A namorada do meu amigo

A namorada do meu amigo Graciela Mayrink




Resenhas - A namorada do meu amigo


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DaniSampol 08/04/2019

Temas polêmicos, clichês e aquele frio na barriga por causa do amor... Ahhh, a adolescência pode ser muito boa. Pena que tem coisas que eu não tenho mais paciência ... Esperava mais
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PaixAo20 14/01/2018

3.25
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Silvana 02/10/2015

Cadu, Beto e Caveira, são conhecidos pelo bairro como "os três mosqueteiros", pois são inseparáveis. Mas tem alguém querendo fazer parte dessa turma. É Juju, a vizinha que mora na casa da frente de Cadu. Mas eles não querem nem saber dela andando atras deles. Eles já estão na faixa dos 12 anos e ela ainda é uma menina chata de 8. Sem falar que Juju vive dizendo para todo mundo que é namorada de Cadu e que vai se casar com ele quando eles crescerem. Então quando fica sabendo que Juju vai se mudar para outra cidade, Cadu fica feliz da vida e quando Juju vem se despedir dele e pede para ser o D'Artagnan, ele até aceita, pois não vai ver ela nunca mais mesmo.

Oito anos depois, Cadu agora é um estudante de direito e ainda tem uma forte amizade com Beto e Caveira. Cadu é o mais tímido dos três, por isso ele prefere ficar com uma menina de cada vez. Beto é o pegador e fica com uma garota diferente cada noite. E Caveira se faz de coitado e acaba se dando bem sempre. Cadu estava visitando sua mãe durante as férias e acaba de voltar para a cidade quando fica sabendo da noticia. Juju, aliás Juliana, está de volta à cidade e para completar, está namorando com o Beto. Cadu que lembra bem da chatice da Juju, sente até pena de seu amigo. Mas isso só até encontrar com eles. Assim que olha para Juliana, Cadu fica perdidamente apaixonado.

Agora ele vai ficar dividido entre esse sentimento que descobriu ter pela Juju e a amizade de Beto, seu amigo desde sempre. E a coisa só piora quando Beto pede que Cadu fiquei de olho em Juliana para que ninguém venha querer tirar uma casquinha de sua namorada. Mas Cadu não consegue pensar em outra coisa que não seja ficar com a Juliana. Até seu pai percebe isso e diz para ele tomar cuidado para ninguém sair machucado da história. E como seu pai não para de pegar no seu pé. Cadu resolve arrumar uma namorada para ele, a mãe de Caveira que é viúva. E como se não bastasse, ele ainda tem que driblar Alice, irmã mais nova de Beto que cismou que vai conquistar Cadu de todo jeito.

Não tinha lido nada da autora ainda e gostei do que li. Ela sabe escrever uma história leve, agradável e gostosa de ler, daquelas que você lê um pouco e quando percebe já foi 100 páginas. O meu problema com o livro não foi a capacidade da autora em desenvolver a história e sim a minha idade em relação aos personagens do livro. Se tivesse lido esse livro quando tinha uns 15 anos mais ou menos, teria adorado, mas hoje com 34, ficava a todo momento me perguntando se eu era tão besta assim e se tomava esse tipo de atitude quando tinha a idade deles hehe. E o pior que eu era igualzinha hehe. Se me perguntasse hoje quem eu escolheria, a amiga ou o namorado, eu não pensaria duas vezes para escolher a amizade, mas naquela época eu teria ficado na duvida igual o Cadu.

Dos personagens, meu preferido foi a Alice. Ela foi a unica autêntica na minha opinião e apesar de ser a mais nova de todos eles, foi a que tinha mais atitude e que rendeu bons momentos na história. Os três garotos, são três garotos que tenho certeza de que as meninas da faixa etária que citei, irão se apaixonar por eles. Agora Juliana foi a que menos gostei. Se você gosta de um cara, porque está namorando com outro? Só para não ficar sozinha? Faça me o favor! E outra coisa que me incomodou foi o amor a primeira olhada do Cadu na Juliana. Ele odiava a menina até aquele momento e bastou ver ela crescida com um corpo legal, pronto já se apaixonou. isso não é amor e sim atração. Mas enfim, foi uma leitura super rápida pelo tanto de páginas que o livro tem e recomendo para quem está nessa faixa etária que citei.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2015/08/resenha-namorada-do-meu-amigo-graciela.html
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Ellem - @colecionandoprimaveras 13/07/2015

Em negação com o final
Ao voltar para sua cidade após uma viagem de férias, Cadu descobre que a sua vizinha de infância, Juju acaba de voltar à cidade depois de muitos anos fora.

Cadu tem dois melhores amigos, Beto e Caveira e, na infância, quando os três eram muito conhecidos na cidade como os três mosqueteiros, Juju era a pedra no sapato deles.

Mas quando reencontra Juliana e percebe que ela está muito diferente e linda, ele logo começa sentir algo diferente, mas não pode levar seus sentimentos adiante, porque Juliana está namorando seu melhor amigo, Beto.

Cadu tenta tirar Juju da cabeça, mas quanto mais a conhece, mais se apaixona por ela.

E agora, Cadu precisa decidir o que vale mais à pena, a amizade de Beto ou o amor por Juliana.

Pra completar tudo, Beto fez Cadu e Caveira prometerem que nunca namorariam suas irmãs, mas a irmã mais nova de dele, Alice vive dando em cima de Cadu e parece que não vai se aquietar enquanto não colocar o coitado em maus lençois.

Ah, eu gostei muito desse livro. A história é bem envolvente e a escrita da Graciela é ótima.
O livro é narrado pelo Cadu e no começo, eu achei a narrativa um pouco feminina, mas logo comecei a me envolver com a história, isso não me incomodou.

Eu me apeguei muito aos personagens. O Cadu é aquele garoto meio tímido, mas que não deixa de aprontar haha' já o caveira me rendeu boas risadas, ele é todo gaiato e dá em cima de tudo que é rabo de saia. O Beto, apesar de ser um super amigo pro Cadu e pro Caveira, é muito chato e os ataques de ciúmes dele me irritaram demais. Quanto aos outros personagens, gostei principalmente da Alice, que foi uma personagem que cresceu muito ao longo do livro e, na minha opinião, se destacou muito mais que a protagonista.

Fiquei muito revoltada com o final, só porque torci por um casal que não deu certo. Sério, eu estou em negação com as últimas páginas, isso me rendeu uma ressaca literária tão grande que vocês nem sabem.

A Edição da Novo Conceito está ótima. Como sempre, eles arrasaram! A capa tá bem bonita, as páginas são amareladas e não encontrei nenhum erro.

Enfim, eu super recomendo essa leitura. Mas escolham o casal certo pra torcer kkkk

site: http://www.colecionandoprimaveras.com.br/2015/04/resenha-namorada-do-meu-amigo.html
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Viviane 25/04/2015

Amizade!
Eu gostei do tema amizade. Porém, o personagem Cadu é meio chato. A escrita é leve, li rápido, mas não me empolguei. :(
Tenho bloqueio para escrever de livros que não curto.
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Julia G 24/04/2015

A namorada do meu amigo
Conheci a escrita de Graciela Mayrink quando li Até eu te encontrar e fiquei apaixonada pela simplicidade da narrativa e a beleza do texto. Por isso, fiquei bastante curiosa por A namorada do meu amigo, publicado no ano passado pela Editora Novo Conceito. As cores vivas usadas na capa também ajudaram e, assim que tive oportunidade, peguei o livro para ler. A leitura desse segundo livro, porém, não foi tão incrível quanto a anterior, embora ele esteja (muito) longe de ser ruim.

Novamente a autora criou uma história de jovens em fase de cursar faculdade, as festas, conversas em bar, os primeiros amores e tudo o mais que envolve essa fase da vida. Essa ambientação cotidiana ajuda na identificação com o enredo, o que, junto à linguagem simples, faz o texto fluir com rapidez. O "simples", neste caso, não deixa a desejar e é na verdade um elemento que caracteriza a história de Mayrink e a torna tão gostosa de acompanhar.

“Eu me levantei e a abracei, cumprimentei Manuel e olhei para trás. Ela estava ali parada, linda em um vestido amarelo. Era Juliana, sorrindo para mim. Senti meu peito pegar fogo e ao mesmo tempo gelar, enquanto minhas pernas ficavam bambas. Eu era um perfeito imbecil, não parava de babar pela namorada do meu amigo.”

A base na qual o texto se desenvolve é a perspectiva de Cadu, em primeira pessoa, e os outros personagens são conhecidos por seus olhos. De alguma forma, a escrita da autora, nessa montagem, deu a impressão de que a história era contada por um amigo e que já imaginamos qual final terá, mas que o que importa é entender a sequência de fatos que levaram até ele.

Todo o enredo é bem estruturado, linear, e os personagens, em sua maioria, me conquistaram por inteiro. Adorei o Caveira, o Beto, a Juju e a Alice, e até mesmo criei um carinho pelos pais que também foram mostrados na história, especialmente porque consegui imaginá-los como pessoas que fazem parte da minha vida, o que fez sentir ainda mais proximidade com eles.

“- Ela tem namorado. Que por sinal é seu melhor amigo.
- Eu sei. - Baixei a cabeça. - Aconteceu pai, não posso fazer nada.
- Pode tentar esquecê-la.
- Não sei se quero. - Eu o olhei. - Eu penso nela todos os dias, tento não pensar. Não sei se consigo esquecer a Juliana, mas quero pelo menos ter a amizade dela, se é o máximo que posso ter.
- Você é quem sabe. - Ele tinha um olhar de piedade, que fez com que eu me sentisse ainda pior. Ia sair do quarto, mas antes ele me abraçou. - Espero que você não sofra, meu filho.
- Já estou sofrendo.”

Os únicos problemas foram Cadu e a resolução dos obstáculos da história, mas um está intimamente relacionado ao outro. Desde o início, o comportamento de Cadu não me agradou. Que amigo era aquele? Relevei porque, de certa forma, consegui entendê-lo. E o final foi bonitinho da forma que foi, tenho que admitir, mas o garoto contradisse tudo o que havia feito até aquele momento. Pequeno spoiler: tudo bem ele beijar a Juliana quando ela namorava com o amigo, mas depois que os dois terminaram ele se sentia mal em ficar com ela? Sério?

Por isso tudo, gostei da história e me envolvi com ela, mas criei desprezo pelo Cadu, um desprezo sério, porque ele fez tudo errado o livro todo e, no final, fez tudo errado de novo, mesmo que o final tenha sido da melhor forma que poderia ser depois daquele estrago todo, se é que dá para entender.


site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2015/04/a-namorada-do-meu-amigo-graciela-mayrink.html
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Raffafust 11/03/2015

Tem livros que na vida real eu não acharia a menor graça, mas se tratando de ficção, a gente torce para o casal ficar junto. Em A Namorada do Meu Amigo , livro de Graciela Mayrink, um trio de amigos que se auto denominam " os 3 mosqueteiros" - Cadu, Caveira e Beto - levam a vida numa boa e acham a maior chatice ter que conviverem com Juju, aos 8 anos a felicidade dos amigos é saber que ela se mudará com a família para Porto Alegre, todos moram em Rio das Pitangas.
Ao se despedir Juju até beija um deles e diz que vai voltar e quer ser o Dartagnan, ao que ele responde que meninas não podem ter esse papel.
Com o tempo os três amigos continuam morando no mesmo lugar mas Juliana se torna uma linda moça que agora aos 17 anos não lembra em nada a menina chatinha de outrora.
É a hora então de o livro fazer jus ao título, Beto vai namorar Juliana e Cadu vai se ver completamente apaixonado por ela, mesmo tentando negar a todo custo ele vai ver que a paixão vai falar mais alto que a amizade.
Fiquei com pena de alguns personagens, Alice por exemplo, irmã de Beto é muito apaixonada por Cadu, eles vão namorar, se envolver na horizontal e mesmo assim a menina vai ouvir dele que no fundo ele só gosta dela mas nada de amor. Dura a vida , não?
Dura também para o pai de Cadu que sua ex esposa casou com um outro homem o deixando a ver navios, professor ele passa o tempo livre pensando na morte da bezerra e eles vão ter a brilhante ideia de unir a mãe de um deles com o pai abandonado.
Temas atuais, personagens cativantes...mas como citei acima , gostar do namorado da amiga não tem a menor graça. Claro que não escolhemos, mas sempre penso que podemos sim , evitar.
Sempre fugi de complicações e os relacionamentos jã são tão difíceis que fica pior procurar mais encrenca para o nosso lado. Fora que sempre tem o lado que ficará machucado , hoje pode ser sua amiga, amanhã você. Por isso sou contra.
Mas...na leitura simpática do livro de Graciela acabei torcendo pelo casal e querendo que Beto encontra-se outra metade. Que não fosse Juliana. Dura a vida, não é mesmo?
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Arca Literária 10/03/2015

resenha disponivel a partir do dia 05/04 no link http://www.arcaliteraria.com.br/namorada-meu-amigo-graciela-mayrink/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/namorada-meu-amigo-graciela-mayrink/
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Núbia Esther 30/01/2015

Conheci o trabalho de Graciela com Até eu te Encontrar. A história com uma pegada mais mística, um amor destinado a acontecer e muitas barreiras para serem superadas pelos protagonistas para ficarem juntos, me cativou. Bem como o jeitinho todo especial da Graciela descrever a vida universitária em “cidades-ovo”, aquelas em que todo mundo conhece todo mundo, muito bem. Então, talvez eu tenha ficado com expectativas muito altas em relação ao seu novo romance. Não que a história de A Namorada do Meu Amigo seja ruim. Há personagens divertidos, elementos interessantes e a vida universitária em cidades pequenas continua a todo vapor. Mas, faltou algo para nos deixar na torcida pelo casal principal, em ansiar para eles conseguirem ficar juntos. Algo simplesmente não convenceu, tanto é, que muitas vezes os personagens coadjuvantes é que roubara a cena. (Não se assuste se você de repente se pegar torcendo pelo mocinho terminar com a outra!). A narrativa da Graciela continua muito boa, o texto contém humor na dose certa e a leitura flui e é bem rápida. Mas esse, definitivamente não seria o livro que eu recomendaria para quem ainda não leu nada da autora. Para essas pessoas eu digo: vá atrás de Até eu te Encontrar e não irá se arrepender.

Falando um pouco mais sobre A Namorada do Meu Amigo…

Quando garotos, Cadu, Caveira e Beto não suportavam a Juju. Ela e sua vontade incontrolável de ser o D’Artagnan colocava em xeque a dinâmica dos três mosqueteiros, principalmente por viver atrás do Cadu, de quem dizia ser namorada e com quem iria se casar.

Quando ela foi embora, eles fizeram festa.

Mas, anos depois, quando ela volta, um novo alvoroço promete estremecer as relações entre os amigos. Cadu se apaixona pela Juju. Só que agora ela é namorada do Beto. Será que ele arriscará a amizade de anos pelo amor de uma garota?

O tema é recorrente, mas Graciela se propõe a trazê-lo para construir um romance em uma pequena cidade do interior, afinal, ter alguém sempre de olho nos seus relacionamentos e disposto a dar pitaco garante um tempero especial. E, mergulhar na dinâmica da vida interiorana imbui em você os maneirismos dos habitantes e você também começa a dar pitacos no relacionamento alheio. Só foi uma pena que, em se tratando de Cadu e Juju, até a vontade de dar pitacos foi pouca. E olha que a tarefa de torcer pelos dois é das mais fáceis, já que o Beto não colabora nem um pouco.

Eita personagem chato. Ele tem duas irmãs mais novas com as quais é supercontrolador e ciumento, chegando às turras de ser um verdadeiro machista seletivo. Porque outras garotas podem aproveitar a vida (de preferência com ele), mas as irmãs dele não. Aff, perdi a paciência com o personagem rapidinho e nem dava para ficar com pena dele vir a ser preterido pelo amigo. No caso dele, ele merecia mesmo. Uma pessoa que decide quando a irmã está namorando e que “aceita” um pedido de namoro por ela, merece ser passado para trás mesmo.

Ainda bem que nessa história restaram outros personagens que fazem valer a pena. O Caveira. O amigo sem noção e de espírito livre, que está sempre disposto a ajudar e é muito bom em dar conselhos (até quando é obrigado!). A Alice, irmã mais nova do Beto, apaixonada pelo Cadu e amiga da Juju, que sabe o que quer da vida e não deixa o irmão controlador reger sua vida (a Emília também é merecedora de salvas). E o pai do Cadu e a mãe do Caveira que renderam alguns momentos interessantes.

Talvez o que tenha me chamado mais atenção no romance da Graciela, tenha sido a amizade entre os três garotos, que trabalhado em paralelo com a história dos três mosqueteiros ficou bem legal. Quanto ao final dessa história, ele não poderia ser diferente, mas deixa uma sensação de incompletude que não é legal e eu sei que a Graciela é boa em fazer finais redondinhos. A história realmente merecia um epílogo. Para o Cadu, a Juju e o Beto e também para os outros personagens que apareceram tanto, ou mais, que eles.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2015/01/24/a-namorada-do-meu-amigo-graciela-mayrink/
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Paraíso das Ideias 30/01/2015

Você trocaria o seu amigo pelo amor da sua vida?
Oie Galerinha.
Esse romance da Graciela Mayrink é uma boa opção para quem gosta de romances leves, sem muita emoção e drama.
Conta a história de três amigos de infância, Cadu, Caveira e Beto, o qual é narrado em primeira pessoa pelo Cadu. Tem pontos positivos e vários negativos, infelizmente, esperava mais da história, e não tive facilidade em escrever a resenha.

Bom, vamos falar um pouco do livro, num primeiro momento, o que mais me atraiu foi a capa (eu e minha mania de escolher livros pela capa), depois li a sinopse e ai realmente me atraiu. A autora ser nacional também foi um ponto a mais na escolha. O enredo é interessante, mais faltou algo, nos personagens talvez, realmente não me cativou.

A história começa quando Cadu tinha 12 anos, típico em meninos dessa idade, adora jogos, num desses momentos Caveira interrompe seu hoppy para dar a grande notícia, a Juju vai mudar de cidade. Juju era a amiguinha indesejada, tinha 8 anos na época e nenhum dos meninos ( o trio de mosqueteiros, como eram chamados) a aturava, realmente meninos de 12 anos tem verdadeira aversão pelo sexo oposto, principalmente pelas mais novas.


Juju, uma menina chata de 8 anos que morava na casa em frente à minha, ia mudar porque o pai tinha sido transferido para Porto Alegre. A cidade fica lá no sul do Brasil, longe o suficiente para nos deixar felizes por muitos anos até nos esquecermos de que um dia essa garota existiu.

O que Cadu não imaginava era que anos mais tarde, a família de Juju retorna à cidade, Juju, agora Juliana é a garota perfeita, linda, educada, gentil, e Cadu apaixona-se à "primeira visa", e o problema maior, Juliana é namorada de Beto, seu melhor amigo.
Pronto, esse é o maior conflito do livro, Cadu ser apaixonado por Juliana, que namora Beto, que é amigo de Cadu.


Não podia acreditar que desejava a Juju, logo a Juju! A garota que mais detestei na vida e agora, mudada e namorando um dos meus melhores amigos.

Realmente, não foi pelo Cadu que continuei ler a história, seus conflitos, seu jeito falso tímido, suas tentativas de justificar suas atitudes em relação ao Beto e a Juliana, sua paixão repentina pela Ju não me agradaram, nota-se que eu escrevo paixão e não amor,, durante a leitura ele não me convenceu de que realmente era amor o que ele sentia. Nunca tinha acontecido de eu não torcer pelos personagens principais.

Como falei foram dois personagens que mais me cativaram: Murilo mais conhecido como Caveira, e a Alice, a irmã mais nova de Beto.

Caveira mostrou-se um personagem equilibrado, com personalidade, não teve altos e baixos, não gostei do final dele, porém esse detalhe não fez com que eu mudasse de opinião, só confirmou o que eu já pensava sobre ele.

Alice, a típica irmã mais nova que é apaixonada pelo amigo do irmão, tem seus sonhos, personalidade, sabe bem o que quer e não deixa de lutar, chegou até a namorar o Cadu, e foi um casal que torci para que desse certo.

Outro casal fofo da trama, foi formado pelo pai de Cadu e a do Caveira, os planos "infalíveis" da dupla para junta-los foi algo interessante.

Bom, o que esse livro me mostrou é que não devemos misturar bebidas, no dia seguinte teremos uma ressaca daquelas, brincadeira para descontrair(risos), aliás ta aí um ponto que foi explorado com exagero na trama, as saídas para barezinhos, churrascos, festas.

Em contra partida, a relação que une os quatro personagens principais, Juliana, Cadu, Beto e Caveira, com o fato de que desde crianças eles nutrem uma paixão e fanatismo pelos Três Mosqueteiros, serviu como peso sentimental para a trama. Era gostoso ler como os personagens tinham essa conexão forte com essa história. Eu sou apaixonada pela história da Branca de Neve, desde pequena, e entendo esse fanatismo mostrado na história, só não tive amigas que compartilhavam do mesmo gosto.

Sinto-me frustrada em não conseguir escrever mais sobre a história, me deixou aquele vazio, quando terminei o livro, tive a impressão que todas aquelas pequenas reviravoltas durante a leitura me deixaram no lugar que eu já imaginava desde o início. Teve um final feliz, só que foi simples! Não houve ação, expectativas, um clímax...
Fiquei lá, encarando o celular.
A história começou previsível, se agitou por conta das surpresas e voltou ao final previsível. Alguns personagens que eu torcia para tomarem rumos ficaram sem sentido, sem um fim.

Enfim, beijinhos e até a próxima


site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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Elis 05/10/2014

Nesta história conhecemos amigos que estão juntos desde a infância, Cadu, Beto e o Caveira. E como toda criança tem suas implicâncias, temos a Juju (Juliana), que quer fazer parte do grupo, já que sempre foi encantada pelo Cadu. No entanto eles não permitem. E a Juju acaba tendo de se mudar para Porto Alegre, anos mais tarde com seus 17 anos ela retorna a cidade fictícia Rio de Pitangas/MG. Ela se aproxima dos garotos e acaba namorando o Beto, enquanto o Cadu está em férias com a mãe em Florianópolis e nem sabe que ela já está de volta. E assim segue a história, já que Cadu se apaixona por Juju a primeira vista, ou melhor a primeira vez que a revê depois de tantos anos. Mas agora ela está com Beto e como fica esse sentimento?

Posso dizer que Graciela Mayrink sabe escrever um romance, mesmo com algumas ressalvas ela consegue encaixar os pontos e nos prender a suas palavras. No entanto Até Eu Te Encontrar, ainda é o meu preferido. Vamos aos pontos que gostei e os que não gostei, claro sem dar muito spoiler.

Primeiramente sou irmã de dois rapazes, então creio que por mais que eles tenham birras com crianças que conheceram, eles não chegariam aos seus 20 anos, como é o caso dos personagens da história e teriam os mesmos pensamentos que Cadu teve da Juliana. Afinal os rapazes, - não me crucifiquem - mesmo demorando para amadurecer, um pouco mais que as garotas, não pensariam em atitudes que tivemos na infância. Para mim pensamentos de adolescente seriam o mais correto, querer saber como ela está, quem se tornou e tal. Outro ponto que não aprovei, foi a ciumeira do Beto com as irmãs, sei que homem é meio bobo as vezes, mas o ciúme possessivo foi algo que me pareceu necessitar de ajuda psicológica. Encontrei alguns erros de ortografia, mas nada que prejudique o entendimento.

Agora os pontos bons, que para mim superaram os negativos. O Caveira é um personagem incrível, para mim o mais maduro de todos, o amigo que sabe agir dos dois lados, aquele amigo que queremos ter para o resto da vida. O Cadu conforme vamos avançando na história, sabemos que tudo que ele faz, até que é normal, se ele estivesse nos 17 anos também. Creio que com 20 e estudando direito ele deveria ser mais maduro, no entanto deixei essa coisa de idade de lado. O Beto apesar de ser um amigo ótimo, deixa a desejar após demonstrar seu ciúme. Juliana é a mais madura na história, admirei as atitudes dela. Alice é uma das irmãs do Beto, ela parece fútil, mas demonstrar ser alguém que vê além das aparências. Também temos outros personagens secundários que ganharam minha admiração, mas vou deixar você leitor descobri-los.

Me prendi as páginas somente após desconsiderar a idade dos personagens, porque por mais que eu ame um romance e mergulhe neles, há situações que deixam o leitor incomodado. No entanto meus parabéns a querida Graciela Mayrink que nós faz ver que a amizade pode ser muito mais, que qualquer problema. Li em lugares por aí que a história havia ficado com um final aberto, no entanto creio que ele ficou ótimo da maneira que ficou. Eu como leitora fiquei satisfeita com o desfecho. Respeitar os sentimentos das pessoas é algo primoroso nos dias atuais. Se está afim de um romance leve, divertido e jovem eu recomendo, garanto que a escrita da autora vai lhe prender.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/
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Portal Caneca 17/09/2014

A trama já foi tema de muitas novelas e filmes juvenis ou não: num grupo ou dupla de amigos um se apaixona pela garota do outro. E aí? Confusão, é claro.

Cadu, Beto e Caveira são os três mosqueteiros do Rio das Pitangas, uma cidade do interior de Minas Gerais. Juliana, ou Juju como era chamada quando criança sonhava em ser uma mosqueteira do trio e sempre demonstrou certo interesse em Cadu que, por sua vez, não suportava ficar no mesmo espaço com a menina por mais de 3 minutos, até aí tudo bem: crianças com suas birras e a vida segue.

Juju quando um pouco mais crescida, se muda com a família pra Porto Alegre e antes de partir faz um pedido pro seu mosqueteiro favorito: ela queria ser uma mosqueteira, estava certa disso, e com o título saiu da cidade onde cresceu e viveu até então. Cadu, na perspetiva de se livrar logo da menina e com o sonho de nunca mais olhar pra ela concede e, sem avisar os outros amigos, concede o simbólico título.

Anos se passam, os mosqueteiros agora são universitários. Frequentam diversas festas e são sucesso entre as mulheres da região. Depois de um período de férias na casa da mãe em Florianópolis, tal qual não foi a surpresa de Cadu ao voltar para casa onde morava com o pai e logo descobrir que um de seus parceiros iria abandoná-lo em muitas saídas: Beto estava namorando.

Não é preciso ir longe para compreender como a trama se decorre: no período de férias Juju havia voltado pro Rio das Pitangas e, de tabela ao conhecer Beto, desenvolveu um relacionamento com ele. Não demorou muito para que Cadu e Juju voltassem a se encontrar e ali, naquele momento, aquilo aconteceu: o tempo passou devagar, o vento soprou quase que especialmente pra eles e ambos sabiam que estavam destinados um ao outro: estavam apaixonados a primeira vista.

Problema dado, a história é narrada pelo próprio Cadu que compartilha a todo tempo seus conflitos e indecisões com o leitor. Dividido entre manter a amizade de uma vida com Beto e passar por cima de seu forte sentimento para com a garota, Cadu faz de tudo para esquecer sua ex-atual vizinha.

Numa leitura bem leve e fluída, as mais de 300 páginas passam de forma suave quase como assistir uma mini-série. Em meio ao desenvolvimento dos conflitos e dos personagens o leitor tem a chance de vivenciar momentos-chave na vida de jovens: festas da faculdade, a vida sexual, problemas familiares e acima de tudo: lições de amizades e companheirismo.

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