Pequena Abelha

Pequena Abelha Chris Cleave




Resenhas - Pequena Abelha


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Pequena M 25/12/2023

Não gostei
Eu meio que tenho um preconceito de um homem branco e londrino falando sobre as merdas que aconteceram na África, levando em consideração que é culpa dos "primeiros mundos". Não consigo sentir a crueldade nas letras, claro que é bom sabermos dessas coisas, dessas merdas de conflitos, mas sinto que o povo tem quem conte a história, achei a história fraca e com resoluções apressadas.
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Odaiza A. 12/07/2023

Gostei ?
A história fluiu, a descrição que a Abelhinha fazia de cada momento foi muito bom.
o suspense na descrição do livro...? NÃO É PRA TANTO rs
Amei a narrativa.
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Daiana.Benck 04/04/2023

Abelhinha
É uma história densa, pesada, e q é meio verdade meio ficção, infelizmente.
Eu achei o livro meio arrastado no começo, acho q a personagem é tão rica, poderia ser melhor explorado o q ela sente, o que pensa, ficou subentendido mas penso que poderia ser melhor.
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Maria16030 16/05/2011

Não chega a ser um livro ruim, mas é um pouco decepcionante.
Tudo no livro, externamente, faz com que você ache que algo realmente surpreendente vai te encontrar na parte de dentro.

Possivelmente foi por essa razão que eu acabei me decepcionando com o que eu li.

Achei irritante o mistério em torno do que aconteceu à Pequena Abelha e aos outros dois personagens, na praia. Manter isso como mistério por tanto tempo no enredo foi desnecessário.
A sequência dos fatos também deixou a desejar e a maneira como a personagem diz, quase que o tempo todo, que se estivesse contando isso ou aquilo às meninas de sua aldeia, teria de explicar tudo à elas, me deixava um tanto quando transtornada e impaciente.

A tentativa de retratar o sofrimento de "Abelhinha" também não foi das melhores. É claro que não dá para se manter de todo insensível quanto aos acontecimentos, mas nada que possa te trazer realmente às lágrimas. Algumas frases são marcantes e significativas, mas é só.

Enfim, uma leitura fácil e rápida, mas que não te acrescenta ou comove muito.
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Leonel 27/12/2010

Leitura obrigatória
Ao terminar de ler esse livro, até tentei encontrar algum defeito pra não dar as 5 estrelas. Pensei um pouco, e não consegui achar nenhum. No mínimo, é uma história incrível. Faz rir, faz pensar e, principalmente, faz se conscientizar.
Não há heróis (exceto Batman) ou vilões nesse livro. Todos são vítimas, cada um à sua maneira, e essa história é sobre como cada personagem lida com o que recebeu durante a vida. É uma lição sobre a face mais cruel da globalização, o abandono delegado a certos lugares do mundo. E, sim, faz você refletir se os seus problemas são realmente sérios. Vivemos longe da selva, não temos como saber a vida de pessoas como a Abelhinha. Mas esse livro me ensinou algo: carregamos uma culpa imensa nas costas, e fazemos muito pouco para aliviá-la.
Não deixem de ler "Pequena Abelha". É obrigatório.
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Super 13/02/2012

pagina17.blogspot.com
[Resenha de minha autoria, para o blog: pagina17.blogspot.com]

Este é um daqueles livros que te derrubam no chão e não param de chutar a sua cabeça até sua concepção de vida mudar, e seus velhos conceitos serem expurgados na forma de uma hemorragia nasal. De qualquer forma, acatando a solicitação da sinopse resolvi não falar da história diretamente. E do que vou falar então? Se eu não posso descrever o quadro então falarei das tintas e dos pincéis. Que tal?

O livro tem foco narrativo em primeira pessoa, que alterna entre duas personagens, eu já havia visto (lido na verdade) algo similar no livro “Meu Nome é Vermelho” de Orhan Pamuk (vencedor do Nobel de literatura de 2006), e excetuando estes dois livros, não li outros que adotem essa dinâmica.

Os personagens são tão absurdamente reais que você quase pode tocá-los, os degrades em tons de cinza estão todos ali. E muito por está habilidade de Chris Cleave de pintar personagens críveis, que você teme pela segurança das protagonistas.

A trama, embora simples, é bem tecida. Os pontos de virada e as motivações de cada personagem movimentam a história sem a lentidão arrastada dos livros clássicos, no entanto, não há aquela correria vazia dos livros atuais.

Agora não tenho muito mais o que falar sem dizer algo diretamente da história, mas só para deixar um gostinho, colocarei aqui um breve trecho (que não revela nada sobre a trama, fiquem tranquilos) que é um dos meus preferidos e por consciência é da PAGINA 17 do livro:

Nas pernas escuras da moça, havia muitas cicatrizes brancas pequeninas. E pensei: Será que estas cicatrizes estão no seu corpo inteiro, como as luas e as estrelas de seu vestido? Achei que isso também seria bonito, e peço lhe que faça neste instante o favor de concordar comigo que uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensemos. Mas você e eu temos de fazer um acordo e desafiá-los. Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser um segredo, porque acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: “Eu sobrevivi”.
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izzystorm 12/11/2020

Pequena Abelha - Resenha #23
O livro acompanha a história da Pequena Abelha, uma imigrante nigeriana, e a Sarah, uma mulher branca de classe média que vive na Inglaterra. A realidade social dessas duas personagens é completamente oposta, mas de alguma maneira elas se encontraram e tem uma grande ligação que faz com que queiram se proteger.

Essa premissa me pareceu vaga, porém potencialmente muito fascinante. O autor conseguiu tornar o cotidiano, o psicológico e o emocional dessas mulheres totalmente palpável e compreensível. Grande parte dos personagens ingleses, incluindo a Sarah, são difíceis de se criar empatia ou gostar do ponto de vista, contudo quando foca na motivação dessas pessoas é impossível não se identificar ou entender.

Gostei muitíssimo dos paralelos e ironias que o autor coloca no desenvolver da história (sério, colocar o filho de 4 anos, que está muito perdido no contexto da história, fantasiado/obcecado de/com o Batman –- o cara branco rico que tem uma noção de justiça bem rasa –- foi genial e muito irônico), assim como das divagações da Pequena Abelha e do final em aberto; porque não tinha como acabar bem, então pelo menos acabou ambivalente.

É uma narração bem focada nos devaneios, reflexões e paralelos, mostrando como os personagens interpretam os acontecimentos de acordo com suas vivencias; então não espere por grandes avanços temporais no presente, revelações inesperadas ou coisa semelhante. Esse é um dos pontos forte do livro, tudo o que Chris Cleave coloca nessa história ele desenvolve de maneira profunda e complexa.
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Bruna Tiene 17/04/2022

É tapa atrás de tapa!
A história é sobre refugiados, preconceito, dores....
Mas o que mais me chamou atenção foi o egoísmo. Aquele egoísmo silencioso e camuflado!!!
Como somos (todos) egoístas!!

Um livro lindo em sua dureza!
Impactante com suas palavras verdadeiras!

Uma vez ouvi dizer que os livros é uma forma sutil de calçarmos os sapatos de outros, pois esse livro é uma prova disso!
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Rodrigo1001 16/03/2020

Bipolaridade
Me pareceu um livro escrito por dois autores: um ingênuo e sentimentaloide e outro articulado e sensível. O livro se presta bem ao papel de jogar luz sobre o tema da imigração, mas peca ao levar o enredo pela trilha da afetação. Três colheres a menos de drama e tudo teria se encaixado de forma mais natural. Ainda sim, a personagem principal é bem construída, de fácil apego, e sua história promove a empatia e a compaixão - elementos importantíssimos nesses tempos de corações de pedra e dedos em riste. Excetuando-se a artimanha encontrada pelo autor para dar um desfecho à protagonista e os diálogos rasos travestidos de profundos, é um bom entretenimento, embora novelesco demais para levar uma quarta estrela. Leia de maneira despretensiosa, em um dia de sol na praia, antes do fim das férias.
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Nice Santos 23/01/2011

Resenha de Pequena Abelha por Nice Santos em www.mixliterario.com
Pequena Abelha, ou Abelhinha, é uma das protagonistas e narradoras da história, ela é uma refugiada nigeriana de 16 anos, que por causa da guerra pelo petróleo, e várias atrocidades humanas, busca abrigo na Inglaterra. Sarah é a outra protagonista e também narra a história. Sarah é Inglesa, editora chefe de uma revista, mãe do Batman-Charlie de 4 anos (que rende momentos hilários as páginas), esposa de um jornalista e amante de um funcionário público.

Dá pra notar que é uma história complicada, e é mesmo! Contada por duas pessoas, de pontos de vista diferentes. Fatos tristes e trágicos levam a esse encontro e ao desenrolar da narrativa. A leitura deve ser feita com bastante atenção, pois as histórias se misturam e se completam, seguem uma só direção, mas as vezes o leitor se perde (no meu caso, que tive que reler vários parágrafos), como num quebra-cabeça.

À momentos cansativos, outros empolgantes, outros totalmente estáticos, por não se acreditar no quanto um ser humano pode ser tão desumano, e também o contrário, onde o ser humano é simplesmente humano, e em outros casos muito humano. (Acho que exagerei, mas espero que faça sentido pra vocês como faz pra mim.)

O escritor Chris Cleave surpreendeu-me com o a riqueza das notas que há no final do livro, ele mostra que os fatos narrados tem inspiração na realidade, e comprova em seu site www.chriscleave.com
Danni 26/02/2011minha estante
Adorei sua resenha, minha opinião é igual.
Sendo uma resenha acho que deve ter sim toda a descrição =)




Camila 15/09/2012

Pequena Abelha
Nem mesmo a contracapa do livro diz sobre o que se trata,então que direito tenho eu de fazer isso?
Só que é um dos melhores livros que eu já li. Sabe o tipo de verdade que todo mundo sabe mas ninguém menciona? Uma tragédia aceita e não comentada por toda sociedade? Pequena Abelha te faz olhar pra ela com tal realismo que à um determinado ponto já não é possível distinguir o que é real e o que é fictício, você se vê torcendo e virando páginas como um louco e quando termina fica uma sensação indescritível, uma mistura de "quero mais" com "CARAMBA".
Pequena Abelha foi um livro que comprei no aeroporto pra passar as horinhas de voo, e hoje faz parte da lista de livros que releio vez em quando só pela sensação, é realmente muito bom.
Bom, eu nunca tinha escrito uma resenha antes, espero que isso aqui tenha ficado minimamente bom.
E se vocês querem um conselho é: leiam.
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Lodir 09/03/2011

Comovente livro sobre solidariedade, perdão, erros e egoísmo
Uma forte campanha de marketing foi criada para o lançamento de “Pequena Abelha” no Brasil, primeiro livro de Chris Cleave lançado no país. Tudo se limitava a um motivo que levaria o leitor a comprá-lo: o mistério em torno da trama. Os anúncios do lançamento e a contracapa do livro avisavam que pouco seria dito sobre a história. O objetivo era poupar o leitor dos spoilers e de qualquer informação que estragasse a ótima experiência que o romance trazia. Deu certo. Apesar de o livro não chegar à lista dos mais vendidos, basta ver que no Skoob - que recebeu vários anúncios dessa campanha - o livro teve muitos leitores, até mais do que alguns livros que estão na lista.

“Pequena Abelha” conta a história de duas mulheres bem diferentes. A primeira é uma jornalista britânica, mãe de um filho pequeno. A segunda é uma garota bem mais nova, nigeriana e que se refugiou na Inglaterra para escapar da guerra em seu país, após ver sua família massacrada. O livro é narrado em primeira pessoa por ambas, com os capítulos se revezando entre elas. A história começa deixando claro que elas já se conheceram, e a forma como isso aconteceu foi difícil. O mistério do livro está aí: as causas que levaram as duas a se encontrarem, a triste forma como isso aconteceu e as conseqüências de tudo isso.

Ao contrário do que imaginava, o tal mistério não é revelado no final do livro, e sim no meio. Enquanto o leitor fica perdido imaginando como a trama será conduzida a partir de então, já que o grande suspense terminou, o autor sabiamente coloca as duas personagens em uma luta para reparar os efeitos do dia fatídico. Sarah, a jornalista britânica, tenta desesperadamente corrigir seus erros e ajudar Pequena Abelha (nome da outra personagem, que dá origem ao título em português). Se contar mais do que isso, é possível que realmente a experiência proporcionada pela excelente obra de Cleave seja prejudicada.

Os pontos fracos do livro não são muitos, mas devem ser citados. Os capítulos narrados por Pequena Abelha são um pouco cansativos, principalmente o primeiro, que deixa o leitor totalmente perdido. Ela divaga em seus pensamentos e filosofa sobre coisas aparentemente sem sentido. Também não gostei da fala “errada” que o autor utilizou para a personagem Yevette, que, para piorar, fala bastante. Outro ponto que me incomodou foram os flashbacks. Não tenho nada contra eles, quando são bem utilizados. Em “Pequena Abelha”, no entanto, apesar de não aparecerem com freqüência, quando o fazem são apenas enrolação. Servem para mostrar a vida das personagens antes do dia fatídico que as une, mas não mais do que isso. Não tem grande relação com a trama, então se tornam desnecessários. Se o leitor deseja conhecer mais as personagens (já muito bem construídas), então ótimo. Esses flashbacks, contudo, não estragam o livro. A leitura se desenrola bem, apesar deles.

“Pequena Abelha” é um comovente e emocionante livro sobre solidariedade, perdão, erros e egoísmo. Traz uma importante abordagem sobre os imigrantes ilegais, com uma visão crítica, e mostra como esse é um tema preocupante para o autor. Chris Cleave fez um ótimo romance que nós faz pensar sobre todos esses pontos, usando uma narrativa empolgante e uma história que continuará na cabeça após a última página.
Erika 09/03/2011minha estante
Excelente resenha!




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