A namorada do meu amigo

A namorada do meu amigo Graciela Mayrink




Resenhas - A namorada do meu amigo


72 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


RUDY 05/10/2014

RESENHA DA ELISANDRA DO BLOG A MAGIA REAL
Nesta história conhecemos amigos que estão juntos desde a infância, Cadu, Beto e o Caveira. E como toda criança tem suas implicâncias, temos a Juju (Juliana), que quer fazer parte do grupo, já que sempre foi encantada pelo Cadu. No entanto eles não permitem. E a Juju acaba tendo de se mudar para Porto Alegre, anos mais tarde com seus 17 anos ela retorna a cidade fictícia Rio de Pitangas/MG. Ela se aproxima dos garotos e acaba namorando o Beto, enquanto o Cadu está em férias com a mãe em Florianópolis e nem sabe que ela já está de volta. E assim segue a história, já que Cadu se apaixona por Juju a primeira vista, ou melhor a primeira vez que a revê depois de tantos anos. Mas agora ela está com Beto e como fica esse sentimento?

Posso dizer que Graciela Mayrink sabe escrever um romance, mesmo com algumas ressalvas ela consegue encaixar os pontos e nos prender a suas palavras. No entanto Até Eu Te Encontrar, ainda é o meu preferido. Vamos aos pontos que gostei e os que não gostei, claro sem dar muito spoiler.

Primeiramente sou irmã de dois rapazes, então creio que por mais que eles tenham birras com crianças que conheceram, eles não chegariam aos seus 20 anos, como é o caso dos personagens da história e teriam os mesmos pensamentos que Cadu teve da Juliana. Afinal os rapazes, - não me crucifiquem - mesmo demorando para amadurecer, um pouco mais que as garotas, não pensariam em atitudes que tivemos na infância. Para mim pensamentos de adolescente seriam o mais correto, querer saber como ela está, quem se tornou e tal. Outro ponto que não aprovei, foi a ciumeira do Beto com as irmãs, sei que homem é meio bobo as vezes, mas o ciúme possessivo foi algo que me pareceu necessitar de ajuda psicológica. Encontrei alguns erros de ortografia, mas nada que prejudique o entendimento.

CITAÇÃO: "Sempre tive dificuldade para falar sobre meus sentimentos e para me abrir com alguém." (pg. 95)

Agora os pontos bons, que para mim superaram os negativos. O Caveira é um personagem incrível, para mim o mais maduro de todos, o amigo que sabe agir dos dois lados, aquele amigo que queremos ter para o resto da vida. O Cadu conforme vamos avançando na história, sabemos que tudo que ele faz, até que é normal, se ele estivesse nos 17 anos também. Creio que com 20 e estudando direito ele deveria ser mais maduro, no entanto deixei essa coisa de idade de lado. O Beto apesar de ser um amigo ótimo, deixa a desejar após demonstrar seu ciúme. Juliana é a mais madura na história, admirei as atitudes dela. Alice é uma das irmãs do Beto, ela parece fútil, mas demonstrar ser alguém que vê além das aparências. Também temos outros personagens secundários que ganharam minha admiração, mas vou deixar você leitor descobri-los.

Me prendi as páginas somente após desconsiderar a idade dos personagens, porque por mais que eu ame um romance e mergulhe neles, há situações que deixam o leitor incomodado. No entanto meus parabéns a querida Graciela Mayrink que nós faz ver que a amizade pode ser muito mais, que qualquer problema. Li em lugares por aí que a história havia ficado com um final aberto, no entanto creio que ele ficou ótimo da maneira que ficou. Eu como leitora fiquei satisfeita com o desfecho. Respeitar os sentimentos das pessoas é algo primoroso nos dias atuais. Se está afim de um romance leve, divertido e jovem eu recomendo, garanto que a escrita da autora vai lhe prender.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/10/resenha-75-namorada-do-meu-amigo.html
Michelle 01/08/2022minha estante
não curto triângulo amoroso


Angela Cunha 13/07/2023minha estante
Gostei de saber somente sobre a parte da amizade, que parece ser bem trabalhada no livro.
Não digo que não leria rs
Beijo




Marí Amo 17/01/2021

Fácil de ler
Gostoso de ler se não fosse o tema.
Um romance fundado só na aparência e que estragou uma amizade.
Pontos muito negativos, não sei se a autora é machista assim ou só os personagens dela mas fica o tempo todo reforçando que garotas "fáceis" não merecem respeito e não são pra namorar. Idolatrando virgindade
e que só garotas quietinhas são de família e merecem ser respeitadas.
Alcoolismo e festas o tempo todo. Sei que é normal para o jovem padrão brasileiro mas acho um porre. Tudo é festa e bebida alcóolica. Os personagns não fazem mais nada. Além do problema da pedofilia. Afinal de 15/16 pra 20 anos tem bastante diferença.
Por isso a baixa na avaliação.
Isabelli.Torres 23/05/2021minha estante
A ju tinha 17 amg




Henri B. Neto 30/11/2014

Resenha: A Namorada do Meu Amigo
Falar sobre ''A Namorada do Meu Amigo'' vai ser uma tarefa difícil. Pelo menos, para mim. Pois, se teve um livro que eu lutei para abaixar as minhas expectativas, este com certeza ganharia em primeiro lugar. Vejam bem, ''Até Eu Te Encontrar'' - o primeiro livro da autora que eu li, e que também é um Novo Adulto contemporâneo - foi um dos meus Bookcrushes do ano passado... Não só isto, acho que ele é um dos livros mais legais e incríveis da minha estante - e se eu tiver a oportunidade de indicar ele para alguém, com certeza eu vou fazer. Logo, a pressão sobre ''Namorada'' era grande e muito injusta, eu confesso. O peso para ele conseguir sair da sombra de seu antecessor era assustador, por isso preferi esperar tanto para ler - mesmo recebendo o exemplar da editora logo que o livro foi lançado, em agosto.
.
Entretanto, mesmo levando todo este tempo para ler o livro... Eu esperava que o livro fosse incrível. Eu esperava de verdade que fosse gostar da história, das situações, e - principalmente - dos personagens. Pois esta, sem sombra de dúvidas, foi uma característica que marcou muito a minha leitura de ''Até Eu Te Encontrar'': eu me encantei por cada um. Me divertia com eles, torcia por eles e queria ser amigo deles. Então, mesmo que colocasse na minha cabeça que a história poderia não ser tão marcante quanto a do seu antecessor (pois, pela sinopse, podemos perceber um clima muito mais leve), eu queria de verdade que a turma de Rio das Pitangas me conquistasse tanto quanto Flávia, Luigi e todos os outros.
.
Infelizmente, não foi o que aconteceu.
.
Pois bem, a narrativa da Graciela Mayrink continua muito gostosa. Isto eu não posso negar, de forma alguma. Mesmo tendo como protagonista um rapaz de vinte anos, a autora soube dar a voz certa para ele... Não deixando caricato ou forçado demais. Sem falar que, mesmo tendo problemas com a história e com os envolvidos nela (como irei contar mais um pouco, à frente), a leitura não foi nem um pouco travada - muito pelo contrário. Os capítulos eram na medida certa, as cenas eram ágeis e ela conseguiu me levar até o fim e querer saber aonde tudo iria parar. A questão é: Mesmo conseguindo manter o seu estilo fluído, o livro me deixou uma impressão amarga e nem um pouco compatível com o seu antecessor.
.
Talvez, o meu maior problema mesmo tenha sido justamente os personagens. Eu não me conectei com eles, não consegui comprar as suas motivações e não torci por eles. Isto é um problema, principalmente em um livro narrado em primeira pessoa, como é o caso de ''A Namorada do Meu Melhor Amigo''. Como eu disse no começo, eu esperava me apaixonar por eles, assim como aconteceu com o grupo de ''Até eu te Encontrar'', mas eu só consegui condenar e julgar todas as ações dos ''Três Mosqueteiros'' - a forma como os 3 amigos são conhecidos na cidade onde se passa o livro. Afinal, a trama central gira justamente em torno do protagonista "apaixonado" pela namorada do melhor amigo, e se envolvendo em situações para lá de condenáveis, e tentando justificar tudo isto para o leitor... O que me leva a dizer: sim, coloquei o apaixonado entre aspas, pois não acreditei nem por um momento que ele estava apaixonado DE VERDADE pela garota. E sim, que estava atraído por ela. O que é bem diferente.
.
Além disto, apesar de todo o tempo o protagonista Cadu se auto firmar como um rapaz tímido, quieto e etc, eu não acreditei nisto nem por um minuto. Até por que, eu sou um rapaz tímido, que tem problemas de falar sobre os meus sentimentos com as pessoas mas... Não me identifiquei nem por um momento com ele. O cara vive na balada com os amigos, não perde uma festa, acordando tarde quase todas as vezes, tem um monte de garotas correndo atrás dele - olha, acho que isto está BEM longe de características de um personagem tímido. Eu ficava pensando ''devo ter algum problema, pois se ELE é tímido, eu devo ser um caso grave de Wallflower''. E não é para tanto. Na outra ponta, temos o Beto - o amigo que está tendo ''o olho furado''. Em tese, era para eu ''torcer'' por ele, e entender o seu lado também (pois sou um defensor inveterado dos ''enganados''), mas eu não consegui. Por quê? Bom, pelo simples fato do Beto ser um BABACA. Adora bancar uma de puritano, mas tinha um passado mais sujo que pau de galinheiro. Com ele, sempre eram dois pesos e duas medidas: condenava os outros, principalmente os amigos, por mostrarem interesse nas suas irmãs mais novas, mas para os seus ''interesses''com uma menina mais nova, era uma outra história. Odeio este tipo de pessoa, que impõe regras mas que esquivas delas. E minha simpatia pelo Beto era zero.
.
Para completar, ao chegar ao final do livro, eu não senti que a história teve uma conclusão... E este não é o tipo de livro que pede um final com pontas soltas, deixando que a imaginação do leitor completasse as lacunas. Muito pelo contrário. É o tipo de livro que exigia pingos nos is, preto no branco, e etc - ainda mais se levarmos em conta os dilemas envolvidos. Mas, como podem perceber, a autora dá um final não-tradicional para a trama - mas a sensação de desfecho não existe. É como se ficasse faltando uma parte da história. Como se a história estivesse incompleta, e que nós nunca fossemos saber o caminho de cada um. O que eu repito: Não era um recurso que um livro como ''A Namorada do Meu Amigo'' exigia.
.
Enfim, mesmo abaixando as minhas expectativas o máximo que podia, deixando ele para ler bem depois do seu lançamento, e me forçando a aceitar que a sinopse deste novo livro da Graciela Mayrink não indicava que ela seguiria a mesma linha de seu romance de estréia, eu terminei ''Namorada'' com a sensação de frustração me corroendo por dentro. Uma sensação tão poderosa e tão forte, que quase fui capaz de chorar - tamanha era a minha vontade de querer que o livro me ''ganhasse''. É maldade pensar desta forma, mas não tenho como não dizer que este fica à sombra da grandiosidade e de todo o carisma apresentado em ''Até Eu Te Encontrar''. Só que não posso me enganar, e nem enganar quem está lendo este ''desabafo''. É algo triste de se constatar, mas é a mais pura verdade. Com certeza eu queria ter vindo aqui e dizer que este novo volume é tão genial e apaixonante como o seu antecessor... Só que ele não é. Talvez, se você ler ele antes de ''Te Econtrar'', ele possa te conquistar cem por cento. Mas, do contrário, não vejo como. E falo isto com um pesar verdadeiro no meu coração. Só me resta esperar que, em sua próxima história, a autora volte a encontrar a mágica que estava presente em cada linha da trama da Flávia e do Luigi, e que infelizmente faltou nas desventuras de Cadu. Uma pena.

Henri B. Neto
''Na Minha Estante''

site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2014/11/resenha-namorada-do-meu-melhor-amigo.html
Kiwia 13/01/2015minha estante
alguém que me entende *-----* também não considerei o Cadu um cara tímido e não entendi porque ele era considerado o "bom moço" dos 3 garotos se ele pegava a primeira que visse pela frente nas baladas que ia. Achei ridícula essa coisa de não querer vê-la nem pintada de ouro, mas depois que viu que ela cresceu eu ficou bonita se "apaixonou à primeira vista". A coisa mais forçada é meter amor à primeira vista na história. Achei o Beto o maior idiota machista, simplesmente odiei. O final, nem preciso dizer que também esperava mais. Esse foi o 1º livro que eu li dela, a conheci na bienal de SP e acabei me interessando, ela foi super fofa e atenciosa. A escrita dela é leve e, apesar de a históra não ter agradado muito, a leitura me prendeu ao ponto de começar o livro ontem e acabar ontem mesmo. Bom, quem sabe o outro livro me encante mais...




Vicky 27/12/2014

Uma ligeira decepção...
Vejam bem, eu preciso deixar uma coisa bem clara antes de começar. No blog, um dos valores que eu mais prezo é a transparência no momento de dar minha opinião. Felizmente, não será sempre que minhas observações serão as mesmas que outros blogueiros, sendo o livro uma febre momentânea ou não. Estou dizendo isso porque a resenha de A Namorada do Meu Amigo não será lá tão fácil. Esse livro teve pontos altos, claro, eu já esperava por eles em razão da fama da Graci. No entanto, houve pontos negativos também.

A premissa do livro chama a atenção. Logo ao ler a sinopse, percebi que Mayrink teria um desafio gigante para desenvolver a trama. É um enredo complicado - e muito atraente - e eu não sabia se a autora teria história suficiente para preencher as mais de trezentas páginas do livro e ainda continuar a guiar o leitor fluidamente. Pensei também no fim que as coisas levariam, já que qualquer dos desfechos que eu imaginava parecia estranho e insatisfatório. Foi quase lá. Bem, a história narra a vida de Carlos Eduardo, Cadu, um cara que agora tem um problemão. Ao voltar de Florianópolis, onde passou as férias da faculdade de Direito, descobre que Juliana, seu pesadelo de infância, voltou para Rio das Pitangas, sua cidade em Minas Gerais. A pior parte não é essa. A pentelha virou um mulherão e namora o melhor amigo de Cadu, o Beto. Talvez agora venha a pior parte: o pobre Cadu se apaixonou por Juliana, a garota que ele mais odiou durante a infância, e agora está disposto a tentar ficar com ela, sem ter que magoar ninguém - principalmente o Beto. Além disso, Cadu precisa lidar com os problemas da faculdade, o doido do Caveira e com a namorada mais-linda-e-desejada-da-cidade-e-irmã-do-Beto, a Alice.

Para ser sincera, o que mais me motivou a continuar a leitura foi a escrita de Mayrink. Olhem, qualquer leitor que entenda um pouco desse mundo saberia reconhecer o potencial dessa escritora. Inclusive eu. O problema é que sua escrita ainda é um diamante a ser lapidado, já que mostra algumas falhas. Por exemplo, embora eu entenda o que Mayrink esteja supondo em tal descrição, eu não consigo visualizá-la. Falta algo. O leitor é facilmente guiado, mas eu me senti meio desconfortável durante a leitura porque não me convenci muito. Porém, que fique arquivado que vejo potencial nessa escritora. Ela conseguiu criar uma história inteligente, atrativa e leve, mas é necessário ainda um pouco de tempo até que seja firmado o seu estilo. Faltou profundidade e convicção.

Os personagens, querendo ou não, são o centro da trama. São eles que equilibram a história e a moldam para que continue. Gostei deles e de como foram apresentados, mas foram muito superficiais. Eu estava ávida para saber mais deles, mas o que o leitor conhece de cada um resume a muitos jantares entre os pais dos adolescentes (jantares/almoços que acontecem demais!). E não acaba por aí. A narração do livro fica a cargo de Cadu, o protagonista da história. Chegou ao ponto de personagens mais secundários como a Alice e o Caveira serem mais interessantes e profundos que o trio principal - Juliana, Beto e Cadu. O protagonista mostra-se fraco quanto a sua construção, tornando a leitura por vezes lenta. Como eu já disse, a escrita de Mayrink é forte e tem um futuro promissor, mas além de precisar de mais tempo para desenvolver, foi posta nas mãos de um personagem que poderia ser bem mais atraente.

O final foi outro problema. Relaxem, os pontos negativos estão acabando. Quando terminei o livro, tive a impressão que todas aquelas reviravoltas durante a leitura me deixaram no lugar que eu já imaginava desde o início. Tudo bem que um final feliz para essa história teria que ser, mais dia menos dia, naquele estilo mesmo. Só que foi tão simples! Não houve ação, expectativas, um clímax... A partir do momento em que as coisas "pegaram fogo", eu esperei que o momento onde tudo valeria a pena chegasse, mas ele não veio. Fiquei lá, encarando a contra capa e me perguntando se havia coisa faltando no meu exemplar. A história começou previsível, se agitou por conta das surpresas e voltou ao final previsível, como um mar que se agita com uma tempestade mas depois volta à calmaria. Vi personagens que eu estimava tomarem rumos sem sentido e se perderem, sem um fim decente. Sentimentos que antes pareciam fortes se revelaram simplesmente momentâneos. Parecia que a autora tinha pressa em terminar de escrever a história!

Ufa! Acabaram os pontos negativos. Caso eu tenha ofendido alguém, peço desculpas, mas como eu disse, prezo a honestidade por aqui. As observações positivas começam por um item que eu já comentei: a escrita. Desde que eu comecei a escrever fanfics no Nyah!, tenho observado bastante as técnicas de cada autor, já que os leitores fazem muito isso no mundo amador também. Mayrink tem uma sutileza admirável. Consegue guiar o leitor em sentimentos confusos, medos, dúvidas... Mas como eu disse, ainda é necessário tempo para que esse talento amadureça. Um diamante - precioso, raro e atraente -, que no entanto precisa de esforço e tempo (principalmente tempo) para mostrar do que é capaz.

A relação que une os quatro personagens principais, Juliana, Cadu, Beto e Caveira, foi o que mais me emocionou no livro. O fato de que desde crianças eles nutrem essa paixão e fanatismo pelos Três Mosqueteiros, serviu como peso sentimental para a trama. Era gostoso ler como os personagens tinham essa conexão forte como essa história. Além disso, é um ponto que cita-se durante todo o livro, o que prova a importância disso na vida desses adolescentes.

Ah! Sobre sentimentos, sei que não sou a única leitora que percebeu que não foram profundos o suficiente. Quer dizer, ainda não estou muito convencida dos sentimentos de Cadu por Juliana, de Juliana por Beto, de Beto por Juliana e de Juliana por Cadu. Pareceu algo meio forçado. Além de que houve um certo exagero na proteção que Beto tem pelas irmãs, Emília e Alice, a ponto de fazer Cadu e Caveira jurarem que não tentarão nada com elas. Acho que um cara nessa situação oraria para que suas irmãs de juntassem com seus melhores amigos, os caras de maior confiança. Mas deixa para lá. Não gosto de me prolongar em pontos negativos.

Sobre o acabamento, está muito bom! Não encontrei erros de revisão. O tamanho da letra e a fonte estão super agradáveis. Minha única crítica quanto a isso deve-se a capa e aos detalhes das páginas, já que ambos poderiam ter sido mais trabalhados.

Lembrando que me sinto muito honrada de ter conhecido a Graciela Mayrink na Bienal do Livro de São Paulo desse ano. Ela é uma moça muito simpática e feliz, me deixou muito confortável - e me garantiu umas boas risadas ao lado do Maurício Gomyde! Não quero deixar de tentar conhecer a Graci melhor, por isso que Até eu te Encontrar está na minha lista. Não quero definir essa escritora com minha primeira leitura dela :)

Fim. Olhem, expus tudo que consegui sentir ao ler A Namorada. Lembro de ter comentado uma vez que penso muito antes de fazer uma resenha complicada, já que não quero ser grossa. Espero que não tenha sido. Só acho que não faria mal caso o livro tivesse sido lançado uns três meses depois, para que fosse visto com mais carinho e atenção. Vi uma história em potencial que poderia ter desabrochado, mas que acabou se perdendo. Eu recomendo o livro para jovens que querem um livro bem leve e sem muitas expectativas...

site: http://omundosecretodavick.blogspot.com/
Kiwia 13/01/2015minha estante
olá =)
você escreveu exatamente o que eu pensei sobre o livro. Comecei ontem e acabei ontem mesmo. A escrita é boa e a leitura prende, mas achei um pouco superficial o amor do Cadu pela Juliana. Ele só viu e se apaixonou. O final me decepcionou muito, ficou no ar o que poderia ter acontecido que no livro não mostrou. Mas, apesar de tudo, dei 3 estrelas pra ele, afinal de contas, a leitura é leve e me prendeu mesmo não tendo atendido as expectativas.




Nanda 04/08/2014

Apaixonante, viciante, lindo. ♥
Se apaixonar já é uma situação, no mínimo, complicada. Agora, se apaixonar pela (o) namorada (o) do (a) melhor amigo (a) deve ser muito pior, né? Esse é o caso de Cadu, Juliana e Beto. Cadu e Beto são amigos de infância, junto com Murilo (mais conhecido como Caveira) são conhecidos como Os Três Mosqueteiros. Quando crianças fugiam de Juju, a vizinha chata que vivia pegando no pé dos meninos, até que um dia ela se mudou para Porto Alegre e os meninos nunca mais ouviram falar dela. Até agora. Juju cresceu, deixou de ser a garota “chata”, está linda, e Cadu logo percebe isso. O problema é que, além disso tudo, ela também é namorada de Beto.

Esse não é meu primeiro contato com a escrita da Graciela, já tinha lido Até Eu Te Encontrar e me encantei com a forma que a autora narra suas histórias. Mais uma vez fiquei apaixonada por sua escrita, dessa vez em primeira pessoa por um ponto de vista masculino, o de Cadu. Sabe, muitas vezes pensei que homens não possuem sentimentos, que são frios, calculistas e etc, mas não é bem assim em A Namorada do Meu Amigo. É impossível não querer entrar no livro e consolar Cadu, ou apenas estar lá e viver com o grupo de amigos dele.

Cadu é o mais tímido dos três mosqueteiros, fato que o faz ser chamado de Aramis. Já Caveira é mulherengo, sendo ele Porthos. E Beto é o mais galinha de todos, sendo Athos. (E quando criança a Juju queria ser D’Artagnan.). O trio é muito unido, achei isso bem legal, ser uma amizade de infância que eles não perderam. Uma coisa que a Graciela consegue é fazer com que você visualize os personagens como pessoas “reais”. Cadu poderia muito bem ser o garoto quieto que estuda com você. No núcleo feminino temos Juliana, Ju ou Juju, atual namorada de Beto e sonho de consumo de Cadu. Falando em Cadu, também tem a Alice, irmã de Beto, que sempre se atira para cima do amigo do irmão. Gostei muito da construção das duas personagens, achei as duas bem reais também e facilmente poderia encaixá-las em meninas que conheci.

A história criada por Graciela é incrível, meiga e apaixonante. Ultimamente não tenho sido muito fã de triângulos amorosos, mas gostei desse. Provavelmente por conta dos envolvidos. Foi incrível acompanhar tudo do ponto de vista masculino, a gama de sentimentos e frustrações de Cadu, suas dúvidas. Penso que isso, mais do que o romance em si, foi o ponto chave da história. Afinal, ele se encontra em um beco sem saída, ao mesmo tempo em que quer conquistar a garota dos seus sonhos, não quer trair seu melhor amigo.

O livro foi uma delícia de ler, a narrativa da autora prende de verdade, tanto que terminei a leitura em apenas seis horas (:O)! Eu simplesmente não consegui largar o livro, queria saber como ia acabar, torcia ao mesmo tempo por CaJu (sim, criei um shipname para Cadu e Juju) e por Cadu não estragar sua amizade com Beto. Foi difícil escolher um lado, viu? E acabei não escolhendo nenhum.

O desfecho é fofo, meigo e acabou com um gostinho de quero mais (da mesma forma que Até Eu Te Encontrar, viu, dona Graciela?). A Namorada do Meu Amigo é sem dúvida um dos melhores nacionais que já li. Não há como contestar o quanto a escrita da Graciela é boa. Super recomendo a leitura, é leve, fofo, divertido. Possui as doses certas de uma boa comédia com pitadas de drama.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2014/08/resenha-namorada-do-meu-amigo-graciela.html
comentários(0)comente



Iuri Keffer 15/08/2014

Impossível não se apaixonar pelo livro!
Com “A Namorada do Meu Amigo” entramos na vida Cadu, Beto e Caveira. Conhecidos como Os Três Mosqueteiros, pelo fato de sempre estarem juntos. Porém esta amizade fica abalada, já que Cadu se apaixona por Juliana, namorada de Beto.
E eis que surge a pergunta que não quer calar: Cadu abrirá mão de sua amizade com Beto para ter o amor de Juliana?
Quem me conhece sabe que comecei a gostar romances românticos depois de ler “Até Eu Te Encontrar”, da própria Graciela. E assim que seu novo livro ficou disponível no IBA, eu comprei e parei de ler todos os livros que eu estava lendo e não me arrependi.
A história não gira somente em torno deste triangulo amoroso. Temos o Caveira que é muito engraçado, temos Alice que é uma personagem incrível que em alguns leitores despertará amor, em outros o ódio, mas no fim todos gostam dela. Vamos torcer pelo pai do Cadu se arranjar com a mãe do Caveira e muito mais!
Graciela conseguiu me prender do início ao fim. A história envolvente, os personagens cativantes e os diálogos ágeis tornam o livro uma leitura imperdível!
Super recomendo!
comentários(0)comente



Brunna 15/08/2014

Deixou a desejar
Cadu passou as férias de verão na casa da mãe, em outro estado, e agora que as férias acabaram, ele voltou para a casa do pai, onde mora desde criança. O que deveria ser um ano normal revela-se uma verdadeira enrascada. Beto, o grande amigo de Cadu, está namorando Juliana, uma moça que eles conhecem desde criança e que havia se mudado da cidade há anos. Eles simplesmente detestavam a garota, pois ela é mais nova e vivia correndo atrás dos meninos. Só que agora ela cresceu, está linda e super divertida. Assim que Cadu reencontra Juju, ele logo se apaixona. Mas ela está comprometida com o melhor amigo dele! Cadu não quer perder a boa amizade que tem desde infância, mas também não consegue conter a paixão que sente por Juju. O que fazer?
Esse tema - ser apaixonad@ pel@ namorad@ de amig@ - é até clichê, só que complicado. Já assisti a diversos filmes e li alguns livros com essa temática, e, sinceramente, ainda não consegui gostar completamente de nenhuma obra que possui esse foco. Talvez seja por eu não aceitar, de maneira alguma, uma traição, seja ela de que tipo for. Então, quando fiquei sabendo que o lançamento nacional do selo Novas Páginas abordaria essa questão, já fiquei receosa. No entanto, até que eu consegui me divertir com A Namorada do meu Amigo, mas também me irritei demais.
Nada mais justo que começar falando sobre Cadu, já que ele é o personagem principal e narrador do livro. Ele não é chato, algumas de suas atitudes são até fofas, só que a paixão súbita dele pela Juliana não conseguiu me convencer. Ele detestava a menina quando criança, aí, após alguns anos, ele a vê de costas e pronto. Fica completamente apaixonado por ela! Rápido demais. E essa situação, mais para o final do livro, começou a me irritar. Ele desejava ficar com a Juliana, não conseguia tirá-la da cabeça, e queria conversar com ela, mesmo que não tivesse mais nada para falar e saber que isso não era certo. É ficar apertando a mesma tecla o tempo inteiro, sabe? Essas repetições (de situações, atitudes e até conversas) foram me desgastando, me aborrecendo ao extremo.
Mesmo a Juliana sendo a garota por quem o personagem principal da história se apaixona, achei que ela não foi muito explorada. Eu não consegui sentir absolutamente nada por ela, nem amor, nem ódio, simplesmente porque ela não apareceu tão efetivamente na trama, conversando com o Cadu, saindo com ele, mostrando as qualidades que tem, por que é tão legal e os caras se apaixonam por ela. Ao contrário da Alice, irmã do Beto, que foi me conquistando aos poucos. Ela é determinada, divertida e muito madura para a idade, apesar de um pouco doidinha também.
A Namorada do meu Amigo tem umas partes muito engraçadas, a ponto de eu não conseguir segurar a risada de maneira alguma (mesmo estando na recepção lotada de um consultório médico). Um ponto que não gostei foi o excesso de diálogos. O livro praticamente só tem diálogo, gente. Quase não possui descrições ou até divagações do Cadu. Sem contar a cena fatídica, que foi muito chocha, breve e soou forçada demais.
A obra é bem rápida de ler, mas deixa a desejar. Tem muitas falhas, o que é uma pena, pois já li outro livro da autora (Até eu te Encontrar, que gostei bastante) e sei o quanto ela tem potencial para escrever uma boa história.

site: www.myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/2014/08/resenha-namorada-do-meu-amigo.html
comentários(0)comente



Fabi Brandes 02/09/2014

Olá povo leitor, tudo bem? Hoje vim falar do livro " A namorada do meu amigo", da editora Novo Conceito. Primeiramente, eu me apaixonei pela capa, já que é bastante sugestiva e permite ao leitor imaginar a situação que ele enfrentará ao se confrontar com esse triângulo amoroso. Eu fiquei muito na expectativa para ler o livro, já que todos nós já passamos por aquela situação com nossos amigos: " Você não pode ficar com ele, por que eu gosto dele... etc....!".

Mas como dizem por aí, a gente não manda no coração, não é mesmo? Cadu, Beto e Caveira são amigos desde a infância, tempo em que eram azucrinados pela chata Juju, que insistia em ser o quarto mosqueteiro da turma, mas claro, naquela época, meninas não tinham vez . Morando em uma pequena cidade, todos estudam e vão levando suas vidas, porém, ao voltar de férias, Cadu encontra uma Juju mudada, linda e cheia de vida, bem diferente daquela garota que havia se mudado há anos atrás.

Posso afirmar que foi amor à primeira vista, e tudo estaria bem se não fosse por um detalhe: Beto está namorando a Juju. É então que começa um desenrolar bastante típico da adolescência: quem tocaria o melhor amigo por uma garota? O que é certo e o que é erado? O que Cadu poderia fazer para evitar essa situação?

Cadu se apresenta como um moço muito desejado, inteligente e respeitoso. Na tentativa de esquecer Juju, ele fica às voltas com Alice, irmã de Beto. Acontece que Beto fez um pacto com os meninos: nem Cadu e nem Caveira poderiam ficar com as irmãs dele. Nesse ponto, me senti incomodada. A Insistência de Beto é tanta nesse ciúme que a narrativa fica muito repetitiva, tornando o enredo chato. Parece que tudo fica muito previsível e tudo o que o leitor imagina acaba acontecendo.

A narrativa é cheia de diálogos curtos e diretos, o que faz com que o livro flua, porém, pelas falas serem extremamente rasas, os leitores mais velhos vão ficar um pouco decepcionados, esperando que Cadu se aprofunde mais nesses sentimentos e até, que filosofe um pouco sobre o que valeria a pena ou não. Cheguei a pensar que Cadu era sim um bobo, e que Beto, um idiota de marca maior, sem contar que Caveira chega a ser nojento em certas partes, só falando de caçar mulher.

Eu esperava mais desse livro, como grandes conflitos sentimentais, de forma mais física, de forma que o leitor realmente se pusesse entre a dualidade dessa situação, e não simplesmente escolhesse um lado, como foi que aconteceu desde o início. Acho que para leitores entre 13 a 16 anos, o livro cai muito bem, já que é uma fase em que ficamos mais mexidos entre a amizade e o amor, mas para acima disso, não vejo uma leitura que agrega valor.

Claro, isso é uma opinião minha, e se talvez, eu estivesse lendo o romance em outra época, eu me sentiria mais empolgada ao ler sobre o assunto e da forma como ele foi explorado. No mais, parabenizo a editora pela diagramação bem feita, com bom espaçamento, tamanho de letra e intervalos nas páginas.

Obrigada pessoal! E até a próxima!
comentários(0)comente



Ana Luiza 08/09/2014

Um romance leve e simples, perfeito para descansar a mente, mas também para dar boas risadas
Cadu, Beto e Caveira sempre foram amigos inseparáveis, os três mosqueteiros. Quando crianças, Juju, vizinha de Cadu e loucamente apaixonada por ele, queria fazer parte do grupo, ser D'Artagnan, mas nunca conseguiu. Os meninos sempre a desprezaram, especialmente Cadu, já que ela sempre falava que eles iam se casar. Porém, um dia, Juju vai embora, muda de cidade para a felicidade dos meninos.

Muitos anos depois, voltando das férias em Florianópolis, Cadu recebe duas notícias inesperadas: Juju voltou a morar na cidade e Beto, um galinha assumido, está namorando. E quando Cadu conhece a nova namorada do amigo é que vem surpresa ainda maior: Juju, aquela menininha chata que Cadu odiava transformou-se em uma linda garota que faz o coração dele disparar, mas também o de Beto, de quem ela é namorada.

Cadu corrói-se de culpa por desejar a namorada do melhor amigo, mas o sentimento é muito maior do que ele. O garoto faz de tudo para esquecer Juju, mas será tão difícil quanto ele imaginara. Enquanto Cadu morre de amores por Juju, Alice faz o mesmo com ele. A irmã mais nova de Beto o quer desesperadamente e mesmo que ela seja a menina mais linda da cidade, Beto, Caveira e Cadu tem um pacto que coloca as irmãs dele muito longe das mãos dos amigos. Cadu está determinado a esquecer Juju e Alice a conquistá-lo, mas será que algum deles irá conseguir o que quer? Essa história promete ainda muita confusão, risadas, romance, mas será que terá um final feliz?

Eu realmente queria me apaixonar por ela [Alice], porque gostar da Juliana estava me fazendo muito mal. Precisava esquecer a namorada do meu melhor amigo. Pág. 170

A leitura de A namorada do meu amigo foi tudo o que prometia ser. Esperava uma história leve e divertida, não muito profunda, exatamente o que encontrei. A obra é perfeita para o público juvenil; Mayrink trata de temas como amizade, amor e sexo com uma trama simples, mas bem desenvolvida. A narrativa em primeira pessoa da autora é fácil de ler e fluída, além de cheia de pitadas de humor e ironia, caraterísticas bem próprias do narrador/protagonista.

Cadu é um rapaz fofo e divertido, dedicado a tudo o que faz, e muito romântico: o sonho de toda garota. Mas, assim como faz com os outros personagens, Mayrink não criou um principezinho perfeito, Cadu é um amor de pessoa, mas também têm seus defeitos, seus desejos e pensamentos egoístas e escolhas erradas. Todos os personagens foram bem construídos e colocados na história. A maioria deles se encontra entre os 16 e 20 e poucos anos e a autora conseguiu retratar muito bem essa faixa etária: a impulsividade, o descompromisso com certas coisas e a tendência a acreditar que tudo é o fim do mundo.

Algo que me incomodou muito na trama foi a posição dos personagens masculinos em relação às garotas. Eles fazem uma clara separação entre mulheres de uma noite e para namorar, como se as garotas com as quais eles ficam não fossem adequadas para um relacionamento. Essa posição extremamente machista realmente me irritou, afinal, se Cadu, Caveira e Beto podem sair e ficar com quem eles quiserem de forma totalmente descompromissada, por que as garotas não podiam fazer o mesmo sem receber esse ou aquele rótulo que vocês conhecem bem? Não sei se essa é uma posição dos personagens ou da autora, mas me incomodou e me preocupou a influência que isso pode exercer nos leitores mais jovens, que vão ler o livro e levar esse tipo de comportamento como correto.

Por outro lado, algo que me deixa extremamente feliz com os livros da Mayrink é que todos são bem brasileiros. Como em Até Eu Te Encontrar (resenhado aqui), A namorada do meu amigo se passa em Minas Gerais e valoriza bastante não só a paisagem local e brasileira, mas também os costumes do nosso povo. Como mineira, isso me alegra muito, já que consigo me conectar mais rapidamente com a história e os personagens.

A namorada do meu amigo foi uma boa leitura, que cumpriu todas as minhas expectativas. Esse é o tipo de livro leve e simples, perfeito para descansar a mente, mas também para dar boas risadas. Gostei muito do desfecho da história, que fugiu do clichê dos romances e criou um final feliz bem à sua maneira e bem real.

Quanto a edição, não há qualquer reclamação. A diagramação, apesar de simples, está perfeita. As páginas amareladas ajudam a deixar a leitura ainda mais rápida e o tipo e tamanho de fonte também estão ótimos. Eu amo a capa do livro, que é muito bonita e traduz bem o caráter fofo e juvenil da obra.

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2014/09/resenha-namorada-do-meu-amigo-graciela.html
comentários(0)comente



Fernanda 11/09/2014

Resenha: A namorada do meu amigo
Resenha: A namorada do meu amigo é uma leitura despretensiosa, emotiva e muito cativante. Não tem como não se empolgar com os personagens e seus dilemas mais íntimos. Um dos tantos pontos positivos é a construção do enredo que se mostra realista, envolvente, sincera e esperançosa. Esse livro pode ser descrito por várias características, mas é claro que nem uma delas chega perto aos sentimentos leves e divertidos no decorrer da leitura e vai dizer que não é uma sensação maravilhosa?!



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/09/resenha-namorada-do-meu-amigo.html
comentários(0)comente



Erick.Guilherme 28/12/2023

Meh
O livro não tem diálogos bons
Não tem personagens bons
Não tem uma história boa
Mas ele tem final feliz, ou quase né

Sendo bem sincero, não gostei do final, apesar dos dois terem se acertado, o "casal principal" não ficou junto, o que foi chato d+.
Passar a história toda fornicando pra n terminar junto pelo menos em um capítulo, admito, não sou muito fã de finais em aberto, mas fico feliz q eles se acertaram, e acho que o caveira ficou sobrando na história, sem, teria terminado do mesmo jeito
comentários(0)comente



Poly 27/09/2014

Que. Livro. Fofo! O livro é todo contado do ponto de vista de Carlos Eduardo, o Cadu, em primeira pessoa. Não é na forma de diário, mas com demarcações claras de tempo e espaço.
O prólogo do livro mostra Cadu lembrando de quando era criança e brincava de Os três mosqueteiros com seus melhores amigos, Caveira (Murilo) e Beto. Na época, a vizinha de frente de Cadu, Juju, sempre atrapalhava a brincadeira deles e queria fazer parte do grupo, como DArtagnan. Eles nunca deixavam porque Juju era menina e não podia fazer o papel de um militar, homem. Cadu odiava Juju e sua maior alegria foi quando a família da menina se mudou para sempre para outro estado.
O primeiro capítulo é com um Cadu crescido, estudante universitário do curso de Direito. Cadu acaba de voltar de Florianópolis, onde passou as férias de verão. Ele quase não acredita quando contam que Juju voltou para a cidade e estava matriculada na escola secundária. Cadu ainda tinha na memória aquela menina chata que atrapalhava a brincadeira dele com os amigos.
Para a surpresa de Cadu, quando ele viu a moça ficou de queixo caído. Além de bonita e simpática, Juju, agora conhecida apenas como Ju, era namorada de seu melhor amigo, Beto.

Isso nunca tinha acontecido comigo, e eu não podia aceitar que acontecesse. Não podia desejar a namorada do meu amigo, era canalhice demais.
P. 25

O livro conta de uma forma muito natural como acontecem os relacionamentos entre adolescentes. Aquele turbilhão de emoções, sentimentos confusos e hormônios à flor da pele estão tão presentes, que eu tive a sensação de que voltei aos meus 16 anos.

Sorri, ,ou tentei sorrir, fingindo estar interessado nas confidências do meu amigo, mas na verdade queria voar no pescoço dele. Não, isso não. Só queria estar no lugar dele.
P. 116

Outra coisa que eu adoro nos livros da Graciela e que felizmente também estava presente nesta obra, é como ela narra os mineiros. São tão tipicamente mineiros que é impossível não gostar dos personagens. Eu quase consigo ouvir a voz deles carregada de sotaque dentro da minha cabeça.
Como todo capixaba, eu odeio quando os mineiros invadem nossas praias no verão e trazem todo caos possível para o litoral, mas é só birrinha e ciúmes por dividir o mesmo território. Não tem como não amar o carisma desse povo, que é tão bem retratado nos livros da autora.

Os momentos de decisão são importantes em nossa vida, mas nem sempre significam algo bom ou fácil.
P. 309

O livro tem todo clima de uma de minhas novelas preferidas até hoje, Coração de Estudante. A maior parte da história se passa com jovens e adolescentes, no momento da descoberta do amor e na dificuldade em se relacionar com os outros, principalmente as pessoas do sexo oposto.
A autora também mostra que ninguém manda no coração. Os sentimentos surgem sem explicação e não há nada que podemos fazer contra isso. É natural e acontece.
Não preciso dizer que amei a história, não é mesmo? Acho que ficou um pouco claro na minha resenha.
Mas eu preciso confessar que também fiquei apaixonada pela capa cheia de vida, alegre e colorida. É um livro que chama a atenção, mas não é colorido ou espalhafatoso demais. A lombada também é linda para guardar na estante.
O miolo não tem muitos detalhes, é bem simples, mas como ando em um momento de preferir livros simples e com poucos detalhes, amei.
Como é uma leitura fácil e gostosa, dá para ser lido no fim de semana.

site: www.polypop.net
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Aione 05/11/2014

Normalmente, o motivo principal para que eu desgoste de uma leitura é o protagonista. Se ele não me ganha, é quase certeza de que o livro todo me desagradará, realçando diversos detalhes da obra que me incomodarão por todo o enredo. E, como para toda regra há uma exceção, O Namorado Da Minha Amiga chega para me fazer ter uma relação de amor e ódio com ele: amor pela escrita deliciosa de Graciela Mayrink, ódio pelo Cadu, mocinho da trama.

Antes mesmo de iniciar a leitura, estava com um pé atrás, temendo pelo que encontraria. Eu duvidava de como a história me convenceria tendo como premissa um rapaz apaixonado pela namorada do melhor amigo Emily Giffin foi uma das poucas a conseguir a façanha, até então, de me fazer torcer pelos traidores. E não me enganei: repudiei as atitudes de Cadu ao longo do livro, ao mesmo tempo em que demorei a me convencer de seu amor por Juju se é que realmente me convenci ao final. Embora o rapaz afirme tentar esquecer a garota, eu só conseguia enxergá-lo se envolvendo ainda mais por gostar de estar apaixonado por ela. Ao mesmo tempo, não consegui ver profundidade em seu amor, apenas a paixão nascida da atração física e da admiração pela beleza e doçura da moça.

No entanto, mesmo sem concordar com nenhuma atitude de Cadu o que resultou em uma aflição por toda leitura -, eu simplesmente não consegui desgrudar do livro, tendo o lido de uma vez em poucas horas. O fato é que a narrativa de Graciela Mayrink é extremamente ágil e envolvente, e permite uma leitura rápida e prazerosa.

Também, Graciela escreve como ninguém situações do quotidiano, algo que já havia me encantado em Até Eu Te Encontrar. A Namorada Do Meu Melhor Amigo se desenvolve através do dia a dia de Cadu, ilustrando seu ambiente da faculdade, suas amizades e, até mesmo, sua situação familiar. Dessa maneira, a leitura toda foi aconchegante e trouxe uma gostosa sensação advinda desse universo.

Ao final da trama, só pude sentir minha admiração pela autora crescer. Não apenas gostei da resolução, como também enxerguei o desafio enfrentado por Graciela. Ao escrever sob o ponto de vista de um anti-herói, ela se arriscou porque a obra poderia desagradar os leitores justamente por conta do protagonista. Porém, ao contrário, ela me presenteou com uma leitura capaz de me tirar de minha zona de conforto por enxergar uma situação que desaprovo sob outra ótica, sem deixar de ter sido prazerosa.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2014/09/16/resenha-a-namorada-do-meu-amigo-graciela-mayrink/
comentários(0)comente



72 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR