A cachorra

A cachorra Pilar Quintana




Resenhas - A Cachorra


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Naty 03/03/2024

A cachorra um livro? estranho
Eu diria que os vazios da vida de Damaris moldaram seu modo de viver e pensar. Foi criada num cenário perturbador, a infância traumatizada, um casamento caindo aos pedaços com uma chama desgastada, uma filha que nunca nasceu? uma cachorra que ela tenta criar para suprir a necessidade de ser mãe, é a sua única esperança! Mas tudo cai num abismo, em uma realidade distante que ela imaginava. A grande dolorida frustração.

A metáfora e a relação das persongens Damaris e a cachorra são complexas, ao meu olhar. Muitas vezes, tive dificuldade de compreendê-las. Porém, nessa história, é possível sentir as emoções e profundidades das persongens. É visível reconhecer, por exemplo, o sentimento de abandono tanto da cachorra quanto de Damaris. Esse encontro de semelhanças entre elas tornam a leitura interessante.
Me senti totalmente mergulhada em um certo mistério e angústia a cada página. Além disso, contêm uma ambientação e coisas de outras culturas, muitas vezes desconhecidas.
No geral, uma boa leitura!
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dami.cavalcanti 03/03/2024

O nome Damaris tá difícil de ter kk?k
Não me pegou.
A leitura é rápida e o livro é bem escrito, tem uma temática parecida com a que Carla Mardeira aborda, apesar de o formato da escrita ser completamente diferente.

Achei que ele brilha no que se refere a relatar realidade e dor. Mas algumas coisas ficaram sem sentido, frustrantes.

Claro que não nos cabe questionar as escolhas da autora na obra dela, mas podemos não gostar de como se deu e achar que algumas partes são só fios soltos na história.
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Deivid53 02/03/2024

Um livro curto, mas de uma densidade impressionante. 
Um livro curto, mas de uma densidade impressionante. O ser humano possui uma capacidade enorme de adaptação ao seu meio. Mesmo assim, as pessoas assimilam as suas desilusões ou até mesmo as tragédias pessoais de forma totalmente diferente. A história de Damaris retrata muito bem essa questão. Pois, mesmo passando por tragédias e maus tratos na infância, de certa forma ela conseguiu digerir e superar tudo isso (é claro, as cicatrizes ficam como lembranças). Mas, de fato, o que ela nunca aceitou (cicatrizou), foi a sua incapacidade de gerar um filho. Acima de tudo, e de todas as dificuldades que passou (financeiras, inclusive), o seu direito universal de gerar e criar o próprio filho foi a pior tragédia que a sua bondosa alma jamais conseguiu superar... Uma história triste, sensível e de um realismo que só uma grande escritora consegue transmitir em tão poucas páginas. Recomendo!

?O céu e o mar formavam uma única mancha cinzenta, e a umidade no ar era tanta, que um peixe teria conseguido permanecer vivo fora d?água.?

?Sentia que a vida era como a angra e que ela precisava atravessá-la caminhando com os pés enterrados no barro e a água até a cintura, sozinha, completamente só, em um corpo que não lhe dava filhos e só servia para quebrar coisas.?
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arautonia 01/03/2024

Não só isso que a história traz mas estou com preguiça
A historia retrata a vida de Damaris que come o pão que o diabo amassa e tenta usar um animal para tapar um buraco que havia em seu peito, criado pela infância de merda, o casamento de merda e a família de merda.

Digo que essa história é cruel por demonstrar o quão capaz um ser humano é de usar uma criatura irracional como válvula de escape da própria realidade, mesmo que seja apenas para descontar suas próprias frustrações. Damaris quis que Chirli fosse o filho que ela nunca foi capaz de ter, então ela criou e cuidou da cachorra como se ela fosse parte da família.

Esse livro mostra o quão fácil alguém pode descartar o outro de sua vida pela perca de interesse. No momento em que Chirli demonstrou não seguir o que Damaris queria que ela fosse, Damaris passou a ignorá-la como se não fosse de sua responsabilidade a vida do animal.
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Lívia 01/03/2024minha estante
Quero ler esse!




-Louie 28/02/2024

"A Cachorra" foi um livro... estranho.

Bom, tive curiosidade de ler por conta da capa, afinal não é todo dia que vejo um cachorro amarrado pelo pescoço de onde saem galhos em vez de uma cabeça! Para minha maior surpresa, a sensação de ler essa história era a mesma de observar a capa: estranha, sombria, enigmática, desconcertante.

Essa é uma leitura de uma sentada (se você for esse tipo de leitor, ao contrário de mim). Li bem rapidinho e ainda assim o livro teve um certo impacto em mim, já que as personagens são complexas, mas (propositalmente) pouco explicadas. Dessa forma, algumas ações ou falas delas ficavam na minha cabeça por bastante tempo após ler. A protagonista Damaris vai mudando gradualmente e o leitor pode acabar nem mesmo percebendo, isso faz com que suas ações fiquem cada vez mais imprevisíveis e alarmantes, contrariando a si própria em muitos momentos.

Confesso que o tema maternidade (e a impossibilidade dela para a protagonista) não ressoa muito bem comigo, já que realmente não dou grande valor à possibilidade de ter filhos, mesmo assim com uma boa ambientação do local onde Damaris vive assim como a narração de alguns de seus traumas passados conseguiram me fazer ter um pequeno entendimento da questão para essa história. Além disso, me ajudou a interpretar a cachorra não só como uma "filha" para Damaris, mas no fim das contas a representação da própria Damaris e ela agindo para com o animal como a sociedade a vê.

Não acredito que seja um livro para pessoas sensíveis, mas é uma leitura rápida e que prende nossa atenção. O desfecho é meio abrupto e gostaria que tivesse mais páginas, mas no geral é um bom livro.

Por fim, gostei bastante da tradução com algumas notas do tradutor contendo explicações sobre coisas que podem ser desconhecidas a outras culturas. E vale a pena dar atenção a termos como "prenha", "macho" e "fêmea" que são comumente utilizados para animais, mas a autora usa para pessoas!
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Cristina117 26/02/2024

Perturbador
Os vazios da vida moldaram o modo de viver e pensar da carente Damaris. Criada pelo tio e abandonada pela mãe, com um casamento desgastado pela dor do filho que nunca veio, ela tenta suprir a maternidade com uma cachorrinha. Mas assim como as crianças, os animais também são únicos, e não correspondem fielmente aos sonhos da mãe.

Numa metáfora às aflições de ter um bebê e vê-lo se formar em adolescente, a autora nos leva nessa história sem humanizar o animal e mostra o lado irracional de alguém que não suportou mais um abandono, mais uma frustração.

Abala o psicológico, mas vindo de uma personagem complexa é aceitável, bem perturbador.
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nicolemartinss 26/02/2024

A cachorra
Senti uma atmosfera de folk horror fortíssima aqui. não sei se a intenção da autora foi essa, mas foi uma das coisas que senti lendo esse livro. a mata, a tecnologia ausente, uma sensação de horror eminente, à espreita, ainda que não sobrenatural. adorei bastante estar nesse livro, apesar de ser uma leitura desconfortável e de acontecimentos cruéis, de personagens complexos, castigados por motivos vários. não reclamaria se tivesse mais algumas páginas pro final.
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Rafael1906 24/02/2024

Traumas.
Damares é uma mulher que cresceu rodeada de traumas e pobreza. Mulher negra, gorda, com mais de trinta anos e sem filhos, ela tenta viver do jeito que pode. Em uma visita a um povoado, adota uma cachorrinha de uma ninhada que ficou sem mãe, encontrada morta na praia. Daí se desenvolve uma narrativa envolvente, emocionante, reflexiva e odiosa também. Uma leitura rápida, mas impactante.
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Thams3 23/02/2024

Leitura de uma sentada.
Peguei esse livro aleatoriamente por estar empacada nas minhas leituras atuais e simplesmente devorei de uma vez.
A escrita e a estrutura são muito simples e me senti como se estivesse lendo uma reportagem de jornal muito interessante. Não tem nada muito revolucionário, mas fala sobre assuntos difíceis como a solidão, a infertilidade e a violência com uma naturalidade muito sutil. Não vou negar que queria um pouco mais de desenvolvimento do marido de Damaris, bem como mais sobre o pano de fundo da própria. Ficou uma vontade por uma continuação e mais animação pra conhecer as outras obras de Pilar!!
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Kácio 23/02/2024

Intenso e despretensioso
A maternidade, a violência, a solidão, o luto, a culpa, a mágoa, a inveja, a submissão, a esperança de redenção. Esse livro aborda tantos assuntos que discutir sobre ele deve levar um mês inteiro.

É um livro que deve ser relido com toda certeza, pois não se sabe o que sentir pela personagem principal.
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Bianca.sz 22/02/2024

Chato.
Primeiramente o livro estava até que interessante, dando muita vontade de saber o que iria acontecer.
Porém, achei o final bem ridículo, ficou parecendo que o autor não sabia mais o que escrever e fez aquilo.
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biasteiner 20/02/2024

o terror dos pai de pet
so um livro contemporâneo pra usar a figura inocente de uma cachorrinha pra correlacionar com a cabeça dodoi de todos que rodeiam ela! e eu amei

meu unico porém é que eu queria muito que fosse um tiquinho mais longo e explorasse mais o passado da protagonista e a relação dela com a família da casa maior
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moon <3 20/02/2024

Alugou um condomínio na minha cabeça
Meu Deus ein, que loucura! Li rapidinho, mas foi bom para passar o tempo. O livro conta as vivências de uma mulher infértil que um dia decide adotar uma cachorra. Ela começa a tratar a cachorra como filha e a história se desenrola a partir disso... uma loucura. Acredito que foi uma metáfora mas ainda tentando entender KKKKKKKKKKKK é isso, entendi nada mas amei
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Débora Pizzio 19/02/2024

Cru
Leitura fluida e crua.

Consegui ver todas as cenas direitinho.

Apesar do nome, não esperava que o enredo girasse em torno da cachorra de Damaris. Fiquei entretida lendo sobre, achei bem real.
A reta final do livro me surpreendeu muito, não achei que os sentimentos da protagonista iam mudar tanto.

Um livro curto que gostei de ler, me deixou triste, mas não me marcou.
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