Pequena Abelha

Pequena Abelha Chris Cleave




Resenhas - Pequena Abelha


380 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Léia Viana 11/02/2011

Dois mundos
Se eu tentasse apresentar este livro em uma cor, seria o cinza. Mas se tivesse que escolher palavras para defini-lo seria: sobrevivência, liberdade e amizade.

Os diálogos ao longo de sua leitura desnuda os sentimentos dos personagens na medida em que a narrativa avança. Não é possível falar da história em si, como pede o autor, no entanto, não é um livro para todos, porque seu enredo é arrebatador, tocante e perturbador, que pode deixar os mais sensíveis aturdidos e os mais fortes com um sentimento de que se esperava mais da história.

Pequena Abelha é uma obra que apresenta dois mundos, duas culturas, dois costumes entre duas mulheres e o lugar onde vivem. Em alguns momentos lembrei-me de um outro livro maravilhoso, que eu recomendo e muito a sua leitura para quem ainda não o leu: “A Distância entre nós”, que tem a sua história centrada na vida de duas mulheres: Bhima e Serabai.

Chris Cleave apresentou uma obra dentro da nossa realidade, melhor, refiro-me àquela realidade de que muitos, assim como eu, presenciam quase que sempre, nas redes de comunicação.
Evy 13/02/2011minha estante
Esse livro é arrebatador. Eu senti como um soco no estômago, um "acorda" pra vida que acontece lá fora sabe? É muito bom!


Gabi Pescarolo 16/06/2011minha estante
Realmente, é um livro pertubador. Estamos tão alheios ao que acontece em outros locais que nos esquecemos que existe tanto sofrimento. Pequena Abelha é um tapa na cara bem merecido. Linda resenha!




Nick 26/04/2021

Nem sei o que dizer...
Cara.. Essa história é... nem sei kkkk
Não é ruim mas também não é boa. É sobre uma nigeriana que morava em um centro de detenção na Inglaterra, e que um dia foi solta junto com outras mulheres. Pequena abelha então, ligou para uns conhecidos, pedindo um lugar para ficar. E a partir daí começa a história da Pequena Abelha.
Não vou dar spoolers nem nada, então vou apenas dar a minha opinião.
Esse livro no começo estava bem legalzinho né, porém depois, começou a ficar um pouco confuso mas dava para entender. No decorrer da história, tem algumas coisas beem desnecessárias, que não agregam nem tiram nada no livro. O final ficou um pouco em aberto, sem contar o que aconteceu depois.
Eu realmente achei a leitura um pouco maçante demais. Esse livro é meio que um ''drama'' mas realmente não foi uma leitura muito satisfatória. ( Lembrem-se de que essa é só a minha opinião, se quiserem ler, dou todo o apoio, para poderem tirar suas próprias conclusões. )
Ly 26/04/2021minha estante
KKKKKKKK VOCE TA FALANDO IGUAL A MIM


Pedróviz 31/01/2022minha estante
Não vou ler não obrigado. Já li bastante coisas do gênero e estou saturado.


Pedróviz 31/01/2022minha estante
Parece que esses países só sabem produzir esse tipo de literatura. Cruzes.


Ly 31/01/2022minha estante
Na verdade não. Tem muitos livros bons escritos no continente africano, assim como em qualquer país. É só dar uma pesquisada ?


Pedróviz 31/01/2022minha estante
Pior que mesmo sabendo disso eu fiz aquele comentário exagerado kkk


NériHell 17/11/2022minha estante
kkkkk o mais engraçado, Pedro Luiz é que o livro foi escrito por um autor branco e europeu. Ou seja, parece que a Europa só consegue ver o isso sobre os países de continente africano.




Andreia Santana 02/04/2011

Nem só da doçura do mel vivem as abelhas
Pequena Abelha é um réquiem, mas ao invés da tristeza de uma missa fúnebre, traz uma singela mensagem de esperança, tão tênue que quase passa por desencanto. O livro toca em tema polêmico: a imigração ilegal e a xenofobia que se espalha pela Europa. Mas o faz com tanto lirismo que o leitor mais desatento pode facilmente perder o foco no drama real que se esconde por trás das histórias de duas mulheres que só existem em papel e tinta.

A ação é narrada em primeira pessoa pelas duas personagens principais, a jornalista britânica Sara, editora-chefe de uma revista feminina, viúva e mãe de um garoto de quatro anos; e a adolescente nigeriana refugiada “Pequena Abelha”, que adota o codinome do inseto que fabrica o mais doce dos alimentos, como forma de sobreviver a amargura de uma existência no limbo da civilização. Sem documentos e recém saída de um centro para acolhimento de refugiados, a jovem oscila na fronteira de dois mundos. Está entre a África, para onde não pode voltar, e a Europa, que não a quer. Entre a vida e a morte.

As memórias passadas e presentes – o livro alterna trechos em flashback com acontecimentos “em tempo real" - de Sara e Pequena Abelha se entrecruzam de forma inesperada, do mesmo modo que suas vidas se unem graças a uma fatalidade e a uma decisão extrema tomada por uma delas.

Chris Cleave, jornalista que com este publica seu segundo romance, revela habilidade na condução do leitor pelos caminhos da história. O interessante é que ele desaparece totalmente, incorporado aos trejeitos de suas personagens, e mostra o mundo sob os pontos de vista de uma garota de 16 anos e de uma mulher madura em crise existencial, como se de fato fosse ora uma, ora outra.

Outro grande trunfo do livro é a diversidade de personagens secundários que ele apresenta em diversos cenários como o centro de acolhimento de refugiados, na vizinhança de Sara, na praia nigeriana onde a jornalista e Pequena Abelha se conhecem, em uma fazenda onde a jovem pernoita junto com outras refugiadas ou no parque onde Sara, o filho e o amante fazem um piquenique. Em poucas páginas, o autor tece um mosaico que serve de sólido pano de fundo para o desenrolar de dois dramas individuais que servem de metáfora para uma tragédia muito maior: a derrocada da sociedade moderna.

O ocidente, representado por Sara, vive uma de suas maiores crises morais desde o advento da civilização. Já o oriente, o outro lado da fronteira social que divide o mundo em desenvolvido e subdesenvolvido, de onde veio Pequena Abelha, só quer o direito de existir sem que para isso sejam necessárias folhas carimbadas em vermelho, garantindo uma autorização.
Márcia 06/04/2011minha estante
como você colocou o Pequena Abelha em negrito e itálico? 'O'


Andreia Santana 06/04/2011minha estante
Oi Márcia, coloquei usando o código html para negrito e itálico antes e depois de cada palavra ou frase que eu queria destacar. Abs!




Manuella_3 17/08/2012

Lindo! Sensível!
Um dos melhores livros que já li. Emocionante! Como me envolvi com a vida da Abelhinha e seu olhar precocemente maduro do mundo cruel em que vive!
Silvia 02/11/2012minha estante
Também vou ler este livro :)


Manuella_3 02/11/2012minha estante
Silvia, vale a pena. Depois me diga.




lucy 03/11/2014

A vida em tons de cinza
O livro me conquistou pelo título enigmático e a sinopse inexistente, que aguçaram a minha curiosidade e me fizeram interromper uma lista de livros, por esta preciosa relíquia. Porém, ao me entregar a está aventura em busca do desconhecido, fui surpreendida com um mundo totalmente novo, regido em tons de cinza.
Abelhinha, é a protagonista desta história, e sua tragetória é emocionante! Os desafios que ela enfrenta e as escolhas que faz no decorrrer do caminho, são impressionantes; sua história nos leva a conhecer um mundo onde a esperança e o terror andam juntos, e o seu desfecho é recriminável para muitos, e verdadeiro para poucos.
Este livro me encantou de uma forma que jamais pensei que seria possível. A narrativa em primeira pessoa, nos transmite os sentimentos da personagem com mais sinceridade e exatidão. O tema abordado nos permite conhecer uma triste realidade vivida por muitas pessoas nos tempos atuais, em alguns países.
O livro intercala de forma impressionante a realidade de duas personagens completamente diferentes, que em um dia fatídico se encontram e uma delas precisa tomar uma decisão que mudara a vida de ambas para sempre.
Se tivesse que escolher uma palavra para descrever e representar esta história e este livro, seria comovente!! Algo sincero que nos toca tão profundamente, e nos faz sentir parte de uma história tão encantadora; não pode ser perturbador.

Este vai ser nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa " Eu sobrevivi " Pág 17

" os problemas são como o oceano - cobrem dois terços do mundo "

" Esse é o problema da felicidade - ela é toda construída em cima de algo que os homens querem " Pág 85

"Liberdade para uma garota como eu é chegar viva ao fim de cada dia"

" Portanto, quando digo que sou uma refugiada, você deve compreender que não existe refúgio " Pág 54

" Por mais tempo que a lua desapareça, um dia ela brilha outra vez "

Leia e se encante com este livro maravilhoso. Não desejo contar o que acontece no decorrer da história, apenas expressar os meus sentimentos por esta jóia rara.

Te convido a se aventurar neste mundo desconhecido e se maravilhar com a história de Abelhinha.





comentários(0)comente



Ginger 20/12/2010

SENSACIONAL!
Belamente escrito, o autor poderia ter estragado a história de Pequena Abelha a qualquer momento, acrescentando ou tirando apenas um detalhe, mas ele consegue nos fazer viajar entre uma letra e outra. Rir, chorar, refletir. Uma história BELÍSSIMA e madura, uma verdadeira obra de arte.
comentários(0)comente



Núbia Esther 10/04/2011

Quando o livro Pequena Abelha foi lançado o foi com estardalhaço, mas um estardalhaço que ao mesmo tempo era barulhento e não entregava nada. Pegue o livro, leia a contracapa e suas orelhas, nada ali entrega sobre o que ele trata, tudo o que sabemos do livro é isto:

“Esta é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa tomar uma decisão terrível, daquela que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa…”

Quem são essas duas mulheres? O que elas fazem? Onde elas se encontram? Nada disso nos é revelado. Não vejo razão para não contar do que a história trata. Porque não falar que é a história de uma refugiada nigeriana (Abelhinha) que por um acaso do destino conheceu um casal inglês em uma praia da Nigéria e que dois anos depois se tem um reencontro? Saber isso não tira o brilho da história ou a vontade de ler o livro, além disso, também não provoca expectativas em demasia. Expectativas demais não fazem bem, esperar diamantes lapidados em vez de brutos não confere mais brilho a história, só causa frustração caso suas expectativas não sejam atendidas. É uma estratégia perigosa, um tiro que pode sair pela culatra.

Quando comecei a ler o livro já estava vacinada, já havia lido opiniões que falavam sobre essa “venda exagerada do produto”, li Pequena Abelha sem esperar diamantes lapidados, narrativas impressionantes ou êxtases literários. Não esperava ser surpreendida pela narrativa de Cleave (de fato não o fui) e talvez seja por isso que a beleza de sua narrativa (ainda que não seja surpreendente) tenha me cativado. A maneira como ele dividiu sua narrativa entre as duas personagens principais, de forma alternada, mas principalmente a parte que cabe a Abelhinha contar: a comparação entre os dois mundos, de onde ela fugiu e para onde ela foi; a luta pela sobrevivência, a busca pela adaptação…

“Desculpem-me por aprender a falar direito sua língua. Estou aqui para contar uma história verdadeira. Não vim para conversar sobre as cores vibrantes da África…”

É assim que Abelhinha começa a sua história e em sua história verdadeira há outros personagens: Sarah, a outra mulher; Andrew, seu marido; e Charlie, o filho do casal que vive fantasiado de Batman.

Cleave escreveu seu livro optando por uma narrativa sob o ponto de vista de duas mulheres e o fez muito bem. Cada parte da narrativa incorpora bem as características de cada personagem. É possível reconhecer Abelhinha e Sarah em seus relatos. Ele também não segue uma linearidade temporal, somos lançados do presente ao passado e de volta ao presente constantemente. Por fim cabe dizer que a história de Abelhinha não é um diamante lapidado, mas sim bruto como a história que nos é contada, a história de uma refugiada que só quer garantir o seu direito à vida. O tema abordado traz informações sobre o sistema de asilo político, nos faz refletir sobre a dificuldade de se “construir” uma nova vida e nos deixa na torcida para que essa “construção” seja permitida, talvez seja esta a maior contribuição da obra de Cleave.

“[...]Você sabe o que é paz, Charlie?
(…)
- Paz é quando as pessoas podem contar umas às outras seus nomes de verdade.”


[Blablabla Aleatorio]-http://feanari.wordpress.com/2011/01/06/pequena-abelha-chris-cleave/
[Meia Palavra] - http://blog.meiapalavra.com.br/2011/01/20/pequena-abelha-chris-cleave-3/
comentários(0)comente



Carlos 03/06/2021

Uma obra perturbadora sobre a vida trágica de duas mulheres
Este livro será de grande importância para quem, como eu, tem pouco conhecimento sobre a realidade de pessoas refugiadas.

Os primeiros capítulos são bem intensos e com acontecimentos realmente perturbadores.

No primeiro conhecemos Abelhinha, uma refugiada nigeriana que está em um Centro de Detenção de Refugiados na Inglaterra, após chegar ali fugida da guerra pelo petróleo que destruiu sua aldeia e a deixou desamparada, precisando fazer tudo ao seu alcance para não ser morta por testemunhar o que foi feito ao seu povo. Ela nos fala sobre as agruras do Centro de Detenção, do que passou em seu país com uma crueza chocante.

No segundo entramos em contato com a segunda protagonista da história que Sarah, a editora chefe de uma revista de moda que leva uma vida infeliz entre sua casa, a revista e o caso que tinha com um burocrata do ministério do interior. Ficamos sabendo com ela sobre o suicídio de seu marido.

As vidas das duas, ficamos sabendo depois, já se entrelaçou após um primeiro encontro dois anos atrás na Nigéria, quando o casal encontrou Abelhinha durante uma viagem de férias que terminou em um evento trágico. Sarah toma uma atitude corajosa que salva a vida de Abelhinha, mas não sabia disso até ela reaparecer na sua casa no dia do enterro de Andrew.

As duas se tornam amigas e tentam se ajudar nessa nova vida. Enquanto isso ficamos sabendo em capítulos narrados ora por Abelhinha, ora por Sarah, o que antecedeu esse encontro: como Sarah decidiu ter um caso com Lawrence, como ela e Andrews foram parar na Nigéria, detalhes do que aconteceu na praia, como Abelhinha chegou à Inglaterra, porque exatamente Andrews decidiu tirar a vida e, por fim, o que ambas pretendem fazer daí por diante.

As reflexões das duas personagens trazem momentos tocantes, com vários trechos escritos que nos fazem refletir junto.

As histórias das duas são dramáticas e trágicas, cada uma a seu modo, mas a impressão que fica é que a história de Sarah fica arrastada, e em alguns momentos até fútil, em contraste com a força trágica da história de Abelhinha. De qualquer forma é interessante ver as duas visões sobre os acontecimentos e como elas vão se encaixando ao longo da narrativa.

O capítulo final é particularmente belo pela linguagem em que é escrito, na narração de Abelhinha.

Embora o autor tenha deixado, ou pelo menos tentado deixar, uma mensagem de esperança no final, acredito que muitos ficarão decepcionados com o desfecho e alguns até considerarão que não houve um.

Ainda assim, recomendo muito a leitura.
comentários(0)comente



Nica 06/11/2010

O livro trata mesmo é de cicatrizes
“Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser o nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: Eu sobrevivi.” ( pg 17 )
Quem se propõe a resenhar Pequena Abelha, do escritor inglês Chris Cleave, vê-se diante de um desafio, já que nos é sugerido para não contarmos o que se passa no livro. Além de dificultar a resenha, está atitude induz ao leitor uma expectativa de que irá encontrar na leitura muitas emoções e surpresas, mas isso não acontece tão intensamente assim, e a curiosidade que se instala provoca certa decepção. No entanto, em nenhum momento, achei que em saber o enredo anteriormente pudesse me desestimulado a seguir à leitura, nada disso, apenas acho que a propaganda é bem maior do aquilo o livro se propõe.
Apesar disso, Pequena Abelha é um livro instigante, com ideologia filosófica, isto é, delicadamente o autor quer nos propor uma reflexão sobre nossos atos e relacionamentos. Amor, medo, dor, amizade, traição, sexo, violência, morte, desigualdade social, racismo, são temas abordados no limite entre a sutileza e agressividade.
A história possui dois narradores e ambos se intercalam em suas narrativas e perspectivas: Pequena Abelha e Sarah. A primeira, uma adolescente e refugiada nigeriana e a segunda, uma jornalista inglesa. Duas mulheres de culturas diferentes vêem-se diante de suas vidas entrelaçadas e um mundo em comum, dispostas a lutar para vencer as dificuldades uma da outra. Abelhinha e Sara se mostram corajosas, fortes, independentes, decididas em todos os momentos que a vida lhes cobrou atitudes e escolhas.
Embora seja uma história triste e reflexiva ela nos encanta pela simplicidade da narrativa, a leitura fluir pelo estimulo alegre e pela naturalidade da escrita, já que as narradoras são bem humoradas e dão a devida atenção ao leitor. Mas entre as protagonistas, a Abelhinha se destaca pelo tom de crítica, ironia, bom humor e temperamento hilário. Por várias vezes me percebi rindo na leitura, como por exemplo, quando ela vai pegar o taxi com as outras três refugiadas:
“Queria mostrar que éramos inglesas, que falávamos a sua língua e compreendíamos todas as sutilezas da cultura de vocês. Também queria que ele ficasse feliz. Foi por isso que me encaminhei para a janela aberta e disse para o motorista do taxi:
- olá, estou vendo que você é galinha.
Acho que o motorista não me compreendeu. A Expressão na cara dele ficou ainda mais azeda. Ele sacudiu a cabeça de um lado para o outro bem devagar. E disse:
- Lá na selva não ensinaram boas maneiras para vocês, não, suas macacas? .
Arrancou o carro muito depressa e foi embora , ...” ( pg 64)

Apesar de toda essa alegria, o livro trata mesmo é de cicatrizes, físicas e emocionais, marcas que nos ensinam que a vida custa o quanto se cobra dela. Cleave, como uma esfinge, nos induz a desvendar os enigmas que se infiltram no momento das escolhas e das decisões e principalmente das consequencias.

Visite o blog http://lereomelhorlazer.blogspot.com/
SBorgg 11/11/2010minha estante
Gostei muito da resenha que vc fez sobre
"Pequena Abelha"; se eu ainda não tivesse lido o livro, me interessaria pela história, pela maneira discursiva eficiente que vc a apresentou. Parabéns!




Jess 11/02/2011

Pequena Abelha
Um livro de Chris Cleave. Não posso contar muito da história, porque o próprio livro pede, e é onde você acaba com mais vontade de termina-lo. Conta a história de duas mulheres diferentes, em "mundos" diferentes. E um dia suas vidas se chocam, em um momento em que uma delas tem que fazer uma escolha difícil e que acaba mudando a vida de ambas. E só dois anos após esse acontecimento elas se reencontram.Onde será o ponto da história. Ele é narrado pelas duas personagens principais, onde também há uma grande comunicação com o leitor, que nos envolve mais.
Eu diria que este livro te fará pensar, Abelhinha lhe mostrará seu mundo, ele te causará curiosidade, aflição, medo, alegria, emoção. E tenho certeza que também vão se apaixonar pelo pequeno 'Batman'. Leia e você entenderá o que eu quero dizer. Qual escolha você tomaria ? Acho que vai além de coragem.

“Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser o nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: ‘Eu sobrevivi.’”
Marcia Lopes 06/01/2012minha estante
Causa também revolta,com o que pode ser mudado e nunca muda!




Danilo Vicente 04/01/2015

Pequena Abelha empolga, mas decepciona
É um belo livro, mas tem seu ápice no meio. Daí em diante surge nova história. Mas fiquei um tanto decepcionado. Com o histórico apresentado, como pode haver um fim como o descrito?
comentários(0)comente



jubs 10/10/2020

enfim a decpcionada...
Pra mim essa foi uma leitura bem arrastada. O livro não me prendeu muito. Eu esperava muito mais dele. O tema em si é bem pesado e triste. Gostei dos personagens, principalmente da Abelinha. Até que o livro é legalzinho, só não faz meu tipo.
comentários(0)comente



Yara 30/06/2020

Irrefutavelmente genial!
Queria escolher as melhores palavras para te convencer a ler este livro... Mas tudo o que eu estava planejando para a resenha deve estar em algum lugar em meio aos escombros do que restou de mim após ler a última página desse livro à 24 horas atrás. Juro que fiquei uns 10 minutos com a boca aberta, olhando pro teto e tentando absorver tudo o que eu tinha acabado de ler, apesar de agora eu já ter aceito que isso nunca vai acontecer. A sensação era de que eu estava em estado de choque, em posição fetal.
Você vai ler o livro todo, babando pela escrita do autor, passando de parágrafo em parágrafo como se estivesse buscando alguma coisa nas páginas da qual você precisa muito, como um viciado atrás de droga, foi exatamente assim que me senti.
A escrita desse autor é impecável, a forma como ele liga um parágrafo à outro é incomparável. Eu não sei mais o que dizer, apenas sentir... E eu gostaria muito que você sentisse isso também, tenho plena convicção de que você não vai se arrepender.
5 estrelas, favoritado! TOP 3 da minha vida!!!
comentários(0)comente



Letícia 10/07/2020

"Uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensemos"
Pequena Abelha é uma experiência.

A carga que esta livro traz é enorme e pesada, não quero falar muito sobre o desenrolar da história já que parte dessa experiencia é entrar nela ás cegas.

Tudo o que posso falar é que as 270 páginas dessa obra me derrubaram e vocês podem me procurar nos escombros de mim mesma.

O livro conta a historia de uma refugiada nigeriana e da mulher inglesa que se dispõe a abriga-la mesma sabendo da ilegalidade da garota em seu país.

Um livro emocionante, forte, bonito, inspirador e com uma história de força e humanidade.
comentários(0)comente



Nati 23/03/2014

Logo no meu primeiro livro de Chris Cleave percebi que ele é um desses autores que os leitores ou amam ou odeiam.
Dei uma chance a história de Abelhinha e Sarah, que são duas mulheres completamente diferentes que em um desses acessos insanos da vida, veem suas histórias de vida unidas de um jeito que nenhuma delas se quer imaginou um dia. Entrar na pele de duas mulheres tão diferentes e com dramas tão absurdamente distintos é inebriante.
Esse livro é um drama, mas não desses melosos e apelativos e sim um livro que conta uma história forte de um jeito cru. Os personagens são bem caracterizado e profundos. Excetuando Charlie, 4 aninhos, todos os personagens tem um lado ruim e um lado bom. Todos os personagens tem seus próprios mostro internos, até mesmo Abelhinha. E acabei gostando disso.
A pequena Abelha tem uma narrativa lenta, sem nenhuma pressa para ser contada. É um livro que narra a vida cotidiana das personagens e que vai acabar decepcionando todos aqueles que forem atrás de uma história cheia de acontecimentos e reviravoltas. Pelo contrario, achei a maioria dos acontecimentos bastante previsível.
A história tem sua narrativa dividida sobre os pontos de vistas de Abelhinha e Sarah que se altera em cada capítulo, o que foi outro ponto forte do livro, que assim ficamos conhecendo o passado das duas personagens e suas histórias individualmente, gosto muito desse tipo de narração.
Abelhinha nos emociona por tudo que ela passou e do jeito que ela continua seguindo em frente e com um coração que não endureceu as duras penas da vida, do jeito como ela ainda conserva certa inocência e doçura e seus sonhos de um futuro melhor. Já Sarah é uma mulher vivida que carrega o peso de seus erros e as frustrações como a de tantas mulheres e que mesmo assim ainda tem vivo dentro de si o sonho de poder fazer algo para melhorá o mundo, além de ser dona de um coragem impressionante.
Acho que o maior erro do autor e da editora foi chamar a atenção sobre um mistério que o leitor não vai encontrar. Não me decepcionei muito sobre essa parte porque já tinham me alertado, mas o mistério não é muito pungente. É até previsível.
Livro muito bem escrito e bastante real. Um pouquinho do horror que o ser humano pode ser e da esperança que isso pode acabar, quando percebemos que todos somos humanos, apenas isso, no final das contas .
comentários(0)comente



380 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR