Aprendiz

Aprendiz Raymond E. Feist




Resenhas - Mago: Aprendiz


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Cris Moraes 26/10/2018

É um bom livro...
Este livro conta a história de um jovem órfão, franzino e meio sem perspectiva, chamado Pug. Ele sonha ser um guerreiro destemido a serviço do rei, numa vila chamada Crydee. Mesmo contra todas as perspectivas, Pug é escolhido para se tornar o aprendiz de um misterioso Mago do Reino, Kulgan. No chamado Dia da Escolha, o destino de dois mundos se altera para sempre. Pug acaba se envolvendo em uma aventura, na qual ele salva a filha do Duque de Crydee e derrota um grupo de trols, usando de magia sem entender como. A partir desse fato, ele se torna o protegido do Duque e uma peça importante no desenrolar das várias aventuras que acontecerão, por causa de uma invasão dos tsurani, misteriosos inimigos que devastam cidade após cidade do Reino. Este primeiro livro conta a saga de Pug ao se tornar esse aprendiz de magia e o autor nos apresenta as paisagens do Reino, as ilhas, as batalhas iniciadas e, principalmente, as outras personagens que fazem parte da vida de Pug. Fiquei com a sensação de que a parte do aprendizado de Pug seria mais explorada pelo autor do que realmente foi. Porém, ao contrário de muitos, não achei que isso comprometesse muito o livro. Acho que ele é uma apresentação da história. No meio de todas as "histórias narradas", fica nítida a mensagem do valor da amizade, da justiça, da coragem dos guerreiros, das batalhas entre a ordem e o caos; entre o bem e o mal. O universo apresentado é bem tolkiano: dragões, magos, anões, elfos, duques, reis e rainhas, soldados; magia, poderes ocultos, grandes guerreiros, paisagens exóticas e grandes viagens... Achei bem parecido com a narração das viagens em O Senhor dos Anéis, embora não tão detalhista. As batalhas são descritas da mesma forma, com muitos detalhes.
A saga toda é composta em quatro volumes. Então, fica-se com a impressão de que a história está meio suspensa e inacabada. Na verdade, ela continua logo no segundo volume, como se o primeiro capítulo do segundo livro já fosse o próximo parágrafo em continuação da última parte do primeiro livro. A linguagem é mais simples do que a de Tolkien. Achei mais dinâmica também (para o meu gosto; sou muito traumatizada com Tolkien e O Senhor dos Anéis). Para quem gosta de fantasia, é uma boa leitura, mais leve. Recomendo. Não me deixou traumatizada... 😊😊
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Tamirez | @resenhandosonhos 29/08/2018

Mago, Aprendiz
Uma história interessante sobre essa saga é que o autor nos conta que quando ela foi primeiramente lançada, no começo dos anos 80, o seu editor pediu que ele cortasse 50 mil palavras da obra, pra deixá-la mais enxuta. Dez anos depois, pra comemorar o sucesso da publicação, foi dada a oportunidade a Raymond de reeditar novamente o livro e ele aproveitou para inserir de volta parte do material previamente cortado. Com isso, o que antes era uma trilogia, passou a ser uma série de quatro livros. E, na minha opinião, isso foi um erro.

Esse primeiro livro não tem um final e, segundo quem já leu o segundo, Mestre, o final que aguardamos aqui só vem nele, marcando assim que houve apenas uma quebra na história onde primeiramente continha apenas um livro. Com isso, há uma série de coisas no livro que estão presentes e não contribuem verdadeiramente pra história, causando uma sensação de enrolação e desorganização.

“Entre as atividades mais estranhas que o homem realiza, a guerra é sem dúvida a que vem em primeiro lugar.”

Apesar de Raymond apresentar uma realidade fantástica bastante tolkiana, com anões, elfos, goblins e trolls, além do povo comum, a trama não é conduzida na mesma altura. A primeira impressão é de que vamos acompanhar nosso protagonista, Pug, pelo período de aprendiz, mas isso é muito pouco explorado, além do fato de que sabemos que ele não sabe controlar muito bem seus poderes e que eles só se manifestam em situações de extremo estresse pra ele. Logo somos inseridos em um mundo onde as coisas são atiradas na gente conforme vão acontecendo. Por exemplo, quando os trolls atacam Pug e a princesa, eu sequer sabia que essas criaturas existiam nesse mundo, criando assim uma surpresa e ao mesmo tempo incredulidade.

Acho que o que mais me incomodou foi a falta de foco. Seria Pug como aprendiz, depois é a chegada de um povo que não sabemos, depois é uma jornada a uma terra distante que foi rapidamente montada, logo entramos em conflitos políticos que envolvem o Rei que comanda esse continente e, quando menos esperamos, nos deparamos no meio de uma guerra, nosso protagonista desaparece e passamos a acompanhar outras pessoas e outros dramas menores. Há pouca explicação, já que não sabemos direito o que os invasores querem ou de onde vem e sem uma conclusão final do livro, que só faz uma quebra, como já mencionei, para continuar na mesma linha no segundo livro.

Achei que Pug e Thomas, seu melhor amigo, não foram bem explorados e poderiam ter um foco maior na história. No fim do livro ficamos quase 100 páginas sem nosso protagonista quando ele acaba se afastando dos grupos centrais da trama e o autor opta por nos dar vislumbres de outros pontos de vista que não são nem de longe tão interessantes quanto o personagem principal.

Minha sensação foi de que tínhamos muitos elementos e que há muita história extra, diálogos, detalhes, que não são essenciais a história principal e que acabam sendo inseridos para dar corpo à história, mas tem o efeito contrário, atrasam o andamento da narrativa, não tornando a leitura fluída.

Há pouco romance no livro, mas a forma que ele é inserido é bem complicada. A relação de Pug e o seu primeiro contato próximo com a princesa acontece de forma não crível. Que pai manda a filha para passear com alguém que não sabe usar uma espada, não sabe usar magia e não sabe defender a princesa caso algo aconteça? Acho que nenhum. Mas mesmo assim, Pug vai com ela em um piquenique como sua única guarda. Lá eles tem o embate com os trolls e o garoto manifesta pela primeira vez a magia, fazendo com que caia nas graças do duque, ganhando terras e até um título. Achei rápido e fácil demais, além de todo o amor imediato que surge da parte dela e que ninguém tem nada a dizer sobre.

Apesar de tudo isso, não considerei o livro ruim, só acho que concordo com o primeiro editor de Raymond quando ele disse que o livro poderia ser mais enxuto. Vou seguir lendo e acompanhando a jornada de Pug e espero, no segundo livro, que as explicações sobre o que está acontecendo comecem a ser dadas, já que temos uma timeline de 8 anos que se passam nesse livro e a história simplesmente pula vários anos de um capítulo para o outro sem preencher muito as lacunas.

Fazia tempo que queria conhecer a escrita desse autor, já que ele também tem outros livros de fantasia publicados aqui no Brasil, como A Saga do Império, que já tem dois livros lançados pela mesma editora. Espero bastante do próximo livro, Mestre, e assim que fizer a leitura venho contar pra vocês o que achei da continuação da série.

site: http://resenhandosonhos.com/mago-aprendiz-raymond-e-feist/
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Priscila Marcia 29/07/2018

Ótimo.
Não preciso dizer mais nada, já que adoro fantasia, principalmente, cheia de magos, seres de outros mundos, elfos, anões, cavalheiros... O primeiro volume me arrebatou e já parti para o segundo, rápido. Feist sabe bem contar uma história e estou apaixonada. Lendo O Mago Aprendiz, cheguei a viver cada lance da história, parecendo fazer parte dela.
Por fim, se você gosta de Fantasia, O Mago Aprendiz está cheia dela, assim como os outros três livros que completam esta Saga.
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dieter.bloemer 09/04/2018

Livro bem mais ou menos
Em geral é uma obra que não tem nada de grandioso ou inesperado, mas também não é nada de tão ruim.

O que eu diria que ele tem de pior é uma série de eventos aleatórios sem real peso na conclusão (falo sobre o primeiro livro) e principalmente o fato de que "Mago" é só o nome mesmo.

É isso ai, se você está procurando um livro sobre um mago fodão ou que mostre grande talento para isso, este ai não tem nada disso.

Provavelmente não lerei os próximos.
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henry_peres 03/03/2018

EMPOLGANTE E INTELIGENTE!
Essa série me surpreendeu com a presença de mais de um protagonista. Você se prende a várias histórias que vão se cruzar no final com um desfecho SENSACIONAL!!!
Se você é um(a) leitor(a) que gosta de uma leitura detalhada, compenetrante, então vai se deliciar com essa série.
Valeu muito a pena ter conhecido essa série!!!
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Fabão 17/10/2017

um livro de fantasia nos moldes pré-Martin
Um ótimo livro de fantasia sim, com um mundo muito bem descrito, personagens heróicos que apresentam uma nítida evolução desde o início da história, relacionamentos que amadurecem tanto para unir quanto afastar pessoas, ou seja, uma ótima obra que sofre críticas pesadas pela visão pós Martin da maioria dos leitores que esquece o que é fantasia heróica e ao que se propõe. Nem tudo é trama política, traição, sexo e protagonistas mortos sem maior motivo do que trazer fama para o autor.

o mundo de Midkemia é um mundo de fantasia clássico, ainda assim com raças bem descritas e capazes de apresentar personalidades distintas entre seus membros e costumes críveis. e co-protagonistas com uma progressão e profundidade instigantes à leitura.

Como pontos negativos da obra, colocaria apenas algumas descrições de magia e combates que acabaram por ser muito voltadas À uma descrição de combate em uma mesa de D&D e ao protagonista Pug, que apesar de não ser um personagem desinteressante, acaba por ser ofuscado pela jornada a amadurecimento apresentados pelos co-protagonistas como Thomas, Arutha, Roland e Carlyne.

Um livro que me instigou à terminar a série e que me trouxe novamente aquele tom de heroísmo ausente em obras mais atuais consideradas "consagradas".
Raquel 21/12/2017minha estante
Meu tipo de livro! Tô sempre buscando livros que remetem aquela nostalgia de ler Tolkien, Brooks, Ende, entre outros que estão ficando cada vez mais esquecidos.




Ialy 20/07/2017

Legalzinho
O livro é interessante, mas é bem devagar. Eu fiquei querendo saber o destino dos personagens, que aliás, acho que precisavam de bem mais desenvolvimento do que tiveram, mas nada acontecia. Mas a estória se desenrola não como uma obra prima, mas como algo sólido que você continua lendo pra ver onde vai dar. Mas uma coisa que me incomodou foi o nome do livro ser Mago e não ter magia quase nenhuma. Acho que podia mudar para Metereologista, porque teve mais previsão do tempo que qualquer outra coisa.
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Aline Marques 30/06/2017

Reis e rainhas, Elfos e anões... [IG @ousejalivros]
Um adolescente órfão de origem desconhecida, sem grandes aspirações para o futuro, que só quer uma chance de permanecer onde está, é o nosso protagonista. Pug valoriza o presente como ninguém.

Como a maioria das sagas, o início é lento e extremamente minucioso. Feist não apenas descreve o universo que existe unicamente em sua mente e coração, ele constrói pontes para que o leitor siga seu próprio caminho na morada de sua imaginação.

A ação (meio que) começa quando Pug é escolhido para ser o aprendiz de Kulgan, o mago. Entre horas de estudos, treinamento e encontros com seres de outros mundos, sentimentos desconhecidos e intensos o conduzirão por sua jornada que me parece bem solitária e perigosa.

A escrita de Feist possui elementos empolgantes que intrigam e mantém o leitor absorto, mas, na maior parte da história, ela é confusa. Talvez seja culpa da onipresença do narrador e o modo abrupto como ele passa da calmaria ao caos completo, e vice e versa.
Os personagens secundários são interessantes, aguçando a curiosidade e empatia. Principalmente Tomas, o guerreiro e melhor amigo do possível maior mago de todos os tempos. Isso se ele sobreviver, é claro.

Um conselho: não conclua o primeiro livro sem ter o segundo por perto. Você vai me agradecer depois.
Kat 30/06/2017minha estante
Otima resenha e um ótimo livro, amei lê-lo


Aline Marques 01/07/2017minha estante
Obrigada, Kat! É um livro interessante, sem dúvida.




Paulo 11/06/2017

Muitas pessoas falam em destino. Que nossas vidas são traçadas por este fio invisível que é capaz de guiar as nossas vidas. Eu não acredito nisso. Somos quem somos por conta de nosso próprio esforço e ações diárias. Só vencemos porque buscamos com afinco um determinado objetivo; só perdemos porque não tentamos o bastante. É um pouco desse debate sobre o poder que temos de mudar as nossas vidas que aparece aqui em Mago: Aprendiz.

Pug e Thomas são amigos de longa data. Mas, é chegado um momento crítico na vida de um jovem adolescente: a escolha de um tutor. Os tutores escolhem os jovens que desejam adotar como aprendizes; caso um jovem não seja tutorado, sua vida acabará sendo a de um camponês para o resto de seus dias. Thomas está animado porque espera poder ser um escudeiro e um dia se tornar um guerreiro. O mesmo pode ser dito de Pug que espera poder tornar-se um dos cavaleiros de Crydee. Durante a seleção, Thomas é escolhido para ser um escudeiro e Pug aparentemente será um camponês. Mas, tudo muda quando o mago Kulgan decide adotar Pug como aprendiz. Algo inédito visto que Kulgan nunca havia tido um aprendiz. É aí que veremos o treinamento de Pug e Thomas e como eles crescem como pessoas. Mas, uma ameaça parece se esgueirar em direção a Crydee. Quem são os tsuranis e o que eles querem? E por que Pug pode ser uma peça importante no conflito que se aproxima?

Mago: Aprendiz é uma jornada de crescimento. As personalidades de Pug e Thomas são muito bem trabalhadas ao longo deste primeiro livro. O começo dele é um pouco parado, mas eu acho muito importante para que o leitor possa se familiarizar com os personagens. Percebi que o livro depende muito dessa relação entre leitor e protagonista. Os conflitos adolescentes são bem explorados como a insegurança, a falta de perspectiva de pessoas pobres em um mundo medieval, as brigas e os amores. O núcleo de personagens que surge ao redor dos dois meninos é muito sólido e somos apresentados ao reino de Crydee através dos personagens. Eles são os nossos olhos neste primeiro volume. Achei que a história acabou abandonando um pouco os dois protagonistas em sua metade final. Feist quis abraçar outros personagens e esqueceu que, no fundo, a história era sobre Thomas e Pug e não sobre Arutha, Kulgan e Carline. Me parece que os outros personagens acabaram se tornando tão interessantes que roubaram a cena. No trecho final de Mago: Aprendiz, Pug desaparece completamente. Entendo que isso é algo do enredo, mas nem uma ou duas páginas para sabermos o que aconteceu a ele são ditas.

A ambientação é excelente. Típica daquele estilo de fantasia clássico. O livro foi publicado cinco anos após A Espada de Shannara, então são contemporâneos. A construção da ambientação deve muito a Terry Brooks e tanto um como o outro livro são algumas das séries de fantasia mais longas. Brooks e Feist ainda publicam histórias nos dois mundos. Então é perceptível, por exemplo, que Feist também emprega alguns elementos de ficção científica em Mago (os tsuranis). Se formos analisar mais detidamente, a ambientação de Shannara é mais complexa que a de Mago, porém a história é mais acessível. Enquanto o leitor sente mais dificuldades com A Espada de Shannara, em Mago: Aprendiz, as páginas voam. Linguagem fácil e simples e um enredo em que os personagens são o foco e não o mundo em si.

Entretanto, A Espada de Shannara é bem sucedida em algo que Mago: Aprendiz pecou. A primeira possui uma história encerrada enquanto o segundo faz um corte brusco entre o primeiro e o segundo livros. Quando o livro foi publicado pela primeira vez em 1982, Mago: Aprendiz e Mago: Mestre eram um único livro. Quando a segunda tiragem saiu em 1994 pela Bantam, Feist decidiu aumentar os dois volumes com partes que ele havia deixado de fora. A editora achou melhor dividir o livro em dois volumes para não ficar muito grande. O resultado foi esse corte brusco na história que não possui um final, mas um gancho mal feito que não fora pensado por Feist. Esse talvez seja um dos pontos negativos na obra assim como o foco nos personagens secundários e o abandono dos protagonistas.

Mas, o fato de o foco passar para Arutha, Kulgan e Carline tem seu ponto positivo. Significa que os personagens se tornaram tão fortes que passaram a ser essenciais para o andamento do enredo. Isso também é mérito do autor que foi capaz de construir esse nível de personagens. Dos três, Carline é a que mais cresce ao longo da história. É impressionante vê-la deixando de ser uma menina mimada para ser uma princesa de verdade. Claro que os acontecimentos acabam forçando essa mudança, mas muito se deve à influência de Pug no comportamento de Carline.

Achei que os tsuranis são apresentados muito no final do primeiro volume. Provavelmente outra consequência da divisão em dois livros. Os tsuranis acabam sendo uma presença ameaçadora mais do que algo concreto. Somente na batalha no final de Mago: Aprendiz que somos capazes de ver o poderio dos tsuranis. Isso acabou fazendo com que os tsuranis fossem ignorados em muitos momentos. Eu quero saber mais já que eles são o antagonista da obra. E o primeiro volume de uma série serve justamente para apresentar os elementos que compõem a obra: desde os personagens, à ambientação e o perigo que eles viverão.

Mago: Aprendiz é um bom primeiro volume de série. Apresenta os personagens com muita qualidade e faz com que os leitores passem a gostar deles. O leitor acaba se relacionando de uma maneira muito positiva com todos os personagens, desde o velho Kulgan até o corajoso Arutha. A ambientação também possui muita coisa ainda por descobrir e contribui para a manutenção do interesse do leitor. Espero poder ver mais dos tsuranis em Mago: Mestre que certamente lerei.

site: www.ficcoeshumanas.com
DeiaMolder 04/11/2017minha estante
Paulo, para conheceres melhor os Tsuranis tens que ler a trilogia do império, talvez até já te nas lido. ?


Paulo 07/11/2017minha estante
Ainda não, Deia. Vou pegar Mago Mestre para ler no mês que vem para continuar a ler a série.


DeiaMolder 10/11/2017minha estante
Eu adorei as duas séries, pena que não publicaram mais nada desse autor, esses obras são as primeiras dele, talvez por isso não estejam tão maduras.




naponatom 05/06/2017

Prólogo da história
O livro me parece com o Senhor dos Anéis, no tocante de que ele não é um arco de história fechado como os livros da Roda do Mundo (de Robert Jordan), mas um enorme livrão que é cortado no final do capítulo que fecharia as 450 páginas padrão. Os personagens não têm uma conclusão, a história não dá uma pausa (e olha que o autor pula anos entre um capítulo e outro), você fica com a impressão que o livro foi dividido para não ficar grande demais.
Fora isso, vejo alguns pontos que foram me incomodando durante o livro. A história se foca no personagem principal (Pug) na primeira metade do livro, desenvolvendo os outros personagens pelo ponto de vista dele. Mas então o autor começa a dar capítulos para os outros, e sem uma explicação do porque (com a exceção do primeiro capítulo do Tomas). Para mim, ou faz-se isso desde o começo do livro (como o Game of Thrones), ou não faz isso. Passei duzentas páginas me interessando pelo personagem principal para quando a história fica mais interessante com ele, o autor derivar em outras histórias as quais poderia ficar sabendo eventualmente pelo protagonista. Não tenho interesse em saber como o filho do Duque está, ele mal recebeu qualquer desenvolvimento na primeira metade do livro.
Mas de qualquer modo, o livro é bem escrito, com diálogos verossímeis e ação bem contada. A única coisa que falta é um mapa e um glossário de nomes.
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LT 12/05/2017

Premissa: Pug, um menino órfão que foi criado pelo casal de cozinheiros do castelo, tinha Tomas como irmão e os dois formavam a dupla de bagunceiros do castelo, apesar de conviver com a incerteza de quem eram seus pais, ele era feliz com sua vida de "menino do castelo". Ele nunca imaginou, mas foi escolhido como aprendiz do mago Kulgan que era conselheiro de um Duque e de quebra, se apaixonou por uma princesa.

Como toda desgraça para pobre é pouco, logo a guerra chegou e com ela, oponentes fortes e poderosos que vieram de outro planeta.

Se preparem para a lista: ao viajarem para a terra dos anões, se depararam com muitas aventuras e perigos, entre eles os da própria floresta e de elfos negros, nesta terra a ajuda estava em ameaça devido a loucura do rei. Pug foi capturado e mantido como refém. Tomas ganhou a armadura do dragão devido ao seu coração puro.

Minha Opinião: Vamos lá... Ganhei o livro no final do ano 2016/17, eu o li no inicio deste ano, curti bastante a história, mas há ressalvas. Achei alguns pontos do livro meio forçados, tal como o desenvolvimento do poder de Pug que passou de um mero aprendiz a um ser superpoderoso que ninguém conseguia impedir. Há quem diga que isso se deve a tradução que foi feita a partir do português de Portugal, e não do original em inglês. Há quem diga que é unica e exclusivamente por culpa da escrita não tão poderosa quanto a de Tolkie. Enfim, na minha opinião, temos um mundo bem construído e muito no estilo da obra, temos seres mágicos conhecidos, seres de outro planeta, dragões, elfos, tudo o que engloba esse universo e que tanto atrai os leitores de fantasia.

Recomendo como uma boa leitura para os amantes do gênero. Embora o livro não seja ruim, ele não me fez brilhar os olhinhos e querer imediatamente ler a sequência, tanto que ainda não li o livro dois, e nem sei dizer quando o lerei... ^^

Mas, tenho que dar o braço a torcer, e dizer que no livro temos reviravoltas bem trabalhadas e grandes descrições de batalha.

[...] entre as atividades mais estranhas que o homem realiza, a guerra é sem dúvida a que vem em primeiro lugar. Pág. 379

Fiquei satisfeita com a edição do livro que não deixa a desejar no primor com os detalhes de acabamento e diagramação. A capa é intrigante e diz bastante sobre a obra.

Curiosidade: O livro foi escrito em 1980 e publicado pela primeira vez em 1982! A edição brasileira é de 2012, ou seja: 30 anos após sua primeira publicação.

Resenhista: Aricia Aguiar.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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@zurcenila 25/04/2017

Saga do Mago - Aprendiz - Raymond E. Feist
Resenha 1 de 4
#Livro01
#Aprendiz
Esse livro foi escrito nos anos 80 mas chegou ao Brasil recentemente (uns 4 anos), e com tudo o que é cabível em um livro de Fantasia: Elfos, Anões, Príncipes, Princesas, Dragões, Portais, Magos e afins... Ele nos conquista fácil!
Confesso que no começo eu não gostei nada do livro, até pq não é um estilo que eu tenha muito interesse mas é muito bem escrito, com personagens cativantes e um ritmo envolvente que vai nos levando a cada um dos 4 sem dificuldades.
O "Aprendiz" é Pug, um rapaz do reino: órfão, franzino, sonhador (sonha ser guerreiro) e por vezes atrapalhado, que é escolhido para ser treinado pelo mago do reino (Kulgan).. Mas em pouco tempo todos estão envolvidos em uma grande guerra entre mundos!
Acho interessante como cada personagem é completo e não apenas um coadjuvante. Ao longo do livro vários se mostram essenciais para o desenrolar da trama que a cada momento vai ganhando novas vertentes.
Ponto negativo: Como inicialmente os volumes 1 e 2 eram um só, o livro 1 termina com gosto de "quero mais" sem um final contundente.. mas o segundo o completa de forma perfeita!
Ponto positivo:(+1) A edição do livro é linda!! Vale a pena adquirir o livro físico.
Recomendo!! Boa Leitura!
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Thais.Grigorio 03/04/2017

Um Ótimo Começo
Quem me conhece sabe que, sou completamente apaixonada por fantasia medieval, e, por isso mesmo, compro vários e vários livros com o tema. E, a Saga do Mago, só pelo título já me fascinou, pois, também amo magia, então, nada melhor do que juntar, em um livro, dois temas pelos quais eu sou completamente apaixonada.


Até começar a ler este livro, não conhecia Raymond E. Feist e, confesso, gostei muito da escrita dele. O livro flui de forma maravilhosa e, em pouco tempo, eu já estava bastante apegada aos personagens da trama.


Como se trata de uma quadrilogia, este primeiro livro, pensei eu, seria mais de uma apresentação geral e, me surpreendi muito, pois, havia muito mais que isso ali.


A construção dos cenários, do Reino, tudo é muito bem escrito, o que fez com que eu mergulhasse de cabeça neste novo mundo que nos é apresentado.



Logo no começo, somos apresentados ao Protagonista, Pug, o órfão. Confesso que, fiquei com pena dele, pois, ele é um adolescente com sonhos que, é obrigado a encarar a realidade e, ver que seu futuro não será nada daquilo que ele planejou.



E, de uma hora para a outra, todo o mundo do Pug está em perigo, com uma guerra iminente, em que o Reino está em óbvia desvantagem.



Tudo no decorrer da trama é muito bem escrito. Os capítulos me fizeram sempre querer ler mais e mais. E, eu pude sentir muito bem a angústia dos personagens.



A narrativa segue sem perder o ritmo, e, se no começo o livro me fez pensar que a narrativa seguiria em um ritmo calmo, logo eu mudei de ideia, pois, a ameaça da guerra faz com que, a cada página lida, sintamos os perigos que cercam aquele mundo.



Mago Aprendiz é uma boa pedida para quem gosta de Fantasia, e, como um primeiro livro, ele cumpre muito bem o que se propõe, não apenas apresentando os personagens e o mundo, mas já mergulhando de cabeça em uma grande guerra e, o final, deixando-os preocupados e loucos para saber o que virá a seguir.



Para mim, foi uma leitura que valeu muito a pena!

site: http://cantinhodeumaescritora.blogspot.com.br/2017/04/resenha-mago-aprendiz.html
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Angel Sakura 14/01/2017

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
E aqui começa a resenha do livro que eu, não me orgulho disso, mais enrolei na vida. Eu passei meses com o Mago, levei ele pra passear por diversos estados do Brasil e agora acho que sentirei saudade do peso dele na minha bolsa. O fato era que quanto mais eu demorava pra ler, menos eu queria ler sem nenhuma razão aparente. O que é idiota, visto que é um livro que claramente eu gostaria de ler. Então a Debyh me disse ou você lê esse livro logo ou vou te por de castigo… Deus sabe o que seria o castigo dela, então eu li. E estou com um sentimento agridoce em relação à leitura. Não é que eu não tenha gostado, mas foram tantos altos e baixos, tanta complicação na leitura que eu não consegui me conectar na história. Mas isso pode ser facilmente explicado porque o livro 1 e 2 eram apenas um na primeira versão lá nos anos 80, bom pelo menos é como estou falando pra mim mesma. A verdade é que eu estou iniciando a leitura do segundo e conto com mais detalhes sobre essa possibilidade por lá, na próxima resenha. Vamos pra resenha que tem um mundo fantasioso com elfos, anões e magos, sem esquecer o fato de que tem DRAGÕES. Qualquer livro com dragões tem meu positivo.

Para ouvir a resenha em áudio é só dar o play ou Download

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“Apesar da vaidade que nós, magos, possamos sentir em relação à nossa arte, a verdade é que há pouca ordem ou ciência envolvida. A magia é um conjunto de artes populares e habilidades passadas de mestre para aprendiz desde o início dos tempos. […] Cada um de nós é como um carpinteiro criando uma mesa. Mas cada um escolhe madeiras diferentes, serras diferentes, alguns usam pinos e encaixes, outros usam pregos, alguns usam tintas, outros não… No fim, o resultado é sempre uma mesa, ainda que os meios para a sua construção não sejam os mesmos em cada caso.”


Magia sempre me fascinou, mesmo antes de amar loucamente Harry Potter eu já acompanhava bruxinhas por aí. Que atire a primeira pedra quem nunca quis ser a Sabrina a bruxa adolescente! Apenas sou mais velha do que os feiticeiros de Waverly Place, mas assisti também hahaha. Então qualquer coisa que envolva fantasia e magia são totalmente meu estilo, por isso requisitei esse livro. Enrolei a leitura mas quando comecei não parei de ler até terminar. A história nos apresenta um mundo novo, onde magia existe. Neste mundo nós temos um orfão chamado Pug, ele é franzino e cheio de sonhos infantis para seu futuro, e é o que podemos chamar de personagem principal. Mas o livro não segue apenas ele, em diversos momentos vemos a história de outros pontos, com outros personagens. Nosso protagonista adolescente vive num castelo em Crydee como servo, e está chegando o dia onde será escolhido ou não para uma profissão pelos mestres e se tornará aprendiz no castelo em que viveu toda a sua vida com seu amigo Tomas e as pessoas que ama. Claro que Pug deseja ser aprendiz do mestre de armas, ele sonha em ser um valente soldado. Contudo, ele não possui as habilidades ou mesmo o porte para tal profissão. No dia da seleção Pug acaba sobrando e é tomado como aprendiz do mago do castelo, Kulgan. Acaso ou destino? Só o tempo dirá.

“— Meu pai costumava dizer que, entre as atividades mais estranhas que o homem realiza, a guerra é sem dúvida a que vem em primeiro lugar.”

Leia o restante no nosso blog, ou dê o play na resenha em áudio ...

site: http://euinsisto.com.br/o-mago-aprendiz-1-raymond-e-feist/
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umbookaholic 21/09/2016

Parte da resenha do blog UmBookaholic.com
O começo do livro nos apresenta um personagem simples chamado Pug. Gostei muito de poder conhecer e viver ao lado do Pug. A maneira com que ele é apresentado/descrito fez com que eu me apegasse e me identificasse com ele. Pug é um personagem forte e destemido, cuja trajetória o faz ficar cada vez mais incrível.

Por ter gostado bastante do personagem principal, criei muita expectativa com os outros personagens... infelizmente não me surpreendeu muito. Muitos dos personagens são superficiais, planos; são personagens sem profundidade, que a cada capítulo têm uma personalidade diferente. Acho que o Raymond poderia ter investido um pouco mais na construção dos personagens, pra que a história passasse mais verossimilhança.

[ RESENHA COMPLETA EM WWW.UMBOOKAHOLIC.COM ]

site: http://www.umbookaholic.com/2016/08/mago-aprendiz.html
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