A polícia da memória

A polícia da memória Yoko Ogawa




Resenhas - A polícia da memória


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leonardo420 02/03/2023

Não é um conto de fadas kkk
Senti uma leveza muito grande lendo este livro, leitura fácil, a ideia do livro é muito interessante porém não irá te deixar feliz, pois o livro não é um conto de fadas te fará pensar na vida.
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yasmin_chung 14/03/2023

Densidade sutil
É um romance distópico, mas com um formato um pouco mais sutil em relação à distopia. Temos um agente centralizador de poder, que é autoritário e temos as pessoas, temos a luta pela permanecia da humanidade. Mas é tudo sutil.

Há vários sumiços ao longo da narrativa. Penso que, talvez, a relação memória-sumiço possa estar ligada à identidade e existência daqueles que estão na ilha.

Não foi uma leitura rápida para mim. Isso não é algo necessariamente negativo. Apesar de ser uma escrita e tradução leves, senti uma densidade na história, o que fez com que me demorasse a andar com a leitura. É um livro que me instigou muito a refletir sobre o valor da memória como constituintes de nós.
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Débora 26/04/2023

Inesperado
Eu já conhecia a sinopse desse livro, mas o rumo da história foi totalmente inesperado pra mim. Foi uma história interessante e estranha ao mesmo tempo. E é muito difícil pra mim colocar em palavras como eu me sinto ao finalizar a leitura. No começo parecia apenas uma distopia, só que é mais do que isso, embora não consiga explicar...
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Camila943 01/05/2023

"- Não, isso não acontece. O coração humano não tem limite de capacidade. Ele aceita coisas de todos os tamanhos e formas, na quantidade que for.
- Então você tem guardadas intactas no coração todas as coisas que já sumiram desta ilha?
- Não sei se intactas. As memórias não são algo que se acumule simplesmente. Elas vão se transformando, mudando de lugar com o tempo, desaparecendo aos poucos..." (pags 98, 99)
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Susana 18/05/2023

Acessar as memórias é acessar, também, o que criamos e o que se mistura ao real. E ler A polícia da memória é embarcar no mais profundo do ser. Há uma pergunta que circunda toda a narrativa: se pudesse, o que você preservaria intacto, e não perderia da memória?
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Carol 21/05/2023

Arrastado
Quando eu li eu achei que eu ia amar, mas não foi o que eu esperava
Eu estava esperando uma distopia cheia de ação e recebi um livro cheio de reflexões
E isso não é ruim, mas chegou m momento que eu não estava entendendo mais nada
Gostei mais do começo do que do final
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Andre 27/05/2023

Sobre o desaparecer
Em um leve e discreto romance, Yoko Ogawa nos conta a história de uma ilha no Japão na qual as coisas somem e uma polícia de estado caça as memórias daquilo que desapareceu. Sua escrita sutil, narrada pela personagem principal, nos mostra a consequências das perdas e como as pessoas respondem e lidam com estas perdas. No entanto, quais as consequências para os que não esquecem do que desapareceu?
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Lediani0 12/06/2023

A polícia da memória ? Yoko Ogawa
Nossa protagonista mora em uma ilha na qual as coisas somem, de um momento para o outro, sem motivo aparente. Simplesmente deixam de existir, perdem seu significado e importância. Desaparecem. São completamente esquecidas.

A partir do momento que as pessoas se esquecem de algo, todas as lembranças relacionadas ao que foi esquecido também perdem seu valor e se perdem, e ninguém é capaz de reverter tal processo. Cria-se um vazio no coração, onde a lembrança de tal coisa habitava, vazios que vão se acumulando e são impossíveis de serem preenchidos.

E para garantir que isso aconteça há a polícia da memória, cuja principal missão é levar a cabo o processo de desaparecimento, seja dando fim ao elemento em questão ou detendo as pessoas tidas como especiais, ou seja, aquelas que ainda se lembram.

Na ilha há sempre uma sensação de antecipação, todos estão sempre preparados para um novo sumiço, mas o que não sabem, e seque se questionam, é se coisas continuarem sumindo desse jeito, como vem acontecendo no decorrer dos anos, o que vai ser desta ilha e das pessoas que ali vivem?

Uma leitura que pode parecer apenas calma e parada, mas que é, na verdade, cheia de suspense, expectativa e ansiedade; ao mesmo tempo em que não entrega respostas claras e objetivas, nos provoca, nos faz analisar nossas próprias memórias e pensar no que não gostaríamos ou achamos não ser capaz de esquecer.
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Vívian 23/06/2023

Instingante
Nessa distopia, fiquei ansiosa esperando por uma atitude heroica... mas o que acontece é reflexo do verdadeiro ser humano. Grande parte das pessoas vai simplesmente continuar a viver sua vida, mesmo que o horror esteja batendo a porta.
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Gabriela Gonçalves 26/12/2023

Como diria Isabela Boscov: ?Eu queria gostar muito dele, mas eu percebi que eu estava me esforçando e não estava obtendo nenhum resultado?. A leitura mais chata e cansativa do ano! Comecei com altas expectativas e ao decorrer da leitura fui tomando um banho de água fria. Simplesmente não me conectei com a história e nem consegui captar qual o seu propósito. Também não gostei da escrita, não sei se foi algum problema na tradução ou se a narrativa é assim mesmo. O fato é que o tema tinha muito potencial, mas que é desperdiçado numa história chata e tediosa. No chat da leitura conjunta da Mell, vi alguém comparando o esquecimento da ilha com a doença de Alzheimer, o que de fato é bem pertinente e perspicaz. Também vi outra pessoa comentando que, tal como os objetos sumidos não causam mais sensações nas pessoas, o livro meio que faz isso com o leitor, porque você termina de ler e parece que não leu nada porque a leitura da história não causa nenhuma sensação em você. E um outro comentário sobre que a história é também sobre a perda de identidade de um povo, que a perda da memória é o primeiro processo para o desaparecimento de um povo (o que se relaciona com a última cena do livro). Enfim, passei quase um mês lendo esse livro e a experiência foi ruim.
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Jéssica 01/10/2023

Do completo nada as coisas somem
E as pessoas precisam lidar com estes sumiços. Em uma ilha, as coisas costumam desaparecer. Desde coisas simples, como rosas, até coisas mais complexas como balsas. No entanto, algumas pessoas conseguem se lembrar das coisas sumidas e estas pessoas são perseguidas pela Polícia da Memória.

Pode parecer que o livro é sobre os sumiços, mas não é... o livro é sobre as relações das pessoas e os sumiços é algo que acontece em suas vidas e elas precisam lidar com eles. O livro é sobre como as pessoas que esquecem as coisas que somem conseguem se adaptar e adaptam suas vidas para viver com o que lhes resta. Mas o livro também é sobre o sofrimento que é para as pessoas que não esquecem, como dói nelas saber que as coisas foram esquecidas, mas eles não conseguem se livrar das coisas perdidas.
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Lari 24/11/2023

Apesar de esquecerem as coisas, as pessoas dão novos significados pra elas, criam novas memórias, só não percebem.

O R me irritou um pouco, a expectativa que ele colocava nela e no velho balseiro acabou sendo um peso pra eles.

Não gostei do final, sinto que falta muito mas entendo que esse era o final necessário naquele momento.
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Wesley 30/11/2023

Esse é um livro que me deu sentimentos um pouco conflitantes.

Tinha a consciência de que essa seria uma leitura que não me daria todas as respostas que seria natural de um leitor aguardar diante dos mistérios que ele apresenta, como foi o caso de uma leitura semelhante (Eu que nunca conheci os homens) que fiz anteriormente.

Por outro lado, o que li e gostei muito no exemplo citado, foi justamente o que não tive nessa narrativa: apego aos personagens da história.

Costumo pensar que, se em uma narrativa as respostas sobre o mundo não chegarão até mim, que isso seja compensando pela construção de personagens. E não é que em A Polícia da Memória isso seja ruim, só que aconteceu de eu praticamente não me apegar de verdade a nenhum deles. O ritmo do livro é excelente, o que ele tenta passar de mensagem é mais que importante pra gerar reflexão, mas não consegui me importar com os personagens.

Talvez tenha sido um timing errado? Talvez. Mas infelizmente esse livro vai ficar como uma das minhas decepções desse ano. De qualquer forma, quero muito ler mais livros da autora.
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