As dez mil portas

As dez mil portas Alix E. Harrow




Resenhas - As dez mil portas


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Jessica 01/10/2021

Possibilidade
O livro as dez mil portas , fala magicamente de mundos lugares paralelos , dimençoes, possibilidades. E elas estão em todos os ligares.
Apesar de acreditar que em algumas parete a autora ou a tradução tenha forçado uma linguagem um pouco mais rebuscada , a tentativa de narrar sentimento e ambientes se perde em meio as cenas ... O livro é bem escrito. Daria uma trilogia brincando. Porém renho que reconhecer a honestidade da autora em escrever apanas o necessario e nao apenas fazer mais livros com muita linguiça e pouco conteúdo .
Achei que seria um bom livro pra sair da resaca , admito que possa nao ter sido o livro... Mais passei 3 meses lutando com esse pequeno calhamaço .
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 17/08/2021

Já Li
Fiquei interessada em ler Alix E. Harrow quando ela ganhou alguns prêmios literários com o conto que deu origem a este livro, que também foi sua primeira obra publicada, em 2019.


"As Dez Mil Portas" é narrado em primeira pessoa por January Scaller no início do século XX (1900-1910), quando o mundo estava passando por uma fase de modernização e avanço de algumas tecnologias importantes. January, orfã de mãe, vive isolada em uma mansão aos cuidados do Sr. Locke, seu guardião oficial enquanto o pai viaja pelo mundo coletando itens valiosos que serão vendidos e/ou colecionados pelo Sr. Locke.
January se sente muito sozinha e entediada na grande mansão, sem nada o que fazer, até o dia em que descobre uma porta azul no jardim, porta esta que rapidamente a leva a uma outra dimensão. A partir daí, January se envolve em uma missão pessoal de encontrá-la novamente, até que recebe a notícia que seu pai morreu, ao mesmo tempo em que ela encontra um livro que explica tudo o que está acontecendo, das portas ao desaparecimento do pai.

Sendo curta e grossa, não gostei do livro, e vou explicar porquê.
Uma confusão sem fim de histórias dentro de histórias dentro de outras histórias. O principal motivo de não ter gostado deste livro é que ele foi escrito de uma forma muita confusa. Temos a narrativa de January, em primeira pessoa; depois, temos outra narrativa em primeira pessoa, que é o livro que seu pai escreveu para ela, o tal livro que ela encontra quando ele supostamente morre; aí, chega uma terceira narrativa, em terceira pessoa, da personagem Adelaide; e, por fim, tem as micro-histórias de todas as portas encontradas ao longo da trama e o vai-e-vem entre as diversas dimensões paralelas.
Eu fiquei perdida e entediada e, várias vezes ao longo da leitura, eu já não sabia mais quem estava narrando, de onde, quando e com que propósito. O conteúdo de cada narrativa não é dos piores, não me entendam mal, mas a edição e conexão de todos os pontos deixou muitíssimo a desejar.

Os personagens coadjuvantes são muito melhores que os principais - Samuel e Jane.
Samuel, um amigo de infância de January, apaixonado por ela desde criança, decide segui-la através das portas enquanto ela procura pelo pai. Eu ia gostar muito mais do enredo se ele tivesse sido contado pelo ponto-de-vista de Samuel (ou do cachorrinho de January), porque January, em si, é chatíssima.
Jane, uma moça enviada pelo pai de January para cuidar dela, é maravilhosa e merecia muito, muito, muito mais espaço. Aliás, ela merecia um livro só dela. Vinda de uma das portas, onde deixou dois maridos e uma esposa, Jane era uma caçadora que se vê presa numa mansão enorme com uma criança chata, esperando pelo dia que sua porta será reaberta e ela poderá voltar para casa.
Eles aparecem pouco, o que é uma lástima, porque eles eram as únicas personagens interessantes em todo o livro. Os supostos vilões - Sr. Locke e um outro que sequer lembro o nome, de tão irrelevante - foram tão mal escritos que chega a doer. Faltou muito desenvolvimento de personagem - saudades do mestre Brandon Sanderson, esse sim sabe escrever bons personagens.

A discussão racial/social mal conduzida também me incomodou muito. Eu aprecio que Alix tenha tentado trazer este tema para a história, uma vez que January, seu pai, Samuel e Jane sofrem preconceito por não serem "homens brancos ricos e privilegiados" em sua sociedade, estes últimos representados pelo Sr. Locke e seus colegas colecionadores. Mas, assim como os próprios personagens, este tema foi mal explorado pela escritora, que se limitou a comentar, aqui e ali, situações em que eles foram vítimas de tais preconceitos, porém sem grande conexão com a história geral. No final das contas, achei que este ponto ficou fraco no enredo, carecendo de uma melhor amarração com o resto.

E, por fim, o livro deveria se chamar "As dez mil analogias". Sério, qual o problema que Alix tem com analogias? Meu pai do céu, são centenas delas ao longo do livro, todas elas muito forçadas, ridículas até, o que deixa a leitura ainda mais chata. Eu me pegava rindo cada vez que uma analogia aparecia e até li algumas delas em voz alta para o meu marido, tamanha minha indignação.

Por tudo isso, como vocês podem perceber, não é uma leitura que recomendo.

site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2021/08/ja-li-144-as-dez-mil-portas-de-alix-e.html
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Lara 22/06/2021

favorito do ano - e da vida
sabe aqueles momentos tão especiais que você quer gravar segundo a segundo na sua mente? foi essa a sensação que As dez mil portas deixou em mim. uma vontade de tatuar todas as frases perfeitamente construídas no meu cérebro; a impressão de que esses personagens me seguiriam pra sempre. (até agora, 6 meses depois que conclui a leitura, eu sinto um carinho gigante por todos eles)

desde que bati o olho na capa desse livro, senti que seria perfeito pra mim. e não estava enganada: é como se alguém tivesse feito sob medida dos meus gostos. é uma história linda, tocante, amarrada a outras histórias com a linha de outros mundos. é uma narrativa sobre a arte de se emocionar com a escrita, numa metalinguagem sublime. se você não se importa, ou até se interessa, por livros com ritmo mais lento, por favor, pegue As Dez Mil Portas. espero que a sua experiência seja tão encantadora e emocionante como a minha foi!
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Tato 17/06/2021

PÉSSIMO
Gente livros tem que cativar o leitor desde o primeiro capitulo, se não você passa toda leitura tentando gostar do livro. Tentar ler esse foi um parto e decidi na minha vida que não vou insistir em leituras que vai me frustar pq eu poderia esta muito bem usando esse mesmo tempo lendo outro incrivelmente fantastico, existem tantos livros por ai prontos para me prender pq ficar tentando com esses que só vai te trazer frustação?

O mais chato do livro é que ele QUER PARECER MISTERIOSO, porem a resenha entrega tudo do que se trata e você fica, afs, sério? É oque? avança logo poh@!! Se eles não queriam que a gente soubesse logo de cara, que se trata de um livro sobre portas mágicas, pra que esse mistério todo sobre o que é o livro? E os personagem muito CHATOOOOOOOOO o tempo todo se mal dizendo por besteiras aaaa pelo amor de Deus! Abandonei SIM E COM ORGULHO, quero perder meu tempo só com coisas que valam apena!
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Mah Mac Dowell 11/05/2021

Bonitinho
O livro é bonitinho e apresenta uma premissa diferente e muito interessante. Infelizmente não sou muito de fantasia. Achei o começo empolgante, mas no meio acho que se perdeu um pouco, algumas explicações ficaram confusas. Mais pro final tem alguns acontecimentos que tornam o livro interessante de novo. Mas honestamente não é uma leitura que eu super indicaria.
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Lis 25/04/2021

Decepcionada...
A leitura da sinopse criou expectativas que não foram atingidas com a leitura...confuso e pouco cativante, só não "larguei mão", pois não costumo desistir de um livro.
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Rê Lima 15/04/2021

O livro é uma fantasia ótima, mas os capítulos são enormes e a impressão é de que não acabam nunca. Acho que isso desmotivaria qualquer jovem que começasse a ler por ele.
Janise Martins 15/04/2021minha estante
Achei interessante você comentar sobre os capítulos, não me ligo muito nisso, a não ser como indicativo de mudança de narrador ou tempo. Nunca parei para pensar nisso, na verdade.


Rê Lima 15/04/2021minha estante
Se vc pegar esse livro pra ler vc vai sentir. São 40 minutos de leitura sem acabar o capítulo!
Tipo: vou acabar esse capítulo pra dormir, e nada do capítulo acabar!


Janise Martins 15/04/2021minha estante
Eu não leio por capítulo, eu paro quando Kindle cai na cara hehehehehehe
Brincadeiras à parte, eu realmente não leio por capítulo, se eu quiser parar, paro, e pronto. Sei lá, posso ser estranha hehehehehe


Rê Lima 17/04/2021minha estante
Eu não gosto de parar no meio do capítulo. Talvez a estranha seja eu! Hahaha ???




Fravvs 04/04/2021

O que são as Portas?
Se você que estiver lendo neste exato momento gosta de As Crônicas de Nárnia, Coraline, Monstros S.A e Coração de Tinta, você muito provavelmente vai querer ler esse livro e até mesmo lê-lo.

Esse foi o meu caso.

As Dez Mil Portas se passa no final do século XIX e início do século XX, narra a história de uma garota chamada January que desde novinha teve contato com Portas mágicas que davam para diversos mundos. E a história se desenvolve em torno da procura de seu pai, que aparentemente está morto, sobre sua conexão com as Portas e sobre seu passado.

De início é uma narrativa em primeira pessoa um pouco densa, arrastada. Não é ruim para mim, mas para algumas pessoas isso pode ser um problema ao ler este livro. Porém, é história uma história cativante. Há dois livros sendo narrados ao mesmo tempo, um com a nossa protagonista January e outro com a protagonista Adelaide. Eu achei genial contar duas histórias ao mesmo tempo e emocionante também.

Apesar dessa sacada, a história é simples. Tem plot twist, mas é um pouco previsível. As vezes você vai se irritar com as atitudes da protagonista (que são um tanto egoístas) e sobre o pai dela também. Não vou me aprofundar porque não quero dar spoiler. MAS. Não acho que isso deva impedir você, leitore dessa resenha, ler e tirar suas próprias conclusões. Eu até recomendo que leia pelos seguinte fato que irei falar a seguir.

As Dez Mil Portas traz uma reflexão metafórica sobre o que seria uma Porta e o que ela representaria para nós. Eu amei o jeito que foi tratado esse assunto, me fez pensar sobre mim, sobre minha vida ao mesmo tempo que aprendi o real significado de uma simples palavra e o que ela carrega para mim. Este livro me mostrou o quanto nós somos capazes de trilhar nosso próprio caminho independente de onde viemos, me mostrou que o significado de casa e também sobre coragem e motivação, como também mostra que mulheres são capazes de conseguir o que quer. Pode ser clichê tudo isso que falei, mas é interessante como é abordado esses assuntos nesta prosa.

Em suma, gostei do livro. Tem muitos quotes que me marcaram e acredito que este livro será aquele que ficará em minha memória do coração junto com outros que tenho o mesmo apreço. Em muitas partes da história, me identifiquei com January e com Adelaide.

É isto. É um livro recomendável e acredito que muitos podem gostar de seu final. Eu mesma gostei.

“Portas, ele disse a Ade, são mudanças, e mudança é uma necessidade perigosa. Portas são revoluções e convulsões, incertezas e mistérios, eixos em torno dos quais mundos inteiros podem ser girados. São o começo e o fim de uma história verdadeira, as passagens que levam a aventuras e loucuras e — aqui ele sorriu — até ao amor. Sem portas, os mundos ficariam estagnados, calcificados, sem histórias.”
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Cristina 14/03/2021

Uma história sobre Portas que se abrem para mundos que se conectam.

January foi criada pelo patrão de seu pai, um homem rico, poderoso e um grande colecionador de artefatos arqueológicos, mas apesar de toda luxo ela não tinha liberdade, até que um dia ela encontra um livro que conta a história das Dez Mil Portas e a partir daí todo o seu mundo é revirado.

Uma história de aventuras por novas descobertas e de luta contra uma organização inescrupulosa que deseja moldar o mundo a sua vontade e destruir toda as portas, pois portas são possibilidades de transformação.

Uma história de amor, espera e esperança.

Emocionante!
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Raquel 05/03/2021

Uma longa jornada...
É engraçado como essa experiência foi parecida com a de ler o Hobbit, mesmo que uma história nada tenha a ver com a outra. Mas posso dizer que a cada capítulo me sentia transportada a outro mundo. Gostei muito.
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Emanuela130 24/02/2021

É bom e só isso.
Pra mim foi apenas ok a leitura, enredo poderia ser melhor explorado, achei tudo muito linear. Mesmo em cenas de mais ação achei pouca emoção. Mediano.
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Mari 21/02/2021

Razoável
O início desse livro é arrastado e bem chato. Pensei em parar, mas fui persistente.
Do meio para o final ele melhora bastante, embora a raiva inicial não tenha deixado que eu gostasse mais.
Alguns finais ficaram suspensos.
Mas é um livro OK, na minha opinião
Bella Nine 12/03/2021minha estante
To no começo e já to querendo largar o livro...


Mari 13/03/2021minha estante
Pois é..o início é ruim. Seja persistente. Do meio pro final fica melhor um pouco.


Bella Nine 14/03/2021minha estante
Já larguei ele. Já tô em outro livro.




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Nati 18/01/2021

Esse livro é uma daquelas fantasias que se passam no "mundo real", pelo menos em parte. É porque aqui, a fantasia se constitui em mundos paralelos acessados através de portas mágicas. Não é absolutamente original, mas é muito fora do comum. Além de que tem toda aquela coisa de fantasia de época e eu amo fantasia de época.
Essa se passa no início do século XX e através dos olhos de January, que começa a nos contar sua história a partir dos 6 anos até seus 17 anos, quando narra suas aventuras em primeira pessoa. January é uma menina animada e otimista, que é filha de um caçador de artefatos arqueológicos que vive viajando atrás desses tesouros para o Sr. Locke, que é quem "cria" a January, ela é uma espécie de pupila do Sr. Locke que é um bilionário excêntrico que busca artefatos raros. E é com o Sr. Locke e em meio as descobertas do pai, colecionada por esse homem excêntrico e sua sociedade de colecionadores de antiguidades, que January irá crescer.
Como o livro é narrado pela January, em determinado ponto ela descobre um livro que o leitor passa a ler junto com ela, então temos uma história dentro de outra. Amei a sacada da narrativa nisso, porque através dessa história que vamos realmente adentrar ao mundo das portas portais.
Esse livro é gostoso de acompanhar, mas é uma narrativa lenta, pois a personagem principal conta diferentes fases de sua vida até o presente, mas para uma narrativa em primeira pessoa, faltou um pouco de emoção, é tudo tão descritivo.
Além de que, Januery não é nem a melhor, nem a pior das protagonistas, contudo, a versão dela criança é encantadora e ela perde muito desse encanto a medida que cresce e apesar de ter a ver com os acontecimentos da história tirou o brilho. Eu meio que imaginava a Enola Holmes enquanto lia e a personagem no tempo presente tem uma obtusidade indignante.
O livro tem um núcleo de personagens bem pequeno, sendo o pai,o Sr. Locke, Jane e Samuel, os mais importantes. E eles dão toda a movimentação na história e em algumas partes salvam o livro do tédio da narrativa da January.
Porém, a história dentro da história é muito empolgante e mesmo já sacando desde o início o que era realmente aquele livro, foi encantador e um recurso narrativo sensacional. Já a personagem Jane é uma das melhores histórias, uma personagem secundária muito excelente.
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Duda Schivel 16/01/2021

esse foi um livro que me dividiu um pouco, por mais que ele me envolveu em algumas partes e eu gostei do universo criado, ele foi muuuuiitoooo arrastado e teve horas q eu não aguentava mais
acho q podia ter resolvido tudo de uma forma muito mais simples, sem complicar tanto, e os plot foram muito fracos e previsíveis, não recomendaria essa leitura ?????
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