Resenhas - O Menino do Pijama Listrado

Izabela 01/02/2014

O Menino do Pijama Listrado
O menino do pijama listrado

"A infância é medida por sons, aromas e visões, antes que o tempo obscuro da razão se expanda."

Não sei como me descrever após a leitura desse livro, é tão intenso que você se perde no folhear das páginas. Uma linguagem simples e engraçada do ponto à vírgula, de Auschwitz à Haja-Vista e de Führer à Fúria. O tipo de história da qual você não esquece.

A gente se emociona com esse tipo de amizade infantil, despreocupada, fiel e inocente. É lindo e ao mesmo tempo te enche de lamentações. Simplesmente não dá para acreditar que foi escrito em dois dias e meio, isso faz de John Boyne um escritor fantástico, brilhante, épico e genial. É o fato do livro ser narrado por uma criança de apenas nove anos que torna a história ainda mais agradável. John Boyne nos permitiu observar o holocausto por um ângulo diferente.

Traduz os horrores da Segunda Guerra Mundial e Holocausto judeu no ano de 1943 após a Grande Guerra aos olhos de uma criança ingênua que nada sabe sobre confrontos bélicos e ideologias nazistas, tampouco de sua relação de "superioridade" para com eles. Dentro desse "jovem-rapaz" cresce uma admiração enorme pelo pai com suas fardas impecáveis e inúmeras condecorações, e ao lado dessa admiração cresce um pensamento de orgulho ao observar que seu pai é importante de alguma forma, e que se é de importância, só poderia ser para um bem maior. Infelizmente Bruno estava errado, e talvez esse sentimento tenha vindo apenas pelo amor incondicional de um filho para o pai e vice-versa. Gretel sendo um Caso Perdido em suas fases de pré-adolescência e sua mãe cada vez mais ausente por sua tristeza remediada e seus longos cochilos nada sabiam, e Bruno, criança compreensiva e respeitosa, encontrava-se feliz por ter Shmuel como amigo e segredo ambos muito bem escondidos, mas apenas um muito bem guardado.

Shmuel e Bruno, nascidos no dia 15 de abril de 1939, cresceram predestinados a um futuro completamente diferente. Mas, infelizmente não foi assim, e essa autonomia com próprio destino os levou a um dramático e doloroso, mas ao mesmo tempo uma prova linda de amor, fim.

É encantador e lindo e contrasta muito bem com a dor, a sujeira, e a desesperança do período.

"Não torne as coisas piores, pensando que dói mais do que você realmente está sentindo."

Victor 22/02/2021

Emocionante
Eu nem sei o que falar.
O livro tem um enredo simples, de narrativa simples mas te prende demais.
A inocência do protagonista é o ponto principal pra quase tudo e isso faz ficar mais emcionante ainda.
O livro é muito curto mas é uma das surpresas que tive esse ano de forma bem positiva. E te faz pensar muito também .
Uma obra muito boa e recomendo com certeza só tem o defeito de ser bem curto.

Jabi 28/09/2021

O menino do pijama listrado
(Que história, minha gente!
Ao mesmo tempo que linda, triste? SUPER triste!)

Amei muitão, leria de novo, e recomendo!
Foi lindo ver a inocência de ambas crianças - Bruno e Shmuel - e o quão elas simplesmente foram c r i a n ç a s ! (O escritor formulou-os de uma bela forma)
A personalidade de Bruno me admirou; ele não se deixou influenciar por pessoas que só queriam que ele ficasse quieto em seu quarto, e sim foi em busca de aventura, foi e x p l o r a r ! E foi exatamente isso que o fez conhecer novos horizontes, locais e, principalmente, seu novo melhor amigo :).
Por ter sido escrito pelo ponto de vista de uma criança, a história acaba sendo mais leve - não menos dolorosa, entenda meu caro! - apenas ?aceitável? o holocausto presente - se você não tiver uma base de tudo o que aconteceu naquela época, é claaaro, porque fora isso, é uma flechada no peito-.
Talvez você que esteja lendo a resenha desta cara jovem, não tenha suportado - da mesma forma que Bruno na maioria das vezes - a jovem Caso Perdido, a irmã de Bruno, mas eu gostei dela ?! Só não quando ela estava dando em cima do tenente, mas fora isso, gostei dela em todas as partes, mesmo ela tendo um gênio forte ?! (Gretel ladrona, você roubou meu coração???????????)
Que pai INSURPORTÁVEL, ele tratava o Bruno da mesma forma que tratava um soldado qualquer, como uma simples parte da sua vida, um qualquer!
Maria e Pavel, vocês tem meu aplauso e todo o meu amor !!!!!??.
Mesmo com um final implícito sobre o que aconteceu com eles - Bruno e Shmuel - você que tem uma base do que acontecia em um campo de concentração sabe mais ou menos o que pode ter acontecido com eles?????.
É isso, meus caros! Leiam, não desistam das suas vidas e creiam e Jesus ????
Até maissss?

PedroHarpy 14/06/2020

Uma amizade verdadeira.
Bruno é um homenzinho (nunca fale isso perto dele) de apenas 9 anos de idade que morava com seus pais e sua irmã (que é um "caso perdido") em Berlim. O pai de Bruno trabalha para o exército da Alemanha, e devido a guerra (2° Guerra Mundial) iria precisar se mudar para um lugar chamado Haja-Vista, consequentemente, toda a sua família iria junto. Quando soube da notícia, Bruno ficou bravo com a ideia, pois acabaria perdendo contato com seus amigos, porém ele teve que aceitar a decisão de seus pais.

Quando chegaram a Haja Vista, o que mais chamou atenção em Bruno era uma cerca enorme que dividia sua família de um monte de pessoas muito curiosas, que sempre estavam de "pijama listrado" (prisioneiros do campo de concentração). Depois de vários meses se sentindo sozinho, bruno resolve explorar fora da casa, ele sempre gostou muito de brincar de explorar, e seguiu por um longo caminho ao lado da cerca. Durante um certo tempo de caminhada, ele encontra um menino, pequeno, magro, com a cabeça raspada e da sua mesma idade, o Shmuel, que é judeu e vive prisioneiro ali com sua família. Mas Bruno não sabia disso.Tornaram-se amigos e Bruno deixou de sentir-se tão sozinho, pois ia todos os dias ao mesmo lugar conversar com o menino do pijama listrado.

O menino do pijama listrado é narrado em terceira pessoa, possui uma linguagem simples de fácil compreensão, a edição de capa dura trás lindas ilustrações, além de falar sobre um momento histórico para o mundo todo, a Segunda Guerra Mundial, mesmo diante desse cenário tão cruel e de tanto sofrimento, um belo e nobre sentimento surgiu entre duas crianças, a amizade. O final é super emocionante, a história é triste e bonita, a inocência e a pureza das duas crianças (Bruno e Shmuel) toca a alma de qualquer um.

Su 20/06/2021

"...- Eu nasci em 15 de abril de 1934...
- Não posso acreditar... Meu aniversário também é no dia 15 de abril. E eu também nasci em 1934...

...Somos como gêmeos..."

MEU DEUUS, DEFINITIVAMENTE EU NUNCA VOU SUPERAR

Lucas Oliveira 28/01/2014

Um "mau" visto pelos olhos da inocência
John Boyne, narra a história de Bruno, um garoto nascido no dia 15 de abril de 1934. Na narrativa, Bruno tem 9 anos, morou com a família - o pai, a mãe e sua irmã Gretel - numa casa com cinco andares em Berlim. Isso até que seu pai fosse promovido a comandante, porque o Fúria tinha planos para ele. Tiveram que deixar a casa onde moravam e se mudaram para uma casa de três andares num lugar chamado Haja-Vista, que é onde se passa a maior parte da narrativa. Os dois filhos não gostaram da ideia da mudança, porém não tinham escolha.

De todas as coisas que Bruno gostava de fazer em Berlim e que conseguiria fazer em Haja-Vista era “explorar”. Em Berlim ele não precisava sair de casa para isso, pois era uma casa enorme. Em Haja-Vista Bruno fazia suas explorações fora de casa.

Numa dessas explorações ele acaba descobrindo um menino, que trajava um pijama listrado como as demais pessoas do outro lado da cerca. Bruno não entendia o porquê daquela cerca enorme estar ali, mas isso não o impediu de fazer amizade com o garoto, que se chamava Shmuel e por incrível que pareça nasceu no mesmo dia em que Bruno nascera.

Bruno passou a visitar Shmuel escondido de sua família – porque tudo que ele fazia em Haja-Vista parecia ser errado, mas não queria perder o único amigo que fizera – durante um ano seguido, sempre cada qual do seu lado da cerca. Bruno levava alguns petiscos para Shmuel que parecia sempre estar com fome.

***

Através da visão de Bruno - mesmo que não percebendo o que estava ocorrendo - o autor transmite em palavras a atmosfera cruel daquele ambiente em que soldados eram o contrário de judeus. A cada capítulo a história se torna mais interessante.

A história em si é rica em detalhes, eu não conseguiria descrever tudo aqui sem citar tais trechos, mas não acho legal isso, pois tiraria toda a graça de você mesmo destacar seus pontos favoritos na história. Em fim, é um ótimo livro e considere o como uma indicação minha.

Mii Lima 19/03/2021

Maravilhoso
O livro é incrível, li tudo em 3 dias e olhe que eu não tenho muito tempo para ler, já que eu também estudo bastante. A história me prendeu desde o início, e apesar de já saber qual seria o final da história pois eu já tinha assistido ao filme antes de ler o livro, ele mexeu comigo, é muito emocionante! A amizade de Bruno com Shmuel, a inocência dos dois, como a história é descrita... eu amei tudo nesse livro!
Recomendo muitooo.

Ellem - @colecionandoprimaveras 13/07/2015

Emocionante demais
Bruno tem 9 anos e vive com seu pai, sua mãe e Gretel, a irmã mais velha que ele chama de Caso Perdido.

A história começa quando a família se muda da casa incrível que tinham em Berlim para outra casa menor e isolada em outra cidade. Tudo o que Bruno sabe é que eles estão se mudando por causa do trabalho do pai, mas ele sequer sabe ao certo qual é o trabalho do pai, apesar de todos o chamarem de 'comandante'. Ele não faz ideia de que estão no meio de uma grande guerra.

Ao chegar na casa nova, Bruno vê da janela do seu quarto uma coisa que o deixa muito curioso. Em frente à casa há uma cerca e por trás dela muitas pessoas do sexo masculino, desde crianças a idosos, todos vestindo um pijama listrado.

Ao perguntar sobre a cerca, ninguém lhe dá muitas explicações, tudo o que Bruno entende é que ele não pode ir ao outro lado e aquelas pessoas também não podem atravessar a cerca, o que Bruno acha muito injusto, pois do outro lado da cerca há muitas crianças, enquanto do seu lado não há nenhuma.

Um dia, enquanto caminhava explorando o território, Bruno conhece Shmuel, um garoto que vive do outro lado da cerca. Aos poucos, eles acabam se tornando amigos e se encontram às escondidas quase todos os dias.

Como eu fiquei tanto tempo sem ler esse livro? Não consigo acreditar! Estou encantada com essa história e ao mesmo tempo de coração partido.

O livro é narrado em terceira pessoa, mas praticamente vemos todo o desenrolar dos fatos pelo ponto de vista do Bruno. A narrativa é de uma sensibilidade incrível e o que mais me chamou atenção foi o contraste entre a inocência da criança e o horror dos acontecimentos, coisa que conseguimos ler nas entrelinhas.

A amizade entre Bruno e Shmuel é linda, pura, um refúgio para os dois e uma lição sobre enxergar os outros sem nenhum preconceito.

E o final é emocionante. Eu não sei bem o que eu esperava do final desse livro, mas certamente não era isso, é incrível, muito bem pensado, perfeito.

Enfim, eu recomendo muito essa leitura. Não é aquela leitura 'pesada' e arrastada, pelo contrário, é bem fluida, eu consegui lê-lo todo em algumas horas.

site: http://www.colecionandoprimaveras.com.br/2015/04/club-do-livro-o-menino-do-pijama.html

Pérola XP 24/12/2021

Dor
Li depois que já tinha assistido o filme, então já sabia o que esperar, mas ainda assim doeu. Ver o nazismo sob a visão inocente de duas crianças é algo que gera um sentimento ruim, mas é uma história muito bem escrita, rápida e pesada, que deixa muitas coisas pra imaginação, inclusive algumas questões da conclusão.

Lala 21/01/2022

A inocência é emocionante demais! Essa amizade em segredo mudou a vida de muitas pessoas! Já tinha visto o filme há muitos anos e não me lembrava bem. Gostei muito e sofri muito com o final. Gretel " o caso perdido" me arrancou a última lágrima!
" Não entendo", disse Gretel. "Quem seria capaz de construir um lugar tão assustador?"

Maria 18/02/2022

O menino do pijama listrado
"Qual era a diferença exatamente? E quem decidia quem usava os pijamas e quem usava os uniformes?"

Uma história triste e que como o autor fala no final, esperamos que não seja vivenciada na nossa época novamente.
Conheci essa história pelo filme e digo que ele é muito fiel ao livro sim, mas não tem nada que supere os detalhes e sentimentos que a escrita passa.

LetAcia1055 01/01/2022

O livro é muito bom
Como fui falando ao longo doq eu fui lendo, ele é muito bom, mas no começo estava muito repetindo, palavras como: caso perdido, e proibido entrar no escritório sem exceção por exemplo se repetia muito, eu falei também que no começo nao falou quem era O Fúria e Gratel, mas depois la quase pro final eles falaram, Gratel vc ja imaginava sem eles falarem msm, depois da página 120 mais ou menos o texto ficou menos repetitivo e a leitura fluiu melhor. Mas o livro é extremamente bom, que retrata um assunto muito delicado e importante, a inocência, a crueldade. Fico triste ao ler pelo fato de saber que isso ja ocorreu no passado e pior.

Cris Viamonte 13/11/2015

Uma belíssima, sutil e emocionante introdução ao tema do Holocausto. Altamente recomendado!
PS: Caçando rapidamente outras coisas do John Boyne para ler!

Bruh 16/06/2021

Na troca me falaram que a história era emocionante, e tinham razão.
Nunca nem assisti o filme, e mesmo já tendo ouvido falar que a história era triste, não imaginei que iria acabar como acabou, só me dei conta no capítulo 17 (sim, no final do livro), aquela não era uma boa ideia e era claro que algo daria errado. O mais triste de tudo é saber que não se trata apenas de ficção e sim que coisas assim realmente aconteceram, mas é a boa leitura e eu recomendo.

Bruna2478 09/02/2022

O livro é muito bom, porque é uma leitura fácil, que fala de um assunto difícil. Eu gostei de ler, mas esse ano vou ter que ler para a escola O herói invisível, e contando que eu já li uma versão de Anne Frank, esse assunto tá me deixando triste demais...