O vento sabe meu nome

O vento sabe meu nome Isabel Allende




Resenhas - O vento sabe meu nome


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Robson68 19/05/2024

Forte temática
Notei que Isabel Allende, nesse livro, muda muito sua forma de escrever e sua forma de narrar. Entretanto, ela continua sendo muito cuidadosa nas abordagens que faz e na forma como entrega a história para o leitor. Eu acho que esse livro faz a gente refletir sobre inúmeras situações como feminicídio, violência de gênero e a questão das pessoas ilegais nos Estados Unidos. Embora triste, é um livro bastante envolvente e que nos faz devorá-lo na ânsia de que saber como as histórias se entrelaçam e terminam.
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Valéria Cristina 25/09/2023

Mosaico de vidas
Quando começamos a ler O Vento Sabe o Meu Nome, imaginamos uma colcha de retalhos, pois nos primeiros capítulos Allende nos apresenta diversos personagens com, aparentemente, histórias independentes.

No decorrer da leitura, as peças vão se encaixando e formam um mosaico de vidas cujos protagonistas foram marcados perdas e tragédias. A leitura é marcada por períodos e lugares diferentes, abrangendo desde 1938 até 2020, quando o mundo foi surpreendido pela pandemia de Covid-19.

Acompanhamos o pequeno Samuel, separado dos pais quando Viena é tomada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Sabemos das dificuldades de Letícia e de Selena na Guatemala e El Salvador que, fugidas de seus países, buscam nos EUA novas oportunidades e novas esperanças.

Allende, ao nos mostrar como esses protagonistas têm seus destinos entrelaçados, enfrenta, na figura da pequena Anita, o drama dos imigrantes latinos, a violência sofrida por eles, a separação das famílias, os depósitos de crianças, o tráfico humano ao longo da fronteira com o México em um cenário político recente na história americana. Aborda, ainda, o feminicidio como um fenômeno recorrente em diversos países.

Isabel é considerada uma das principais revelações da literatura latino-americana da década de 1980. Sua obra é marcada pela ditadura no Chile, implantada com o golpe militar que em 1973 derrubou o governo do primo de seu pai, o presidente Salvador Allende (1908-1973).

O seu livro mais editado foi A Casa dos Espíritos (1982) que ganhou reconhecimento de público e crítica.
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AAnacruz 15/08/2023

Uma viagem através do tempo
Esse livro é mais do que a história de algumas pessoas que sofreram e a forma que elas se encontraram através do tempo.
São crianças que foram tiradas de sua pátria a força perdendo algo que moldaria seu caráter.
Com relatos do passado começando no início da Segunda Guerra e indo pro presente durante a pandemia do covid foi contada uma história de sofrimento, guerra e perda. Não só a perda da família, mas de sua história arrancada a força pela imigração forçada.
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Lari Guimarães - @lendocomanatureza 27/08/2023

Indico, apenas não acredito que seja o melhor da autora.
Depois de ter tido minha primeira experiência com A casa dos espíritos e ficado encantada com essa obra, criei grandes expectativas para esse livro. Mas acabei me decepcionando.

Logo no início da leitura, fiquei bastante curiosa com a história e me prendeu logo de cara. Já no meio eu senti que aquele ritmo inicial desandou e ficou muito lento e maçante. Mas no final foi super corrido, parte que infelizmente eu gostaria que tivesse tido mais aprofundamento e acabou não tendo muito.

Enfim, apesar da decepção nesse aspecto, continua sendo Isabel Allende e um livro maravilhoso. Indico, apenas não acredito que seja o melhor da autora.
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Paty Gazza 15/01/2024

Isabel Allende, cê tá bem?
Jamais imaginei que acharia um livro da Allende decepcionante, mas esse aqui foi :(
Ele é mais raso que as outras obras que li da autora - muita coisa ela conta e não mostra, tem desenvolvimento de personagem que acontece de uma página para a outra, outros nem isso têm. Fiquei com a sensação de que houve muito corte na edição sem ajuste no texto.
Apesar disso, fora a qualidade da escrita, eu gosto muito de como ela sempre dá foco para países que normalmente ninguém liga (nesse caso, El Salvador) e como ela aborda temas super pertinentes e atuais, por mais espinhosos que sejam. Aqui vemos, na maior parte da narrativa, o problema dos refugiados nos Estados Unidos durante o governo Trump, quando muitas famílias foram impiedosamente separadas na fronteira e tratadas com violência e brutalidade.
Acho que para quem nunca leu nada da autora e se sente intimidado, essa é uma boa porta de entrada.
Vanessa Oliver 19/01/2024minha estante
Tô na metade, e também tô achando bem diferente dos outros... Acho que esse tipo de escrita não funcionou pra ela. Mas não consigo desgostar...rs




Vanessa1074 18/09/2023

O vento sabe o meu nome e o teu também.
Eu acho que eu nunca vou me acostumar com o fato de que todos os livros que eu leio dessa autora são extremamente impactantes e arrebatadores.
E nesse não foi diferente, ela escreve de uma forma poética e única, eu nunca li nada parecido e provavelmente nunca vou, os personagens são cativantes cada um se destaca de uma maneira diferente e emocionante e os enredos são sempre ricos em informações de extrema importância.

* Não estamos perdidas. O vento sabe o meu nome e o teu também.

* Empatia é uma coisa misteriosa, não obedece a nenhuma regra conhecida, ou ocorre espontaneamente ou não ocorre em absoluto, é impossível forçar.

* ? Engano seu, Selena, trauma não se supera, a gente simplesmente aprende a viver com ele? interrompeu o velho.
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Carla 16/05/2024

Emocionante
Eu adoro a autora e sempre acho incrível o modo como ela consegue unir as histórias. Partindo da ascensão do nazismo até a pandemia de covid 19, passando pela luta pelos direitos civis nos EUA e ditaduras da América Latina e novas políticas para a imigração nos Estados Unidos, o livro conta as histórias de mulheres fortes e resilientes, que precisaram abandonar suas famílias e tomar decisões difíceis em busca de uma vida um pouco melhor para seus filhos.
O livro alterna entre a história de Samuel, que inicia na chamada 'Noite dos Cristais', que aconteceu em Viena em 1938, um menino de 6 anos que parte sozinho num trem para crianças refugiadas da Alemanha nazista e a história de Anita, uma menina, salvadorenha, separada da mãe por cruzarem a fronteira dos EUA o ilegalmente.
As histórias vão se alternando e no final se encontram, pois Samuel acabou vindo morar nos Estados Unidos, onde conheceu sua esposa Nadine, e viveu até o final dos seus dias. Nadine, por sua vez, foi uma das fundadoras do projeto Magnolia, que buscava ajudar os imigrantes ilegais, no qual Selena trabalha e consegue a ajuda do Frank , juntos eles tentam encontrar a família da Anita e descobrem que a Letícia, que trabalha como governanta do Samuel, é prima do pai da menina .
Uma leitura emocionante e necessária.
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@jaquepoesia 19/09/2023

É um livro magnífico, como tudo que já li da Allende!
A narrativa se inicia em Viena no ano de 1938, e nos apresenta a família Adler, justamente quando os nazistas estabeleceram o controle do território.

Logo acompanhamos o terror vivido pelas vítimas do regime nazista, ao viverem a repressão, que começou os proibindo de entrar em certos restaurantes e lojas, gerou demissões, confisco de comércios e propriedades e etc. A eminente violência crescente a cada novo decreto nazista, atormenta os Adler, por isso Rufolf busca convencer a esposa a fugirem dali.
Mas quando a violência chega a essa família a amizade é a única coisa que pode lhes oferecer certa segurança.

Já tinha lágrimas nos olhos ao iniciar a leitura do segundo capítulo, onde um dos membros da família Adler é deportado para um campo de concentração em Dachau.
O que os Adler farão para se manterem vivos e tentar salvar uns aos outros, é um drama a parte em meio a todo o caos instaurado pelo nazismo.
Isabel Allende nos entrega uma história rica em detalhes, onde o desespero ecoa em cada página nos fazendo através dessa ficção tentar supor o verdadeiro terror vivido pelos judeus.
Ao findar do segundo capítulo já estava banhada em lágrimas, como Rachel Adler ao se despedir do filho, que partia para Inglaterra, para que fosse mantido em segurança.

Se por um lado havia a dor dos pais separados de seus filhos, do outro havia a dor dessas crianças por estarem distantes de seus pais, passando de família em família, até muitas vezes irem parar em abrigos e orfanatos. E é nessa terrível angústia que de fato o foco dessa narrativa vem a tona.

A obra retrata através de Samuel (filho de Rachel) e Anita os efeitos da guerra na vida das crianças que viveram um inferno para sobreviverem.
Samuel carregará pra sempre após tudo o que viveu muita solidão e uma visão bastante triste da vida, e leva muitos anos para aceitar que sua mãe fez o que fez para o seu bem. Já Anita Díaz, de sete anos está exilada nos Estados Unidos, para fugir do iminente perigo em El Salvador. No entanto, sua chegada coincide com uma nova política que a separa de sua mãe. A criança cega, conta apenas com a ajuda da assistente social Selena Durán e o advogado Frank Angileri, que lutam para leva-la até sua mãe.
Existe um clima de romance na história que se dá através da relação inicialmente profissional entre Selena e Frank. Já a mágia tão marcante na escrita de Allende, acontece através da reputação de videntes das mulheres Durán, das visões do fantasma da esposa morta (Nadine) vista por Mister Bogart e da forte imaginação da menina Anita, que cria em sua mente um novo mundo. Em Azahabar, Anita é uma princesa, humanos, seres mágicos e animais são iguais, todos são dignos de reverências, a cidade é de cristal e há piscinas cheias de sorvete por lá. E é neste o mundo que Anita busca se abrigar, para fugir da solidão.
O livro é uma denúncia sobre a realidade dessas crianças, indo da Viena de 1938 ao Arizona de 2019 (enquanto o tempo avança), aqui o leitor(a) se depara com duas difíceis situações que exigem dessas crianças muita resiliência e esperança. Em certo momento ambas as histórias se entrelaçam, chegando aos recentes anos de pandemia.
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wileninha 05/03/2024

Demorei muito pra ler pq a história não me prendeu em nenhum momento (alem do inicio do livro que começa falando do samuel). os capitulos da anita achei muitoooo chatos. enfim, é razoável. nem parece que foi a mesma autora de violeta que escreveu...
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Ellen 15/03/2024

Muito bom
Livro muito bom! Interessante como a autora consegue unir historias diferentes em momentos diferentes de forma tao cativante
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Bruna.Letteriello 03/03/2024

Magnífico!
Isabel Allende é minha autora contemporânea favorita no momento. Sua escrita me lembra muito as obras do irreverente Gabriel García Marquez. A sensibilidade da sua escrita, misturada aos dramas e tragédias da nossa sociedade tocam na alma. O vento sabe meu nome me emocionou do começo ao fim. Chorei loucamente desde o início do livro.
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Vic feitoza 22/11/2023

Sensacional (como tudo o que ela escreve)
Isabel allende e sua escrita única, nesse livro mais uma vez traz diversos contextos histórico-sociais dissecados em uma história sensacional que aborda traumas, perdas, encontros e dores que só escrevendo com muito amor e zelo fazem você ter uma experiência de leitura única.
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Cibele 08/08/2023

Não é preciso falar que Isabel é uma tremenda contadora de estórias. Que livro, li em dois dias porque queria saber como terminava. Os capítulos são para cada personagem do livro e no final a historia é entrelaçada. Sensacional.
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gabz 05/05/2024

Que livro incrível, o modo como a autora conseguiu unir as histórias, e como a trajetória de cada personagem foi interessante de ser lida.
Meu segundo livro da autora, e foi um livro incrível, assim como o primeiro.
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