Resenhas - Um Acordo e Nada Mais

Mari 13/04/2021

Um romance de época lindo e bem construído?
O segundo romance de época da autora que leio e o segundo pelo qual me apaixono...
Essa mulher sabe escrever romances e construir casais com excelência, com certeza!
Sem contar a proposta do Clube dos Sobreviventes que eu simplesmente AMO nessa série, com cada livro mostrando um integrante de um grupo de amigos que se uniram para se recuperarem juntos de feridas provenientes das Guerras Napoleônicas. Esse volume especificamente trata-se de Flavian, um integrante que ficou cego durante as Guerras.
As amizades são lindas, os casais MUITO bem construídos a ponto de a conexão entre eles ser visível e muito além de apenas química, sem contar as tantas camadas dos personagens...
Até agora essa autora é a melhor de romance de época que já li! ??

Luiza Helena (@balaiodebabados) 08/10/2020

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
Depois O Pretendente contar com a participação de Vincent Hunt, em Um Acordo e Nada Mais temos sua história de amor com a jovem Sophia Fry. Foi uma leitura boa, mas ainda senti que faltou alguma coisa.

Mesmo ficando cego após um acidente envolvendo verificar o motivo que um CANHÃO não funcionou, Vincent tinha tudo para se amargurar pelo resto da vida. Porém o visconde é uma pessoa de personalidade divertida e uma ótima companhia. Na época do seu acidente, ele se deixou levar pela sua mãe e irmãs cuidarem da sua vida, mas agora está determinado a mostrá-las que ele não necessita mais de tantos cuidados assim.

Sophia é uma jovem que foi negligenciada pela família. Após a morte do pai, ela foi morar com familiares, estes últimos sempre a tratando com desprezo e maus tratos. Mesmo com toda essa vida sofrida, Sophie é uma moça de bom coração e gentil.

Como já diz o título do livro, o que começou com um acordo de casamento entre Sophia e Vincent, logo evoluiu para uma amizade entre os dois e daí já sabemos para onde se encaminhou essa relação. Os dois sempre estiveram bastante confortáveis na presença um do outro, principalmente da parte de Vincent, que estava acostumado às pessoas o tratarem como um inválido por conta de sua cegueira.

Gostei muito como a Mary trabalhou não somente a cegueira de Vincent mas os ataques de pânico que ele ocasionalmente tinha. Mesmo com a narração em terceira pessoa, você consegue sentir a angústia, desespero e impotência do visconde nesses momentos.

Sophia e Vincent são ótimos personagens. Você percebe o crescimento dos dois ao longo do livro; Sophia e sua autoestima, Vincent e sua liberdade. Desde o início do relacionamento, Sophia sempre buscou formas de ajudar o visconde a ter sua autonomia de volta, seja inventando histórias junto dele ou pensando em melhorias no acesso do jovem à sua própria casa.

Entretanto, como casal, até quase faltando uns três capítulos para terminar o livro, eu senti que faltava algo a mais ali entre os dois. Não que eles não tivessem química, até porque eu gostei muito das conversas que eles sempre tinham sobre seus sonhos e liberdade, mas sabe quando falta algo e você não sabe dizer realmente o que foi... essa foi a minha sensação. Tirando esse detalhe, mais uma vez Mary entregou uma história de amor envolvente e bonita. Estou super ansiosa por Uma Loucura e Nada Mais.


site: https://www.balaiodebabados.com.br/2020/10/resenha-591-um-acordo-e-nada-mais.html

Napolitano 21/06/2020

Um dos meus livros favoritos dessa série. Sempre que posso vou reler.

Dani @oslivrosdadani 12/05/2020

Curti demais a leitura.
Vincent Hunt, Visconde de Darleigh atribuía sua condição física a uma grande estupidez que cometera enquanto combatia na guerra. Um simples descuido o deixara cego a sete anos atrás quando o jovem ainda tinha dezessete anos de idade. Mas nada lhe era mais desejado do que a simples liberdade, por isso decidi fugir de casa ao perceber que sua família lhe procurava uma esposa.
Sophia Fry reside com os tios desde a morte dos pais. Ao notar a armadilha conjugal que a prima preparada para o jovem Visconde não pensa duas vezes antes de intervir. Entretanto aquele ato lhe custaria o pouco que tinha, sua moradia.  Ao saber da acontecido Vincent se senti no dever de ajudar a moça, propondo-lhe um acordo de casamento, que na verdade resultaria apenas na liberdade individual para ambos. Mas com a convivência diversos outros sentimentos surgirão e estes não estavam explícitos nas frieza de contrato.

Com uma escrita leve e fluida somos apresentados a história de mais um sobrevivente, ao qual fica impossível não se apaixonar por ele logo nos primeiros capítulos.  Vincent é forte e determinado e sua deficiência física só reforçar esses quesitos. O que achei super positivo, pois a autora optou por criá-lo independente, mesmo com as suas limitações.
Sophia está a quem de ser a bela mais bela da cidade, podendo até ser comparada a um menino com relação aos seus atributos físicos. Mas é justamente essa simplicidade da personagem que dá todo o glamour e sedução ao enredo.

Com personagens ?imperfeitos? fora dos padrões de beleza, cenários adjacentes aos grandes bailes de Londres e comportamentos não tão pragmáticos para a época. E isso tornou a leitura ainda singular e envolvente. Entretanto o que mais me encantou foi o autocuidado que ambos tinham um com o outro.E mesmo com toda a sensualidade intrínseca no contexto deste gênero, o romance foi criado de maneira mais suave.

Uma narrativa delicada e sensível, um casal que se encaixam perfeitamente e que juntos descobrem o real significado da palavra liberdade. Finalizei a leitura com o coração quentinho e ansiosa para ler o próximo livro da série.

Beijos.
Dani

Nanda Picchi 19/07/2021

Conta a história do sobrevivente Vicent. Ele perdeu a visão na guerra e por muitas vezes se sentiu acabado e sem vontade de nada.
Até que conhece a jovem Sophia, que atrapalhada o salva de uma cilada. A sua tia queria que ele se casasse com sua prima.
Por isso ela foi expulsa de casa e ele se sente comovido e decide fazer
Um acordo, casar com Sophia para que ela tenha um lar e ele uma companhia e depois de algum tempo eles se separariam e cada um tomaria um rumo.
Mas durante a convivência novos sentimentos surgem.

Debsd. 30/06/2022

Eu estava super ansiosa, esse foi o livro que me fez querer começar a série, e eu não poderia estar mais contente!
Ele é simples, sem muitos conflitos mas com muito carisma.
Chorei em várias partes, confesso.
Amei muito, vou reler para sempre.

Lady Bridgerton 21/12/2021

Um conto de fadas perfeito
Mano a mary se superouu. Não tenho palavras pra lindeza que foi esse livro. Tipo foi lindo, a sophia e o vincent são dois personagens que eu passei o livro inteiro nervosa de alguém atrapalhar a felicidade deles. Porque eles merecem sabe, depois de tanta sofrência na vida. É muito um livro de romance daqueles que os protagonistas vão quebrando obstáculos pra serem felizes. Principalmente o vincent por conta do que houve, e a trama vai seguindo tão naturalmente, adoro coisas orgânicas e leves que aquecem o coração porque foram bem feitas. Os coadjuvantes na questão os membros do clube me deram muita curiosidade pra ler o livro de cada um. Principalmente o flavian e o ben. Quero ver como ela vai abordar no caso as barreiras deles. Porque todos são sobreviventes de uma guerra então ne uma coisa ali. Sophia e vincent viraram muito meu top ali em cima de casais favoritos de época. E esse livro ta no top de favoritos também por que é lindo demais

myly 06/07/2021

To amando
Estou gostando muito dessa saga, todo o contexto que o autora criou, os dois casais que eu li até agora, são casais bem evoluídos (ainda mais pra romance de época).

Priscilla.Ladislau 07/06/2024

Essa série está incrível e muito bem escrita. Romance de época maravilhoso de ler e entrega os clichês que gostamos.

CriaturaLeitora 31/05/2020

Que história linda, meu Deus!!!

Releitura em 08/06/20
*
Quase três anos desde a primeira leitura e ainda tenho os mesmos sentimentos por esse livro. Um romance lindo, onde os protagonistas possuem seus traumas e se ajudam. Vincent e Sophia ou Sophie para ele, são maravilhosos juntos.

"Não havia ninguém para defender os interesses da Srta. Fry, para apoiá-la e garantir que a cerimônia fosse um evento tão dela quanto dele, ou até mais dela do que dele. Afinal, ela era a noiva e ele, apenas o noivo."

"Desejou poder vê-la. Ah, como desejava. Estava com roupas novas. Roupas bonitas. Estariam ajudando-a a se sentir melhor?"

"Mas estou feliz que você não seja uma espécie de pilar de força sobre-humana. Eu não conseguiria sobrepujá-lo. Sou fraca demais, frágil demais. Nas nossas fraquezas, talvez possamos encontrar forças."

"Sir Terrence, ouvi quando o senhor disse que seu irmão considerava Sophia seu tesouro. Ela também é meu tesouro."

Tão linda a forma que ele a defende... "Quando faz isso com a garota que se tornou minha esposa, você se transforma em meu inimigo e merece ser punido pelas minhas próprias mãos."

Continuo recomendando muitíssimo!!!
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Data da leitura no original "The Arrangement" - 16/08/2017
*
Amei que Mary Balogh não torna esse romance um dramalhão mexicano, mas sim uma história de superação e esperança de que tudo vai dar certo.
O amor não acontece de uma hora para outra e sim aos poucos.

Neste livro conhecemos a história de Vincent Hunt, um rapaz amoroso, educado, espirituoso, muito atraente e que toca violino (perfeito rsrs) que nasceu filho de família modesta, era um garoto travesso e que após a morte de seu pai - que era professor de uma aldeia-, pediu de presente ao seu tio comerciante uma patente no exército Inglês para lutar contra Napoleão. Com somente 17 anos em sua primeira batalha sofre um acidente ocasionando a perda sua visão e aos 20 anos ganhou o título de visconde de Darleigh e a fortuna de um parente distante.

Vincent tem agora 23 anos e se vê desesperado para fugir dos planos de sua mãe e irmãs de casá-lo, pois o acidente fez com que todos a sua volta se tornem muito protetores com ele, o que o deixa um pouco... sufocado.

"Viveria sua vida. E a viveria plenamente. Faria algo dela e de si mesmo. Não se renderia à depressão ou ao desespero. Por Deus, não se renderia."

E Vincent conta com o apoio de Martin Fisk, seu melhor amigo de infância que havia se tornado seu fiel valete, treinador, ajudante de ordens... Amei a amizade desses dois. Martin é maravilhoso, tão protetor e tão companheiro.

"Imaginava que a porta da casa ainda estivesse aberta, porque acreditava que Martin fosse manter os olhos nele enquanto estivesse à vista, para garantir que não tropeçasse em nada maior do que um pedregulho nem colidisse com um poste."

Também conhecemos Sophia, uma moça de 20 anos tão pequena e magrinha, e por usar o cabelo muito curto se parece com um menino. Sophia é a parente pobre que vive negligenciada e ainda não descobriu o que é estar feliz. Se veste como um espantalho porque vive da doação de roupas velhas e antigas de sua prima esnobe e segundo corre à boca miuda, nem os criados aceitariam se vestir com aquelas roupas.

Durante a fuga para se redescobrir, Vincent volta sua aldeia natal e se vê envolto numa trama sórdida em que um nobre local quer casá-lo com sua filha. Mas Sophia, que é a sobrinha pobre (que parece um espantalho de cabelo espetado) da esposa deste barão fica compadecida de Vincent e resolve salvá-lo da ardilosa armação de seus parentes, que pretendem se a aproveitar da cegueira de Vincent para forjar um comprometimento com a filha mimada do barão.
Porém, sua ajuda acaba lhe causando a fúria de seus parentes que a deixam na rua.
Se sentindo responsável pela desgraça da mocinha que sempre foi negligenciada por seus familiares, Vincent lhe propõe um acordo que favorecerá a ambos... um casamento de conveniência.

É maravilhoso ver como ambos se ajudam, como ela tenta facilitar cada vez mais a vida dele e como ele se esforça para apagar as marcas que ela possui em sua alma de uma infância triste e baixa auto estima.

Durante o livro vemos Sophia tentando facilitar a vida do visconde com ideias que melhoram sua locomoção pela propriedade e o deixa cada vez mais independente.

Participar do dia a dia desse casal é delicioso, poder vê-los se descobrindo, aprendendo as coisas juntos e até mesmo ver Vincent a ensinando atividades que as pessoas (daquela época) não acreditariam que um cego seria capaz de ensinar.
A forma linda em que ele estava sempre perguntando se ela estava feliz após algum episódio novo que acontecia. Me diverti muito com a criatividade deles nas invenções das histórias para as crianças. Enfim, é um romance lindo!!!

Vincent: "Você devolveu a luz à minha vida."

"Se eu fosse um rei, Sophie, abdicaria do trono por você, desistiria de tudo. Por você. É o que quero dizer quando digo que a amo."

Recomendo muitíssimo.

Marcela Firmo 25/06/2021

Um acordo e nada mais
Juro, que desde o início do livro tava esperando que o Vicent voltasse a enxergar, ainda não superei o fato disso não ter acontecido!!! Vicent é um dos meus personagens preferidos, ele é PERFEITO. Se tivesse mais uns 10 livros deles, eu leria kkkkkkk

??

Livros.Lizzie 09/04/2020

Lindo
Que história... O casal é a coisa mais linda que já vi. A vontade de que tive foi de guardar eles em um potinho e proteger do mundo.
Espero que tenha um spin-off com o futuro deles ?

Mirella_Hellen 29/05/2021

"Às vezes você não pode resistir ao desejo de ser
livre de sua cegueira ou, pelo menos, levar-se até seus limites."

Flávia 29/06/2020

Um livro gostoso de ler. A autora foge da linha dos clichês óbvios; como por exemplo o mocinho se apaixonar por uma mulher que não se encaixa nós padrões de beleza da sociedade. Não achei a história excepcional, bem longe disso, mas um romance pé no chão. Mais condizente com a realidade.

Colecionando Planetas 10/05/2021

?Gosto do som da sua voz?
Esse foi meu primeiro contato com a escrita da Mary e ao mesmo tempo que amei teve algumas coisas que me incomodaram.

Achei alguns diálogos extensos demais, fantasiosos demais (tudo bem que é ficção, mas me refiro ao contexto da obra).

O livro não tem um plost twist muito incrível ou aparente. É um história linear sem grandes percalços. É um livro simples, bem água com açúcar.

Lembra muito um reconto de Cinderela no começo e adoro como a autora explora a baixa autoestima da principal, foi bem verídico (eu, como pessoa que sofro com isso me identifiquei muito).

Amo como o Vincent é satírico com a cegueira e o quanto ele leva tudo com bom humor. Devo admitir que sonhei que estava casada com Vincent de tanto que achei ele perfeito (desculpa Maxon, mas você está deposto do cargo de personagem fictício que eu mais amo).

Amei o livro num contexto geral, é bem divertido e fofo pra passar o tempo. Ainda não sei se quero ler os outros da série já que amo grandes emoções em romances de época, mas vamos ver... desse eu gostei bastante.