A cachorra

A cachorra Pilar Quintana




Resenhas - A Cachorra


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Lanny 17/05/2024

Maternidade.
Leitura rápida e de fácil entendimento para se ler em duas horinhas. A protagonista, Damaris, é o foco da narrativa, mostrando seus traumas e suas dificuldades, em especifíco a de engravidar que resultou em nunca realizar sua vontade de ser mãe, até adotar Chirli, a única fêmea de uma ninhada sem mãe, que Damaris amará como a filha que não teve, até esse sentimento se tornar contrário.
A Cachorra nos mostra lados da maternidade que são ofuscados e esquecidos por relatos de uma vida materna perfeita.
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Lorrany 17/05/2024

Meio confusa com o que estou sentindo com essa leitura? Não foi um livro bom mas também não foi exatamente ruim? acho que não recomendo mas não é ruim, só não vale a pena
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Juliana 17/05/2024

Psique humana
Impressionante como o ser humano é de um grau de complexidade enorme e os mistérios da mente principalmente.
Nesse livro vemos o quanto o sofrimento pode de deixar transparecer em muitos graus e todo ser humano pode ser binário, ou seja, nem totalmente bom, nem totalmente mau, são inúmeras camadas.
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Fabiana 16/05/2024

Diferente
A leitura é rápida e tem os capítulos curtos, o que faz a leitura ser fluida.
A história não desagrada e é possível fazer paralelos com a maternidade.
Minha nota baixa foi pq tem passagens de violência contra animais e não estava na vibe de leitura assim.
Vale a pena pra conhecer a escrita da autora.
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Andressa1327 14/05/2024

A Cachorra
É uma história curta, de leitura fluida, as páginas praticamente voam, e a escrita é bastante crua e objetiva.
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O livro trata da maternidade, ou melhor, da pressão que uma mulher que não consegue engravidar sofre.
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Gostei de como a autora consegue nos fazer sentir o que a protagonista sente. Sei que em quase todos os livros os leitores conseguem compartilhar certas emoções com os personagens, mas o modo como Pilar Quintana constrói isso na narrativa é bacana, pois, como salientei anteriormente, sua escrita é direta, sem muitos enfeites, o que facilita essa troca.
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Talvez algumas pessoas se incomodem (assim como eu) com a maneira como os personagens tratam os cachorros, por vezes cometendo ações cruéis e violentas contra eles.
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De modo geral, a protagonista (Damaris) passa anos tentando engravidar, mas sem sucesso. Com o tempo, ela vai desistindo e se "conformando" com a situação. Contudo, como em uma boa e velha sociedade patriarcal e machista, a culpa pela não gravidez recai toda sobre ela; em nenhum momento se cogita que seu marido (Rogelio) possa ser infértil.
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Certo dia, Damaris adota uma cachorrinha, e toda sua relação com o animal se torna algo maternal, como se a cachorra fosse uma substituta para o filho que ela nunca teve. O problema começa quando o filhote cresce e começa a fugir de casa. Damaris vai criando ódio da cadela, e sua aversão atinge o ápice quando a cachorra fica prenha. É como se Damaris sentisse inveja do animal por conseguir ter filhos, enquanto ela não consegue. Essa inveja da protagonista foi tanta que a levou a cometer um ato horrível contra a cachorra que um dia tanto amou e cuidou.
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Para encerrar, apesar de reconhecer a potencialidade da história, não foi algo que me cativou. Talvez por não ser o público alvo ou não ter lido no momento correto, mas só não desisti de ler porque era uma leitura "obrigatória" de um projeto da faculdade do qual estou participando.
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Jardii 12/05/2024

Doloroso e diferente. ?
Vi uma resenha sobre esse livro aqui no Skoob e quis ler. Foi a primeira vez que li um livro de uma autora colombiana e foi uma experiência diferente.

Achei a leitura fácil e li em um tapa. O livro tem uma pegada diferente e por vezes me lembrei do livro Tudo é rio, apesar das histórias não terem nada a ver.

Esperei um final diferente e não sei ainda como me sinto em relação a Damaris. O livro é um verdadeiro soco no estômago e traz uma realidade vivida por diversas mulheres. Consegui entender a Damaris em diversos momentos, mas já no final não acreditei no que ela fez... Foi doloroso. Sei que o sentimento de culpa é um dos piores que existem e talvez isso explique muito das ações dela, mas é difícil digerir o que ela fez.

No geral eu gostei da leitura, foi diferente e me fez pensar em como a vida de uma mulher pode ser dura simplesmente por ela não conseguir ter filhos.
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Mavi 08/05/2024

Ainda processando
É muito dificil pensar em algo pra falar sobre esse livro. A história é curta e as páginas voam sem que você perceba. Há algo na escrita da autora que te mantém envolvido de um jeito que não consigo descrever mas que fazia com que eu me sentisse no meio da história. A narrativa segue o mesmo ritmo e tem uma energia meio triste/melancólica. O livro em si não tem grandes acontecimentos e vamos acompanhando a protagonista e sua relação com a cachorra até o famigerado final que, particularmente, não me causou grandes sentimentos. Acho que uma parte minha se apegou a relação das duas e sentiu por elas mas ainda é difícil entender o que esse livro me causou.
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Luis.Henrique 08/05/2024

Uma relação muito delicada entre a mulher e sua cachorra. Muito próxima do humano, acaba por ser uma.imensa metáfora para todas as nossas relações humanas.
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Sara 08/05/2024

Desgostosa com esse livro
Ai gente difícil viu
Eu acho que eu não tô pronta pra uma leitura tão crua...
Eu tava gostando tanto do livro uma narrativa envolvente...
Mas foi declinando a história foi ficando feio e aí deu até tristeza
Tristeza amarga
Tristeza dolorida
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wendymarques 06/05/2024

É outro nível de leitura, é totalmente representativo e triste.
É um livro bem curto, bem rápido de ler, fluido mas muito pesado.
Fala sobre traumas, maternidade e relacionamentos de uma intensidade absurda, esse livro te consome.
O final é pesadíssimo, mas a representação dele é absurda pra amarrar a história.
O único defeito desse livro são as quebras de capítulos, eles pesam um pouco a leitura e tira a fluidez mas ademais é um livro muito bom e totalmente imersivo em suas poucas páginas, o que só sendo uma autora muito boa pra conseguir fazer!
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Ana 04/05/2024

Curto e bruto
Faz mais de um mês que eu terminei "A Cachorra" e ainda não tenho certeza do que achei. É um livro curto, mas dá o que pensar. Fiquei chocada com o final, brutal e inesperado. É impressionante como a vida de um animal é simbólica para a pobreza e as dificuldades que sua dona passa...
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eumarcosgalves 03/05/2024

Venho escrever esse texto alguns dias depois de ter finalizado o livro, e já imerso em outra leitura. tento resgatar uma conclusão, não consigo. pilar me permitiu destacar detalhes muito sutis do texto, um texto onde o pequeno e o cotidiano da personagem central se apresentam como figura suprema diante do fundo de seus traumas e desejos não atendidos. a compra fiado na venda, a arrumação da casa vazia, os dias deitada sem banho, o banho, o não-banho, a comida, a busca, todos os pequenos gestos de amor pela cachorra; o gesto maior do desamor. comportamentos minúsculos que constroem uma história permeada por muito. para mim, A Cachorra é um livro de dia a dia, mais do que qualquer outra coisa, é sobre uma vida construída dia após dia, ato após ato.
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Carol Alvim 01/05/2024

Triste e incrivelmente bonito. Não sei se consumi a história ou fui consumida por ela. Em poucas páginas, a autora consegue falar de ausência, traumas, obsessão e solidão com uma profundidade surreal. É um livro que dói e que eu deixei as lágrimas rolarem.
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goiabea 29/04/2024

Então... A história da Damaris é triste, não só por não ter conseguido ter uma criança, mas por várias outras coisas que lhe aconteceram na infância. Ela precisou lidar muito cedo com o abandono e uma culpa por um acidente muito trágico e ela carrega isso com si até a vida adulta. 

A história não é contada de forma totalmente linear, o presente é "interrompido" por lembranças da sua infância/adolescência, mas tudo é narrado pela própria Damaris como em terceira pessoa. A relação dela com a cachorra, Chirli, é muito afetuosa no início, mas eu esperava que fosse ainda mais. Com o tempo, o crescimento e certa rebeldia da cachorra, isso vai mudando, a imagem que a Damaris criou da da Chirli vai ruindo, porque ela deixa de cumprir esse papel de um ser dependente que precisa de cuidados, mas eu também esperava mais dessa mudança.

O ponto alto do livro, que chega nos seus últimos capítulos, também não me instigou tanto. Talvez essa não linearidade da história tenha prejudicado a construção até o clímax pra mim, ainda que seja interessante e traga uma boa dinâmica pra leitura. Não sei o que eu estava esperando exatamente, talvez só estivesse com grandes expectativas devido aos comentários que vi sobre o livro. O final mesmo foi o que mais me surpreendeu e uma das partes que mais gostei, ficou impressa uma certa dúvida sobre a realidade e achei isso interessante.

Por fim, acho que é um bom livro, mas meio morno.
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Giovana Laursen 29/04/2024

É uma história profunda sobre instintos e sentimentos, como o ser humano pode se comportar como irracional. Damaris queria se livrar da solidão mas na verdade já não sabia viver sem ela e acabou vendo sua amiga cachorra como ameaça. Não gostei do final, apesar de achar que seria isso mesmo.
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