Salvar o fogo

Salvar o fogo Itamar Vieira Junior




Resenhas - Salvar o Fogo


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Cleto_48 24/03/2024

Começou muito bem, mas "se perdeu no final"

Ao terminar a leitura, não compreendi onl motivo do título, sem contar os momentos em que poderia ter desenvolvido um das tramas apresebtadas, mas optou por fazer em momento posterior (e quando o fez, não a desenvolveu)
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Aninha 24/03/2024

Muitas camadas
Tenho profunda admiração pela riqueza que o Itamar constrói seus livros. São personagens carregados de história e de tradição, e isso se reflete na historia e todos seus elementos.
Talvez esse livro em especial tenha me perdido em alguns aspectos, talvez pela escolha de múltiplos narradores mas o fim do livro é de uma magia muito especial que me conquistou de maneira especial.
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lolô 24/03/2024

Itamar Vieira sempre o maioral!!!!
Simplesmente a melhor leitura de 2024 até agora!
já tinha lido um livro desse ícone e é incrível o quanto a escrita dele permanece tão boa. eu amo o quanto ele consegue passar problemáticas tão reais e profundas do nosso Brasil de uma forma sútil e ao mesmo tempo pesada.
ao longo do livro são várias descobertas que fazem tu querer devorar o livro de tão imersivas.
obrigada Itamar por continuar sendo o maior do Brasil, Carla madeira porfa aprenda um pouco mais!
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diliterando 22/03/2024

Salvar o ????
Livro: Salvar o Fogo
Autor: ?Itamar Vieira Junior
Ed: todavia
Pg:  329
?
" Mas não se sentiam derrotadas. Pelo contrário sem que dissessem palavra experimentaram a força sem nome que só os que se consideram vivos conseguem sentir."
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Sem dúvidas Salvar o fogo vai trazer comparações com torto arado romance de maior sucesso do autor, por abordar a realidade brasileira, o regionalismo, personagens de mulheres fortes.
Vieira Junior consegue emocionar e trazer reflexões mais uma vez brilhantemente.
Luiza é uma protagonista mulher ribeirinha que passou por diversos traumas ao longo se sua vida nesse romance de formação. Sua família um por um vai indo embora em busca de algo melhor e ela se vê sozinha presa a Tapera, em meio a pobreza e sem perspectivas futuras.
Um retrato de um Brasil característicos de pobreza, críticas a igreja, relatos de abusos, sofrimento, desamparo, luta fundiária entre outros temas relatados na leitura.

" meu corpo foi mudando junto com tudo a minha volta: ora era rio, ora era vento, ora era mato e tudo junto crescendo nos decampados."
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" A imagem de Luiza equilibrando a trouxa na cabeça, resistindo às zombarias, suportando o fardo da vida nas costas e sem nunca deixar de se levantar quando levada ao chão, era a única a perdurar."
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Rodrigo 21/03/2024

?Não havia meio-termo na teologia do medo.?
Uma narrativa que ultrapassa o tempo e brinca com as noções de bem/mal e real/fantasia. Isso tudo atravessado por ancestralidade, família, raça e justiça. Itamar consegue mais uma vez nos prender em uma narrativa complexa e com muitas camadas entre as relações de seus personagens. Trabalhando o peso do estigma e as reverberações de todos esses outros elementos na vida de pessoas que lutam pela vida - e que desejam algo mais do que sobrevivência - acho incrível a forma com que o autor aborda tudo isso fazendo o leitor sentir cada palavra lida. Sigo apaixonado por ele e essa leitura entra na minha estante com boas recordações à Luzia, Mariinha, Moisés, Zazau, Edite e todos os outros ?
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lara 20/03/2024

Confesso que Salvar o Fogo" me prendeu muuuito mais que Torto Arado.
a história retrata a herança indígena, afriacana e o violento processo de colonização e miscigenação. o exercício do domínio e escravização de mentes e crenças, sendo muito relevante as críticas à igreja e ao poder branco e masculino, repetindo uma história de invasão e resistência.
aborda temas como a família, nossas limitações geradas por traumas e a potência que há no perdão (do outro e de nós mesmos).
foi uma leitura super fluida e com várias camadas.
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Lílian 19/03/2024

Que prazer constatar que Salvar o Fogo é da mesma altíssima qualidade de Torto Arado. A consolidação de um verdadeiro contador de histórias, daqueles que narram para lembrar, manter, revoltar e se erguer.

A história da família Silva e de Tapera do Paraguaçu retrata o exercício do domínio e escravização de mentes, crenças e corações, pelas instituições de modo geral: a Igreja, a Família, o Homem, a Elite, a Comunidade. Todo ente e entidade a que se atribui poder trabalha para uma constante guerra estimulada entre os "pequenos" para que se odeiem, se vigiem e se matem entre si, para a perpetuação da ignorância e a aceitação de um destino determinado por Deus, que enviou os que trazem a marca da luz para salvar aquela terra em que todos vivem no pecado e são marcados pelo mal. 

O livro é difícil e doloroso, é pra ter vergonha própria e alheia. A gente continua lendo porque não tem como fechar os olhos e fingir que o mundo não é assim e que todos exercemos um papel na manutenção desse mundo, por ignorância, covardia, ambição, crueldade, pelo que quer que seja. Cada um que não se põe a disposição da luta, acaba sendo algoz, em maior ou menor escala de culpabilidade.
Ander 20/03/2024minha estante
Quero muito!


Lílian 20/03/2024minha estante
Leia! É muito bom! E quando finalmente você vier aqui, a gente dá uma volta pelo Recôncavo, muita história.


Ander 21/03/2024minha estante
Ai que fantástico!!!! *-*




Carol Alves 19/03/2024

Interessante
A escrita de Itamar é envolvente e inteligente. Salvar o fogo me envolveu na história intrigante de Luzia e família. Não curti muito o final, porém o caminho até o fim foi interessante. Confesso que esperava mais e fiquei um pouco decepcionada, mas sigo empolgada para ler mais Itamar.
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Leitora Caótica 17/03/2024

Perfeito
Itamar tem um domínio absurdo das palavras. Sua habilidade como, mais que escritor, contador de histórias é ímpar e em Salvar o Fogo isso fica evidente MAIS UMA VEZ.

Muito grata por ter tido acesso à essa história incrível.

Recomendadíssimo.
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Leywyson.Ramon 15/03/2024

Resenha N°15
Um livro que encanta. A cada página e a cada verso fui cativado pelas histórias do "menino" e da Luiza que são as personagens que, por meio sas experiências de vida, me senti muito semelhante a eles. Talvez por sermos todos brasileiros.
Um livro muito mais que indicado, necessário.
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Marcos.Gonçalves 11/03/2024

Itamar Vieira Junior acertou mais uma vez. É incrível como ele escreve tão bem quando se trata da natureza, terra, planta, pessoas... É tudo escrito muito bem e com belas palavras e essa leitura me atraiu ainda mais que Torto Arado, tanto que eu pensei que esse ia ser ainda melhor (sendo que Torto Arado é incrível). Os personagens eu consigo ter um pouco mais de conexão e é extremamente forte como eles são aqui. A religião que antes em Torto Arado era de matriz africana e ajudava, aqui temos um religião Cristã que prejudicou muito essa família. Chega até ser irônico o protagonista ter um nome cristão. É uma história contada lindamente, mas é cercada de tristeza e Itamar sabe contar uma história triste.
Única ressalva é o final. Eu tava entendendo tudo e tava sendo uma experiência incrível, mas do nada se torna algo meio lúdico e extremamente complexo, literalmente nas últimas 30 páginas. Além de ter uma conclusão que não me pegou tanto assim. Mas tirando isso, é uma das melhores leituras até então.
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Leomar.Schwartzhau 11/03/2024

Mais uma vez, o autor nos surpreende com esta narrativa, relatando as raizes da nossa gente e suas tradições. Assim como Torto Arado, excelente livro!
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Hannah.Guedes 06/03/2024

Eu gosto muito do Itamar e mais uma vez ele traz um livro lindo com uma ambientação e temática incríveis.
Acho que a mudança de personagem no terceiro capítulo quebrou muito o ritmo e desanimou, mas consegui recuperar no final.

Mais uma experiência que valeu a pena.
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Fabi 03/03/2024

Lindo, lindo!
É sobre Luzia, é sobre mulheres, é sobre religião, colonialismo, pobreza, vida rural, a importância da agricultura. Sobre as preconceito étnico e religioso.
É sobre a igreja corrupta e sem moral.
Sobre mentiras que são mantidas por boa fé, ora manter a dignidade de uma família.

A 2a parte fica meio lenta, mas senti que é um preparo para as muitas revelações no desfecho.
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Cláudia 02/03/2024

Ambientado na Tapera do Paraguaçu, Bahia, o livro segue Moisés, Luzia e seu pai Mundinho, em uma comunidade de origens afro-indígenas marcada pela influência da Igreja Católica e pela memória dos traumas coloniais. Luzia, estigmatizada por seus poderes sobrenaturais, assume a responsabilidade pela família após a morte da mãe, enquanto Moisés enfrenta desafios que testam sua relação com a irmã e e causam feridas profundas.

Gostei um pouco mais de Torto Arado, do mesmo autor, mas mesmo assim esse livro já faz parte de livros importantes da minha vida.

Senti tanto por tudo que a Luzia passou, vontade de abraça-lá forte, e fiquei muito feliz pela personagem de Torto Arado fazer parte da história.

Recomendo muito o livro!
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