A polícia da memória

A polícia da memória Yoko Ogawa




Resenhas - A polícia da memória


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Fulanuendel 06/08/2022

Boa premissa, enredo esquecível.
Ao contrário do que vi em algumas resenhas, gostei do final. O resto do livro é muito previsível e a autora não consegue deixar a vida acontecer com seus personagens. Tudo se resolve magicamente e nada dá errado.

Recomendo para quem não tem muita bagagem em ficção e gosta de histórias românticas. Do contrário, nem se estresse.
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Daniela 07/08/2022

Deceção
Estive sempre bem interessada na história, mas o final deixou-me desiludida. Foi bem etéreo. Não houve explicações de nada, as coisas apenas sumiam e não se percebia porque isso acontecia, quem era o causador e se só acontecia na ilha ou se o resto do mundo também estava assim. A história do romance também era muito boa, mas o final ocorreu igualmente sem explicações.
Oferece boas reflexões e deixa uma angústia só de pensar em viver assim.
Mas o final foi demasiado vago.
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renni 19/04/2023

E no final, o que ficaram foram memórias
"Você sabia que, se cortarmos as antenas de um inseto com uma tesoura ele imediatamente fica quietinho? Torna-se hesitante, começa a andar em círculos, para de se alimentar. É a mesma coisa. No momento em que você perde a voz, perde também a capacidade de dar forma a si mesma."

Durante minha leitura eu não sabia se estava gostando ou não do que lia. Eu estava naquela área cinzenta o tempo todo.

Eu estava gostando pela forma lírica da história ser contada. Não tinha exatamente um plot. A vida nesse universo distópico só estava acontecendo e a gente estava assistindo através da personagem.

E as vezes eu não estava gostando justamente por isso. Nada realmente acontecia. Porque estão sumindo com as memórias? Porque e como isso afeta alguns e não outros? Porque nada parecia que realmente tinha um peso?

Depois de terminar creio que entendi por completo e posso concluir que eu gostei da história.

O ritmo monótono num universo tão caótico é quase um (des)equilíbrio perfeito. O apego e medo de algo não palpável e incontrolável assusta. Não existiu nada tão genuíno quanto o relacionamento dos três personagens. A sua voz nunca realmente some.

Enfim, foi um livro bem interessante (e não que venha ao caso mas gostei mais do que 1984). Gosto quando tudo acontece no nada.
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jjuniecode 20/01/2024

"Na paisagem nevada, os caçadores de memórias se tornaram uma presença cotidiana. Em toda parte, lá estavam eles com seus longos sobretudos e coturnos"

esse livro me trouxe um sentimento de nostalgia, foi extremamente aconchegante e melancólico acompanhar as memórias perdidas os personagens.

"Subiu a escada lentamente, degrau por degrau, abriu o alçapão e saiu para o mundo."
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yoshii 17/01/2023

Somos feitos de memórias
Fiquei surpresa ao saber que o livro é de 1994 e só ganhou tradução mais recentemente.
A história é intrigante e flui muito! Apesar de acontecimentos fortes, não empaquei em nenhum momento - pelo contrário, fiquei economizando o livro para não terminar logo.
Para mim, os motivos que levavam ao desaparecimento não eram tão relevantes - o que pode frustrar muitos leitores.
A forma que a protagonista se revela durante a história, os embates com o mundo do R. que não esquece, ao mesmo tempo o comodismo na relação com o velho balseiro.
Inclusive, a história destaca que o velho balseiro era a cola que ligava os dois mundos: o dos que esqueciam e o dos que não esqueciam.
Podemos traçar paralelos entre o romance escrito pela protagonista e sua própria vida, o apagamento de sua voz, ao mesmo tempo que nem tenta escapar disso.
Achei uma história tocante e profunda e creio que nem fui capaz de absorver tudo.
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Gabriel.Freire 20/11/2023

Não fui convencido
Uma das maravilhas da literatura é que não existe jeito certo de interpretar uma história. Por isso, compreendo as notas altas e resenhas positivas que li.

De fato, a mensagem que o livro passa é minimamente interessante; mas eu não gostei da história, da forma como ela se desenvolveu, da forma como ela terminou.

Não me senti cativado pelos personagens, assim como não fiquei convencido com o ?sumiço? de algumas coisas.

Portanto, meu descontentamento é com a narrativa, com o enredo. Com o seu início, meio e fim; não com a mensagem que é passada.

Em resumo, me desagradou a forma que a escritora escolheu em me passar tal mensagem, não o conteúdo dela.
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Izamara Ferreira 28/12/2023

Um fim fraco.....
Ao longo da narrativa, Ogawa propõe uma reflexão profunda sobre a natureza efêmera das memórias e, por extensão, da vida. O leitor é levado a questionar o que preservaria se tivesse o poder de escolher, em um contexto em que o mundo ao redor está em constante desaparecimento. Esse questionamento ressoa de maneira poderosa na contemporaneidade, especialmente em um período pós-pandêmico, no qual a noção de normalidade prévia parece irreconhecível.
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Dai Solyom 05/01/2023

Foi a nossa última despedida
Eu não sei se eu detestei ou adorei essa obra.

Esse é o meu primeiro livro de uma autora japonesa, apesar de eu gostar muito da cultura oriental, e ter contato com muitos filmes, mangás e animes.

Sem dúvida alguma essa é uma das histórias mais intrigantes que eu já li.

1984 + Fahrenheit 451?

Sem dúvidas há semelhanças, como o sistema autoritário, vigilância constante, violência e a falta de informações.

Mas ainda assim a obra é única, original e completa.

Nossa narradora não nos conta seu nome, apenas relata morar em um ilha onde é rotineiro as coisas desaparecerem, e logo após ser como se nunca sequer tivessem existido.

Ela não é heroína, revolucionária ou conspiradora. Ela só está lá, ela apenas existe e tenta dar o seu melhor.

Gostei muito do velho balseiro, e consigo imaginar o quão profundo tudo foi para ele, mesmo sem a memória necessária para ativar esses sentimentos, um homem gentil até seu último suspiro.

O R é o único personagem que teoricamente possui um nome.

O livro tem um ritmo morno, entretanto ao longo da leitura tudo se encaixa.
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BiblioMahnia 31/03/2024

Tão esquisitinho... adorei
No início você acha lento e curioso. Na metade você acha fofo e subversivo. No final você acha bizarro e sem sentido.

A narrativa é lenta e sem grandes eventos. A personagem principal é uma mulher simples e contida, até que sente medo e paixão. Daí em diante a trama se desenrola, mas não do jeito que você espera.

Eu adorei, mesmo sem as explicações que eu acho que a história merecia pra torná-la mais envolvente. Quem é a polícia da memória? Por que as coisas desaparecem? É no país todo que o fenômeno ocorre?? Sei lá!!!!!!!!!!!!!!!! Mas seria legal saber!!!!!!!!!! E tantas outras perguntas??????

Ao mesmo tempo acho que ter respostas faria desse livro algo completamente diferente. Especialmente em livros japoneses eu me pego pensando assim. Nem sempre a gente precisa de explicações pra gostar de um livro. Às vezes só a vibe e a contemplação das bizarrices da vida já são suficientes, né? Mas eu, com minhas enormes expectativas, esperava mais... de qualquer forma foi uma leitura com final surpreendente e bizarro, o que eu sempre aprecio muito.
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spoiler visualizar
Bia 15/04/2022minha estante
falou tudo




Luiza 23/01/2022

Difícil de ser esquecido
"Será que, mesmo depois que eu sumir, as histórias continuarão existindo?"

A atmosfera desse livro é muito boa e a história é uma alegoria delicada, mas que em determinado momento perde um pouco do ritmo. Não compromete a beleza do livro, no entanto. Terminei de ler e me emocionou.
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Vladia Castro 12/04/2023

A polícia da memória (Yoko Ogawa)
Distopia. Em uma ilha, em que, de vez em quando, coisas somem sem explicação. Quando elas somem, suas memórias são apagadas como se nunca tivessem existido. Só que algumas pessoas acabam não esquecendo e são presas pela Polícia da Memória. Achei que poderia ser melhor...
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Ana Gouvêa 02/04/2022

Não tenho psicológico pra falar desse livro. Tudo é encanto? Beleza e tensão. Gosto de histórias que são apenas contadas, sem explicar de onde vem e pra onde vão.
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Fernanda T. 19/04/2022

Abstrato
Acho que o termo ?abstrato? é o que melhor define essa história para mim. Senti falta de explorarem mais acerca do mistério dos ?sumiços? e da própria polícia. No geral é um livro fácil de ler, bem escrito, mas que não se tornará um favorito e nem mesmo estará entre minhas melhores leituras. Gostei, mas não revisitaria essa história no futuro.
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Raquel Araújo 06/04/2023

Não gostei!
A história tinha tudo para ser boa... esperei por alguma ação das pessoas para evitar que tudo fosse apagado da memória. Esperei que as pessoas que nada esquecem se rebelassem, mas nada disso aconteceu.
Não me conectei com a protagonista, nem com os personagens humanos. Conectei com o Don. Mas ele não faria nada na história para que tivesse um final diferente.
Gente, todo mundo aceitando as coisas de boa...
Decepcionada... apesar de não me conectar com o enredo, esperei por plot twist que não veio.
Enfim...
Sandra 15/04/2023minha estante
Não foi explicado pq as coisas sumiram, com qual intuito??????


Raquel Araújo 15/04/2023minha estante
Muito menos que está fazendo as coisas sumirem ou para onde foram as pessoas que a polícia prendeu ou o que acontece na outra ilha.
E o R?! Enfim... muitas perguntas e nenhuma resposta.




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