Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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neitandrade 24/05/2024

Clássico Literário, temática espetacular...
Confesso que dei uma chance a esse livro e por pouco nao abandonei ele. O início do livro é muito bom, o suspense, as dúvidas e o mistério que pairam na leitura me fixaram totalmente. O contexto e época em que o livro foi escrito, crianças sozinhas nuna ilha, é muito bom.
Para o desenvolvimento, tudo corria lentamente, cansativo, o autor recheia de detalhes e analogias que às vezes não condizem com a imagem que ele quer passar, isso me levou a ter dificuldades para me colocar no cenário onde o livro se passa.

Apesar disso, o final é surreal, impecável, totalmente inesperado, passei a enxergar o livro com outros olhos. O autor também aborda muita filosofia, a essência do ser humano, as características intrínsecas a nós em meio ao perigo e à natureza.

No fim, foi bom ter lido...
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Tulio.Ferreira 24/05/2024

Uma história muito fluida e bem construída.
Fiquei impressionado com a capacidade que o autor teve de pôr em criaturas tão jovens a capacidade e a autoria de diversas crueldades. A história ronda o fim civilizatório, o distanciamento do homem da ética e do comportamento que o diferencia das feras.
O simbolismo da ordem que foi facilmente rompido e a quebra da "lei" com um simples deslize.
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Ricardo 23/05/2024

O senhor das moscas, William Golding
Uma ilha deserta, apenas meninos, sem adultos. Com esse cenário, os sobreviventes da queda de um avião precisam se organizar para seguirem sobrevivendo na ilha, e para chamarem a atenção de um possível resgate.

Ralph, de 12 anos, eleito o líder do grupo, representa o líder ordeiro, assistido pelo inteligente Porquinho. Jack era outro líder natural, que perdeu a eleição e acabou montando uma tribo, que atraiu praticamente todas as crianças da ilha. Jack se tornou selvagem, cruel e brutal.

Para alguém que já assistiu Lost, são evidentes as inspirações da série em Senhor das moscas. Queda de avião, ilha deserta misteriosa, momentos de lazer, fuga dos problemas, diferentes lideranças, conflitos políticos, monstros, mortes.

O livro, por sua vez, tem um coronel Kurtz para chamar de seu, lembrando o horror e selvageria de Coração das trevas (Joseph Conrad).

Senhor das moscas é uma história sombria, sobre o mal que habita em todos nós; sobre priorizar instintos imediatos, animalescos, em detrimento da razão e dos valores morais; sobre o que somos capazes de fazer em um mundo sem regras e punições estabelecidas; sobre revolução e tirania. Um retrato pessimista da humanidade.
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Israel 22/05/2024

Instintos primitivos
Ler "Senhor das Moscas", de William Golding, foi uma experiência incrível. A história de meninos presos em uma ilha deserta reflete sobre a fragilidade da civilização e os instintos primitivos que carregamos.

A semelhança com a série "LOST" (a qual comecei a assistir com meu namorado recentemente) é bastante evidente, percebi isso logo nas primeiras páginas. Poderia a série ter sido inspirado pelo livro? Talvez. Ambas as narrativas exploram a luta pela sobrevivência e o conflito entre impulsos civilizados e selvagens. A tensão entre Ralph, que tenta manter a ordem, e Jack, que cede à selvageria, é cativante. Golding utiliza simbolismos poderosos, como a concha e a cabeça de porco, para explorar a escuridão dentro de nós.

Ao fechar o livro, fiquei com uma sensação inquietante, ponderando como qualquer um enfrentaria sua própria "ilha deserta", onde o bem e o mal se confundem. A leitura foi um mergulho na essência humana, deixando uma marca duradoura.
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gabskaramazov 22/05/2024

Atemporal
William Golding traduziu em palavras todos os fantasmas das experiências particulares mais podres dos seres humanos em contextos de ofícios militares que em 200 e poucas páginas o livro gira em torno de uma pergunta que persegue em todos os becos todos nós sem nos tocarmos através de séries e filmes ?até onde o ser humano é capaz de ir??.
No conceito específico da filosofia de Hobes ao redor da questão da crença de se o ser humano é bom ou mal por natureza ou simplesmente faz o que precisa para sobreviver se torna verdadeiramente mais cru ao todos os personagens serem crianças 6 a 12 anos em uma viajem de avião do colégio militar quando o transporte cai em uma ilha no meio do oceano sem a presença da figura adulta frente a juventude propriamente dita para decidir aos grupos o que é inadequado e adequado.
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Fabi 21/05/2024

Várias camadas
Gostei muito do tema central em si. Se é que tem um tema central, pois esse livro tem muitas questões para refletir. Mas a leitura foi um pouco arrastada para mim. Até uns 60% do livro eu fui na motivação coletiva, depois ficou interessante e no fim tudo se encaixou dentro da complexidade que foi criada nessa história. Um acidente de avião durante uma guerra deixa algumas crianças isoladas em uma ilha. Sem a presença de adultos e lutando para sobreviver, os meninos se envolvem em situações que vão ganhando contornos desesperadores com o passar do tempo. Muito interessante, principalmente por ver uma pequena sociedade de crianças sendo estabelecida e as implicações disso. Observar o aflorar das emoções, a perda da razão, o despertar de alguns instintos (talvez). Gostei da experiência, a sensação é que o livro tem várias camadas. Até o incômodo inicial que senti na leitura ganhou um certo sentido no fim. Gostei especialmente do simbolismo do monstro, do Senhor das Moscas, daquele desfecho e das reflexões despertadas sobre o que aconteceu após aquele final.
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Paulo, o Vitor 19/05/2024

Pesadíssimo
William Golding definitivamente esclarece sua visão acerca da natureza humana no Estado de Natureza.
Muitos filósofos contratualistas como Hobbes, Locke e Rousseau expressaram há muito tempo, partindo de diferentes perspectivas, seus entendimentos acerca da natureza humana. Em O Senhor das Moscas, Golding perpassa da inocência humana infantil até falta de recursos, ausência de organização e de propósito comum e principalmente o medo para elucidar como um grupo previamente civilizado pode se entregar em poucas páginas para a completa anarquia e selvageria animalesca que desde o início os ronda flertando com a visão Hobbesiana de mundo.
Paulatinamente, Golding vai nos entregar a perda da razão e sentimentos expressos em personagens como Simon e Porquinho. O último fio de esperança encontra-se em Ralph, que permanece firme no propósito de sair da ilha, mantendo a chama acesa. Em contrapartida ao seu antagonista Jack, que encarna a selvageria humana.
O livro nos traz diversas interpretações políticas, filosóficas e sociológicas como o exercício de poder, a organização social e fundamentalmente os princípios da natureza humana que o segmentam.
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Amanda.Ramos 18/05/2024

O livro retrata de uma maneira sutil o que o ser humano é capaz de fazer quando não está submetido à regras e convenções sociais.
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Felipe Rocha 18/05/2024

Senhores...
"Ralph chorava o fim da inocência, as trevas do coração humano, e a queda no abismo do amigo sincero e ajuizado chamado Porquinho."

A leitura flui de forma gostosa e rapida, entretanto não sei que por se tratar de talvez uma metáfora ou analogia da sociedade, apresenta elementos que torna a história menos crivel mas que não tiram o peso da mesma.
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Cássio 18/05/2024

Como a selvageria pode tomar conta de nossos corações
O senhor das moscas de William Golding, é um livro onde um grupo de meninos, separados em pré adolescentes e crianças, sem nenhum adulto, caem em uma ilha desabitada de outros seres humanos, ele mostra como sem supervisão ou como em uma extremo, podemos mostrar nossa selvageria interior e nos tornarmos algo diferente do que já fomos, dito isso.

É um livro clássico, ou seja, lento, e as vezes arrastado, ele só foi clicar comigo no 2/3 do livro, não me arrependo de ler, porém as vezes sentia que não estava entendo o que estava lendo e lia o mesmo paragrafo umas 3 vezes, o que era 200 páginas ?se tornou 400?, mas quando tudo começa a se desenrolar, definitivamente irá prender sua atenção.
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Dani.Odete 16/05/2024

Necessário!
Essa leitura me trouxe uma mistura de reflexões, fiquei chocada em algumas cenas e pensativa em muitas outras. Me perguntei se realmente nos conhecemos e sabemos de tudo que somos capazes quando uma nova perspectiva nos é apresentada. Até onde somos bons? Qual o nosso limite antes da barbárie? Leitura mais que necessária para quem se interessa por esse mistério chamado ser humano.
Michela Wakami 17/05/2024minha estante
Esse livro é maravilhoso!


Dani.Odete 17/05/2024minha estante
Eu amei também Mi,me impactou!


Michela Wakami 17/05/2024minha estante
Ele é inesquecível, Dani.




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Cristiane 14/05/2024

Um bando de crianças estão numa ilha deserta lutando pela sobrevivência e enfrentando desafios e amadurecendo no processo.
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Paola66 14/05/2024

Sinissstro
Como mais uma distopia do sec XX, é um livro sombrio, cru e ao mesmo tempo altamente descritivo no começo, tornando-se um pouco enfadonho, mas a história vale muito a pena, é bem a sociedade mesmo, sinistro
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