Aprendiz

Aprendiz Raymond E. Feist




Resenhas - Mago: Aprendiz


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Milla 26/01/2014

Fantasia de primeira!
Mês passado fiz um post falando sobre a editora Saída de Emergência Brasil e vocês podem conferí-lo aqui. Em suma, o post fala sobre essa nova editora e agora venho falar do primeiro livro lançado por esta editora: Mago Aprendiz do escritor Raymond E. Feist.

A editora Saída de Emergência publicará basicamente livros de fantasia, ficção científica e romances históricos luso-brasileiros. Mago Aprendiz é um clássico épico de fantasia e foi publicado originalmente em 1982, recebendo uma nova publicação revisada pelo autor em 1992 e é essa segunda publicação, que é mais completa e favorita do autor que nós, brasileiros, temos a oportunidade de adquirir. E que boa aquisição!

Bem escrito, bem elaborado e fascinante, Mago (como é conhecido lá fora) foi considerado um dos cem melhores livros de todos os tempos pela BBC e, claro, isso não é sem merecer. O livro é simplesmente arrebatador do começo até o fim. E, sim, usa de clichês, mas tão bem empregados que fica impossível não adorar.

Em Crydee, o dia da Escolha marca a passagem de ano e a transição da infância para a adolescência para os garotos que serão iniciados como aprendizes em ofícios. Pug e Tomas são tão amigos, quase como irmãos. Sendo Tomas o filho do cozinheiro do castelo e que certamente será escolhido como soldado e Pug um órfão de origem desconhecida que também aspira às armas, mas acaba sendo escolhido como aprendiz de um mago. O que é bem frustrante já que esse mago nunca teve um aprendiz e eles não conseguem desenvolver muita coisa. Além disso, Pug está apaixonado pela princesa Carline, mas, bem, ela é uma princesa...

Para complicar toda a situação, um navio vindo de outro universo surge em Crydee e a ameaça de uma invasão de seres desconhecidos e de outro mundo mexe com todos... é hora de Pug mostrar-se um rapaz corajoso e aprender a lidar com sua magia...

Fantástico. Sensacional. Eu já disse que é bem escrito e bem elaborado? Pois é. Poucos autores conseguem como Raymond E. Feist contar uma história cheia de elementos sem torná-la gigante, cansativa, desgastante ou enrolada. Os fatos são narrados com tanta sensatez que o tempo voa, o livro flui e você se vê apreendido por cada página. À primeira lida, a linguagem parece muito juvenil (e eu nem gosto de entrar no mérito do que é ou não literatura juvenil, todos sabem), mas a trama total é bem madura e ouso dizer que há uma dose de romance de formação no meio da fantasia, das aventuras e das ações porque temos o prazer de acompanhar o processo de amadurecimento de Pug, que conseguiu se tornar um favoritinho em meio a tantos protagonistas por aí.

Os personagens são humanos, são bem elaborados, tem características e peculiaridades, uns bons, outros maus, outros ambíguos e outros ainda duvidosos, todos possuem identidade própria e atitudes que condizem com suas descrições, não encontrei nenhuma contradição de personalidade... E mais, eles são humanos, passíveis de erros, de julgamentos errados, atitudes falhas. Gosto de livros onde os personagens não são perfeitos. Um bom exemplo disso é, como citei acima, a relação de Pug e seu mestre Kulgan, um simplesmente não sabe como lidar com o outro e ambos são carismáticos. Pug tem potencial para magia, mas não consegue desenvolvê-la.

Livros que tratam de um universo diferente sempre me ganham fácil! E esse ganha ainda mais estrelinhas por isso. Além de amizade, temos romance, aventuras, mitologia, histórias e mistérios a serem desvendados... um prato cheio para amantes de fantasia, pois também elfos, anões, dragões e magos dividem um cenário totalmente criado pelo autor e que possui cultura e tradições próprias.

Apesar de todos esses livros que tratam de reinos possuírem uma trama política, senti que esse não possui um foco tão grande. Ainda. Suponho que nos próximos, jogos políticos virão influenciar ainda mais essa guerra contra essa invasão, pois já começam a surgir subtramas com desavenças e desafetos.

O primeiro livro, narrado em terceira pessoa e que atravessa vários ambientes e nos apresenta diversos povos e personagens distintos, para num dos pontos principais da história e muita coisa ainda precisa ser resolvida. A série possui, ao todo, quatro livros.

site: http://www.amorporclassico.com/2013/11/mago-aprendiz-de-raymond-e-feist.html
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Gabi 25/01/2014

Genial!
A princípio não dá para comparar, parece que é frequente imaginarmos que todas as ficções épicas de fantasia que foram escritas após "O Senhor dos Anéis" foram claramente inspiradas na obra de Tolkien. Isso é verdade, mas o próprio Tolkien provavelmente se inspirou em outras antigas histórias, principalmente nos mitos nórdicos que ainda hoje inspiram muitos escritores, a começar pelo nome dos lugares onde os personagens vivem. Na mitologia nórdica temos “Midgard”, Tolkien criou “Middle Earth” ou “Terra Média”, e aqui temos “Midkemia”. Três lugares importantes com um nome parecido, que usam o prefixo "Mid" e pode significar "meio", "médio", "metade", mundos que parecem sempre estar no centro de algum acontecimento extraordinário, que podem tanto descambar para o lado do mal absoluto como da perfeição exagerada. Mundos que sempre vão lutar para não serem corrompidos por nenhum dos lados. Percebemos também que até os nomes de personagens e lugares tem certa semelhança, deve ser muito difícil escolher um nome para um personagem, pois a intenção é que o nome seja fácil de fixar e lembrar, e se possível que seja único, marcante. O personagem principal do livro se chama Pug, um nome simples que parece mais um apelido, Pug é o equivalente de Frodo com aspirações a Gandalf, ou melhor, a Kulgan, o mago da vez.

A variedade de personagens e tipos de personagens é bem grande, como em todos os livros do gênero. Temos os humanos, que são os personagens principais e, como lemos em várias histórias, são os personagens mais complicados e problemáticos, com todos os seus defeitos e qualidades, ás vezes mais defeitos que qualidades. Quase tudo para os humanos é movido pelo poder, pela ganância, pela inveja ou traição, mas também pela coragem, honra, amizade e principalmente pelo amor, quase nenhum personagem tem uma complexidade tão grande quanto os humanos. Dentre eles temos os magos, que poderiam ser considerados humanos ou talvez não, já que são seres poderosos e mágicos, são simplesmente magos, ou até podemos considerá-los uma raça. Pug, o herói do livro, por exemplo, nasceu humano e está se tornando mago, deixando de ser simplesmente humano. Um personagem muito importante além do próprio mago Kulgan é o Padre Tully, que não é mago, é um humano com algum tipo de poder mágico e muito sábio. Temos os elfos, aqui divididos em elfos brancos e negros, os elfos brancos são conforme a maioria conhece, altos, belos, de feições e roupas impecáveis. Não são mágicos, mas a terra onde vivem possui um tipo de magia usada principalmente para protegê-los dos perigos externos, além de também serem guerreiros habilidosos. Elvandar a terra dos elfos lembra Rivendell, o nome original da terra dos elfos de “O Senhor dos Anéis”. Os elfos negros, ou moredhel como são chamados no livro, poderiam ser comparados aos famigerados orcs, mas a descrição no livro não indica que eles sejam tão horripilantes quanto os orcs. Tanto os orcs como os moredhel eram elfos brancos que foram transformados em criaturas do mal. Os anões também são seres de uma grande importância na história, são mineiros, gostam de viver em cavernas e travam grandes batalhas com os invasores. O nome do lugar onde vivem é Mac Mordain Cadal e nos faz lembrar as minas de Moria. Duendes, dragões, trolls, são outros seres conhecidos que também fazem parte da população de Midkemia. Para quem leu a saga do tigre, no terceiro livro há uma passagem com um ser muito parecido e a cena se desenrola no mesmo local nos dois livros.

No reino de Midkemia já há seres suficientes para iniciarem uma batalha por motivos diversos, como já aconteceu, mas dessa vez os inimigos são de fora e se tornam um inimigo comum a todas as raças. São os guerreiros chamados tsuranis. Os tsurani tem uma semelhança muito grande com a cultura oriental, mais especificamente com a cultura japonesa. Temos as vestimentas de guerra de cores vibrantes, a organização em batalhas, com guerreiros disciplinados e uma rígida hierarquia, um uso eficiente de tecnologia e um aspecto muito importante para eles que é a honra, como a honra de um guerreiro samurai. Para quem se interessa e gosta do tema, ou mesmo para ter uma idéia das batalhas descritas no livro, temos os filmes "Ran" e "Os Sete Samurais", de Akira Kurosawa e "O Último Samurai" de Edward Zwick. O filme "Os Sete Samurais" é baseado na obra "Rei Lear", de Shakespeare, onde os samurais do título se encarregam de tentar proteger um vilarejo de agricultores dos ataques de inescrupulosos bandidos. Uma grande diferença entre os tsuranis e os samurais é que os tsuranis não usam cavalos, na terra deles não deve existir esse tipo de animal. Nos filmes as batalhas são vibrantes, não é somente um amontoado de guerreiros lutando, tem cores, bandeiras, estandartes, movimentos sincronizados e organizados, além de as roupas de batalha usadas pelos samurais e pelos tsuranis serem magníficas, conforme descrição do autor.

Um dos temas mais escolhidos por escritores de todo o universo é o fato de seu personagem principal ser órfão, quase não existe clássico que se preze que não tenha um órfão. Pug é órfão, como Frodo, e como a grande maioria dos personagens da literatura, conforme já mencionado nesse blog em outra resenha, mas não porque seus pais morreram, ninguém sabe quem são seus pais, foi abandonado ainda bebê. Foi criado pelos pais de Tomas que se tornou seu melhor amigo e ganhou um nome, pois não tinha nenhum, e o nome e sobrenome tem uma importância muito grande para os povos. Pug sai da adolescência para se tornar adulto às pressas tendo que se defrontar com poderes desconhecidos, inclusive os próprios poderes, que ainda está aprendendo a usar e controlar. Midkemia, a região onde se passa a história, tem aspectos semelhantes à Idade Media, conforme vemos em "O Senhor dos Anéis" e "Guerra de Tronos".

Não podemos nos ater somente as comparações, mas o bom de comparar uma obra com a outra é que os leitores que leram e gostam de “O Senhor dos Anéis”, e estão acompanhando as aventuras de “O Hobbit” nos cinemas vão gostar de acompanhar as aventuras do aprendiz de mago Pug, seus amigos, e outras raças para evitar que sejam vencidos e provavelmente escravizados por uma raça alienígena que se julga superior a todas as outras espécies. Teremos muito para ler e curtir, são várias tramas dentro da história, cada personagem com sua história que se ramifica em outras menores mostrando a cultura de vários povos, suas leis, regras, laços de amizade, tanto entre povos como entre personagens, romances possíveis e impossíveis, poderes e armas fantásticos, mas também ambição, inveja, ganância e grandes batalhas, tudo isso criado a partir de um jogo de entretenimento. Com tudo isso é melhor não estarmos lendo esse livro em uma sala pegando fogo, pois mesmo com uma saída de emergência não vai ter como parar a leitura para fugir.

site: http://ilusoesnoturnas.blogspot.com.br/2014/01/resenha-mago-aprendiz-raymond-e-feist.html
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Blog MDL 23/01/2014

Pug é um jovem órfão franzino que vive em Crydee, uma vila tranquila que pertence ao Reino das Ilhas. Possuidor de sonhos infantis, ele é criado no castelo pelos pais do seu melhor amigo Tomas e aguarda ansiosamente o dia em que terá idade suficiente para ser escolhido por um dos Mestres do lugar para ser seu aprendiz. Em seu coração, ele guarda a esperança de se tornar um guerreiro treinado pelo Mestre das Armas. Mas para sua tristeza isso não acontece e ele acaba sendo escolhido por Kulgan, o mago de Crydee e um homem cheio de mistérios. Durante muito tempo Pug esforça-se para aprender os ensinamentos do Mago, mas algo dentro de si impede que ele utilize a magia da forma como lhe é repassada. Frustrado com sua aparente incapacidade de executar feitos mágicos, ele é posto a prova em um ataque inesperado onde a vida da princesa Caline e a sua própria dependem de uma atitude de coragem.

Deixando-se levar pelas emoções, ele realiza um poderoso feitiço e consegue salvar a princesa. Como forma de agradecimento por sua valentia, o Duque lhe concede terras e um lugar na sua corte. Tornando-se um Escudeiro, ele se distancia cada vez mais do jovem com sonhos infantis e traços do homem que ele virá a ser já começam a ser notados. Entretanto, é apenas quando o seu lar é invadido por um povo vindo de terras longínquas, cujos interesses, origens e costumes eles nada sabem, que Pug terá que enfrentar uma jornada jamais imaginada, onde a lealdade, a amizade e a honra, estreitam laços cada vez mais íntimos e onde todos os seus valores serão postos à prova.

Considerado um clássico da literatura, o livro ‘Aprendiz’ abre a série que contará a jornada não só de Pug, como de todo o Reino das Ilhas. Narrado em terceira pessoa, o autor traz para o leitor uma história que contempla vários anos das vidas dos personagens e que busca mostrar todo o impacto que uma guerra tem sobre um povo. Escrito com minuciosidade, por vezes sentimos que as cenas estão acontecendo diante dos nossos olhos e não nas páginas de um livro que foi escrito há muito tempo. Com um ritmo envolvente, durante boa parte da história senti a mesma ânsia de conhecer todos os pormenores contidos ali que sinto cada vez que estou assistindo a série Merlin – uma das minhas prediletas. Tenho certeza que os fãs de literatura épica irão encontrar muito com o que se entreter, principalmente porque o autor descreve com extrema riqueza todos os perigos que estão à espreita e deixa o leitor sob a tensão sobre o por vir durante todo o tempo.

Mas infelizmente todas as qualidades supracitadas não fizeram deste, um livro isento de defeitos, já que na mesma proporção em que o autor merece cada elogio que fizeram dessa série um sucesso, é possível notar defeitos no enredo que não só incomodam, como também, tiram um pouco do brilho da história. Não sei se isso ocorreu porque o primeiro livro da série ‘Mago’ foi dividido em duas partes, mas o fato é que ao término da leitura senti que faltava algo mais no enredo para me encantar. Um dos principais pontos negativos da trama consiste na ausência de aprendizagem da magia de Pug, ainda mais, porque o título é sugestivo demais e deixa o leitor na expectativa constante de que encontrará muitas informações acerca das dificuldades e vitórias que o personagem teria nessa área, quando na verdade pouco se vê sobre o assunto. Essa “imperfeição” na construção do enredo também provoca a sensação de que qualquer personagem do livro poderia ser o protagonista, já que mesmo dotado de poderes mágicos, Pug é mais um narrador da história do que um personagem que faz diferença nos acontecimentos e que tem poder de modificar o rumo das coisas.

Dessa forma, outros personagens acabam se destacando mais e mostrando uma maior evolução do que ele. Tomas certamente faz parte desse grupo, pois é notório as transformações que ele sofreu no decorrer da sua jornada. O mesmo posso dizer de Arutha, que tendo grandes responsabilidades para lidar não deixa dúvidas sobre o tipo de governante que ele irá se tornar. Além disso, senti falta de mais detalhes sobre certas transformações que ocorreram em determinados personagens porque o autor não só utiliza passagens de tempo de anos entre um capítulo e outro, como também, não explora muito bem os dramas e conflitos pessoais dos personagens por focar mais na possibilidade de uma guerra ser iniciada a qualquer momento do que no aprofundamento das personalidades e motivações deles. Contudo, quero deixar bem claro que esses foram os pontos que enxerguei na primeira parte do livro I dessa série, isso não quer dizer que após a leitura da segunda parte irei ter os mesmo pensamentos, já que é possível que todos os defeitos que apontei estejam diretamente ligados a essa divisão do livro. Ademais, mesmo com todos esses incômodos que senti, posso dizer com sinceridade que o ‘Aprendiz’ é um livro agradável e que vai conquistar grande parte dos seus leitores por tratar de amor e guerra, e dos efeitos que ambos surtem naqueles que sentem o seu poder.

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/01/resenha-mago-aprendiz-por-raymond-e.html
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TamiresCipriano 20/01/2014

# 1- Mago aprendiz
Eu realmente nem sei como começar, a história é extensa, parte com muita ação e partes com poucas...
Li ótimas resenhas e resolvi solicitá-lo, quando chegou, folheei o livro e vi que adoraria, afinal, o livro é de um de meus gêneros preferidos.

"A vontade de um menino é a vontade do vento,
E os pensamentos da juventude
São pensamentos que duram muito tempo."
- LONGFELLOW, My Lost Youth [Minha juventude perdida]

Pug é um garoto órfão, o menor de todos da redondeza, mora em Crydee, foi criado pelos pais de seu melhor amigo, Tomas.

O livro já começa com Pug, a tempestade já tinha cessado, ele vai até a praia pegar frutos do mar, depois resolve cochilar na areia, ficou ali tempo demais.
A tempestade veio novamente, Pug machucou o pé e agora terá que voltar mancando. As coisas ficaram piores... A tempestade aumentou e depois Pug teve que enfrentar o javali negro da floresta.

"Imóvel, Pug preparou-se para girar seu cajado, embora tivesse esperança de que o porco voltasse para a floresta. O javali ergueu a cabeça, averiguando o cheiro do garoto, levado pelo vento. Os seus olhos cor-de-rosa pareciam refulgir, enquanto estremecia, indeciso. Um som fez com que se virasse por um instante na direção das árvores, para depois baixar a cabeça e atacar." Pág 23.

Pug é salvo por Meecham, depois é levado para uma cabana no meio da floresta onde estava o mestre do reino, o Mago Kulgan. Na cabana ele também conhece Fantus, um dragonete que vira seu amigo rapidinho.
Depois de comer e descansar, Pug volta para a vila.

Pug estava ansioso para o grande Solstício de verão, aliás, todos os garotos estavam.
O Solstício marcava o fim de um ano e o início de outro, mas, além disso, era o grande ano para os garotos. Neste dia eles seriam escolhidos para algum ofício, seriam aprendizes e o que Pug queria era ser um grande guerreiro.

Na escolha, todos os garotos foram designados aos seus mestres, até mesmo Tomas que foi chamado por Fannon, o Mestre das armas, foi designado a um ofício. A escolha tinha acabado e Pug ficou sozinho de fora... Até que Kulgan resolveu chamá-lo.

"-Vossa graça, o senhor se importaria?
Todos os olhares viraram-se para Kulgan, o mago, que avançava.
-Preciso de um aprendiz e chamo Pug, órfão da torre, ao meu serviço." Pág 47

Depois de muitos meses estudando com seu mestre, Pug é chamado para cavalgar com a princesa Carline.
A princesa não era do jeito que Pug imaginava, era mimada e a beleza que possuía ofuscava por seu comportamento com ele. Carline pede para que Pug a deixe lanchar sozinha, enquanto ela comia Pug resolveu levar os cavalos para beber água.
Quando a princesa grita Pug vai rapidamente ao local, se depara com dois trolls correndo atrás de Carline.
Pug chama atenção deles e depois leva até o mar, na hora de desespero consegue de cabeça fazer uma magia fazendo com os trolls morrem.

Depois de salvar a princesa, ela fica apaixonada por ele. Além de tudo, Pug foi nomeado escudeiro e ganha ainda terras e muitos prêmios.

Certo dia Tomas chama Pug para um navio estrangeiro que naufragou e chegou a costa perto dali. Os dois vão lá averiguar.
Eles olham tudo que podem pegar de valor, mas algo chama Pug, ele pega um pergaminho e guarda. Tomas chama Pug porque o navio ia bater nas rochas.
Quando os meninos saíram encontram um homem que estava no navio a frente deles, falava uma língua estranha e era diferente.

Tully entra na cabeça do estrangeiro e descobre que é Tsurani, faz parte de um povo de outro mundo, forte, de alto poder e tecnologia.

Depois de descobrirem partem para uma incrível aventura em busca de ajuda para destruir estes Tsuranis.
Povos diferentes são conhecidos, guerras, caos e separações marcam, povos diminuem e todos devem usar tudo e toda sua coragem para proteger Mdkemia.



Agora vem minha opinião, juro que fiquei pensando em quanto avaliaria, o livro foi empolgante até a metade, depois a leitura foi perdendo aquele "gás", mas ao fim, ficou bem melhor.
São muitos nomes para se gravar, anotei para assim ter o melhor foco na história e em que se passa.
Outra coisa também que chamou atenção foi Pug, se tornou sim um Mago aprendiz, mas nem se foca nisto e ele muito menos sabe utilizar a magia direito e só usou duas vezes no livro.

O livro não se foca em nenhum personagem, adorei por ser narrado em terceira pessoa, pois assim todos tinham seus momentos.
Veio um mapa junto ao livro, outro fato que ajudou bastante na localização durante a história.

Magos, elfos, dragões, anões, príncipes, princesas, duques... Enfim, um mundo de pura magia e quando descobri o porquê dos Tsurani estavam invadindo, pensei no porque não negociariam? Acho que são mesmo parecidos com nós, porque assim nós somos e se não ter algo na Terra, sei que procuraríamos, assim como antes faziam os navegadores "dominando" o povo local e viajando em busca das maiores riquezas.
O autor apostou em tal proeza em envolver tanta coisa inimaginável e que são muito boas por sinal.

A capa é linda, o personagem que tem nela possui uma lombada. As páginas são amareladas, as letras são de um tamanho excelente e ainda possui sumário, só os capítulos que achei meio extensos, mas foi agradável a leitura.

O primeiro livro foi bom, mas aguardo coisas melhores ainda do segundo, espero surpreender com o autor e também que a narrativa seja "construída" de melhor forma.

Saiba mais no blog:

site: http://de-tudo-e-um-pouco.blogspot.com.br/2014/01/resenha-mago-aprendiz.html
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SahRosa 20/01/2014

Na vila de Crydee, vive o órfão Pug, destemido e sonhador, que luta para que um dia possa servir a corte do rei. Quando atinge a ideia para ser um aprendiz de um dos Mestres reais, Pug se surpreende ao ser escolhido por Kulgan, um misterioso e poderoso mago. Esforçando-se para aprender o oficio, o jovem encontrará barreiras internas que o afastam da magia. Desanimado e desacreditando que possa realmente lançar o mais simples dos feitiços, Pug irá aprender que a magia possui grandes mistérios e tempos para se aperfeiçoar.

Quando finalmente seus dons são postos a prova, ele realiza um encantamento poderoso, que salva sua vida e da princesa Carline. Para presentear a coragem e o ato heroico de Pug, o Duque lhe concede um lugar em sua corte, e de simples serviçal, ele passa a ser um escudeiro, tendo terras e uma boa fortuna quando completar a maioridade. Mas a paz tão ostentada é ameaçada com a chegada de estranhos inimigos, a qual se descobre que não são deste mundo e com essa súbita chegada, o reino de Crydee fica apavorado. Para evitar o pânico e que os inimigos avancem, o Duque reúne um grupo de bravos homens para ajuda-lo, em busca de alianças para uma possível guerra.

Entusiasmado com a aventura além do mar, Pug acompanhará o rei e seu mestre, mas sua jornada se revelará mais perigosa do que realmente é. Um conflito marcado a sangue será o destino de todos os reinos...

É notável a genialidade o autor Raymond E. Feist, para elaboração e conclusão de seu primeiro livro da saga Mago. Raymond criou uma fantasia épica que agradará muito os fãs, afinal, seu enredo é cheio de aventuras, combates inigualáveis e personagens profundos. No entanto, sua narrativa deixou a desejar em vários aspectos. Suas descrições são minuciosas, tornando a leitura lenta e pouco estimulante.

O autor tem a tendência de explorar e explicar tudo nos seus mínimos detalhes, o que às vezes podiam ter sido deixado de lado, para que o enredo fluísse melhor e se desenvolvesse mais rapidamente. O ritmo de Mago – Aprendiz demora a se concretizar e mesmo com palavras ricas, atmosfera deslumbrante e elementos favoráveis, a narração em terceira pessoa detalhista, fez com que eu perdesse o foco da leitura em várias ocasiões. Admito que Raymond E. Feist é um escritor incrível, e que sua saga conquistará inúmeros leitores, mas sinto dizer que comigo não foi bem assim. Com a lentidão para desenrolar os eventos, eu acabei deixando a leitura muitas vezes de lado, pois não havia nada que prendesse minha atenção ao livro. Somente nos momentos finais, Mago – Aprendiz dá uma leve melhorada, mas infelizmente, não foi o bastante.

Não nego que o livro seja bom e mesmo com tantos atrativos, a leitura não conseguiu-me convencer, minhas expectativas eram grandes, só que não foram o bastante para que Mago – Aprendiz me conquistasse. O simples fato de o autor enrolar demais para desenvolver a trama foi o maior empecilho para minha leitura, afinal, eu lia e lia e às vezes não me recordava do que o narrador estava dizendo. Foi preciso muita paciência para as 431 páginas e 18 capítulos longos.

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Livretando 17/01/2014

Resenha: Mago Aprendiz
Mago Aprendiz é o livro de estreia da editora Saída de Emergência, ele foi publicado no exterior há algum tempo, mas até então ninguém o havia publicado no Brasil, e como gosto muito de livros de fantasia, decidi solicitá-lo.


Este livro conta a história de um órfão chamado Pug, que mora em Cryde e está se preparando para uma cerimônia onde ele deixará a vida de adolescente para virar adulto. Nesta cerimônia vários mestres dos ofícios do reino escolhem um jovem para ser seu aprendiz, mas eles também poderiam não escolher nenhum. Os jovens que não são escolhidos estão condenados a um destino incerto.

Pug desejava ser escolhido pelo mestre de armas, pois alimenta um sonho de ser um guerreiro, mas quando todos terminaram suas escolhas, o garoto simplesmente havia sobrando, porém o Mago Kulgan o escolhe por ver nele um grande potencial para magia.

Pug começa a duvidar da sua capacidade após um ano de estudos nos quais não houve um avanço prático no seu aprendizado. O jovem conseguia compreender com clareza a teoria, porém na hora de colocá-la em prática não tinha sucesso algum. Mas um dia, ao acompanhar a princesa em um passeio, Pug a salva de um ataque de trolls utilizando a magia, isso é claro, foi algo instintivo, mas que foi visto com bons olhos pela corte.

Por causa do seu ato de heroísmo, Pug é nomeado Escudeiro e com isso acaba estreitando os laços com as pessoas que frequentavam a corte e principalmente com a princesa Carline, que acaba se apaixonando pelo o seu herói.

Alguns dias depois desses acontecimentos, Pug e seu amigo Tomas encontram um navio que naufragou na praia de Cryde e deixa todos do reino muito preocupados, pois um pergaminho mágico foi encontrado naquela embarcação e descobre-se que os tripulantes estão vindos de outro mundo. E a partir daqui começa os grandes conflitos que o reino vai ter que enfrentar.

No inicio do livro me envolvi muito fácil com a história, gostei muito Pug, de Kulgan e ri bastante de algumas coisas também, mas no decorrer da narrativa eu fui me distanciando um pouco, principalmente porque percebi a presença de vários elementos de O Senhor dos Anéis neste livro.

Uma das coisas que me incomodou profundamente foi que nos últimos capítulos o personagem principal sai de cena em consequência de um acontecimento muito importante no livro, porém isso nos faz ansiar pela continuação. Mago Aprendiz foi o primeiro livro escrito por Raymond E. Feist e por isso eu acredito que nos próximos a sua escrita possa amadurecer muito mais, e sinceramente, espero por isso, pois o enredo do livro é muito interessante.

Essa não foi uma das minhas melhores leituras do ano, mas ainda assim a recomendo para os fãs de fantasia e claro, quero ler a continuação, pois quero entender o que aconteceu com o jovem Pug e saber como as coisas serão solucionadas.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2013/12/mago-aprendiz-raymond-e-feist.html
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Adriana 12/01/2014

Mago - Aprendiz de Raymond E. Feist
Este livro é muito envolvente, cheio de aventuras, conflitos, o sentido da verdadeira amizade
e com um toque de romance.
Gostei do livro em todos os sentidos, e confesso que estou ansiosa pela continuação,
Pug e Tomas são muito cativantes e dei ótimas risadas quando eles aprontavam alguma.
O livro não tem aquele ritmo de aventura e adrenalina constante, mas tudo acontece
em seu devido tempo. Deixando que agente curta uma historia bem interessante.

"-Não importa o nosso destino, não importa quantos anos passem,
nunca mais deixaremos de ser amigos."

Pug é um adolescente franzino de 14 anos órfão, que se prepara para o dia da escolha, junto com seu melhor amigo Tomas e outros adolescentes. O dia da escolha é quando os jovens do reino são escolhidos como aprendizes pelos diversos mestres do reino para todas as atividades existentes. A intenção de Pug é a de se tornar aprendiz do mestre das armas Fonnon, junto com seu amigo, mas só Tomas é escolhido. Pug fica desolado, e quando menos espera o Mestre mago Kulgan o solicita como aprendiz, e sem mais opções acaba aceitando.

Kulgan vê que Pug não demonstra ser um garoto comum, tende a ser um bom aprendiz, pelo menos com a teoria, já que na pratica é um desastre total, mas Kulgan não esta disposto a deixar Pug desistir tam fácil assim como ele espera.
Num ato totalmente inexplicável Pug salva a princesa do ataque de dois trolls usando magia, e com isso ele se torna importante aos olhos do Duque, ganha destaque, terras e o coração da princesa. Depois disso sua vida vira um reboliço.

Uma embarcação misteriosa aparece, trazendo grandes consequências, e para livrar o reino de forças malignas e desconhecidas, o Duque precisa partir e convocar a ajuda dos reinos vizinhos. Em sua partida leva consigo o seu filho Arutha, uma grande frota de guardas, o mago Kulgan, além dos garotos corajosos e humildes Pug e Tomas. E assim embarcam todos em um lonnnnga jornada.
Esta viagem é cheia de armadilhas, batalhas, perigos e aventuras, personagens místicos e rústicos como Elfos, dragões, anões guerreiros e muita magia é claro.


site: https://meupassatempoblablabla.blogspot.com
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Bia 10/01/2014

Uma ótima supresa
Comprei o livro pela ilustração da capa. Não conhecia sua história ou importância e fiquei bem indignada ao ler que ele é um clássico no mundo todo... mas não tinha edições aqui.

A história tem um ritmo ótimo com aulas, lutas, jornadas e todos os elementos de um bom épico. Senti um pouco de falta de um desenvolvimento maior das personagens, mas os cenários eram bem descritos e caprichados, com castelos de pedra ou cidades de mármore.

No começo estranhei a proposta de invasores num épico. Outras dimensões e mundos alcançáveis através de magia me parecia um pouco forçado, mas a ideia foi desenvolvida de forma sensacional e com uma abordagem bem original da parte do autor.

Sinto que foram poucas páginas para dividir o foco entre três pontos de vista e a história continua parecendo ser mais de Pug do que de Tomas ou Arutha, mas acho isso positivo pois a maioria das séries costuma focar nos guerreiros e não nos magos.

Enfim, é o tipo de livro que qualquer um pode adorar ler.
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Felipe Miranda 09/01/2014

Mago: Aprendiz - Raymond E. Feist por Oh My Dog estol com Bigods
O Solstício de Verão além de marcar o fim de um ano e o início de outro, tratava-se do dia mais importante da vida dos jovens de Crydee, o dia da Escolha, onde os garotos se apresentariam aos Mestres Artesãos e membros da corte do Duque Lorde Borric para serem designados a algum ofício, tornando-se assim aprendizes. Para Pug, sendo órfão e o menor garoto das redondezas, criado pelos pais de Tomas, seu melhor amigo, o sentimento que regava esse momento era semelhante ao de pavor. Corria o risco de não ser escolhido por nenhum dos mestres, o que seria embaraçoso, constrangedor... Percebendo um possível talento para a magia vindo do pequeno garoto e tendo uma pequena parcela de pena também, Pug acaba sendo escolhido pelo mago e conselheiro do castelo, Mestre Kulgan, tornando-se assim seu aprendiz. Mesmo com algumas dificuldades em desenvolver seus dotes, Pug acaba descobrindo-se um selvagem, dono de um poder bem maior que aquele imaginado por seu tutor. Quando ele salva a princesa Carline de um ataque de trolls, acaba tornando-se escudeiro de Crydee e garante não só um lugar no castelo mas também no coração da temperamental e rebelde filha do Duque.

Tempos sombrios e sangrentos aguardam Midkemia, o mundo paralelo onde a estória ocorre. Após um navio naufragado encontrado próximo ao castelo de Crydee, por Pug e Tomas, informações são coletadas e é constatado que o perigo é eminente. Não só Crydee mas outros territórios estão sendo invadidos por guerreiros vindos de outro mundo, estranhos, fortes e donos de um poder ímpar, seus exércitos parecem não enfraquecer ou diminuir, pelo contrário, aumentam incansavelmente. Não importa qual esforço seja empregado para destruí-los, eles não se cansam e estão se expandindo pelos quatro cantos. Sua magia é inefável e seu acesso livre, seus olhares estão voltados para o reino e uma guerra explodirá. Seu nome? Tsurani.

“Pouco sabemos acerca dos tsurani. Que lugar é esse de onde vêm? Como fazem a travessia entre o mundo deles e o nosso? E, como você mencionou, a questão mais incômoda de todas: por que vieram? O que os leva a invadir nossas terras?” Kulgan, em trecho da página 296.

Lorde Borric viajará de norte a sul, leste a oeste a procura de conselhos e toda a ajuda possível para livrar suas terras dos tsurani, ao lado de seus escudeiros e mestres ele correrá perigos e descobrirá mais sobre esse povo e suas reais intenções. Não me prenderei a detalhes que acabariam sendo vistos como spoilers não desejados, e de fato seriam. Se me dedicasse a explicar em minúcias cada maravilha que compõe as páginas desse livro, acabaria escrevendo parágrafos e parágrafos que aposto, vocês acabariam não lendo e ainda assim, não expressaria tudo que gostaria ou da forma que deveria ser exposta. Tudo que espero encontrar em uma fantasia de bom gosto encontrei em Mago: Aprendiz. De fato, é uma obra-prima épica, dragões, elfos, anões, magos, dragonetes, bravos guerreiros, reinos envoltos de guerras e histórias estupendas, príncipes, princesas, reis e intrigas lendárias, segredos, mistérios e dúvidas. Personagens cativantes, fortes, amáveis e insuportáveis. Quotes magníficos, romance e passagens memoráveis. O mapa que veio junto ao livro foi imensamente útil, são tantas cidades, reinos, duques e mesuras diferentes que demorei em associar rapidamente cada um. A verdade é que quando você se situar nesse mundo estranho não quererá sair nem tão cedo.

A narração é feita em terceira pessoa e não foca em nenhum personagem em especial, Pug e Tomas ganham mais capítulos com atenção direcionada, porém o enredo segue bem disperso nesse sentido. Podemos acompanhar de todos os ângulos as batalhas que ocorrem e o auge do livro, sem dúvidas, é a separação de dois personagens que não citarei. É impressionante como a estória cresce a partir daí, viciante, impossível de largar. Guardem esses lugares na memória: a mina abandonada Mac Mordain Codal, com seu dragão cego, dono da história mais encantadora do livro, e a Ilha do Feiticeiro, com Macros, o Negro. Dolgan, o Mestre dos Anões e Martin do Arco, Mestre de Caça são os personagens que mais se destacaram para mim, logo, são meus preferidos. Pug se envolverá em um triângulo amoroso disputando o coração de Carline, com o escudeiro Roland. Uma disputa injusta já que a maior parte do tempo Pug passará ausente da princesa, navegando em tempestades, cavalgando em penhascos e lutando para sobreviver a frio, fome e ataques tsurani. Um personagem facilmente odiável é o Rei Rodrick IV, aposto que ele dificultará ações em um futuro próximo.

“- Dizem por aí que nos ofendemos com o que vemos de nós nos outros. É verdade, Arutha...” Trecho da página 345

O desfecho não poderia ter sido mais inoportuno, simplesmente no melhor do livro! Não vejo a hora de ter em mãos a sequência, leitura mais que recomendada para os fãs de uma aventura inteligente e guerras sanguinárias, para os fãs de um bom livro.


site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2013/10/resenha-mago-aprendiz-raymond-e-feist.html
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Mari 27/12/2013

“Como muitas crianças, ele quer somente o que não pode ter.”

Quando recebi "Mago" em casa (juntamente à um kit incrível enviado pela Saída de Emergência e a Editora Sextante), folheei algumas páginas e fiquei interessada pela obra. Havia uma Carta do Editor escrita por Luís Corte Real, falando sobre as sensações de ler o livro pela primeira vez, e reler o mesmo depois de 20 anos. Depois nos deparamos com o "Prefácio à Edição Revisada" que é o prefácio que o autor escreveu em Agosto de 1991 (!) falando um pouco sobre a publicação e a republicação de seu livro, e ressaltando que "nenhuma das personagens que morreu está viva, nenhuma batalha perdida foi transformada numa vitória e dois garotos encontram o mesmo destino" então, aos primeiros leitores: "não se sintam forçados a ler este novo volume".

"[...] Os defeitos que vemos nos outros nunca parecem tão terríveis como os que vemos em nós."

Ao iniciarmos a leitura somos transportados a Crydee, uma cidade que fica longe da capital do reino, e onde conheceremos Pug, um garoto que sonha em se tornar um grande guerreiro para que um dia possa defender quem o acolheu em seu castelo: o Duque de Crydee. O desejado acaba não sendo realizado e Pug é escolhido para ser o aprendiz do conselheiro do Duque, o mestre de magia Kulgan. Para sua frustração,. seu amigo, Thomas, é escolhido como aprendiz de guerreiro. Ninguém acreditava muito no potencial de Pug, mas a chegada de um navio e um estranho acontecimento, o "ajudarão" a mostrar o que realmente é capaz de fazer.

Tenho que admitir que estava cheia de expectativas, e quando comecei a leitura, fui me decepcionando. Parecia que todas as promessas do livro, os comentários de que os fãs de fantasia iram amar o enredo e as comparações à grandes clássicos da fantasia, eram tudo mentira. Cheguei a parar a leitura e ler outros três livros, até que aconteceu a visita à Editora Sextante, e algumas blogueiras falaram de como gostaram do livro. Decidi, então, retomar a leitura. E não é que elas estavam certas? O inicio realmente é um tanto parado, porém a partir de um certo momento, a narrativa se torna totalmente envolvente e você não quer soltar o livro até terminá-lo.

Na carta que o editor Luís Corte Real deixa aos leitores, ele diz que "o ponto forte de qualquer livro, como todos os grandes autores sabem, são as personagens", e Raymond E. Feist realmente sabe disso. Além de magos, também estão presentes guerreiros, elfos, dragões, trolls, anões, goblins, príncipes e princesas. Para os fãs de fantasia, todos poderão matar a saudade de suas criaturas mágicas favoritas em um só livro. Pug e Tomas, principalmente, são de encantar qualquer um. Os dois são divertidos e tem uma cumplicidade que fará todo mundo ficar torcendo pela vitória dos dois. Fantus, Carline, Arutha, Lyam, Roland, Martin, Meechan, Tully, Gardan e Dolgan são alguns dos muitos que aparecem ao longo da história e a torna ainda melhor. Gostei de o autor escolher a narrativa em terceira pessoa, pois a partir de um certo momento, cada personagem terá "o seu(s) capítulo(s)".

Não posso deixar de comentar como essa edição está linda. A capa e seus detalhes já nos deixam encantados. Com o livro, recebi também um mapa bem detalhado que ajuda bastante durante a leitura. Eu sou do tipo de leitor que gosta de imaginar os locais por onde o personagem passa, e o mapa ajuda, além de evitar com que tenhamos que voltar várias vezes às primeiras ou últimas páginas (onde esse tipo de ilustração fica normalmente). O mapa é este que está aqui do lado, caso queiram ver em alta resolução, basta clicar.

Repleto de magia, reviravoltas impressionantes, personagens carismáticos, bons diálogos e batalhas de tirar o fôlego, Raymond E. Feist nos traz um enredo memorável, que encantará a todos os fãs de ação e fantasia. Recomendadíssimo!

Resenha postada originalmente em: http://www.magialiteraria.net/2013/11/resenha-mago-aprendiz-raymond-e-feist.html
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cotonho72 26/12/2013

Excelente!!!
Nesse livro a história se passa em Midkemia, um mundo habitado por reis, princesas, guerreiros, magos, anões, elfos, dragões e outros seres mágicos.
Crydee, uma vila tranqüila, é um local que faz a fronteira do Reino das Ilhas, onde vive Pug, um órfão franzino, que sonha um dia ser um guerreiro a serviço do rei, num determinado dia ele estava atravessando uma grande tempestade na floresta, distante do reino e foi subitamente atacado por um selvagem javali, mas acabou sendo ajudado pelo arqueiroMeecham, que o levou para um pequeno chalé onde estava o mago Kulgan e o seu dragoneteFantus. Depois de conversarem e se alimentarem Kulgan viu em Pug um potencial diferente para as artes mágicas, a qual o deixou intrigado.
Pug tem um grande amigo, Tomas, que o considera como um irmão, a amizade de ambos é inabalável e juntos vão para a festa do Solstício de Verão, o dia que marcava o final de um ano e o início de outro, esse seria o último dia da adolescência, aquele era o dia da Escolha, onde se apresentariam perante os Mestres Artesões e membros da corte do Duque, e caso fossem escolhidos seriam designados ao posto de aprendiz, nesse dia Pug pensou que não seria escolhido, mas para a sua surpresa e de todos os presentes o mago Kulgan o escolheu.
Já se passaram catorze meses e Pug não conseguia desenvolver as habilidades necessárias, a teoria ele aprendia muito bem, mas na pratica alguma coisa o impedia, por issoKulgan optou em deixá-lo á vontade para praticar, diminuindo assim a pressão sobre ele. Durante um passeio com a Princesa Carline, Pug salvou a vida dela do ataque de dois trolls usando sua mágica oculta, depois quePug relatou o fato ocorrido para Kulgan, o mago do reino percebeu que havia um potencial incomum no garoto que o deixou abismado, algo absolutamente incrível.
Mas a paz que a muito reinava em Midkemia esta ameaçada, uma eminente invasão pelos tsuranis, inimigos poderosos que estão dispostos a devastar as cidades, o reino de Crydee estava ameaçado e logo Lorde Borric resolve fazer uma perigosa viagem pelas florestas para dar a notícia ao Rei, sendo assim acompanhado pelo seu mais novo escudeiro Pug, Tomas e o mago Kulgan.
O autor Raymond E. Feist consegue criar um mundo fantástico e original, com vários reinos e lugares sem igual, a narrativa é excelente e nos envolve a cada página virada, durante o passar dos anos vemos o crescimento dos personagens, passando de garotos para jovens adultos, descobrindo o amor e mostrando o valor da amizade. Durante a história outros personagens importantes surgem e a narrativa não é centralizada somente em Pug, tornando a história ainda mais interessante, apesar de muitos detalhes a leitura flui fácil e quando vemos já se passaram várias páginas, para os fãs do gênero é um livro imperdível e não só recomendo como não vejo a hora de ler a continuação.

site: devoradordeletras.blogspot.com.br
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AndyinhA 15/12/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Um mundo fantástico, personagens um pouco intrigantes e muita variação de humor, indo do 'estou amando tanto' ao 'Meu Deus como isso é a cópia de Senhor dos Anéis e estou revoltada'. Ok, às vezes sou dramática...rs

Comecei o livro amando porque os personagens no início tem na faixa de 13/14 anos e me lembrou muito a série Rangers, a qual tenho um carinho todo especial. Porém com o passar das páginas, ela acabou ficando tão parecida com das, inclusive algumas cenas são exatamente as mesmas, só não são com os mesmos personagens – não falo de nomes e sim da classe dos mesmos, pois nesse mundo fantástico, também há magos, anões, elfos e afins.

O livro começa bacana contando a vida de um pequeno reino, mas após um tempo ele fica muito tempo descrevendo cenas e cenas de batalhas, e com essas cenas quero dizer sobre os muitos momentos descrevendo detalhes de estratégia e como atacar ou defender lugares.

Não sou exatamente uma fã de livros de guerra, ou onde o foco seja mais a estratégia da guerra e o que anda acontecendo do que o contexto do porque está em guerra e seus personagens. E essa situação se estende praticamente dois terços do livro e acabou me desanimando. Até porque achei muita viagem essa coisa de invasão de outro mundo, não combinou - um mundo intrigante com invasão de outro mundo (estilo aliens?!).

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/11/poison-books-mago-aprendiz-raymond-e.html
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Gustavo 14/12/2013

Mago: Aprendiz - Raymond E. Feist (Blog Leitores Compulsivos)
Primeiramente, somos apresentados a Pug, um menino órfão que vive na tranquila vila de Crydee, Pug é um menino com muitos sonhos e desejos, ele tem o sonho de um dia servir o rei nas guerras e se tornar um grande guerreiro, mas ele nem desconfia das surpresas que o destino lhe reserva.

Certo dia, Pug sai para pegar frutos do mar, e decide cochilar na praia, algum tempo depois ele é acordado pela tempestade feroz e no caminho de volta para casa, o menino é atacado por um porco da floresta, e é salvo por Meecham, que atira uma flecha contra o animal, salvando a vida de Pug. Meecham ajuda Pug e o leva para uma cabana no meio de floresta, chegando lá Pug reconhece o dono da cabana, o Mago Kulgan que é considerado um mestre da magia no reino. Rapidamente Pug e Kulgan tornam-se amigos e depois de comer e descansar, Pug parte de volta para a vila.

Todo ano no Solstício de Verão (que marcava o final de um ano e o começo de outro) era um dia especial para alguns jovens, pois todos os anos no Solstício de Verão vários jovens passam da fase da adolescência e se tornam adultos, e neste dia, o dia da Escolha, cada jovem é designado para exercer uma tarefa no reino junto com o seu mestre. Porém pode acontecer do jovem não ser escolhido por nenhum mestre, se assim for, este jovem é livre para deixar a vila e buscar um oficio em outro povoado ou cidade, ou então trabalhar nos barcos de pesca da vila. Antes da Escolha, é perguntado se algum jovem deseja não participar da Escolha, e se algum jovem tiver algum argumento plausível, o mesmo é liberado para sua função de desejo. Pug não disse nada, até porque ele não tinha nada em mente para fazer, se não fosse escolhido por nenhum mestre, não saberia o que fazer. Pug sabe que tem chances de não ser escolhido por nenhum mestre, pois ele ainda era franzino e pequeno e era um órfão, mas ele ainda tinha esperanças de ser um guerreiro.

Começa-se a Escolha, e um a um os jovens são escolhidos por seus respectivos mestres, no final, acontece o que Pug mais temia neste dia, ele fica sozinho, pois não é escolhido por nenhum dos mestres, o jovem se sente muito triste por ser rejeitado, quando o jovem iria ser dispensado, o Mago Kulgan entra no meio e pede para ser o mestre do garoto. Pug sempre se imaginou lutando nas guerras com armas e nunca aprendendo magia para se tornar um Mago, mas como ele mesmo diz, um oficio qualquer que seja é melhor do que nenhum. Então, para surpresa de todos, Pug aceita o convite, ele se tornará o aprendiz do Mago, e esta decisão, mudará sua vida para sempre.

Depois de vários meses vivendo no reino, estudando magia e sendo aprendiz do Mago, Pug é designado para acompanhar a princesa do reino em suas cavalgadas diárias, a princesa sempre gostava de cavalgar e não tendo ninguém para acompanha-lá, o Mago sugeriu seu aprendiz para o papel, e Pug sempre foi muito apaixonado pela bela princesa, e então vê naquela oportunidade uma chance de conhecer melhor a linda princesa.
Certo dia no meio de uma das cavalgadas da princesa, Pug leva os animais para beberem água do riacho quando eles param para fazer um lanche, e de repente ele ouve um grito apavorado da princesa, Pug corre para ver o que estava acontecendo e se depara com dois trolls, que corriam atrás da menina, com o intuito de devora-la. Então Pug distrai os trolls, o que não é uma boa ideia, pois os trolls correm atrás de Pug e por pouco não o pegam, mas surpreendentemente, Pug lança um feitiço novo sobre eles, e sem saber como fez isso, consegue matar os dois trolls e salvar a vida da princesa.

Retornando ao palácio, Pug é premiado pelo seu ato de bravura sendo condecorado a corte do reino, passando de um simples aprendiz a um aprendiz da corte, Pug também é premiado com terras e prêmios por seu ato de bravura. E durante todo esse ocorrido, a princesa se apega ao jovem, e o mesmo acontece com ele, que sempre foi apaixonado pela princesa.

Pug possui um grande amigo na vila, Tomas sempre foi seu companheiro, os dois são como irmãos e sempre compartilham as brincadeiras e aventuras pelo reino. Certa noite, Tomas vai até Pug e o chama para ver uma coisa impressionante que acabou de acontecer na costa da vila, um navio estrangeiro que naufragou e foi levado pelas ondas até a costa da vila, Pug e Tomas correm para ver o ocorrido antes que os guardas do reino tomem providências. Chegando lá, eles avistam o navio quase afundando e sacudindo entre as rochas, então os dois amigos decidem entrar dentro do navio para ver se acham alguma coisa de interessante, mas a única coisa que o navio possui em seu interior são corpos de tripulantes mortos e alguns artefatos diferentes. Ao sair do navio, os garotos percebem que um dos tripulantes ainda estava vivo e consegue sair do navio. Assustados, os dois garotos reparam no homem diferente diante deles, o homem veste uma roupa diferente e fala uma língua totalmente desconhecida pelos garotos, rapidamente, os guardas do reino chegam e prendem o homem, pois não conhecendo o sujeito, ele poderia ser uma ameaça para as pessoas. Pois o mesmo era agressivo e falava uma língua estranha e vestia roupas diferentes, o que assustou todos do reino.

"Aventurando-se mais perto do navio, os garotos encontravam pequenos objetos espalhados ao seu redor, atirados entre as rochas pelas ondas."

"Em todo o convés, os destroços criavam um espetáculo confuso para os olhos."


Depois de um estudo das peças que os garotos acharam no navio, é concluído que aquele navio era diferente e que nunca foi visto nada igual aquelas peças e igual aquele homem, o que assusta cada vez mais as pessoas do reino. Sem respostas, o Mago decide fazer uma ligação mental com o tripulante antes que o mesmo morra, e ele descobre uma ameaça extremamente perigosa para todos. Aquele homem fazia parte de um povo chamado Tsurani, uma raça de fortes guerreiros que dominavam uma grande magia e uma super tecnologia, e eles estavam prestes a atacar o reino, e o mais chocante de tudo é que o Mago descobre que aquela raça de guerreiros não são do mesmo planeta que eles, os Tsurani são de outra dimensão, outro planeta, e esta descoberta assusta todo o reino. Uma grande ameaça estava a caminho, os reinos nunca mais teriam paz, a guerra estava chegando, e junto com ela a morte, o terror e o caos definitivo.

"- É sábio saber o que se almeja e ainda mais sábio saber quando se alcança."

"- Há amores que chegam como a brisa do mar, enquanto outros crescem devagar das sementes da amizade e da bondade."

Eu nunca tinha lido nenhum livro do Raymond E. Feist e fiquei muito interessado, pois ultimamente eu tenho lido vários livros de fantasia épica e guerras, e ao contrário do que eu imaginava, os livros de fantasia épica são tão bons, quanto os romances kk, especialmente este livro, que me prendeu durante todas as páginas, a descoberta de um ataque por parte deste novo povo de outro planeta espanta todos do reino, que ficam com muito medo de seu novo inimigo. E não é para menos, os Tsurani são inimigos ferozes e sádicos por guerra, além de possuírem uma magia e uma tecnologia incomparável com os reinos remotos.

Durante toda a história, passam-se guerras, lutas e muita ação, o livro inteiro possui muita ação, o que te deixa vibrado durante a leitura. Um livro que fala sobre guerreiros e como a guerra pode afetar as pessoas de uma forma tão impressionante. Mago Aprendiz veio para encantar os leitores de fantasia e ficção, uma história totalmente inovadora, com seres de outro mundo e muita guerra e ação. O livro não ficou como meu favorito, mas quase chegou lá, eu adorei descobrir e viajar neste novo mundo criado por Raymond E. Feist, um mundo cheio de elfos, guerreiros, magos, reis e príncipes, uma história de honra e determinação.
O autor é extremamente peculiar com sua escrita, ele consegue criar novos mundos com vários palácios e reis e rainhas, e a complexidade dos personagens é perfeita. O autor consegue expressar o sentimento e o humor de todos os personagens de uma forma muito peculiar, a história é muito rica e complexa, é como se fosse uma árvore central que coordenasse a floresta amazônica inteira, a conexão dos personagens com os fatos da história é perfeita e concreta, o autor possui uma sincronização perfeita para narrar uma história de guerras, com vários personagens, territórios e reinos. Com certeza uma obra prima da fantasia épica.

Juntamente com o livro eu recebi um mapa com todos os reinos e territórios, o que ajudou bastante, pois durante as guerras e as viagens dos personagens pelos reinos, o autor sempre cita os nomes dos territórios e com o mapa você vai acompanhando a trajetória da história, o que eu gostei bastante e achei muito legal.

Para conferir o conteúdo extra da resenha. visite o nosso blog!

site: http://vampleitores.blogspot.com.br/2013/12/resenha-mago-aprendiz-raymond-e-feist.html
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Tatiana 21/12/2013minha estante
Não gosto de livros de fantasia, mas fiquei com vontade de ler este rsrs
Adorei a Resenha !!!




Alineprates 12/12/2013

Esse é um daqueles livros que o leitor sabe que deve ler aos poucos, degustá-lo devagar, mas mesmo assim é impossível não devorá-lo rapidamente, seja por seus personagens adoráveis, seja por sua história incrível, seja pela escrita maravilhosa do autor, o livro é fabuloso.

Pug é o protagonista do livro e vamos acompanha-lo desde a infância até a idade adulta, portanto Mago: Aprendiz é apenas o inicio de uma saga épica.

Chegada a uma determinada idade, todos os meninos são considerados homens e selecionados para cumprir determinadas funções na cidade de Crydee e como a maioria dos meninos, Pug e seu melhor amigo Tomas, desejam ser escolhidos pelo comandante dos exércitos do Duque, porém no dia da "Escolha" apenas Tomas é escolhido e Pug é chamado a ser aprendiz de Kulgan, o Mago, algo que Pug nunca sonhou que aconteceria e é assim que começa a história.

Pug se vê atrapalhado nas artes mágicas e não acredita muito em si mesmo, mas aos poucos ele descobre que seu dom está destinado a algo totalmente novo, uma forma diferente de magia.

A partir daqui fica muito díficil comentar sem revelar spoilers sobre a história, posso e devo apenas dizer que foi uma das melhores fantasias que já li, possui uma trama extraordinária, personagens muito marcantes e nada clichês.
Se alguém imagina encontrar um Duque e seus filhos retratados como arrogantes e corruptos, esqueçam. O Duque Borric e seus filhos Lyon e Arutha são personagens encantadores, corajosos e justos. E até a princesa Carline, que é apresentada como uma criança, mimada e petulante, se torna uma jovem madura e centrada.

São muitos os personagens notáveis, temos o mago Kulgan, o chefe dos anões, Martin do Arco, Tomas e até Roland, o rival de Pug, é integro e cativante.

Pug foi um protagonista muito bem elaborado, humilde, inteligente, perspicaz, engraçado e levemente atrapalhado, o autor souber mesclar tudo na medida certa. Mas apesar de adorar Pug, meu personagem favorito foi Arutha o filho mais novo do Duque, ele é complexo, temperamental, mas maravilhoso, seus grandes momentos aparecem quase no final do livro e imaginem, eu vibrei a cada palavra.

A história é formidável, uma grande sacada do autor foi a invasão de mundos, esse é um conceito comum em ficção cientifica, mas eu nunca havia encontrado em uma fantasia medieval e se encaixou muito bem, foi uma ótima inovação.

A narrativa também é muito fluída e em determinado ponto do livro passa a ser alternada entre os grupos, outra ótima sacada do autor, pois assim o leitor acompanha de perto tudo o que está acontecendo no Reino e não apenas com o grupo de Pug.

Difilcimente conseguirei expressar na resenha tudo o que o livro me proporcionou. Raras vezes senti uma conexão tão intensa com a história e seus personagens, e um bom livro deve ser assim, capaz de provocar emoções no leitor.
Com certeza é um livro que vai agradar públicos diversos, dos fãs de Harry Potter a Guerra dos Tronos e Senhor dos Anéis.
Simplesmente amei e FAVORITEI.

site: http://alinenerd.blogspot.com.br
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