Resenhas - O Menino do Pijama Listrado

Patricia 22/04/2020

O Menino do Pijama Listrado
Um dos piores momentos da história mundial recente contado a partir da visão de um menino de 9 anos. Inocente e meio mimado, Bruno não entende o que acontece na cidade que foi morar com a família, que nem consegue pronunciar o nome corretamente. História de amizade e humanidade.

Aby 19/10/2021

todos deviam ler esse livro
É um livro super curtinho, da pra ler em um dia, o que é otimo se você quer ler algo "simples" e rapido mas impactante. Quando eu li, eu ja tinha visto o filme, portanto não fiquei muito surpresa pois ja sabia o que ia acontecer, (alias o filme é muito fiel ao livro) mas ver tudo isso no ponto de vista de uma criança de 9 anos é algo extremamente triste. É tudo muito real nesse livro, e claro, muito triste. Gostaria de fazer uma analise longa e detalhada futuramente, mas por enquanto é isso, Todos deviam ler esse livro,
se vc tem oportunidade de ler, leia.

Nanda Picchi 25/04/2016

Uma grande amizade no meio do holocausto
Conta a história de bruno, um garoto de 9 anos que mora em Berlim com sua família. Tem uma vida tranquila, odeia sua irmã Gretel e adora explorar sua casa de cinco andares.
sua vida muda literalmente, quando se vê morando em um lugar chamado Haja-Vista, no qual odeia de imediato. É um local isolado de tudo e ainda por cima sua casa é minuscula.

Bruno tenta convencer seu pai de voltar, mas de nada adianta. seu pai é um homem sisudo e agora têm um papel de destaque no exercito alemão, é comandante e amigo do Fúria.

Ele decide explorar o lugar, escondido dos seus pais, é claro. Não entende o porque de o único local de pessoas morando, é cercado e cheio de barracas e no qual todas as pessoas se vestem igual, uma roupa listrada e um boné, e rondados de soldados dando ordens e inspecionando.
Sua primeira pista é uma placa de bronze escrita: "Entregue por ocasião da inauguração do..." "Campo de Haja-Vista" junho de 1940


depois de mais de uma hora e meia de exploração Bruno acaba encontrando um garoto do outro lado da cerca, ele fica empolgado com sua nova descoberta.
O garoto se chama Shmuel e tem nove anos e por uma incrível coincidência fazem aniversário no mesmo dia (15/04/1934).
ficam amigos e um conta um pouco sobre a vida. São tão diferentes, vidas opostas, um tem como símbolo a estrela de Davi e o outro a suástica.

A aventura de Bruno começa. Há o início de conflitos e questionamentos.
Poque Shmuel vive do outro lado da cerca?
Porque se vestem iguais *pijama listrado)?
O porque de tanta gente?
qual a diferença entre poloneses e alemães?


Depois de um tempo Bruno percebe que os soldados são cruéis, mas acredita que seu pai não seja afinal O Fúria gosta dele. Ele não entende o que faz e a importância do O Fúria.

...
Passado um tempo ele fica sabendo por meio de sua irmã que as pessoas que estão do outro lado da cerca são Judeus e ele e as as outras pessoas que estão do lado de fora não são judeus, e que judeus não presta e que deve se afastar de quem for.

Mesmo sabendo de tal informação Bruno continua com sua amizade com Shmuel e não entende o sentido real de tudo aquilo que está acontecendo.

Bruno recebe a noticia que sua avó faleceu e ele fica totalmente arrasado, se lembra de todos os momentos vividos co mela e lamenta por não ter escrito mais cartas para ela.

Sua mãe está cansada da vida em Haja-Vista e entra em depressão, com isso seu pai aceitar a ideia de a mulher e seus filhos voltarem para Berlim.

Bruno fica muito triste, pois esqueceu de sua vida em Berlim e agora têm Shmuel e gosta disso.
Como despedida Bruno e Shmuel tiveram a ideia de vesti-lo com o pijama listrado e passarem uma tarde juntos antes de voltar para Berlim.

Então Bruno acaba "virando" um menino do pijama listrado por um dia junto com seu amigo Shmuel.
Depois disso nunca mais Bruno foi encontrado. E sua família chora por ele todos os dias.



Um livro bem bonito sobre amizade, holocausto e a forma de encarar a vida.
Nos faz pensar e repensar sobre algumas atitudes.

[Livro lido para o Desafio Literário Skoob 2016]

yasð 06/11/2021

Vazio, sem nenhuma base
Logo de início queria pontuar que minha crítica não é em relação a escrita ou desenvolvimento. É uma escrita de fácil entendimento e a história é bem explicada.
O que me incomoda é o fato do livro ser usado em escolas para promover debates e o desenvolvento de Shmuel e Pavel, que são mais rasos que qualquer outro personagem.
1° fato: o livro só nos apresenta qualquer personagem judeu depois de MUITOS capítulos. O menino do pijama listrado é tratado como uma obra sobre o holocausto mas não mostra judeus????
2° fato: a obra aprofunda mais os aspectos de Bruno, assim criando mais apelo emocional para a persona. O livro nos faz criar mais empatia pela situação de um garoto nazista do que pela de um garoto em um campo de extermínio.
3° fato: "mas Bruno não era nazista, não sabia nem que uma guerra estava acontecendo" nos tempos de guerra, as crianças filhas do alto escalão eram doutrinadas desde bem novas a terem orgulho da guerra e do regime, sendo assim seria impossível Bruno não saber da existência da guerra. "Mas isso é só um livro, uma obra sem compromisso com a realidade" mas em nenhum momento isso é avisado, muitas pessoas leigas no assunto podem levar aquilo como absoluta verdade.

Ellen 02/01/2017

Bom mas esperava mais
Me falaram tanto desse livro que resolvi ler... realmente muito bom e se você tiver tempo vai ler ele em poucas horas. Eu esperava mais então não crie muitas expectativas apenas leia.

Tainara 02/07/2010

Sinto que sou a única pessoa que não viu muita coisa nesse livro. Não consegui me emocionar com a história. Nem com o final, que muitos disseram ser comovente. Não gostei da narrativa, achei infantil DEMAIS. Há repetição de inúmeras frases. Até parágrafos, inclusive. Toda vez que Bruno se lembra de algum fato, o conta do mesmo jeito de outrora. E assim sucessivamente. Achei que teria um quê de suspense a mais na história, a partir do momento em que Shmuel e Bruno descobrem ter nascido no mesmo dia - gêmeos talvez? Mas não foi nada disso. Nenhum suspense. Só um final totalmente previsível pra mim.

starlight... 26/12/2021

Simplesmente perfeito
Um livro simplesmente perfeito. Leitura fluída, fácil e não se detem a detalhes desnecessários. O livro é narrado com uma pureza incrível, realmente parece que foi uma criança que está passando por mudanças que escreveu. Um livro lindo,emocionante e que me emocionou i tempo todo. Chorei muito no final,mas com razão. Queria que os dois ao menos tivessem se abraçado...

Joao Renato 28/01/2017

Resenha Tem Título?
O livro é bom, quase tanto quanto o filme. O drama é bem feito, os personagens são bacanas e a leitura é rápida, o que me incomoda é que o livro deixa muitas coisas sem explicação, como o que aconteceu ao Comandante para a cena final acontecer e o que aconteceu com o cozinheiro.
Por essas razões, o filme é melhor que o livro.

Gabriela1928 26/04/2023

Esse livro mostra a pureza que os meninos tiveram, nas primeiras páginas foram um pouco cansativa para mim, mas depois eu comecei a ler sem parar e no final chorei horrores

Andressa.Dreyer 11/02/2017

Um livro para refletir
Uma tarde chuvosa e um bom livro...
De um lado uma história de amizade pura e verdadeira,do outro a crueldade da humanidade e suas incontáveis atrocidades.
O MENINO DO PIJAMA LISTRADO do autor JOHN BOYNE criou uma história comovente, e até de certa forma irônica,a famosa ironia do destino,porém muito triste!
Eu assisti o filme em Janeiro de 2016,e o declarei como meu filme preferido,afinal traz a tona as nossas piores e melhores emoções,o sincero sentimento para com o nosso próximo,aliás o que estamos fazendo pelo nosso próximo, independe de rótulos? Necessita-se mais tolerância e respeito!
Podemos aprender muito com esse livro incrível,e com filme também,que não deixou nada a desejar.Portanto LEITURA OBRIGATÓRIA meus amigos!
Livro Excelente NOTA 10

cleycimartins 26/09/2023

Eu já conhecia a narrativa por causa do filme, a história em si tem um grande potencial. Entretanto, o livro me forçou a ter que superar algumas coisas para continuar a leitura, como uma repetição de expressões durante a narração ou algumas voltas que o autor dava em um mesmo ponto.

Achei um final um pouco corrido demais, acho que não curti muito não. Talvez eu prefira o filme ??

Sara 22/09/2021

O menino de pijama listrado
Bom livro, já tinha assistido ao filme e é realmente muito bom. O final é de doer o coração. Impactante de todas as formas...
Adorei, recomendo muito!

Dani 28/05/2012

menino do pijama listrado
Gostei do livro é mt bom parei no capitulo 5 página 49...
O que eu aprendi com ele ée que eles pelas suas religioes entravam em guerra e os judeus era descriminados e até mortos....
história baseada em fatos reais faz com que se interessamos mais e mais..
Recomendo a leitura

gabriel1994 27/11/2023

Bom... é forte né, entendo e até concordo com as críticas feitas ao livro, mas acho que pode sim ser um livro pra iniciar apresentação dessa merda de história às pessoas, desde que certas pontuações sejam feitas
enfim
achei o desfecho daqui pior do que o do filme
curto muito a verossimilhança construída durante o desenvolvimento da história (único comentário intelectual que consigo fazer)

Coruja 20/08/2010

Eu geralmente vou muito pelos detalhes dos livros que leio - serei sincera: sou uma leitora chata, do tipo que presta atenção em cada mínimo ponto e gosta de fazer referências cruzadas e teorizar sobre as idéias originais do autor.

Obviamente que faço o mesmo aqui.

Para começar, o título original é O menino do pijama listrado: uma fábula. Não é isso que está no título da capa, mas se vocês olharem aquela parte em que tem a catalogação do livro, vão descobrir esse pequeno, quase mínimo detalhe.

O que nos leva a perguntar... porque o autor chamou sua história de fábula? O que é uma fábula?

"Fábula (latim fari + falar e grego Phaó + dizer, contar algo) é uma narração breve, de natureza simbólica, cujos personagens por via de regra são animais que pensam, agem e sentem como os seres humanos. Esta narrativa tem por objetivo transmitir uma lição de moral."

Realmente, o livro é uma narrativa breve - o autor diz em algum lugar que levou exatamente dois dias e meio para escrevê-la por completo. Mas ela tem uma lição de moral, além da que "meninos curiosos acabam na câmara de gás?". Qual a natureza simbólica da história?

Lembro que a Belle, quando me fez a indicação do livro, falou algo sobre amizade. Talvez então, essa seja uma fábula sobre amizade, uma história sobre a capacidade de fazer amigos, de lealdade, de caridade, solidariedade. Mas, no único momento em que Bruno poderia ter sido fiel a sua amizade, quando questionado pelo tenente Kotler na cozinha, ele se acovarda.

Qual pode ser a moral da história? Qual a moral de uma guerra? Guerras, supostamente, são meios para se chegar a um fim. Que fim? A reparação de um erro? A segurança de um povo? A ambição de um governante?

Não acho que o livro seja uma fábula, do ponto de vista que não existe uma moral na guerra. A guerra, nas palavras do Padre Antônio Vieira, é "aquele monstro que se sustenta das fazendas, do sangue, das vidas, e, quanto mais come e consome, tanto menos se farta". Essa foi uma das melhores definições que encontrei quando escrevia minha monografia que, surpresa, surpresa: era sobre direito de guerra.

O que me surpreende é a forma como Bruno mantém sua inocência pueril morando nada mais nada menos do que em Auschwitz. Aliás, eu gostaria de me bater publicamente por só ter me tocado disso quando Gretel disse a Bruno que ele pronunciava o nome do lugar errado; não era "Haja-Vista". Havia tantas pistas: Shmuel dizendo que estavam na Polônia, a data da inauguração do campo no banco, junho de 1940 - o lugar foi inaugurado em maio, mas foi só em 14 de junho que chegaram os primeiros prisioneiros políticos polacos.

Não entendo como ele, especialmente sendo filho de um comandante da SS, não tivesse noção de quem eram os judeus, de como eles "poluíam" o espaço vital alemão, como eram culpados de todas as vergonhas que a grande Alemanha fora obrigada a engolir com o Tratado de Versalhes de 1919 e como o Führer estava levando-os de volta à glória de seus primeiros dias. Não entendo como ele não foi capaz de compreender o quão errado era tudo o que estava acontecendo quando Kotler esfaqueou Pavel na sala de jantar e ninguém disse ou fez nada (fica nas entrelinhas que o Kotler esfaqueou Pavel... e que estava tendo um caso ou estava a caminho disso com a Mãe de Bruno também. Ou é coisa da minha cabeça?).

Afinal, a juventude ariana era doutrinada desde muito criança - porque é de pequeno que se torce o pepino. Eles eram ensinados sobre sua herança e sobre a 'corja' judaica na escola. Por isso o ensino de História e Geografia era tão importante.

Bruno me fez lembrar de Giusoé, de 'A vida é bela', que vive também numa fábula, num mundo fabricado por seu pai, Guido, para preservar sua inocência. Mas no filme de Benigni, tal farsa é ativamente perseguida pela figura do pai, ao passo que a ignorância de Bruno é de sua própria lavra. Ele não tem capacidade de enxergar - não porque seja muito novo, porque, ao meu ver, não subsiste inocência em tempos de guerra; mas porque não lhe deram as ferramentas para compreensão do que estava acontecendo - e, nesse ponto, a história se torna um tanto implausível para quem conhece um pouco de História.

O livro emociona, especialmente pela forma como o autor usou a linguagem - frases curtas, palavras repetidas, construções simples, típicas de um discurso infantil. Mas é uma emoção, não digo falsa, mas rasa. Nesse ponto, a história de 'A vida é bela' me emocionou muito mais, porque ela tinha um propósito, a forma como o Guido foi capaz de se sacrificar de forma tão completa pelo filho. Nesse livro, não há nenhum sacrifício consciente e muitas das escolhas de Bruno são escolhas egoístas, escolhas, claro, de uma criança sem preocupações.