O vento sabe meu nome

O vento sabe meu nome Isabel Allende




Resenhas - O vento sabe meu nome


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Caroline1321 06/02/2024

Diferente de tudo que já li!
Comecei esse livro sem saber o tema principal, pois ainda não tinha lido/ouvido nenhuma resenha e não li a sinopse dele. E que bela surpresa! Um assunto que infelizmente segue sendo real na nossa sociedade, descrito tão bem pela Isabel. Eu não esperava ler essas histórias tão lindas e tão tristes!

Incrível como a Isabel conseguiu entrelaçar as histórias e as linhas do tempo tão perfeitamente. No início/meio da leitura me senti um pouco perdida, pq tentei relacionar nomes e datas; mas depois deixei a leitura fluir, pq sabia que podia confiar na narrativa da autora.

As páginas finais são extremamente sensíveis e lindas! Terminei a leitura com o coração quentinho e chorando de emoção ??
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Ana 08/06/2024

Às vezes não nos damos conta de como as tragédias se repetem de diferentes maneiras, mas que de algum jeito contam uma história que a gente já conhece. Este livro fala sobre diferentes personagens que de alguma forma passaram por tragédias pessoais e coletivas e suas vivências se esbarram. Me apaixonei pela Anita. Isabel sabe misturar o mágico e o realismo excruciante de forma magistral.
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Marilia 28/07/2023

Emocionante
Fechei o livro com lágrimas nos olhos. Confesso que não estava preparada para o que esse livro me reservava, mas fui me acomodando e sentindo tudo o que ele me despertou.

A temática central do livro envolve a realidade dura e cruel da imigração. Foi preciso estômago para vencer alguns trechos que narravam cenas de violência e de dor. Por outro lado, a opção da autora de inserir passagens comuns da vida humana, pequenas crises do cotidiano, deram ao livro o tom quase leve, apesar da profundidade.

Eu estranhei um pouco a escrita e a forma como o enredo vai sendo apresentado, por se distanciar bastante do que eu conhecia de Isabel Allende. Isso me encantou, pois demonstra a versatilidade que só é possível aos extremamente sensíveis.

Um belo livro, mas que contém, devo dizer, doses altas de sofrimento. Recomendo a leitura, com essa ressalva de que pode trazer desconfortos enormes.
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Rê Lima 16/08/2023

Apesar dos muitos personagens, adorei a história do livro. Achei interesse, real, emocionante e muito bem escrita!
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Anne - @literatura.estrangeira 08/08/2023

Essa autora consegue transformar a história com a forma de escrita que ela tem. Não tem nada de mirabolante no enredo mas seu jeito de escrever me deixou ansiosa pra ler mais e mais.

Apesar de não ser o melhor livro dela na minha opinião, ainda assim é muito bom!!!

Recomendo demais essa autora.
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Alan.Belido 05/09/2023

De todos os livros de Isabel, creio que este seja o que menos me cativou. Óbvio que é uma ótima leitura, mas comparado a outras obras, não tem a mesma profundidade. O foco na imigração poderia ter gerado um conteúdo que causasse maiores conexões.
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Carolina.Silva 19/02/2024

Sinopse
Uma história de violência, amor, desenraizamento e esperança. Em O vento sabe meu nome, a autora best-seller do New York Times Isabel Allende entrelaça passado e presente, traçando os efeitos em cascata da guerra e da migração na vida de duas crianças.



Viena, 1938. Samuel Adler tem cinco anos quando seu pai desaparece durante a Noite dos Cristais - a noite em que sua família perde tudo. À medida que a segurança de seu filho se torna cada vez mais difícil de garantir, a mãe de Samuel consegue uma vaga para ele no trem Kindertransport, da Áustria nazista para a Inglaterra. Sozinho, o menino embarca levando apenas seu violino e o peso da solidão e da incerteza, que o acompanharão ao longo de sua vida.

Arizona, 2019. Oito décadas depois, Anita Díaz e sua mãe embarcam em um trem, fugindo dos perigos iminentes em El Salvador e em busca de refúgio nos Estados Unidos. Mas a chegada delas coincide com a nova política de separação familiar, e Anita, de sete anos, se vê sozinha em um acampamento para criancas refugiadas. Assustada, ela se refugia da realidade em um lugar que só ela conhece: Azabahar. Um mundo mágico. Enquanto isso, Selena Durán, uma jovem assistente social, e Frank Angileri, um advogado de sucesso, lutam para reunir a menina e sua mãe, e porporcionar um futuro melhor para ela.


Em O vento sabe meu nome, passado e presente se entrelaçam para contar o drama do desenraizamento, da compaixão e do amor. Um romance atual sobre os sacrifícios que os pais fazem pelos filhos, sobre a surpreendente capacidade de algumas crianças de sobreviver à violência sem parar de sonhar e sobre a tenacidade da esperança, que pode brilhar mesmo nos momentos mais sombrios. Uma história sobre as feridas profundas que a migração forçada produz e as pessoas que lutam para curá-las.
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Paty Gazza 15/01/2024

Isabel Allende, cê tá bem?
Jamais imaginei que acharia um livro da Allende decepcionante, mas esse aqui foi :(
Ele é mais raso que as outras obras que li da autora - muita coisa ela conta e não mostra, tem desenvolvimento de personagem que acontece de uma página para a outra, outros nem isso têm. Fiquei com a sensação de que houve muito corte na edição sem ajuste no texto.
Apesar disso, fora a qualidade da escrita, eu gosto muito de como ela sempre dá foco para países que normalmente ninguém liga (nesse caso, El Salvador) e como ela aborda temas super pertinentes e atuais, por mais espinhosos que sejam. Aqui vemos, na maior parte da narrativa, o problema dos refugiados nos Estados Unidos durante o governo Trump, quando muitas famílias foram impiedosamente separadas na fronteira e tratadas com violência e brutalidade.
Acho que para quem nunca leu nada da autora e se sente intimidado, essa é uma boa porta de entrada.
Vanessa Oliver 19/01/2024minha estante
Tô na metade, e também tô achando bem diferente dos outros... Acho que esse tipo de escrita não funcionou pra ela. Mas não consigo desgostar...rs




Irene 22/01/2024

Um livro sobre a vida.
Poucos autores conseguiriam falar sobre temas tão pesados com tamanha leveza, Isabel Allende nos leva a uma viagem que atravessa mais de 80 anos de história, entrelaçando a vida de personagens que experimentam o melhor e o pior da existência humana.

Da ascensão do nazismo a pandemia de covid 19, passando pela luta pelos direitos civis nos EUA e ditaduras da América Latina, a autora nos faz caminhar por acontecimentos históricos através da vida de duas crianças separadas de suas famílias em momentos distintos, que experienciam os mais profundos sentimentos e sofrimentos de quem é submetido ainda muito jovem a crueldade humana, mas que também encontram pessoas capazes de amar, de acolher e de se arriscar para salvar um desconhecido.

Esse não é um livro com grandes reviravoltas, é um livro sobre a existência, sobre relações, sobre o que temos de melhor e de pior, tudo o que nos faz humanos, escrito com uma fluidez só comparável a própria vida.

Isabel Allende é, sem sombra de dúvidas, uma das autoras que mais me identifico e esse livro só não leva nota máxima pois não acho que seja o melhor livro da autora, A casa dos espíritos continua sendo sua obra prima.
Aninha 24/01/2024minha estante
Esse livro é impecável!


Irene 24/01/2024minha estante
Muito...




Vanessa1074 18/09/2023

O vento sabe o meu nome e o teu também.
Eu acho que eu nunca vou me acostumar com o fato de que todos os livros que eu leio dessa autora são extremamente impactantes e arrebatadores.
E nesse não foi diferente, ela escreve de uma forma poética e única, eu nunca li nada parecido e provavelmente nunca vou, os personagens são cativantes cada um se destaca de uma maneira diferente e emocionante e os enredos são sempre ricos em informações de extrema importância.

* Não estamos perdidas. O vento sabe o meu nome e o teu também.

* Empatia é uma coisa misteriosa, não obedece a nenhuma regra conhecida, ou ocorre espontaneamente ou não ocorre em absoluto, é impossível forçar.

* ? Engano seu, Selena, trauma não se supera, a gente simplesmente aprende a viver com ele? interrompeu o velho.
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ritita 03/08/2023

É Isabel, né?
Não por nada, sim por tudo que escreve, exceção para os livros com histórias de fantasia, é minha escritora predileta do mundo.
A autora arrasa nas narrativas, sejam elas de amor ou de dor, quase sempre explorando aspectos negativos de algum país, desta vez a dureza da política de imigração estadunidense.
A história tem como mote o afastamento da menina Anita de sua mãe ao chegar aos EUA, vindas de El Salvador e passando pelo México.
Anita, menina cega de 10 anos, é separada da mãeao chegar nos EUA e vive uns tempos entre acampamento e sombrias instituições de acolhimento, numa destas instituições seu caso chama atenção de Selena que toma para si a responsabilidade de encontrar os parentes da menina.
Muita água suja corre por baixo da questão: autoridades que dificultam o trabalho de Selena, coiotes com ligações na polícia de imigração e muito mais.
Selena e Frank - advogado de sucesso que ajuda a causa pro bono não descansam na busca que possibilitará a menina ser considerada americana.
Simultaneamente a narrativa discorre sobre as dificuldades de vida em El Salvador e sobre a família fraternal da mãe de Anita - Marisol.
Trecho da conversa de Anita com Cláudia, sua irmã mais nova que morreu, quando a menina esta vai para Azabahar.
"Nada de começar a chorar. Temos de estar tranquilas. Não estamos perdidas. O vento conhece meu nome e o teu também. Todos sabem onde estamos. Eu estou aqui contigo, Sei onde estás e tu sabes onde vou. Viste? Não há que ter medo".
De cortar o coração de qualquer leitor.
Se eu recomendo? Sim, para os muito fortes.
Nota? 6 de 5
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@jaquepoesia 19/09/2023

É um livro magnífico, como tudo que já li da Allende!
A narrativa se inicia em Viena no ano de 1938, e nos apresenta a família Adler, justamente quando os nazistas estabeleceram o controle do território.

Logo acompanhamos o terror vivido pelas vítimas do regime nazista, ao viverem a repressão, que começou os proibindo de entrar em certos restaurantes e lojas, gerou demissões, confisco de comércios e propriedades e etc. A eminente violência crescente a cada novo decreto nazista, atormenta os Adler, por isso Rufolf busca convencer a esposa a fugirem dali.
Mas quando a violência chega a essa família a amizade é a única coisa que pode lhes oferecer certa segurança.

Já tinha lágrimas nos olhos ao iniciar a leitura do segundo capítulo, onde um dos membros da família Adler é deportado para um campo de concentração em Dachau.
O que os Adler farão para se manterem vivos e tentar salvar uns aos outros, é um drama a parte em meio a todo o caos instaurado pelo nazismo.
Isabel Allende nos entrega uma história rica em detalhes, onde o desespero ecoa em cada página nos fazendo através dessa ficção tentar supor o verdadeiro terror vivido pelos judeus.
Ao findar do segundo capítulo já estava banhada em lágrimas, como Rachel Adler ao se despedir do filho, que partia para Inglaterra, para que fosse mantido em segurança.

Se por um lado havia a dor dos pais separados de seus filhos, do outro havia a dor dessas crianças por estarem distantes de seus pais, passando de família em família, até muitas vezes irem parar em abrigos e orfanatos. E é nessa terrível angústia que de fato o foco dessa narrativa vem a tona.

A obra retrata através de Samuel (filho de Rachel) e Anita os efeitos da guerra na vida das crianças que viveram um inferno para sobreviverem.
Samuel carregará pra sempre após tudo o que viveu muita solidão e uma visão bastante triste da vida, e leva muitos anos para aceitar que sua mãe fez o que fez para o seu bem. Já Anita Díaz, de sete anos está exilada nos Estados Unidos, para fugir do iminente perigo em El Salvador. No entanto, sua chegada coincide com uma nova política que a separa de sua mãe. A criança cega, conta apenas com a ajuda da assistente social Selena Durán e o advogado Frank Angileri, que lutam para leva-la até sua mãe.
Existe um clima de romance na história que se dá através da relação inicialmente profissional entre Selena e Frank. Já a mágia tão marcante na escrita de Allende, acontece através da reputação de videntes das mulheres Durán, das visões do fantasma da esposa morta (Nadine) vista por Mister Bogart e da forte imaginação da menina Anita, que cria em sua mente um novo mundo. Em Azahabar, Anita é uma princesa, humanos, seres mágicos e animais são iguais, todos são dignos de reverências, a cidade é de cristal e há piscinas cheias de sorvete por lá. E é neste o mundo que Anita busca se abrigar, para fugir da solidão.
O livro é uma denúncia sobre a realidade dessas crianças, indo da Viena de 1938 ao Arizona de 2019 (enquanto o tempo avança), aqui o leitor(a) se depara com duas difíceis situações que exigem dessas crianças muita resiliência e esperança. Em certo momento ambas as histórias se entrelaçam, chegando aos recentes anos de pandemia.
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Angie - @livros_libras 26/12/2023

"Havia no ar um prenúncio de desgraça. Desde cedo, um vento de incerteza varria as ruas, sibilando entre os prédios, introduzindo-se pelas frestas de portas e janelas." (pág.09 - primeiro parágrafo do livro)

Neste comovente livro, Isabel Allende entrega duas realidades semelhantes e com mais de oitenta anos de espaçamento. Através de uma narrativa sensível e brutal, conhecemos Samuel Adler e Anita Díaz, duas crianças que tentam entender os motivos das guerras e, sobretudo, dos porquês precisam se afastar da família.

"Na Inglaterra, a palavra de ordem era manter-se otimista, a vitória era certa, diziam, embora o esforço de guerra tivesse um custo abissal em sangue e recursos." (pág.41)

Além de Samuel e Anita, conhecemos outros personagens tão cativantes e atenciosos quanto os dois sobre a brutalidade do homem com seus semelhantes. Neste livro, passado e presente se cruzam em relatos de sacrifícios dos pais pelos filhos, das mazelas das guerras e da falta de nexo delas. Contudo, os personagens se agarram às esperanças e aos sonhos.

O livro é de uma sensibilidade chocante e podemos fazer muitas relações com o Brasil, país que acolhe, mas que dá pouca assistência a seus imigrantes.

"Não estamos perdidas. O vento sabe o meu nome e o teu também. Todo mundo sabe onde nós estamos." (pág.148)

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Valéria Cristina 25/09/2023

Mosaico de vidas
Quando começamos a ler O Vento Sabe o Meu Nome, imaginamos uma colcha de retalhos, pois nos primeiros capítulos Allende nos apresenta diversos personagens com, aparentemente, histórias independentes.

No decorrer da leitura, as peças vão se encaixando e formam um mosaico de vidas cujos protagonistas foram marcados perdas e tragédias. A leitura é marcada por períodos e lugares diferentes, abrangendo desde 1938 até 2020, quando o mundo foi surpreendido pela pandemia de Covid-19.

Acompanhamos o pequeno Samuel, separado dos pais quando Viena é tomada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Sabemos das dificuldades de Letícia e de Selena na Guatemala e El Salvador que, fugidas de seus países, buscam nos EUA novas oportunidades e novas esperanças.

Allende, ao nos mostrar como esses protagonistas têm seus destinos entrelaçados, enfrenta, na figura da pequena Anita, o drama dos imigrantes latinos, a violência sofrida por eles, a separação das famílias, os depósitos de crianças, o tráfico humano ao longo da fronteira com o México em um cenário político recente na história americana. Aborda, ainda, o feminicidio como um fenômeno recorrente em diversos países.

Isabel é considerada uma das principais revelações da literatura latino-americana da década de 1980. Sua obra é marcada pela ditadura no Chile, implantada com o golpe militar que em 1973 derrubou o governo do primo de seu pai, o presidente Salvador Allende (1908-1973).

O seu livro mais editado foi A Casa dos Espíritos (1982) que ganhou reconhecimento de público e crítica.
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