Pequena Abelha

Pequena Abelha Chris Cleave




Resenhas - Pequena Abelha


379 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


fernandaugusta 14/04/2021

Uma abelha diferente
É difícil falar sobre um livro como "Pequena Abelha". A história é boa, mas a narrativa é muito lenta e até mesmo linear. Não temos "plot twist", nem grandes alterações de rumo. A história é assim e pronto, aceite-a.

Trata-se de um romance sobre - adivinhe - o encontro entre "Pequena Abelha" e Sarah. Duas mulheres que levam vidas muito diferentes, mas que terão seus destinos entrelaçados por conta de um encontro em um dia de sol e praia.

Sarah é editora-chefe de uma revista feminina moderninha. Mora no subúrbio de Londres. É casada com Andrew, que é jornalista. É mãe de Charlie, um garotinho que há tempos só se veste de Batman e acredita ser o homem-morcego.

O casamento de Sarah e Andrew já teve dias melhores. A relação esfriou e ela teve um caso, descoberto pelo marido. Para tentar salvar a relação ela usa um brinde que ganhou no trabalho, de passagens e hospedagem para passar uns dias na praia. Só que a praia fica na Nigéria.

Sarah e Andrew estão em um passeio sozinhos, em uma área afastada do hotel quando encontram duas irmãs, fugindo, uma delas é a Pequena Abelha. Atrás delas, homens armados e cachorros. Será que eles podem ajudá-las? No calor da hora, Sarah toma uma decisão que muda a vida de todos. Mas eles vão embora da Nigéria sem saber se aquelas meninas ficaram vivas, ou o que aconteceu com elas.

O tempo passou, a vida seguiu, e dois anos depois do dia na praia, Andrew está em casa quando recebe um telefonema de Pequena Abelha. Ela está em Londres, mas não conhece ninguém. Passou dois anos detida pela Imigração inglesa. Como Pequena Abelha conseguiu sair da detenção? Porque Andrew reagiu tão mal ao seu contato?

O reencontro entre Sarah e Pequena Abelha nos explica todas estas questões...

Não espere sorrir ao ler este livro. Falar sobre refugiados em tom leve é uma missão impossível. Acrescentando-se a isso suicídios, mortes, violência, medo e vidas quebradas e perdidas (tanto em Londres quando na Nigéria) temos uma leitura densa e reflexiva. Mas que, apesar de tudo, traz em seu final o vislumbre de uma mensagem de esperança e paz.

comentários(0)comente



Luiza 25/05/2022

Excepcional.
Que história linda sobre amor, esperança, luta e garra.

Sobre uma menina que só queria um lugar para chamar de seu, uma cidade onde não houvessem milícias lhe caçando, nem matando sua família.

Pequena Abelha, quanta garra e determinação você carrega. Que pena que seu destino não foi diferente, estava torcendo para que tudo desse certo, porém no final você ajudou várias outras pessoas, lhes dando voz.

Espero que o livro seja publicado no futuro literário desta história, mesmo que a gente não fique sabendo. Existem histórias que merecem ser contadas e a história de quem passou pela mesma vida trágica da nossa Abelinha é uma delas.
Kimberly F. 25/05/2022minha estante
Tá na minha estante com o marcador azul de "lido", mas acho que já deve ter uns 10 anos e não me lembro da história. Fiquei com vontade de reler. ?


Luiza 25/05/2022minha estante
Sei bem como é, tem livros que eu li há muito tempo e lembro tudinho, outros não lembro nem sobre o que é a história.




Súh 12/06/2022

Sem palavras
Esse livro me foi recomendado há muito tempo atrás, comecei ler e parei. Depois de muitos anos estava finalmente preparada para ler A Pequena abelha.

Esse é aquele tipo de livro que você vai querer que todos leiam e vai ficar pensando nele um longo tempo após terminar a leitura.

É aquele livro que te deixará sem ar a maior parte do tempo, porque a tristeza é grande demais, mas ao mesmo tempo que é triste, é lindo, poético e encantador.

Só leiam!!
comentários(0)comente



Evy 06/11/2012

Mais publicidade do que literatura
Fiquei conhecendo este livro através de um blog. A blogueira disse que a estória era tão intensa que ela teve uma crise de choro e ficou emocionada durante semanas por causa das personagens. Acabei ficando curiosa e comprei o livro. Devo confessar que não vi nada de extraordinário assim, nenhum mistério a ser desvendado, nenhum segredo a ser revelado. Se não fosse pela expectativa criada pelo marketing, o livro passaria por despercebido. Mas as resenhas criaram um ar misterioso sobre o livro e o autor não teve competência para suprir as expectativas. Confesso que o livro até tem umas passagens bem legais onde eu dei “batgargalhadas”, mas por incrível que pareça em momento algum eu me emocionei com a situação das personagens, estranho isso, não consegui me comover com o sofrimento da Abelhinha, acho que é porque eu fiquei decepcionada com o desenrolar da estória. A morte de Adam também não me comoveu, mesmo porque, nem a Sarah se comoveu, aliás estou cansada de autores que retratam as mulheres como verdadeiras v*g*b*s, que tipo de pessoa leva o amante para dormi na casa do casal no dia do enterro do marido?! Enfim, o livro retrata a vida de uma garota nigeriana que foge para a Inglaterra depois de uma tragédia familiar. A mesma estória batida de sempre ... Perca de tempo ... Se resolverem ler, é melhor não criar expectativas e esperar por nada.
comentários(0)comente



Paulinha - @ladaminhaestante 29/03/2020

Intenso e real, mesmo para uma ficção.
Pequena Abelha, apesar de ser um livro de ficção, traz a tona a realidade e os horrores que as aldeias africanas sofrem diante da disputa pelo poder. Onde quem tem dinheiro, acha que pode simplesmente incendiar vilas inteiras e reclamar para si os frutos que há nestas terras. E mais que isso, tentar silenciar quem ousa sobreviver.

É uma história intensa! Carregada de amargura e medo, para quem sobreviveu, e para quem presenciou parte do terror envolvido. Mostra o quanto estas cenas caóticas podem influenciar o psicológico das pessoas. O que o medo dos momentos vividos leva aos pensamentos, até mesmo das mais inocentes criaturas.

Mas mostra também a incrível força que pode ser desenvolvida para enfrentar de cabeça erguida o destino do qual nem sempre se pode fugir.

É triste saber que, infelizmente, não é só um livro, só uma história qualquer, para entreter os leitores. Apesar de ser um livro, que não é baseado em fatos reais, que estes personagens "não existem", é uma história que acontece, com pessoas de verdade, lá fora, bem distante de nós, mas é real. Está ali, todos os dias, em algum lugar, que nem ao menos imaginamos, até que os noticiários nos informem.
comentários(0)comente



Juliana @julianaaf 04/06/2020

"Temos que ver todas as cicatrizes como algo belo..."

Uma história dolorosa, triste e que muitas vezes me deixou embargada. O final teve um desenrolar que eu não esperava de jeito nenhum, mas fica sobre tudo a esperança.
comentários(0)comente



05/01/2013

Me coloquei no lugar de Abelhinha
Pequena Abelha - Chris Cleave

O livro nos conta uma magnífica história narrada pelas protagonistas Pequena Abelha e Sarah, que nos relata os mesmos acontecimentos vistos e sentidos de maneira diferente por cada uma. O encontro das duas personagens acontece de maneira inesperada e marcante , chegando a ser trágica , mudando por completo seu destino.
O livro aborda o problema da imigração ilegal no Reino Unido, como são acondicionados e tratados os imigrantes ilegais, num centro de detenção. O livro nos emociona porque nos mostra os medos, temores, receios, angustias dos personagens. É um livro forte e envolvente que me colocou no lugar da personagem Pequena Abelha, procurando uma saída para que o final não fosse real , mas de sobrevivência. Me emocionei e chorei muito, mas gostei muito do livro e recomendo.
comentários(0)comente



Erika 19/11/2010

Envolvente
Acabei de ler o livro. Confesso que fiquei motivada pela intensa propaganda da obra (inclusive aqui no Skoob) e pela resenha de vários skoobers.

Bem, posso dizer que valeu a pena. Em alguns momentos a trama nos envolve de tal forma que fica difícil largar o livro. Trata-se de uma história que vai se construindo aos poucos. Ela começa do nada, do "ponto zero", e ganha forma a partir das revelações feitas pelas personagens. Então, as lacunas vão sendo preenchidas e tudo começa a ter sentido.

Vale destaque para o personagem Charlie, filho da co-protagonista Sarah. Ele é uma figurinha! Permanentemente vestido de Batman e morador constante do seu mundo de fantasia, torna-se um contraponto com as duas mulheres - extremamente conscientes e despertas para as duras questões da vida. É como se vivessem em universos paralelos.

Tenho apenas dois "senões": o excesso de divagações nos capítulos narrados por Pequena Abelha. Acho que o autor quis ser filosófico e estiloso, mas às vezes tanto lirismo cansa. Também não gostei do final, muito aberto, e não faz jus ao restante da história.
Evy 27/02/2011minha estante
Erika,
Ótima resenha.
Eu gostei muito desse livro, achei ele "um soco no estomago" e um "acorda pra realidade". Fiquei bastante reflexiva durante a leitura e quanto aos seus dois "senões" concordo com o último. Também achei o final muito aberto. Mas a parte das divagações eu curti. Adoro lirismo, mesmo em excesso, dependendo do autor. Este não me cansou.
Bjos!


Lodir 02/03/2011minha estante
Gostei da resenha! Espero gostar também!




Evy 06/12/2010

Arrebatador!
Pequena Abelha é de tirar o fôlego e o sossego. Não tem como você ler essa história e não se sentir um pouco incomodada com a realidade de que lá fora no mundo pessoas estão sofrendo, morrendo, passando por horrores enquanto nossa única reação é dizer "que horror" em frente ao noticíario tomando uma chá, ou café, ou qualquer coisa.

A maneira especial com que o autor narra a história é totalmente envolvente e apaixonante. Demorei pra ler por pura falta de tempo, pois é o tipo de livro que você devora inteiro, sem conseguir largar. A história é sobre... Bem, não posso contar muito. A sinopse do livro na quarta capa diz o seguinte:

"Depois de ler este livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como esta narrativa se desenrola"

E realmente é esse o encanto do livro e como não posso contar muito, vou contar só um pouquinho: é uma história sobre um encontro de duas mulheres numa praia da Nigéria. Um encontro onde uma delas precisa tomar uma decisão terrível. Dois anos após esse dia fatídico elas se reencontram e então tudo começa...

Leitura super recomendada!
Léia Viana 07/12/2010minha estante
Hum... é no estilo de "distência entre nós"?


Evy 08/12/2010minha estante
Léia,
Não sei se é no estilo de "distancia entre nós", pq eu não li esse :(
Mas eu recomendo Abelhinha, pq é muito bom!
Bjos


Gabi Pescarolo 30/12/2010minha estante
Vc já sabe pra quem vai quando as aulas voltarem, né? :)


Evy 04/01/2011minha estante
Sei sim Gabi :) Esse livro é ótimo!




Vany 21/05/2020

Não sei
Acho que esperava mais da história. Começou prometendo algo que não cumpriu.
comentários(0)comente



Zarite 23/07/2012

O que aconteceu com esse livro é que eu gosto de histórias que abordem outras culturas e contextos sociais e ainda estava encantada com "A ilha sob o mar" da Isabel Allende, portanto, me decepcionei bastante. Ao terminar a leitura fiquei com a impressão de ter sido enganada.Parece um enredo de filme pobre que repetem quase toda semana no intercine. Desagradável.
comentários(0)comente



Manuella_3 17/08/2012

Lindo! Sensível!
Um dos melhores livros que já li. Emocionante! Como me envolvi com a vida da Abelhinha e seu olhar precocemente maduro do mundo cruel em que vive!
Silvia 02/11/2012minha estante
Também vou ler este livro :)


Manuella_3 02/11/2012minha estante
Silvia, vale a pena. Depois me diga.




Núbia Esther 10/04/2011

Quando o livro Pequena Abelha foi lançado o foi com estardalhaço, mas um estardalhaço que ao mesmo tempo era barulhento e não entregava nada. Pegue o livro, leia a contracapa e suas orelhas, nada ali entrega sobre o que ele trata, tudo o que sabemos do livro é isto:

“Esta é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa tomar uma decisão terrível, daquela que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa…”

Quem são essas duas mulheres? O que elas fazem? Onde elas se encontram? Nada disso nos é revelado. Não vejo razão para não contar do que a história trata. Porque não falar que é a história de uma refugiada nigeriana (Abelhinha) que por um acaso do destino conheceu um casal inglês em uma praia da Nigéria e que dois anos depois se tem um reencontro? Saber isso não tira o brilho da história ou a vontade de ler o livro, além disso, também não provoca expectativas em demasia. Expectativas demais não fazem bem, esperar diamantes lapidados em vez de brutos não confere mais brilho a história, só causa frustração caso suas expectativas não sejam atendidas. É uma estratégia perigosa, um tiro que pode sair pela culatra.

Quando comecei a ler o livro já estava vacinada, já havia lido opiniões que falavam sobre essa “venda exagerada do produto”, li Pequena Abelha sem esperar diamantes lapidados, narrativas impressionantes ou êxtases literários. Não esperava ser surpreendida pela narrativa de Cleave (de fato não o fui) e talvez seja por isso que a beleza de sua narrativa (ainda que não seja surpreendente) tenha me cativado. A maneira como ele dividiu sua narrativa entre as duas personagens principais, de forma alternada, mas principalmente a parte que cabe a Abelhinha contar: a comparação entre os dois mundos, de onde ela fugiu e para onde ela foi; a luta pela sobrevivência, a busca pela adaptação…

“Desculpem-me por aprender a falar direito sua língua. Estou aqui para contar uma história verdadeira. Não vim para conversar sobre as cores vibrantes da África…”

É assim que Abelhinha começa a sua história e em sua história verdadeira há outros personagens: Sarah, a outra mulher; Andrew, seu marido; e Charlie, o filho do casal que vive fantasiado de Batman.

Cleave escreveu seu livro optando por uma narrativa sob o ponto de vista de duas mulheres e o fez muito bem. Cada parte da narrativa incorpora bem as características de cada personagem. É possível reconhecer Abelhinha e Sarah em seus relatos. Ele também não segue uma linearidade temporal, somos lançados do presente ao passado e de volta ao presente constantemente. Por fim cabe dizer que a história de Abelhinha não é um diamante lapidado, mas sim bruto como a história que nos é contada, a história de uma refugiada que só quer garantir o seu direito à vida. O tema abordado traz informações sobre o sistema de asilo político, nos faz refletir sobre a dificuldade de se “construir” uma nova vida e nos deixa na torcida para que essa “construção” seja permitida, talvez seja esta a maior contribuição da obra de Cleave.

“[...]Você sabe o que é paz, Charlie?
(…)
- Paz é quando as pessoas podem contar umas às outras seus nomes de verdade.”


[Blablabla Aleatorio]-http://feanari.wordpress.com/2011/01/06/pequena-abelha-chris-cleave/
[Meia Palavra] - http://blog.meiapalavra.com.br/2011/01/20/pequena-abelha-chris-cleave-3/
comentários(0)comente



Lorena219 08/06/2020

Sentimentos conflitantes..
Essa é uma leitura que trás momentos muito intensos e momentos de "nhê" (dar de ombros).
Gostaria que a história tivesse seguido em uma direção diferente, mas não deixo de apreciar as partes reflexivas, impactantes e bem construídas.
comentários(0)comente



379 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR