spoiler visualizarRogéria 17/05/2016
Solitário
Em "Doidão" acompanhamos a juventude de Zezé até os 20 anos, quando ele está perdido e sem saber o que fazer da vida, frequentemente sendo chamado de vagabundo por sua família e conhecidos que não entendem sua dificuldade em decidir-se por qual caminho seguir. Suas únicas certezas e paixões são a natação e uma namorada, Sylvia. É nesse cenário que Zezé descobre que seu pai está muito doente, e é levado a abrir mão do que ama por esse pai que, pela primeira vez, lhe demonstra carinho. "E como seu eu finalmente tivesse começado a existir para ele", comenta várias vezes.
Leitura simples e muito rápida (o livro tem menos de 100 páginas). Me pareceu um pouco preguiçosa, sem muitos cuidados, até superficial. Talvez para melhor demonstrar os sentimentos do Zezé? Talvez. Mas não me agradou muito, embora tenha sido bom ler para juntar mais essa peça à história biográfica do José Mauro de Vasconcelos.