A polícia da memória

A polícia da memória Yoko Ogawa




Resenhas - A polícia da memória


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bmeetsevil 01/11/2021

A policia da memoria
Sabe aquele livro que tem uma premissa incrível, mas uma execução meia boca? Foi esse o sentimento que tive lendo a Polícia da Memória.

A ideia de ter uma organização (Polícia Secreta) dando fim a memórias desde coisas simplórias como uma bala até uma parte do corpo, é de um absurdo enorme. Esperava que o desenvolvimento fosse prender minha atenção, mas os personagens são tão difíceis de se conectar que chega a ser um pouco maçante.

De qualquer forma é uma leitura interessante e o final é de dar um aperto no peito.
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Patricia YM 02/05/2023

Muito mais do que um simples romance
O livro traz uma experiência filosófica muito bonita. Bem pautado na questão das memórias afetivas, somos levados a pensar nas nossas proprias memórias e relações interpessoais.
Outro ponto importante é ter contato com uma escrita diferente da europeia ou especialmente a estadounidense. A escritora japonesa apresenta um teor bastante melancólico na descrição e construção dos personagens.
Fiquei muito emocionada em me identificar com algumas passagens, especialmente pelas questões culturais. Recomendo muito a leitura, que é bastante fluida.
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Gregory.Faguaga 14/02/2024

Literatura japonesa com certeza é uma das minhas favoritas
"Dormi. Mas não fui para o mundo do sono. Só vi uma escuridão infinita. Não, não estou descrevendo direito. Não havia escuridão. Não havia nada. Nem ar, nem som, nem gravidade. Não havia eu. Era um nada avassalador."
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Duda 05/05/2023

Nossa como eu esperava mais
Eu talvez não seja a pessoa certa para esses livros poeticos, porque para mim nenhum livro que me tras algo distopico pode deixar esse conceito distopico sem uma resposta do porque aquela sociedade vive aquilo.
Finais em aberto podem ser interessante, mas histórias em aberto não são, por que as pessoas perdem a memoria? Por que sim. Para mim isso era tão surreal o livro todo não ter nem um minimo de explicação de nenhum conceito levantado.
Tirando que todos os personagens são muito ruins.
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Raquel Araújo 06/04/2023

Não gostei!
A história tinha tudo para ser boa... esperei por alguma ação das pessoas para evitar que tudo fosse apagado da memória. Esperei que as pessoas que nada esquecem se rebelassem, mas nada disso aconteceu.
Não me conectei com a protagonista, nem com os personagens humanos. Conectei com o Don. Mas ele não faria nada na história para que tivesse um final diferente.
Gente, todo mundo aceitando as coisas de boa...
Decepcionada... apesar de não me conectar com o enredo, esperei por plot twist que não veio.
Enfim...
Sandra 15/04/2023minha estante
Não foi explicado pq as coisas sumiram, com qual intuito??????


Raquel Araújo 15/04/2023minha estante
Muito menos que está fazendo as coisas sumirem ou para onde foram as pessoas que a polícia prendeu ou o que acontece na outra ilha.
E o R?! Enfim... muitas perguntas e nenhuma resposta.




Fernanda T. 19/04/2022

Abstrato
Acho que o termo ?abstrato? é o que melhor define essa história para mim. Senti falta de explorarem mais acerca do mistério dos ?sumiços? e da própria polícia. No geral é um livro fácil de ler, bem escrito, mas que não se tornará um favorito e nem mesmo estará entre minhas melhores leituras. Gostei, mas não revisitaria essa história no futuro.
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Alan 18/06/2022

O QUE NOS TORNAMOS SEM A MEMÓRIA E O SEU PAPEL FUNDAMENTAL?
Em A Polícia da Memória, da autora japonesa Yoko Ogawa, acompanhamos uma protagonista que não tem nome, bem como a maioria dos habitantes da hermética ilha cuja estória é contada, onde um indecifrável fenômeno é responsável pelo desaparecimento randômico e iminente de coisas, desde objetos à elementos abstratos, deixando no coração dos que povoam a ilha apenas um vácuo, onde nem mesmo a recordação é capaz de evidenciar que os objetos um dia existiram. Por trás da rotina de desaparecimentos está a opressora e totalitária polícia secreta, cujo empenho é voltado fundamentalmente a erradicar qualquer sinal da outrora existência dos objetos, bem como perseguir e prender aqueles que não são afetados pelos desaparecimentos.

Até que ponto o sumiço abrupto dos pássaros, das rosas ou das frutas seria capaz de reverberar em nossa existência senciente? Onde o que se foi se torna uma lacuna insignificante, um vazio ocioso no coração. Por intercâmbio de uma narrativa universalmente melancólica, Yoko Ogawa tenta imaginar um lugar em que a capacidade de recordar e tudo o que ela abarca está vulnerabilizada pelo esquecimento súbito, onde a lembrança e seu significado é volúvel a um abandono sistemático, levando o leitor a contemplar o papel da memória em dar significado até aos mais triviais elementos de nossa existência e a perceber como a inércia a um sistema arbitrariamente despótico é capaz de nos tolher, de forma traiçoeira e silenciosa, o que há de mais vital no que somos. 

A rotina monótona da protagonista e os dilemas vividos por ela, como resultado da conexão emocional que a liga a R e o velho balseiro, exasperam que sem a memória, bem como o poder de entendê-la e expressá-la, nos tornamos uma grande superfície vaga e sem sentido, sendo ela, desempenhando seu papel fundamental, o arcabouço que dá significado a tudo que nos constitui e nos molda.
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Caliope 15/02/2024

O que somos nós sem nossas memórias?
Acabamos nos tornando um vazio. É disso que este livro se trata, pessoas envoltas pelo vazia de sua própria existência.
Um livro simples, mas impactante, e apesar de ser um pouco enrolado em algumas partes, passa a sua mensagem muito bem.
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Mari Ayub 26/11/2023

Gostei muito da leitura. Foi uma confusão de sentimentos. Gostei muito, só pensava no livro, não consegui continuar outras leituras que estavam já em andamento. Mas ao mesmo tempo por ser um livro com leitura mais lenta e linear não conseguia ler por muito tempo seguido. Agora que terminei, continuo pensando sobre. Genteeee, que livro foi esse? Adorei!
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Julia 18/08/2023

Muitas perguntas sem resposta.
Não gostei da forma como a história é finalizada. Não respondeu nem metade dos mistérios.
A história te incomoda de um jeito tão intenso que até dá um frio no estômago e um real desconforto com os fatos e acontecimentos.
Não sei se tem uma continuação ou se eu não consegui interpretar as entrelinhas e as linhas. Kkkk
Achei que a história seria conduzida por outra perspectiva e acredito que foi isso que me frustou.
E o final em aberto me deixou ainda mais incomodada.
Não pretendo fazer uma releitura.
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Ariadne 21/08/2023

Você já parou para pensar que se algumas coisas de repente desaparecessem, a maneira como você vive e enxerga o mundo ao redor mudaria drasticamente? E quando eu falo em sumir, não estou falando apenas de grandes objetos, mas também sumiriam as lembranças e qualquer outra coisa que estejam conectadas por causa desse algo em específico.

Esse não é um livro que se preocupa em nos dar respostas do porquê isso acontece, mas que nos faz refletir sobre a manipulação e como perdemos um pouco de nós mesmos, um pouco da nossa identidade a cada vez que uma parte da nossa memória (mesmo que pareça banal) se vai.

Indico para quem gosta de terminar uma leitura deitado no sofá, pensando na vida, no universo e tudo o mais.
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jjuliadma 24/01/2023

Inteligente!!!
Comecei esperando outra coisa, e estava desanimada por isso, mas me apeguei aos personagens, queria saber o que iria acontecer com eles e com a ilha em que moravam. Eu não esperava o final e nem a conexão inteligente com o livro da personagem. Adorei.
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fev 16/08/2022

Para refletir
"Quando nos deixamos levar sem resistência pela onde sumiços, chega o momento em que tudo se acomoda."

Antes eu queria entender os porquês dessa história. Por que isso acontece? Como isso? Quem está por trás disso tudo? Mas em determinado momento a situação me pareceu tão surreal que não faria mais sentido ficar procurando respostas. O que me restava era apenas lamentar, ficar desconfortável e incomodado.

Terminei o livro com uma sensação ruim. É como se estivesse vivendo em um período ditatorial sem ao menos conseguir rebelar-me. A passividade nos destrói quase sempre. É um excelente livro para refletir e para não esquecer da importância da memória e da História. Recomendo
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Janaina 23/06/2023

Uma atmosfera diferente no início do dia anuncia que algo desaparecerá. E quando a Polícia da Memória determina o desaparecimento de algo, todos os habitantes da ilha que porventura o possuam devem recolhê-los e levá-los para destruição em praça pública. E algo impressionante acontece imediatamente depois: todas as lembranças associadas ao objeto desaparecem junto com ele.

Ocorre que alguns habitantes da ilha parecem ser imunes à perda da memória e, para manter a ordem, eles precisam ser separados dos demais, numa caça às bruxas digna da perseguição aos judeus durante a 2ª Guerra.

A parte central da história gira em torno de 3 personagens, a escritora, o editor e o velho balseiro, todos sem nome, que compartilham um perigoso segredo: a primeira, com ajuda do segundo, esconde, numa espécie de anexo secreto de sua casa, o terceiro, que insiste em preservar suas memórias.

O editor teve de sair de casa às pressas, confiando nos planos da escritora que tem por ele um carinho especial, deixando em casa a esposa grávida. Para suportar o confinamento e a incerteza quanto ao futuro, faz pequenos serviços à escritora e sente-se na obrigação de tentar ajudá-la a resgatar a capacidade de manter a memória, principalmente depois de descobrir segredos guardados por sua mãe.

O livro tem um texto fácil e fluido e me levou a refletir sobre dois temas: a capacidade humana de se adaptar às situações, por maior que seja o vazio que deixem; e a legitimidade de tentar convencer o outro de algo para que não esteja preparado, ainda que, indubitavelmente, isso seja bom para ele.

Pra mim, para ser melhor, só faltou ficar claro o objetivo da Polícia da Memória com os desparecimentos.

Mas, mesmo assim, valeu a experiência!
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