Aprendiz

Aprendiz Raymond E. Feist




Resenhas - Mago: Aprendiz


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neo 24/09/2014

Esperei muito por Mago Aprendiz. Não exatamente pela história ou pelo autor (só tinha ouvido coisas vagas sobre ambos até então), mas sim pela editora, a Saída de Emergência. Vinda lá de Portugal, a SdE pretende lançar, principalmente, livros de fantasia aqui no Brasil, o que me agradou imensamente (aliás, já estou aguardando os próximos títulos).

Mago Aprendiz, porém, me decepcionou. Vi até alguém dizer algo ruim sobre a história há algum tempo, logo quando foi lançado, mas me fiz de cega, surda e muda e embarquei na leitura com as expectativas lá em cima.

Meu ânimo caiu por terra já nas primeiras páginas.

Não gostei da escrita do E. Feist. Na verdade, cheguei bem perto de odiá-la. Sabe aquele tipo de escrita que vai de explicando tudo ao invés de mostrar? Além de desconfortável, me senti um tico rebaixada. O cara não deixava nada para o leitor descobrir sozinho; o mistério que deveria existir acabou dizimado pelas pistas muito óbvias e pela narrativa forçada. A isso se juntou o ritmo completamente ferrado. Períodos de meses e até anos se passavam em um piscar de olhos, sem qualquer tipo de preparação e apresentados de tal forma que eu, pelo menos, me senti incapaz de sentir os personagens mudando com o passar tempo.

Quanto ao enredo, ele é bom, ou poderia ter sido se a escrita e o ritmo fossem bons. No início fiquei meio meh com o papo de seres de outro mundo (ainda mais com eles sendo chamados de alienígenas), mas depois me acostumei e consegui apreciar (?) a existência deles. Me senti um pouco decepcionada ainda assim; estava esperando algo com muito mais magia, visto o nome do livro, mas Pug só é aprendiz de mago de fato no início e, com a guerra, passa mais a apenas seguir Kulgan pra tudo quanto é canto. Só no capítulo extraído do próximo livro, Mago Mestre, é que os poderes dele entram em foco de novo.

Os personagens também não chamaram minha atenção. Os únicos com quem consegui simpatizar foram Arutha e Martin do Arco, e mesmo eles não são tão bem desenvolvidos assim.

Não sei dizer se a história foi prejudicada pela divisão do livro (Mago Aprendiz e Mago Mestre são um livro só, para quem não sabe, mas a SdE preferiu dividi-lo para lançar aqui). Sinceramente, com o tamanho do alívio que senti quando cheguei na última página, acho que prefiro assim; se fosso o livro inteiro, ainda estaria lendo e essa ideia não me agrada nem um pouco.

Não sei se irei continuar com a série. Acho que só se eu não tiver mais nada para ler mesmo. Duas estrelas para Mago Aprendiz, a segunda apenas por causa dos momentos em que a história pareceu dar uma melhorada. Enfim.

site: http://lynxvlaurent.blogspot.com.br/
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Laís Helena 27/08/2014

Resenha do blog "Sonhos, Imaginação & Fantasia"
Em Crydee, todos os jovens devem passar pela Escolha, evento que definirá o ofício que deverão executar em sua vida adulta. Pug, como seu amigo Tomas, esperava ser escolhido pelo Mestre de Armas, contudo, surpreende-se ao ser designado pelo mago Kulgan. Muda-se então para a torre do mago, onde começa a estudar a magia e frustra-se com sua aparente inabilidade em utilizá-la.

O aparecimento de um estranho navio, todavia, muda tudo. Descobre-se que o navio veio de outro mundo por meio de uma magia que se desconhece em Midkemia, e que os seres desse outro mundo, que se chamam de tsurani, planejam uma grande guerra contra Midkemia. Alarmado com a notícia, o Duque de Crydee decide partir para Krondor e depois a Rillanon, a fim de levar a notícia ao rei e conseguir apoio militar. Pug e Tomas, ansiosos para ter suas aventuras e conhecer novos lugares, são autorizados a participar da jornada.


O livro possui um início lento, que foca em apresentar Crydee e, mais tarde, as cidades por que passam durante sua jornada até Krondor e depois para Rillanon. Grande parte da história é dedicada a narrar a viagem e os percalços por que os personagens passam durante ela. Não há muito enfoque na magia e nem no aprendizado de Pug, tampouco na magia utilizada pelos tsurani, que os levou a Midkemia.

Também senti pouco aprofundamento na construção desse mundo, com pouca imersão em religião e política, embora estas tenham sido citadas no livro. Entretanto, o grande mistério do livro — o motivo de os tsurani estarem em Midkemia e planejarem uma guerra — é o que instiga do leitor a prosseguir na leitura.

A segunda metade do livro traz um ritmo mais frenético e algumas reviravoltas, e foi o que me conquistou. Achei até um pouco injusto criticar o início lento, que arrasta o tom de introdução até quase a metade do livro, já que a edição original foi dividida em dois volumes, Mago: Aprendiz e Mago: Mestre.

O livro possui uma linguagem mais juvenil, o que a princípio me decepcionou um pouco, uma vez que eu esperava uma história mais adulta. É narrado em terceira pessoa e se alterna entre os pontos de vista de cada personagem, apesar de ser em grande parte focado em Pug, o protagonista. Não achei as descrições de ambientes e personagens enfadonhas; pelo contrário: o autor apenas ressalta as características gerais, o que nos dá alguma ideia da fisionomia dos personagens e das localidades.

Em alguns trechos, senti que a história era narrada demasiadamente rápido, de forma que não me impactou tanto quanto julguei que deveria; em nenhum momento achei necessário temer pela vida de um personagem. A linha do tempo também é um pouco confusa, e às vezes anos se passam entre um trecho e outro.

Não senti muito aprofundamento nos personagens, embora alguns deles sejam carismáticos. Suas personalidades e dilemas não ficaram muito claros para mim, e muitas vezes me vi incomodada com o fato de que alguns deles parecem muito pouco maduros para a idade que têm, especialmente os jovens.

O final não é exatamente um final, já que a edição original foi dividida. Ainda assim, a divisão não ocorreu em um ponto em que deixasse o livro com ar de inacabado ou interrompido. Como já citado, os capítulos finais são os mais frenéticos.

Apesar de seus pontos negativos e da leve decepção, Mago: Aprendiz foi um livro que me prendeu e me agradou de maneira geral. Uma das reviravoltas me deixou curiosa para ler o segundo volume, que de acordo com o que ouvi dizer é melhor que o primeiro.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2014/03/resenha16.html
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Nat 25/08/2014

Ao se atrasar para voltar para casa em uma noite chuvosa, Pug se abriga na casa do mago Kulgan. Ele acaba sendo escolhido como aprendiz do mago no dia da Escolha, ja que nenhum dos outros mestres o quis. Pug, no entanto, tem dificuldades na prática da magia, mas quando salva a princesa Carline de um ataque de trolls, sua vida muda pra melhor, a jovem passa a ser gentil com ele, deixando o escudeiro Roland com muito ciúme. O naufrágio de um navio desconhecido faz todos perceberem que os seus ocupantes pertencem a outro mundo. Tal invasão deixa todos nervosos, ainda mais levando em conta a situação política do Reino. A preparação para a guerra começa, e Pug logo se ve envolvido com elfos, anos e homens para combater a nova ameaça.

Esse livro foi uma surpresa. Comecei a ler sem nenhuma pretensão, no inicio fiquei meio perdida com tantos nomes diferentes. Mas a historia e muito boa, consegue prender a atenção. O autor não se prendeu a descrições muito longas, o que eu também achei ótimo. Foi o primeiro livro do Raymond que li, por pura curiosidade, já que todo mundo falava dele. Não me decepcionei. Ansiosa agora para ler os outros. Recomendado.


site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2014/08/mago-aprendiz-raymond-e-feist.html
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Poesia na Alma 23/07/2014

Resenha Mago aprendiz
Este é o primeiro livro que faço resenha do selo Saída de emergência e estava muito ansiosa pelos livros desde que vi nos primeiros blogs. Então, não perdi tempo e pedi logo o meu. O livro MagoAprendiz, de Raymond E. Feist, Saída de Emergência, 431 páginas; valeu minha ansiedade!

Na fronteira do Reino das Ilhas existe uma vila tranquila chamada Crydee. É lá que vive Pug, um órfão franzino que sonha ser um guerreiro destemido ao serviço do rei. Mas a vida dá voltas e Pug acaba se tornando aprendiz do misterioso mago Kulgan. Nesse dia, o destino de dois mundos altera-se para sempre. Com sua coragem, Pug conquista um lugar na corte e no coração de uma princesa, mas subitamente a paz do reino é desfeita por misteriosos inimigos que devastam cidade após cidade. Ele, então, é arrastado para o conflito e, sem saber, inicia uma odisseia pelo desconhecido: terá de dominar os poderes inimagináveis de uma nova e estranha forma de magia… ou morrer. Mago é uma aventura sem igual, uma viagem por reinos distantes e ilhas misteriosas, onde conhecemos culturas exóticas, aprendemos a amar e descobrimos o verdadeiro valor da amizade. E, no fim, tudo será decidido na derradeira batalha entre as forças da Ordem e do Caos.

Nas primeiras páginas já nos deparamos com Pug numa situação complicada. Ele sonha em ser aprendiz de um guerreiro, mas o destino lhe reserva outras coisas. Ninguém o escolhe como aprendiz e ele fica numa situação complica e vergonhosa; mas nem tudo está perdido. E quando Pug acredita que sua vida será de lamento e vergonha, Kulgan o escolhe como aprendiz de feiticeiro.

Pug além de demonstrar habilidades para a magia, ele está destinado a encontrar um pergaminho que mudará o destino de todos. As coisas acontecem muito rápido, parece que 400 páginas é pouco para quantidade de enredos. De fato, é! Por isso tem continuação! Encontramos de tudo um pouco: dragões, elfos, magos etc.

“Dobraram a esquina, deixando o jardim da Princesa para trás, e pararam. Diante dos dois desenrolava-se uma cena de completa bagunça. Tomas atravessava o pátio, vindo da caserna dos soldados, e dirigia-se ao portão lateral, vestido com armadura completa (...)”


Eu entrei de cabeça nessa história e estou feito louca pelo próximo livro. Foi um carnaval divertido ao lado do Mago; que capa perfeita; que diagramação magnífica e nem vou entrar na revisão! Tudo perfeito!

http://poesianaalmaliteraria.blogspot.com.br/
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Gabriel 20/06/2014

Um livro agradável e cativante. À sua maneira é muito bem escrito, estando ao meu ver no mesmo patamar de livros como "Elantris".
É muito interessante acompanhar com o passar dos capítulos o crescimento dos personagens. Inicialmente, a história parece ser algo alegre e até certo ponto infantil. Conforme o leitor progride na narrativa, as situações e o tempo transcorrido acabam por obrigar os personagens a amadurecer forçosamente. A partir disso, a narrativa se torna mais adulta, acompanhando-os nos recantos de Midkemia e de um outro mundo.
Para aqueles que gostam de fantasia é uma excelente opção.
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Luan 06/06/2014

O poder do marketing.
Digamos que o marketing do livro é infinitamente melhor que o próprio livro.
Intitulado como uma obra prima, um livro épico, entre os 100 melhores do gênero.
Não tem nada de obra prima, pelo contrario, a historia se mostra simples, superficial em muitos pontos, e de escrita básica, as vezes irritantemente obvia. Não tem nada de muito épico, nada de original, e não agrega nada.
Os grandes saltos de tempo no decorrer da historia deixam inúmeras pontas soltas.
Os personagens são mal trabalhados, nada complexos, o que torna a historia bem infantil em muitos aspectos.
Tudo é simples de mais, sem drama nenhum, pessoas morrem e ninguém chora, cidades são destuidas como se fossem feitas de lego...
No resumo da coisa o livro é bem fraco. Talvez interessante para um publico mais jovem.
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Albarus Andreos 16/05/2014

Boa história, mas ambientação fraca
Estava um pouco preocupado, antes de começar de ler esse livro. É aquela coisa de haver muita agitação em torno do lançamento (o livro de estreia da editora Saída de Emergência Brasil), além dos elogios nas redes sociais e promessas de leitura segura e incondicional nos blogs literários. Isso sempre me deixa com um pé atrás. Havia ainda a aura de clássico, já que a Saga do Mago, cujo primeiro livro é exatamente Mago – Aprendiz (Editora Saída de Emergência, 2013) foi considerado pela BBC um dos 100 melhores livros já escritos, estando na companhia de nomes inquestionáveis do gênero, como Terry Pratchett, Neil Gaiman e, claro, J. R. R. Tolkien, cuja inspiração Feist reconhece no maravilhoso mundo de Midkemia. Propaganda demais não é bom sinal, nunca!

Livros tem uma imersão muito pessoal, e me basear no hype e na opinião coletiva já se mostrou um erro fundamental em algumas ocasiões, prejudicando totalmente minha leitura. Prefiro não ir com tanta sede ao pote e me surpreender positivamente após a leitura, a passar pela decepção de não achar o livro tão bom, ficando com a sensação de que poderia ter empenhado meu tempo com obras melhores. Um ponto negativo são aquelas traiçoeiras propagandinhas na capa. Aqueles trechinhos fajutas retirados de mídias como o London Times, o Publishers Weekly, ou outros veículos menos conhecidos por nós, brazucas. Coisas do tipo: “O livro de fantasia que faltava”, ou “desde O Senhor dos Anéis não me surpreendia tanto”, ou ainda “Dinamite pura...”. Sim, Mago – Aprendiz traz lá no rodapé da contracapa: “Uma fantasia épica repleta de ação eletrizante e heróis inesquecíveis.” – THE WASHINGTON POST. Será que a editora entende como isso aumenta as expectativas do leitor? Será que entende que, se essas expectativas não forem satisfeitas, o leitor ficará bastante contrariado? Ou será que joga com a hipótese de que possa influenciar na opinião de um comprador inconsciente, o que eticamente é muito reprovável. Cigarros podem precisar desse tipo de propaganda, não acho que livros deveriam se colocar no mesmo patamar.

Não há como negar que a obra é muito sincera ao entregar ao leitor uma legítima fantasia heroica, escrita por um autor que bebeu da mesma fonte que mestre Tolkien. Há magos, há goblins, elfos e dragões. Um mundo inteiro para ser desvendado, com as famosas florestas escuras, masmorras e segredos. Contudo, é a maneira como a história é contada que incomoda. Tudo é pincelado de forma muito superficial, na minha opinião. Acontecimentos que mereceriam aprofundamento são pulverizados com uma escrita apressada que beira ao resumo. Fatos importantes são suplantados com velocidade demasiada, atendo-se pouco as implicações psicológicas nos personagens ou com fatos paralelos que comumente concorreriam aos fatos centrais. Absolutamente não espere uma imersão muito grande se você for um fã de George Martin. A escrita de Raymond Feist é claramente direcionada a um público infantil/ pré-adolescente. O adolescente e, principalmente, o adulto, sentirão falta de um pouco mais de malícia, sangue e violência.

Mas vamos lá. Tendo em mente que a história não se aprofunda tanto, como um leitor mais exigente poderia preferir, Mago – Aprendiz se foca em dois adolescentes, Pug e Tomas, no mundo medieval de fantasia intitulado Midkemia. E todo mundo gira em torno desses dois heróis. Não de forma natural, se me entende. É que todos os adultos, os magos e os nobres, parecem sempre estar se interessando pelos assuntos deles, lhes dirigindo atenção e lhes paparicando de alguma forma. Ao invés de um pouco mais de credibilidade, deixando os adolescentes viver como adolescentes, tendo que conquistar seu próprio espaço e tendo as dificuldades da idade, Feist prefere nos entregar jovens idealizados, pouco críveis e descolados.

Seria de se esperar que fossem hostilizados ou, no mínimo, tratados com alguma indiferença pelo Duque e seus filhos, afinal são plebeus e pobres, mas na única situação em que isso ocorre, é porque a princesa Carline está de beicinho com Pug por ele não lhe dar bola e desdenhar suas tentativas de lhe fazer ciúmes. Mesmo Roland, um jovem nobre, que poderia ser um contraponto ideal como rival pela atenção da jovem dama (e um cliché óbvio), acaba fazendo amizade com Pug. O mais aceitável é que ele nutrisse um ódio mortal pelo rival, não seria não? Mas ficam amiguinhos e vão encher a cara juntos... Argh!

O autor peca também por explicar demais as coisas, não deixando muita margem para a cabeça do leitor funcionar e unir sozinho as pontas. Costuma descrever situações que por si só seriam entendidas. Ele parece não encarar com simpatia a ideia de que um bom texto deve se fazer entender, ao invés do autor ter que ficar explicando tudo. Vejamos: “Fulano olhou Sicrano com olhos cheios de ódio, pois não gostava dele”. Que porcaria de frase é essa, caro leitor? Se estou dizendo que Fulano olhava Sicrano com olhos cheios de ódio, será que tenho que dizer que Fulano fazia isso porque não gostava do outro? Isso não é óbvio? Com as devidas desculpas e tomando certo distanciamento comparativo, devo dizer que Feist escreveu o livro achando que nós todos temos nove anos e não conseguimos ligar lé com cré. Uma pena.

Além de tudo isso, ainda critico a falta de drama que o autor optou por adotar em sua escrita. As coisas vem e vão com muita facilidade, sem envolvimento maior, sem sofrimento, sem raiva! As lutas são assépticas, as mortes sem dor, as crises passam sem deixar cicatrizes. Tomemos como exemplo quando o anão vai atrás de Tomas, que se perdeu no túneis sob as montanhas. Ele o encontra sentado sobre um montão de tesouros, comendo peixe, ao lado de um grande dragão bondoso. Heim? Como assim? Um acontecimento super como esse pode ser tratado com tamanha trivialidade? Deveria haver uma descarga de adrenalina aí, gritos, correria, fogo, confusão. Mas não, o dragão conta sua historinha e, meia dúzia de páginas depois... Nem vou contar para não dar spoiler, mas não me agradou. Seria melhor que não tivessem metido esse dragão aí e acabou.

Mas o que temos de bom então, se até aqui só citei coisas negativas desse livro? Bom... Quando me pergunto se compraria o próximo da série, a única coisa que me vem à cabeça é um SIM (embora um pouco tímido), pois tirando essas particularidades ruins, a história é boa! Melhor ainda se você puder abstrair o fato de ser uma fábula direcionada para jovens leitores. Feist nunca deixa de ser criativo, mesmo quando fica no lenga-lenga entre Pug e a princesa Carline. O mistério envolvendo os tsurani, uns invasores extra-planares de algum tipo, que parecem estar querendo invadir Midkemia, promete render pano para manga. As coisas vão se encadeando e temos uma trama se armando aí, para nos pegar de jeito. Isso sim empolga e atrai leitores.

Mas, de novo, achei que a história ficou aquém do potencial dela. Os tsurani vem como um povo invasor de algum lugar que ninguém sabe, através de um portal dimensional. Eles travam batalha atrás de batalha e a única coisa que sabemos sobre isso são os relatos que Arutha, o filho do duque, ou Roland, o escudeiro e pretendente da princesa Carline, recebem de fora. Nesses relatos ficamos sabendo que os invasores foram rechaçados vez após vez. Esse é o problema: eles SEMPRE são rechaçados. Não há batalha que ganhem, contudo o autor conta (pra variar) de seu poder e como que eles já conquistaram uma área aqui e ali e estão ficando mais fortes. Como?

Na invasão ao castelo, em Crydee, temos enfim um envolvimento maior dos personagens na trama, tirando-nos da contemplação dos acontecimentos que vem da boca do narrador e nos permitindo um vislumbre deles, realmente atuando no enredo, ativamente. A história melhora aí, mas é um tal do autor adiantar as coisas de um capítulo para o outro que não dá para entender. Ele termina um e no próximo diz “...já haviam se passado três meses e os tsurani ainda estavam cercando o castelo...”. Dá a impressão que até o autor percebeu como sua narrativa é monótona e deu um jeito de resumir as coisas para nós.

Vamos ver no próximo livro Mago – Mestre, se as aventuras de Pug e Tomas tem um tratamento melhor. Não falta a elaboração de boas tiradas e ótimas ideias, mas seria bom vê-las melhor utilizadas. A ironia é que já vi dezenas de vezes alguém criticando Tolkien ou Martin, dizendo como eles levam duas páginas para descrever o cair da folha de uma árvore, esmiuçando fatos secundários, contando como o vento sopra, como o musgo cresce ou a diferença de uma tília e um bordo; mas descrição é exatamente o que falta ao mundo de Midkemia. Para mim fica absolutamente claro como se perde substância deixando tudo tão seco e direto, como faz Raymond E. Feist. E, antes que eu me esqueça: BBC, vai te catar! Um dos 100 melhores livros de todos os tempos??? Que absurdo! Chego a desconfiar se o tal cara da BBC que disse isso leu 100 livros na vida dele. Desculpem gente, mas o deboche é merecidíssimo. Gente, será que eu sou um troll e só estou vendo os aspectos negativos?

Só acho que, como leitor, não deveria ficar angustiado procurando a todo custo as partes boas, que me fizessem ver a genialidade da coisa toda. Esse não é o papel do leitor. O leitor paga uma boa grana para poder ficar confortavelmente sentado na sua poltrona para poder degustar de uma boa diversão (e nem digo aqui boa literatura, como apregoa a BBC). Acho que a diversão deveria vir sozinha, aos montes, deixando-me extasiado de emoções e deliciado com a escrita arrebatadora do autor. A ansiedade de encontrar o que é bom deveria ser substituída pela de querer ver a próxima página, por não conseguir parar de ler. Isso jamais acontece em Mago – Aprendiz. Um livro bem mediano, para todos os fins.

site: www.meninadabahia.com.br
Henrique 02/08/2015minha estante
Suas resenhas são ricas (na falta de palavras melhor). Não pude evitar salvar nos favoritos. Seguirei lendo suas resenhas !está raro encontrar opiniões tão esclarecedoras e agregadoras assim). Parabéns!




Rafael 28/04/2014

MAGO: Aprendiz - Uma boa surpresa
Não costumo escrever muitas resenhas, mas não podia deixar este livro passar em branco.
Foi uma surpresa descobrir a Saída de Emergência no Brasil, acreditando em títulos que tem um público fiel, mas (acredito eu) ainda pequeno.
A capa e o metarial gráfico são muito bons, mas o que relamente prende é a história (é claro).
Raymond E. Feist era um desconhecido para mim, mas pesquisando um pouco sobre ele, descobri que é muito famoso fora do Brasil. E, após ler Mago: Aprendiz, consegui descobrir o porquê.
Este livro é a prova mais clara de que, para se criar uma obra de fantasia, não se precisa reinventar a roda, basta escrever o feijão com arroz e adicionar personagens carismáticos em um mundo sem muitas firulas, mais fácil de ser compreendido.
Boa pedida para quem gosta do gênero fantasia.
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Samara MaiMa 25/04/2014

Design
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A Saída de Emergência começou sua “vida” aqui no Brasil com o pé na porta, mostrando a que veio com uma capa “toda trabalhada” na fantasia. Uma ilustração que abraça totalmente a capa e que possui focos de informação nas áreas em vermelho (mas que de certa forma parece um spoiler do futuro da história :D).

A fonte do título que lembra um pouco a tradicional Trajan, que costuma ser utilizada para passar uma sensação de coisas épicas, já que é uma derivação da fonte presente na coluna de Trajano, em Roma. Foi uma boa escolha e o peso que ela confere, junto com a cor vermelha sobre um fundo quase monocromático de cinza, quase rouba a atenção do homem sobre o telhado.

Ainda na capa, a lombada é uma beleza à parte. O projeto foi cuidadoso ao colocar a marcação de número do volume e ainda criar uma identidade com um “enorme” M para você identificar que é o livro do Mago que você está olhando na estante.

Meu exemplar veio com um poster do mapa de Midkemia encartado (e espero que todo mundo que compre o livro ganhe um também), mas por mais que isso seja um agrado para o leitor, na prática não é nada prático. O livro não tem uma representação do mesmo mapa no miolo, então durante a leitura eu não sabia realmente para onde os personagens estavam indo. Só podia ver o percurso que eles tinham feito quando chegava em casa e ia analisar o mapa. A ideia foi boa, mas eu precisava que ele também estivesse no livro.

O miolo tem todo um cuidado que achei muito bom. Na falsa folha de rosto está impresso um trecho de uma parte do livro para você experimentar o estilo de narrativa do autor. As páginas seguintes vem com uma chapada de preto e o manifesto da coleção Bang!. Na folha de rosto o nome do livro e todas as informações estão em letras minúsculas, um contraponto com a capa em que quase todo o conteúdo está em caixa-alta. E fechando essa parte pré-textual, um sumário com os nomes e números dos capítulos.

O miolo é bonito, mas eu esperava um pouco mais do resultado final. Tem uma boa ocupação da mancha na página e margens equilibradas, mas não tem marcação de cabeçalho com o título/nome do autor. Eu particularmente gosto muito quando o projeto gráfico prevê essas informações, que não necessariamente precisam estar no cabeçalho, mas prefiro quando elas simplesmente estão presentes (fica mais fácil de saber o título do livro que a pessoa que está lendo no metrô).

A fonte usada é grande, que vocês já sabem que não é minha preferência, tem legibilidade apesar da entrelinha ligeiramente apertada e com isso deixa uma mancha muito escura na página, com pouco arejamento entre os parágrafos.

No fim das contas ele cumpre a função de ser correto e legível, mas sem um trabalho gráfico mais apurado ou detalhado nas páginas e aberturas de capítulo.

História
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Me surpreendi com algumas coisas em Mago Aprendiz. Por se um livro relativamente “recente”, a versão que estamos lendo é a “do autor” revista e ampliada, achei impressionante o quão moderna e atual é a linguagem dos personagens. Não que eles usem gírias, mas a forma como a narrativa é construída é tão ágil e dinâmica que perde um pouco aquela impressão de um livro sério e levemente engessado que algumas histórias de fantasia às vezes têm.

Outra coisa que eu gostei muito é que o livro não é voltado só para o público masculino. O autor investe em romance, e em um certo triângulo amoroso entre o personagem principal, a princesa de Crydee e o escudeiro real. Não é sempre que se vê um história de fantasia em que o autor “perde tempo” descrevendo os sentimentos amorosos de seus personagens, como seus corpos são afetados pela presença física de seu interesse romântico, nos pensamentos nada corretos enquanto se está muito próximo de quem se gosta… Me ganhou, e muito, só por ter esse “pequeno” diferencial.

De certa forma, o livro não passaria na Bechdel Rule, porque não tem uma presença feminina propriamente dita, além da princesa e da rainha dos elfos, mas mesmo assim, dos livros de fantasia que li nos últimos tempos, acredito que seria o que mais agradaria as meninas. O foco da construção da história não é só a jornada dos personagens, mas existe também uma preocupação com o indivíduo e sua evolução pessoal. Afinal Pug (sério, este nome é muito infeliz… eu sempre lia pulga) e Tomas são adolescentes (mesmo!) que no começo do livro encaram escolhas que vão definir toda a sua vida adulta.

A história é complexa ao criar todo um universo em que convivem raças completamente diferentes: humanos, anões, elfos, moredhels (elfos negros), goblins… todos parte de um contexto fantástico. Por isso soou estranho para mim utilizar a palavra “alienígenas”, que tem um contexto de ficção científica, para definir os invasores de Midkemia. Os tsuranis que vem de uma outra dimensão possuem, pela descrição do autor, a aparência de orientais, mais especificamente japoneses. Inclusive as palavras do idioma soam extremamente japonesas, assim como a ideia de honra, clãs, hierarquias militares…

Apesar de complexo, o livro deixa algumas pontas soltas, como o motivo da invasão dos tsuranis que não fica completamente claro, ou a própria política hierárquica do império em Midkemia, e até mesmo as esferas mágicas divididas entre os sacerdotes e os magos. Também não fica muito claro qual é o papel das mulheres neste universo.

O livro não segue somente a história de Pug, em dado momento da narrativa ele e Tomas se separam e passamos a ouvir a voz do jovem espadachim, somando a visão de outras partes e de outros personagens ao todo. Além disso o tempo passa muito rápido! Depois do primeiro terço do livro, que é a apresentação dos personagens e de Crydee, rapidamente correm três anos de história. De certa forma achei isso ruim porque não é possível perceber ou acompanhar o avanço das habilidades tanto de Pug quanto de Tomas.

Eu queria saber o quanto Pug conseguiria evoluir, visto que no começo, quando ele é selecionado para ser o aprendiz do mago Kulgan, apesar de possuir claramente aptidão e habilidade para a tarefa, ele tem algum tipo de bloqueio natural que o impede de realizar efetivamente a magia. Não fica claro se ele conseguiu superar essas dificuldades iniciais.

É por isso que eu quero o quanto antes ler Mago Mestre! Quero pirotecnia! Quero romance! E quero entender o que ficou em aberto em Mago Aprendiz!

Até a próxima! o/

site: http://www.parafraseandolivros.com.br
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Lara Duarte 23/04/2014

Mago: Aprendiz
Em uma vila chamada Crydee, situada na fronteira do Reino das Ilhas, vive Pug, um menino órfão que sonha em ser um guerreiro a serviço do Rei. Mas no dia da Escolha, quando cada Mestre escolhe um garoto para que treine e siga o oficio, Pug percebe que não será escolhido pelo Mestre de Armas, e vê seu sonho ir embora, até que o poderoso Mago Kulgan o chama para ser seu aprendiz.

Pug é talentoso e corajoso, e devido a isso, conquista um lugar na Corte, fazendo com que o Duque o admire e o coloque como Escudeiro. A vida do garoto está mudando para melhor, pois além de todas essas conquistas, ele também consegue fazer sua amada se apaixonar.

Mas infelizmente a vida em Crydee muda drasticamente, coisas misteriosas começam a acontecer e acabam com a paz do lugar. Ocorre uma verdadeira guerra, lutas, mortes e buscas por aliados fazem parte do cenário do Reino. Pug e seu amigo Tomas estão em meio a tudo isso, tendo que passar por situações extremamente complexas e perigosas, que colocam a prova suas habilidades para conseguirem sobreviver.

*-------------*

Raymond E. Feist construiu um livro perfeito! A trama é um tanto complexa mas flui bem e prende o leitor entre suas páginas. Eu amo uma fantasia e Mago não deixou a desejar em nenhum momento.

Os personagens são cativantes, todos possuem personalidade forte e são de extrema importância para o livro. Adorei Pug e Tomas, são carismáticos e brincalhões, são grandes amigos e estão sempre juntos. Eles passam por momentos difíceis que me deixaram muito agoniada. E embora Pug seja talentoso, possui dificuldades para aprender as artes mágicas, e isso me deixou muito curiosa, pois ele consegue fazer coisas inexplicáveis, mas com certos ensinamentos do Mago Kulgan o garoto possui problemas. E eu espero descobrir o motivo disso no próximo livro.

O Duque e seus filhos também me conquistaram, o Príncipe Arutha ganha destaque ao longo da trama e se mostra uma pessoa de grande caráter e força, gostei muito dele. Não teve nenhum personagem do qual não gostei, achei todos bem construídos e essenciais.

O livro é bem detalhado, as lutas, invasões e os maravilhosos cenários são narrados de forma que conseguimos imaginar tudo perfeitamente.

Mago é uma maravilhosa fantasia, cheio de aventuras e batalhas. Possui uma pitada de romance e nos mostra o valor da amizade e do companheirismo. Com ele dei risadas, fiquei apreensiva, agoniada, mas me encantei do inicio ao fim.
Recomendo com certeza! Leiam e se aventurem com essa fantasia fascinante!

site: http://www.magialiteraria.com/2014/01/mago-aprendiz-raymond-e-feist.html
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GianiPlata 23/04/2014

MAGO: APRENDIZ (Livro I) - Raymond E. Feist
Oieeee!!!

Essa semana me aventurei em um lugar mágico, numa época em que a Terra ainda era “quadrada”...


E passando pelo reino de Crydee, conheci a história de um rapazinho de coração muito nobre e valente. Seu nome é Pug. Um jovem que chegou a idade de escolher uma carreira para seguir.
Assim como todos os outros garotos, estava ansioso, pois não sabia qual mestre o tomaria por aprendiz.
Para a surpresa de todos, inclusive do próprio Pug, Kulgan, o mago do reino resolveu lhe ensinar a arte da magia e da clarividência (baixou Sibila Trelawney kkkk).
Confuso com a escolha, mas muito feliz mesmo assim, o garoto se dedica ao máximo a sua nova tarefa, mas mesmo com todo seu esforço, não consegue realizar nem o mais simples dos feitiços que o mestre ensinou.
Para a sorte de Pug, seu mestre era muito compreensivo e sempre dizia que com muito esforço e concentração um dia seria um grande mago. Kulgan sabe que existe algo preso dentro do garoto que é pura magia!

Pug tem um amigo irmão chamado Tomas que o acompanha em suas travessuras, e em uma dessas, acabaram encontrando um navio estranho, com objetos nunca vistos antes nem pelos mais antigos do reino. O navio havia naufragado e só um marinheiro sobreviveu, mas ele falava uma língua estranha e ainda por cima estava muito debilitado para um interrogatório.
Todos se assustaram com a presença daquele homem e de seu estranho navio. Queriam saber o que vieram fazer por aqui!

Através de magia, foi descoberto que aquele povo planeja atacar Midkemia, pois tinham algo que os forasteiros desejam muito.
O pânico foi total! Não sabem nada sobre o armamento e a força daquele povo estranho, sua única saída foi se prepararem para a guerra!!!!

Começa então a aventura de Pug e seus amigos pelo reino de Midkemia para convocar tropas para se aliarem a Crydee nesta batalha que se aproxima!

Vamos viajar por uma terra mágica, conhecer os valentes e poderosos anões, caminhar por suas minas e descobrir os segredos que lá se escondem por séculos!
Cuidado para não se apaixonarem pelos elfos! São criaturas lindas e roubam seu coração com apenas um sorriso!!! Amo aquelas orelhas pontudinhas!!! ^_^

Mais um aviso: O inverno acaba de chegar e vai prejudicar sua comitiva nessa perigosa aventura!
Espero que esteja preparado, pois histórias esquecidas vão perturbar nossos sonhos e confundir nossa realidade...

Uma loucuraaaa!!! Só lendo para entender!!!

Quem ai já esta ansioso pela continuação?!?!?!

Beijokinhas Mágicas da Giiii

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2014/02/mago-aprendiz-livro-i-raymond-e-feist.html
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Eduardo 16/04/2014

Poderia ser melhor...
O inicio do livro é muito bom, a pesar de uma ou outra falha, mas do meio para o final o livro começa a ficar chato, de Mago mesmo tem pouquíssimas coisas e o final é um tanto quanto arrastado... não sei se vou continuar lendo a série.
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Luan Poppe 13/04/2014

Bem, acabei o livro hoje, e li algumas resenhas antes de escrever a minha. Pelo que vi, tem muita gente que gostou muito do livro, e muita gente que já o achou sem gracinha, até mesmo horrível, kkk. Eu, diferentemente, fico no meio termo :). O livro, na minha visão, teve várias partes legais, inclusive tem personagens legais e também uma história interessante, mas em alguns momentos, algumas coisas parecem ser um pouco superficiais ou artificias de mais.. Como os personagens, por exemplo. Me parece que todos os personagens do "bem" , digamos assim, são perfeitinhos, não possuem falhas e são todos amigos e coisas do tipo, assim, ficam um pouco longe da realidade. Isso me incomodou um pouco em alguns momentos. Mas, mesmo assim, ainda me apeguei a alguns personagens, como o Arutha e Martin, que são os menos perfeitinhos, digamos assim. Uma coisa que achei bem legal no livro, é que autor não tem medo de passar o tempo, nem fica enrolando para fazer isso. Em alguns momentos, de um capítulo para o outro, através das conversas dos personagens, você percebe que se passou um ano, por exemplo, e vê o que de mais importante aconteceu. Achei isso bem legal, principalmente por evitar encher linguiça. Outra coisa que gostei foi a narrativa, ele não fica dando detalhes totalmente desnecessários e coisas do tipo, o que me agradou bastante e faz a narrativa fluir naturalmente :). Bem, é isso, apesar de alguns defeitos, achei o livro bem legal, e teve vários momentos em que não dava pra parar de ler, principalmente ao chegar mais perto do final. Por fim, acredito que o saldo foi positivo.
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