The Seven Year Slip

The Seven Year Slip Ashley Poston




Resenhas - The Seven Year Slip


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marstermind 21/11/2023

Se de repente trinta e de volta pro futuro tivessem um filho
Olha, eu adorei esse livro. A protagonista voltando no tempo aleatoriamente pra sete anos atrás e conhecendo um cara que ela ama? Fofo. O relacionamento entre ela e a avó? Ai, meu coração. A reviravolta no final, com ele esperando sete anos para que ela pudesse vê-lo pela primeira vez no passado e reconhecê-lo no presente, e assim eles pudessem ficar juntos novamente? Eu gritei e chorei ao ler isso. Foi uma leitura tão fofa que me emocionei o tempo todo.

Mas, novamente, já se passaram alguns meses desde que o li quando estou escrevendo esta resenha e mal consigo me lembrar de mais nada. Então, se eu gostei? sim. Eu o recomendaria a outras pessoas? com certeza. Mas não é muito memorável... desculpa!
Gi :) 21/11/2023minha estante
Ai eu amei a sua resenhaaa!!! Quero ler!!!!!!! ????


Stefania Matinha 21/11/2023minha estante
Sua resenha me fez lembrar do filme A casa do lago com a Sandra Bullock e o Keanu Reeves.


marstermind 21/11/2023minha estante
@gi obrigada!!! esse livro é realmente um querido, não me lembro muito dele mas ele realmente vale a leitura! :)


marstermind 21/11/2023minha estante
@stefania nunca assisti! vou colocar na minha listinha :)




paulapslva 08/04/2024

"I'll never have to wait for anything if I never let you go."
'The Seven Year Slip' foi minha segunda experiência com um livro da Ashley Poston, já que ano passado tive o prazer de ler 'O amor não morreu' que automaticamente entrou para a minha lista de livros favoritos. Dessa vez não foi diferente, e muito pelo contrário, essa leitura foi ainda melhor e contou com algumas referências ao livro anterior que me deixaram muito feliz. Novamente a autora me encantou com a sua escrita e com a sua capacidade de trazer à vida personagens fictícios, e ao mesmo tempo, tão humanos, de uma forma tão poética.

A história é narrada através do ponto de vista de Clementine, uma publicitária de livros que está lidando com o luto e que acaba se mudando para o antigo apartamento de sua tia. Porém, não é um apartamento comum, e sim um apartamento mágico que quebra as leis da física e se encontra perdido sete anos no passado ou no futuro, sempre sete anos. E é assim que ela conhece Iwan, um jovem cozinheiro que está se hospedando no apartamento. Um encontro no lugar certo, mas no momento errado.

A autora aborda os tópicos mais sensíveis da maneira mais delicada e também escreve sobre os assuntos mais banais com muito carinho e muita paixão. Fui rendida por essa obra do início ao fim, e mesmo já esperando um final feliz, a jornada dos personagens e a evolução de cada um deles foi o que realmente me prendeu. Não é só um simples romance, é muito mais! Eu me emocionei, ri, fui surpreendida e me apaixonei ao acompanhar Clementine e Iwan se apaixonando um pelo outro, um sentimento que nunca senti tão intensamente antes.

Não tenho reclamações para fazer sobre essa história. Tudo é muito bem desenvolvido, não fica nenhuma ponta solta e todos os personagens, tanto os principais quanto os secundários, são cativantes. Me sinto vazia após finalizar essa leitura, e queria muito me expressar melhor sobre tudo que esse livro me proporcionou, mas não consigo colocar tudo em palavras, apenas sentir.

Há uma curiosidade que li um tempo atrás que diz que todas as células do nosso corpo se renovam a cada sete anos, então a cada sete anos somos pessoas completamente diferentes. Não sei se foi a intenção da autora, mas no livro isso é bem perceptível através dos protagonistas. Eu fico extremamente feliz de ter lido essa obra nesse exato momento da minha vida, e quando reler, e eu sei que vou, serei uma nova pessoa. Eu definitivamente recomendo esse livro e mal posso esperar para que chegue logo no Brasil, pois eu necessito de uma edição física comigo imediatamente.

"You can just dance, Lemon. You can take the lead."
"And you'll follow?"
"To the moon and back."
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anapmoscoso 07/04/2024

é tão bonito que eu queria voltar no tempo e ler um pouco mais devagar
teria aproveitado mais e lido com mais calma porque nunca na vida terei a oportunidade de ler pela primeira vez de novo
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José Vitor - @zetalendo 03/12/2023

4,5 estrelas + favoritado!
"Esse apartamento é mágico". Isso foi o que Analea, sua tia, disse para Clementine, quando ela era criança. Ela achava que era só uma história, até que um dia um garoto misterioso aparece nesse apartamento e ela percebe que está sete anos no passado.
Clementine acabou de perder sua tia, uma pessoa que era muito próxima dela. Ela é viciada no trabalho e quase não tem tempo para nada da sua vida pessoal. Com o aparecimento de Iwan, e a descoberta de que a história que sua tia contava é real, ela começa a ter novas perspectivas do seu presente.

Quando comecei esse livro, achei que ia ser um romance bobo. Mas me surpreendi muito com tudo o que foi abordado aqui. A dinâmica do casal, os dilemas da personagem e o luto que ela está passando.

Fiquei um pouco confuso em relação a esse elemento mágico da história. Achei que ela era transportada para sete anos no passado, mas é só o apartamento.
Essa dinâmica de realismo mágico no livro funcionou muito bem. Ajudou muito no desenvolvimento pessoal da personagem, e a forma como a autora faz o link do passado e do presente ficou excepcional.

Percebi que luto é um assunto recorrente nas minhas ultimas leituras. Nesse livro acabou sendo ainda mais profundo esse tema. Na nota da autora, no final do livro, ela disse que perdeu o avô pelo mesmo motivo que a personagem perde a tia no livro. Essa carga pessoal fez muita diferença no livro, os sentimentos ficaram muito realistas.

O romance do livro é perfeito, de deixar o coração quentinho.
A química deles foi muito bem construída/escrita, fazendo o leitor realmente torcer para que de tudo certo no final.

Gostei também que o livro aborda sobre inseguranças quanto ao futuro. Se o trabalho que você faz agora vai ser o que você quer fazer pelo resto da vida. Sobre como mudanças são importantes para o nosso crescimento e que não somos a mesma pessoa que éramos alguns anos atrás, muito menos alguns dias atrás, estamos em constante mudança e desenvolvimento.

Esse livro me pegou de surpresa. A escrita da autora te prende, e fica impossível não ler "só mais um capítulo". Eu já sabia que ela é a mesma autora de "O amor não morreu" (The Dead Romantics), mas depois fui ver outros livros que ela já publicou, e descobri que, em algum momento, eu já tive muito interesse em ler eles. Quero conhecer mais os outros trabalhos da autora agora!

"The Seven Year Slip" é o livro perfeito para curar uma ressaca literária, ou apenas para ler algo leve e fofo, mas que ainda aborde assuntos importantes e que fazem o leitor refletir. AMEI!!!
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chungkinggirl 26/07/2023

"I'll never have to wait for anything if I never let you go"
Ashley Poston é dona do meu coração porque todo livro que ela escreve me arrasa e me cura em mesma medida.

Embora eu não tenha chorado os baldes de lágrimas que chorei com The Dead Romantics (O Amor Não Morreu aqui no br), foi impossível escapar da emoção em praticamente todo o livro.

Clementine é uma personagem muito forte e resiliente, adorei a força dela. Iwan, também conhecido como meu ruivinho fofo e gostoso, é tão incrível quanto a Clementine e os dois vão construindo uma conexão linda do começo ao fim.

Esse livro tem a premissa toda de A Casa no Lago? Tem, convenhamos. Mas a execução é super original e me agradou demais, cada capítulo terminado me empurrava imediatamente pro seguinte porque eu não conseguia de maneira alguma dar uma pausa na leitura, eu simplesmente tinha que ler sem parar até ver meus bebês juntinhos e felizes. E assim foi.

O final foi lindo, me deu uma satisfação enorme terminar e saber que os personagens estão imortalizados pra sempre assim. Como a própria autora menciona, "todo livro é uma cápsula do tempo", ou seja, nenhum livro é lido da mesma maneira duas vezes. A gente muda mas aquela história em especial permanece. Tem o poder de te mudar porque você era uma pessoa quando leu pela primeira vez e inevitavelmente será outra quando terminar.

Divaguei? Se sim, não importa. O que importa é que esse livro é lindo, celebra a vida, celebra o amor e todo mundo que já perdeu alguém (ou não) deveria lê-lo.
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Ana 26/03/2024

Sobre amor, descobertas e falta
Eu amo esse livro.
Cada pedacinho dele.
Amo o jeito que a autora fala sobre luto, amo o romance, amo que a protagonista evolui, descobre e (de) descobre coisas sobre si mesma.

Simplesmente amei a dinâmica da viagem no tempo, das conversas entre os protagonistas, das peças se encaixando.

Não tive uma tia tão querida quanto a Clem, mas eu sentia a DOR dela em mim, todas as vezes que ela precisava lembrar que a tia não estava mais lá.

Lerei e relerei esse livro mais vezes, sendo várias versões de mim mesma e sabendo que, ainda que sejamos uma nova versão, uma parte do éramos sempre vai existir.

Amo essa autora e amo os livros dela.

Quem for ler... Prestem atenção aos gatilhos..

É isso..
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Mariana234 24/03/2024

Sempre, sempre perseguir a lua
Primeiramente, sei que algumas pessoas pensam que 3.5 é uma nota não muito boa para um livro.

Mas esse livro vale a pena, mas depende do que você está a procura em uma leitura.

Achei esse livro por acaso, ele foi muito mencionado e uma booktuber que eu gosto recomendou então quis dar uma chance.

O começo é promissor, mas quando a trama se torna previsível e você ganha dicas de coisas que é possível descobrir antes da protagonista confesso que fiquei mais crítica quanto essa história.

Mas todas as vezes que Clementine descrevia nuances de cores, sabores, comidas e principalmente seu amor pela tia eu era arrematada de novo e quase esquecia minhas dúvidas sobre o enredo ( confesso que o interesse amoroso também tinha esse efeito... mas só às vezes vius...??)

Esse livro tem um romance ok, mas uma jornada de autodescoberta deliciosa e uma descrição completamente melodiosa sobre o luto e o amor.

É uma brisa de verão que te surpreende quando você menos espera ou mais precisa.

Foi o conforto de um abraço que eu não sabia que eu tanto queria.

Mas principalmente o lembrete de que eu nunca estou sozinha.
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spoiler visualizar
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Larissa 20/12/2023

Mais uma canetada da ashley poston
Eu amei cada segundo dessa leitura. Clementine começa o livro meio perdida e sem perspectiva de futuro mas com forme o passar do tempo ela vai se encontrando cada vez mais e é uma delícia ver ela se (re)conhecendo.
Iwan é o primeiro homem do mundo escrito por uma mulher, perfeito no presente e no passado, tudo nele é incrível, o desenvolvimento do romance é muito bom de se acompanhar.
A ashley sabe retratar muito bem o luto, a gente sofre a perda junto com o personagem.
Esse livro foi lindo, devastador e muito delicado, apenas leiam.
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Booksedu 21/03/2024

The Seven Year Slip
Essa história foi absolutamente linda e os personagens encantadores, confesso que o início foi bem lento. É um livro que trata sobre luto, encontros e desencontros, recomeços e muito mais.

As minhas partes favoritas eram quando a tia Analea era citada, uma personagem que me tocou e me ensinou muito!
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 28/06/2023

Originalmente postada em www.instagram.com/balaiodebabados
Thanks @prhinternational for this ARC!

The Seven Year Slip é um romance com vibes de A Casa do Lago. A protagonista, Clementine, trabalha em uma editora e herda um apartamento após a morte de sua tia querida. Um dia, ela é surpreendida por um homem estranho que já morou no apartamento sete anos antes. Clementine, ainda lidando com o luto, reflete sobre sua vida e seus desejos no presente por meio desses encontros com James no passado.

Clementine é divertida, alegre e com uma personalidade cheia de vida. James é charmoso, fofo e carinhoso, e é interessante ver suas duas personalidades distintas através dos olhos de Clementine, que no fundo percebe que são a mesma pessoa. O desenvolvimento do romance entre eles é intrigante, com a história explorando a ideia do amor sobreviver ao longo do espaço-tempo.

Ashley constrói uma trama conectada ao apartamento herdado por Clementine, brincando com elementos de realismo mágico/sobrenatural. A história vai e volta no tempo, explorando a perspectiva dos personagens sobre o conceito abstrato do tempo, que é vivenciado de forma diferente por Clementine e James, embora seus sentimentos sejam os mesmos.

Enquanto Clementine e James se apaixonam de uma forma única, a narrativa também mostra a jornada de Clementine em busca de si mesma. A dor da perda de sua tia é evidente, mesmo que a relação delas seja retratada apenas por meio de narrações no passado. A amizade de Clementine com Drew e Fiona é um elemento precioso na história, e sua amizade em desenvolvimento com Juliet ao longo do livro também tem um bom destaque.

A escrita é fácil e um tanto poética, com a narração sendo feita apenas por Clementine, mas eu queria um pouco do ponto de vista de James. A autora aborda conteúdos sensíveis, como lut0, morte de entes queridos e menção a su1c1di0.

site: https://www.instagram.com/p/CuASYlCvX3a/
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Anne Balbueno 13/03/2024

Um milhão de estrelas seria pouco
Sou fã da autora desde The dead romantics e com esse não poderia ser diferente.

Ashley Poston tem um que a mais. Apesar da parte romântica ser ok, suas protagonistas são muito bem desenvolvidas, complexadas, bem gente como a gente.

Mas o que encanta mesmo é a delicadeza com que ela fala sobre a morte e vida, nesse baile lento, como as duas coisas podem coexistir ao mesmo tempo.

Ela acertou demais no quesito fantástico e mal posso esperar para o livro novo.
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letty biachi 01/03/2024

Então tá, então tá bom
VAMOS LÁ, a autora sabe conquistar o leitor logo de cara, percebi em "o amor não morreu" e aqui eu tive certeza. é como, usando a linha de pensamento das metáforas do livro, um chocolate derretendo na boca; saboroso. quando o iwan foi apresentado, achei ele um querido, mas um querido até demais, tipo assim, sabemos que é um homem escrito por uma mulher e é exatamente isso o que esperamos dele, mas nossa, eu achei um pouco exagerado o nível de bonzudo dele k e quando ele logo de cara após conhecer a clementine já deu um apelido carinhoso pra ela??? tipo? kkkkk, mas isso só foi apenas um pequeno de spoiler de como esse relacionamento seria apressado para o resto da história deles se desenvolver. me pareceu muito incabível que após se verem uma vez em uma circunstância esquisita eles já ficaram apaixonados um pelo outro, e que, mesmo se vendo só por breves momento a cada sei lá, dois meses, isso não tenha mudado. sim, eles eram um amor juntos, minhas partes preferidas eram suas interações (e as reflexões sobre luto, claro), mas ainda assim me incomodou o quão irreal e "rasa" essa paixão foi. mais pra frente entendi o apelo, a autora se apressou para desenvolver mais eles no presente, porém po, era só fazer um livro maior cacete kkkkkkk, e se demorar um pouco mais na construção do amor deles. eu sacrificaria fácil várias partes desse livro para ter esse desenvolvimento inicial.

não me entenda mal, gostei da história como um todo, gostei como além do romance o livro fornece bastante momentos de amizade, trabalho/realização profissional e pensamentos sobre luto -muito bons-, mas, tirando esse último, eu meio que não me importei e achei inclusive chatinho de ler. as crises existenciais acerca da vida, da morte, da vontades e do trabalho foram super válidas, mas as cenas mesmo onde a clementine estava sem o iwan eram muito fraquinhas e entediantes, não tinha charme, o iwan traz molho para a história, a cereja do bolo.

como personagens individuais, achei eles muito bem desenvolvidos, a clementine com seu medo de falhar e seus traumas, sua paixão pela arte e pelo novo e suas viagens, e o iwan com seu amor pela gastronomia, que achei bem legal. daria tudo para ter um namorado cozinheiro também, acho chique, romântico e útil, e os livros de romance precisam de mais personagens masculinos nessa profissão.

enfim, me senti apegada ao universo e ao dois protagonistas apesar dos pesares, mas o livro mesmo como um todo não me pegou, tinha potencial para bem mais e era isso o que eu esperava dele. quando a história começou a se encaminhar para o final foi a parte mais legal ao meu ver, as coisas começaram a acontecer quando a clementine ""acordou pra vida"". agora.... AAAAAAAA!!! que odio! aquela última cena da última vez que ela volta pro passado??? você JURA que o momento foi cortado e não me deu nem um gostinho de como foi?!? sendo que eu praticamente esperei o livro todo para esse momento?? fiquei incrédula quando percebi que não daria em nada, assim como aquele ""plot"" envolvendo a mãe do iwan, meudeus, já terminei o livro mas ainda estou esperando de alguma forma eles concluírem essa ""ponta solta"", que só ficou jogada mesmo. ai, muito decepcionante, sério!! fiquei chateada. CADÊ A RESPONSABILIDADE AFETIVA COM NÓS LEITORES ANSIOSOS?

bom, igual eu falei, o ponto alto aqui foram as pesagens sobre o luto, todas muito lindas, tristes e delicadas, e além delas também teve algumas frases (bastante até) que grifei, então não foi de todo uma experiência perdida, ainda mais que acompanhar o romance foi legal.

sei que cada um cria, em sua liberdade poética de escritor, suas próprias leis para viagens no tempo, mas eu bem que achei que em algum momento a pp acabaria "mudando" algo e que isso teria consequências que seriam interessantes de acompanhar o impacto no presente, mas não... claro que não. acho que daí teríamos que pensar demais e esses romances fofinhos são criados justamente para isso não acontecer.
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Bia Amaral 19/02/2024

Bonitinho
Recomendo esse pros fãs de emily henry, acho que tem uma pegada parecida! romance bonitinho, personagens com suas próprias motivações e conflitos além do casal e temáticas profundas abordadas de forma sensível.
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Kami 09/02/2024

Qual foi a última vez que você fez algo novo?
"É estranho quando, de repente, sua vida para - Quando o pior dia da sua vida acontece - e o mundo simplesmente continua girando sem você."
Clementina tinha aparentemente tudo, um emprego estável que ela amava, pais amorosos, amigas incríveis e uma tia que era seu porto seguro, com quem viveu as mais incríveis aventuras ao redor do mundo durante cada verão desde a adolescência. Mas tudo muda, quando, sem aviso, o pior dia da sua vida acontece, e aquela força inabalável que ela pensou que sempre estaria lá, já não está mais, deixando para trás apenas um apartamento vazio que sempre afirmou ser mágico.
Um lugar entre lugares que sangra como uma aquarela. 7 anos no passado, 7 anos no futuro. É nesse lugar mágico que ela conhece o charmoso Iwan, que, assim como ela, se encontra em uma encruzilhada em sua vida. Bonito, engraçado, um pouco inseguro, ele é alguém que é impossível não se apaixonar, tirando o fato óbvio que ele está 7 anos no passado.
"Primeira regra, sempre tire os sapatos na porta.
Segunda regra, nunca se apaixone por esse apartamento"
Passei cerca de 25-30% da leitura pensando em desistir, não estava conseguindo me conectar com a Clementine, cheguei ao ponto de achar, de forma totalmente insensível, que ela estava sendo excessivamente dramática sobre o que aconteceu, sobre o luto dela (sou um monstro, eu sei). Depois percebi que ala é um personagem extremamente humano, confuso, por vezes desiludido, tentando encontrar e se encaixar no mundo mesmo depois de estar com quase 30 anos. Alguém que perdeu seu alicerce e não sabe bem o que fazer depois disso. Alguém que simplesmente está de luto e alguns dias, semanas ou meses são difíceis.
"- Coisas novas são assustadoras.
- Elas não precisam ser.
- Como elas não seriam?
- Porque algumas das minhas coisas favoritas eu ainda nem fiz."
No Iwan (ou James) por outro lado vejo a dualidade do tempo, como é inevitável mudar até mesmo as melhores partes nossas e está tudo bem, desde que às vezes possamos olhar para trás e resgatar uma coisa ou outra. Eles dois foram uma dupla incrível mesmo quando o passado encontra o presente ou o presente encontra o passado, ou até mesmo quando o presente encontra o presente.
Dizer que superou minhas expectativas seria um grave eufemismo. Depois de 22 leituras extremamente leves de romances fofos e aventuras fantasiosas não estava preparada para sentir algo tão intensamente, mas leitura é isso não? Ela nos força a sentir emoções novas e desconhecidas. A leitura nos força a sair da nossa zona de conforto e vivenciar algo diferente. A nos fazer refletir quem erámos há 7 anos atrás e quem vamos ser daqui há 7 anos, quais partes de nós vamos sacrificar para perseguir nossas luas e quais partes vamos nos aferrar com unhas e dentes. Não me entenda mal, esse não é um livro pesado e triste como "É assim que acaba", "Como eu era antes de você" ou qualquer outra dessas adoráveis armadilhas emocionais. Não, The Seven Year Slip é um romance mágico sobre as mudanças naturais que a vida nos leva, afinal nada dura para sempre, nem as coisas boas, nem as ruins.
Obs.: Leia as notas de agradecimento e o guia do leitor no final do livro. Não tenho o hábito de ler, mas algo me levou a folhear e fico feliz em poder ter lido isso de alguém que nunca conheci ou conhecerei, mas que durante esse dias sua obra tem dominado a maior parte dos meus pensamentos.
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