Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Quincas Borba


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Marivaldo.Barreto 11/06/2020

Ótimo livro, se tratando de Machado de Assis, nem precisava dizer. O livro nós faz refletir sobre muitos aspectos do ser humano, assim como a ganância e o que um indivíduo pode fazer para conseguir o que quer, mesmo que para isso tenha que usar o outro sem remorsos.
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Giovanna.Takahashi 23/08/2023

Ao vencedor?
Confesso que não tinha a menor pretenção de gostar deste livro, mas agora, tendo-o concluído, faltam-me palavras para expressar o quanto esta obra me emocionou! Definitivamente, é uma ilustre joia da literatura brasileira que merece ser lida, apreciada e amada à sua peculiar maneira.
Machado nos presenteia mais uma vez com sua perspicácia, seu humor ácido e sua recôndita, porém emotiva, solidariedade pela alma humana; solitária peregrina, órfã dos sonhos e dos amores, que vaga sem rumo por esse mundo egoico e falacioso; cemitério dos loucos? e dos sonhadores?

Ao vencedor, minha mais digna pena.
Ao vencido, minha mais sincera compaixão.

-G. Takahashi
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Gigi 05/12/2021

De início, pacato, mas com muitas camadas
Um livro que, ao ler parece ser muito chato e pacato, parado mesmo. No entanto, Machado de Assis, esse gênio, incrementa diversas camadas de maneira astuta, fazendo com que esse livro deva ser lido e analisado cuidadosamente, para que não caiamos na tentação de lê-lo como alguem da elite brasileira do século XIX.
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Naty 14/04/2021

Não me chamou tanta a atenção
Em resumo eu não gostei dos personagens e nem das suas histórias. Confesso que só terminei a leitura por conta de ser uma atividade escolar. Foi uma leitura bem arrastada. Mas por outra parte eu gostei da forma que o narrador conta a história e conversa com leitor, além de ter muita referências, das quais eu não conhecia quase nenhuma. Acredito que por conta disso me senti meio perdida. Achei bem inteligente o narrador, ou, talvez ele tenha excesso de informações hahahaha. Além disso achei muito riquíssimo contexto histórico da época, isso foi algo que me agradou. No ebook tem umas partes que achei bem interessantes que fala sobre o costume alimentar da época:

"Almoço: refeição feita por volta das oito horas da manhã. Ou seja:aquilo que chamamos hoje café da manhã ou desejum.
Jantar: a principal refeição do dia, servida às 14h, mais ou menos.
Merenda: a refeição possível, sempre leve, ao cair da tarde ou no começo da noite.
Ceia: A última refeição do dia, servida em torno das 21h."

Tem uma parte do livro que ele me descreveu lendo está obra haha:

"Infelizmente, perder a serenidade, lia por alto, pulava algumas linhas, não entendia outras, ou dava por si no fim de uma coluna sem saber como viera escorregando até ali"

E por fim uma fala do filósofo Borda que é profunda:

" A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das reações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que eu nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas."
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vevê 17/12/2020

Ao vencedor, as batatas!
Um encontro mais com a grandiosidade de Machado de Assis.

O caminho da loucura; a fragilidade da mente humana, quando se tratando de sentimentos e amores. O quanto é preciso para nos tirar a sanidade?

Palavra chave pra descrever mais uma obra desse mestre da literatura nacional: genial.
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mabzz 11/06/2023

Li até a metade, conclusões:
rubião é interesseiro, sem vergonha; o quincas borba (velho) tomou muito zolpidem, é um velho caduca maluco q só fala coisa sem pé nem cabeça
e bom só tem talarico nessa história, o único que se salva é o quincas cão (um fofo, simpático)
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Lais David 15/11/2020

O melhor de Machado está aqui
As digressões machadianas que tanto encantam estão presentes à farta no livro que tanto amo!
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Adriana1090 23/12/2021

Aos vencedores que passarem por este livro sem se entediarem, as batatas!
Quando o assunto é Machado de Assis, eu sempre crio grandes expectativas.
Infelizmente minhas expectativas foram frustradas com este livro.
Como é um livro do mestre, é extremamente bem escrito e repleto de ironias, porém confesso que, pelo título, esperava uma história do Quincas e não do Rubião.
Esse mero detalhe e escolha narrativa me entediou um pouco, pois achei o Quincas (pessoa) muito interessante, um personagem um tanto quanto peculiar, e gostaria que a história se aprofundasse nele.
Eis, o motivo da minha decepção.
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Isa yumi 21/04/2021

Comentário
Um dos primeiros spin-offs do mundo. Sim, Machado com sua genialidade já tinha realizado o que se tornou algo comum e famoso agora.
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Amandinha_almi 27/05/2021

Nhe
Sinceramente... Só por conta da FUVEST

O livro conta basicamente o dia a dia do Rubião. Pra quem gostou do Rubião o livro deve ter sido pelo menos agradável.
Agora, pra quem odiou o Rubião esse livro foi práticamente um tédio.

Quero deixa claro q os únicos personagens que eu gostei foram o Quincas Borba (cão) e a Maria Benedita (pq ela não encheu o meu saco)

Fiquei chateada, pq eu realmente estava esperando um traição (eu achei que esse seria o auge do livro) e no final não tive nada.

Resumindo, achei o livro chato.
Só dei duas estrelas e meia por conta do Quincas (cão).
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Jane.Barbosa 25/02/2023

Ao vencedor, as batatas
De professor a capitalista, Rubião vai do singelo, ao luxo, depois ao lixo. Não dá pra não mencionar que a fase realista de Machado de Assis é aval para o autor usar de suas grandiosas habilidades para retratar, criticar, ironizar e expor a filosofia e os costumes da sociedade de sua época.
Ao receber uma generosa soma de dinheiro como herança do filósofo humanitas Quincas Borba e também grande amigo de Rubião, o nosso protagonista embarca no Rio de Janeiro, logo apaixonando-se por Sofia, uma linda mulher, casada e bem sucedida. Rubião torna-se amigo do casal, tanto quanto coleciona amigos em sua ascensão social e manias de grandeza. Logo, o leitor percebe que as amizades retratadas não passam de amizades por conveniência. Uma sociedade fútil, hipócrita e ambiciosa. Sofia declina das investidas do nosso protagonista, porém, por questões de natureza econômica, e em consonância com seu marido Palha, vê-se necessário que Rubião permaneça em seu círculo social. Afinal, Palha torna-se sócio e curador dos bens de Rubião. Até este notar que o amigo tem tendências a gastar mais do que pode. Empréstimos, compras desnecessárias, esbanjador, vaidoso. Rubião acaba por se deixar levar por suas manias de poder e grandeza. Por vezes, torna-se Napoleão, distribuindo títulos e estratégias bélicas por onde passa. Sua mente perde-se até nao restar mais nada, apenas uma morte solitária, velada por seu fiel cão Quincas Borba (sim, mesmo nome do filósofo). O único que não o tratou com condescendência ou falsidade durante toda a trajetória agridoce de nosso protagonista. Quincas Borba, o cão, teve um capítulo dedicado a ele, o último, aquele que cumpre a jornada de todo ser que vive na terra.
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Cazuz0 09/05/2022

Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas
Esta é a principal mensagem do livro, que acaba por acompanhar toda a história.
Como um exemplar do Realismo brasileiro, a história é repleta de críticas principalmente ao interesse das pessoas e como algumas se aproveitam de outras para crescer na vida em detrimento destas.
O livro também trata da riqueza e de como o seu círculo de amizades pode variar dependendo de seu prestígio social (interesse).
No fim, de que adianta gastar tanto com falsos amigos para que no fim, estes em melhor posição te rejeitem quando você mais precisa deles.
Isso sem contar com os episódios de amor e de tentativas de adultério nesta história, que deixam a trama mais "quente". Estes momentos trazem certos capítulos de lindíssimas reflexões e analogias ou metáforas que só enriquecem esta obra. Enfim, o Machado de Assis!
Schizonhauer 10/05/2022minha estante
Que bom que gostou amg




Icaro 23/06/2020

A loucura aos modos machadianos
Clássico romance realista de Machado de Assis, Quincas Borba faz jus ao seu status de grande obra de arte da literatura brasileira.
Machado envolve o leitor nos mais profundos recônditos da mente de seus personagens. Um clássico realista machadiano certamente não pode ser isento das ácidas críticas às classes abastadas do oitocentos com suas luxúrias, narcisismos e indiferenças.
Rubião (cujo nome remete à uma espécie de café) é um retrato do Brasil, um personagem interiorano que se maravilha com as belezas da corte. Um alpinista social levado pelos seus sonhos e pela sua imaginação cujo caminho o conduz ao abismo de sua loucura.
Um romance grandioso, se for entrar em seus detalhes e especificidades ficaria aqui uma eternidade.
E a vida no Rio de Janeiro segue, os capitalistas continuam a almejar a ascensão social, os políticos seus cargos e os que ficam para trás assistem de fora o espetáculo. Por fim, ao vencedor as batatas.
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