A namorada do meu amigo

A namorada do meu amigo Graciela Mayrink




Resenhas - A namorada do meu amigo


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Larissa 29/06/2015

Resenha: A Namorada do Meu Amigo/ Blog Por Livros Incríveis
Beto, Cadu e Caveira são amigos e tão inseparáveis que são conhecidos como os três mosqueteiros. Vivem cercados pela Juju, uma garotinha chata e irritante, que insiste em dizer que é o D'Artagnan. Onde já se viu, D'Artagnan mulher? Mas o problema deles acaba quando a família de Juliana se muda para Porto Alegre... E recomeça anos depois.
Ao voltar das férias de verão, Cadu descobre que Juju voltou, crescida, legal e extremamente linda. Paixão à primeira vista, pena que agora ela é a namorada do seu melhor amigo, Beto.
Será que vale a pena colocar em risco uma amizade para viver uma paixão?

"Sentado em minha cama, olhando para o nada, eu me perguntei por que isso tudo tinha que acontecer comigo... Queria que meu amigo fosse feliz... Infelizmente, não escolhemos quem vamos amar."

A namorada do meu amigo é um clássico dos triângulos amorosos. Cadu se apaixona por Juliana, que namora Beto, que é amigo de Cadu e isso, basicamente, resume a trama.

Não, o livro não é ruim, ao contrário. É uma boa leitura pra quem quer algo leve e divertido para passar o tempo. Apesar de não gostar muito da maneira como a Graciela escreve, achei a narrativa fluida e ágil, daquelas que em poucas horas te conduz ao fim. Mas a trama em si não me atraiu muito, confesso. Faltou...

Leia mais em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2015/06/resenha-namorada-do-meu-amigo-graciela.html?m=1
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Vera Sabino 09/08/2015

"Love at first sight".


O tema de leitura do mês de julho do I DARE YOU, grupo do qual faço parte, foi "protagonista masculino" (em homenagem ao Dia do Homem).
Escolhi então para ler "A Namorada do Meu Amigo" da querida Graciela Mayrink, com quem tive o prazer de almoçar algumas vezes e papear sobre diversos assuntos, mas principalmente sobre livros.

A escolha foi perfeita por se tratar de um romance leve, ideal pra descansar minha mente dos temas pesados de dois livros lidos anteriormente.
Confesso que histórias românticas, de um modo geral, não são minha preferência; gosto demais de um bom drama, suspenses policiais e psicológicos e amo de paixão histórias de vampiro, bruxas e anjos. Mas quando comecei a ler "A Namorada do Meu Amigo", não consegui mais largar o livro, querendo saber logo qual seria o desfecho daquela situação tão complicada na qual se encontrava Cadu, o protagonista da trama.

A história começa com Cadu, jovem universitário, voltando de Florianópolis onde passou as férias de verão na casa da mãe e sua nova família. O pai foi buscá-lo no aeroporto em Belo Horizonte e no trajeto até Rio das Pitangas, cidade mineira onde viviam, o pai foi lhe contando as novidades e, uma delas, era que Juju (Juliana) estava de volta a Rio das Pitangas.

Cadu recebeu a notícia sem grande entusiasmo, pois a Juju de quem se lembrava era uma garotinha chata demais que morou em frente à sua casa antes de se mudar com os pais para Porto Alegre. A guria era odiada por ele e seus dois grandes amigos: Caveira e Beto.
Cadu, Caveira e Beto sempre foram muito unidos e eram conhecidos na cidade como "Os Três Mosqueteiros". Juju não largava do pé deles, querendo fazer parte do grupo e dizendo ser o D'Artagnan, com o que os meninos não concordavam. D'Artagnan menina?

Mal chegou em casa, Cadu recebeu um telefonema do amigo Caveira que disse estar a caminho para lhe contar o que aconteceu na cidade durante os três meses em que Cadu esteve fora. A mais surpreendente das notícias foi o namoro sério do Beto com a Juju. Logo o Beto? Beto não namorava, ele só "ficava". E logo com a Juju, aquela chata de galocha?

Mais tarde, depois de desfazer as malas e tomar uma ducha, Cadu foi com Caveira a um barzinho onde os três amigos tinham o hábito de se encontrar aos domingos. Chegando lá, encontraram o Beto que começou a falar todo entusiasmado sobre a namorada. Olhando o movimento do bar, Cadu avista Alice, irmã mais nova de Beto.

Alice é linda, a garota mais bonita de Rio das Pitangas, e apaixonada por Cadu. Esse interesse da menina por ele o deixa numa situação muito delicada porque, no início da adolescência, os três amigos fizeram um pacto: não valia mexer com irmã de amigo.

Com Alice estava uma menina, de costas, e o que chamou a atenção de Cadu foram os longos cabelos castanhos cacheados da garota. Na mesma hora ele soube que aquela garota só podia ser a Juju (agora Ju), namorada de seu melhor amigo. E quando a menina se virou, Cadu se encantou ao ver que aquela garotinha pentelha da infância havia se transformado numa tremenda de uma gata.
E enquanto Juliana se aproximava, seu coração disparou, ele ficou sem saber o que dizer, mal ouvia o que se passava a sua volta e, a partir daquele instante, não conseguiu mais tirar os olhos de Juliana. "Love at first sight".

Desse momento em diante, a vida de Cadu se transforma num dilema. Não queria perder a amizade de seu melhor amigo, mas também, por mais que tentasse, não conseguia tirar Juliana do pensamento. E desejar a namorada do melhor amigo o fazia se sentir o pior dos canalhas.
Situação delicada!!! Cadu irá escolher manter a amizade de Beto ou vai preferir ficar com Juliana, o amor de sua vida?

A Graciela Mayrink tem uma escrita deliciosa, o que torna a leitura envolvente, rápida e fluida.
O livro tem capítulos curtos, o que me agradou bastante. Gostei muito também da diagramação; a letra, fonte e espaçamento estão muito bons. E a revisão do livro foi muito bem feita; não me lembro de ter encontrado nenhum erro gritante.
Parabéns, Graciela!
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Mayla Viviani 14/09/2015

A história acontece na cidade fictícia de Rio das Pitangas-MG. O livro começa contando a história dos três amigos inseparáveis Cadu (Carlos Eduardo), Beto (Roberto) e Caveira (Murilo). Eles são tão unidos que os vizinhos os apelidaram de Os Três Mosqueteiros. E como na história dos Três Mosqueteiros também há o D'Artagnan, que neste caso é a Juju (Juliana), quatro anos mais novas que os meninos. É claro que ela é uma pedra no sapato dos garotos, eles fogem ao máximo da menina. Durante um jogo de vídeo game entre amigos, Caveira conta para os amigos que Juju vai embora para Porto Alegre-RS. Finalmente eles vão ter um pouco de paz. Cadu vai até a casa de Juju para se despedir, e como ela está indo embora mesmo, e ele acredita que nunca mais voltara a vê-la, por pena, ele dá o título de D'Artagnan a ela.
Oito anos depois a amizade entre Cadu, Beto e Caveira continua ainda mais forte. Cadu e Beto agora cursam direito na UFRP (Universidade Federal de Rio das Pitangas) e Caveira cursa Informática na mesma universidade. Ao voltar de Florianópolis, onde foi visitar sua mãe, Cadu recebe a notícia de que Juju havia voltado. Ele não liga muito para a notícia que seu pai dá.
Ao chegar em casa Cadu recebe a notícia de que Beto está namorando com Juju, quem lhe dá a notícia é Caveira. Ele também avisa Cadu que à noite eles vão se encontrar no barzinho de sempre.
Á noite Cadu vai se encontrar com os amigos, ele só não imaginava que sua vida iria mudar. No barzinho ele se depara com Juju, ela não era mais aquela pirralha chata, ela agora é uma encantadora mulher. Assim que seus olhos cruzam com os de Juliana, Cadu se sente atraído por ela. Mas imediatamente Cadu caí em si, Juju agora é namorada do seu melhor amigo.

"Naquele momento percebi o que estava acontecendo comigo: estava começando a me apaixonar pela namorada do meu amigo e não conseguia parar de pensar em Juliana desde que a revi."

Agora Cadu tem que controlar seus sentimentos em relação a Juju, mesmo tendo a impressão de que Juju sente o mesmo por ele. Cadu terá que escolher entre o amor da sua vida e a amizade de seu melhor amigo. Além de tudo ainda terá que lidar com as investidas de Alice, irmã mais nova e super protegida de Beto. Como Cadu se sairá?

"É claro que eu iria querer ser amigo dela, mesmo que só isso. Não hesitaria nem um instante para ter Juliana ao meu lado."

O livro é contado por Cadu, é uma leitura leve e rápida. Os personagens são bem caracterizados, todos possuem um envolvimento com a história, todos tem seu final. Confesso que o personagem Beto me deixou muito irritada durante o livro, achei um personagem bem machista, e o modo como os meninos tratam as meninas neste livro me estressou um pouco, embora eu saiba que na maioria da vezes é deste jeito que acontece, mesmo assim, fiquei um pouco chateada com as situações. Os diálogos entre os personagens, na maioria das vezes, não são bem desenvolvidos, são frases curtas e bem simples, fazendo com que a narrativa se torne um pouco cansativa (e boba) em alguns momentos.

"Não se pode deixar nada nesta vida sem tentar, para depois não se arrepender."

A namorada do meu amigo é um livro legal (mesmo não atingindo todas as minhas expectativas), você vai se divertir ao lê-lo. Também vai torcer pelos romances secundários apresentados, por exemplo, entre o pai de Cadu e a mãe do Caveira. Vai suspirar por Cadu, (embora ele não trate todas as mulheres como acho que deveria) ele é o tipo de namorado muito atencioso e romântico. Graciela Mayrink nos faz refletir sobre o valor de uma amizade verdadeira, o quão importante ela é.

"Eu pensava que você fosse um amigo confiável. Agora já não sei mais."

Enfim, para quem está procurando um romance fofo e cheio de intrigas, uma leitura para distração, o livro está super recomendado.

site: http://www.tudoquemotiva.com/2015/09/a-namorada-do-meu-amigo-graciela-mayrink.html *** http://www.aartedeescrever.com/2016/03/31/a-namorada-do-meu-amigo-graciela-mayrink/
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amanda 25/12/2014

Amor a primeira vista!
Essa é uma história q costuma ser muito relatada nos filmes. Muitas pessoas não acreditam no amor e muito menos q ele possa acontecer a primeira vista. Mas ele acontece e pode ser devastador se vc se apaixonar pela pessoa 'errada', (q no caso é namorada do seu melhor amigo). Essa leitura é intrigante e fascinante,uma pena não ter a continuação,mas ainda tenho esperanças q nossa querida escritora Graziela Mayrink possa nos dar esse presente!
Por mais o livro é incrivel, surpriendente!
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DaniSampol 08/04/2019

Temas polêmicos, clichês e aquele frio na barriga por causa do amor... Ahhh, a adolescência pode ser muito boa. Pena que tem coisas que eu não tenho mais paciência ... Esperava mais
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Ellem - @colecionandoprimaveras 13/07/2015

Em negação com o final
Ao voltar para sua cidade após uma viagem de férias, Cadu descobre que a sua vizinha de infância, Juju acaba de voltar à cidade depois de muitos anos fora.

Cadu tem dois melhores amigos, Beto e Caveira e, na infância, quando os três eram muito conhecidos na cidade como os três mosqueteiros, Juju era a pedra no sapato deles.

Mas quando reencontra Juliana e percebe que ela está muito diferente e linda, ele logo começa sentir algo diferente, mas não pode levar seus sentimentos adiante, porque Juliana está namorando seu melhor amigo, Beto.

Cadu tenta tirar Juju da cabeça, mas quanto mais a conhece, mais se apaixona por ela.

E agora, Cadu precisa decidir o que vale mais à pena, a amizade de Beto ou o amor por Juliana.

Pra completar tudo, Beto fez Cadu e Caveira prometerem que nunca namorariam suas irmãs, mas a irmã mais nova de dele, Alice vive dando em cima de Cadu e parece que não vai se aquietar enquanto não colocar o coitado em maus lençois.

Ah, eu gostei muito desse livro. A história é bem envolvente e a escrita da Graciela é ótima.
O livro é narrado pelo Cadu e no começo, eu achei a narrativa um pouco feminina, mas logo comecei a me envolver com a história, isso não me incomodou.

Eu me apeguei muito aos personagens. O Cadu é aquele garoto meio tímido, mas que não deixa de aprontar haha' já o caveira me rendeu boas risadas, ele é todo gaiato e dá em cima de tudo que é rabo de saia. O Beto, apesar de ser um super amigo pro Cadu e pro Caveira, é muito chato e os ataques de ciúmes dele me irritaram demais. Quanto aos outros personagens, gostei principalmente da Alice, que foi uma personagem que cresceu muito ao longo do livro e, na minha opinião, se destacou muito mais que a protagonista.

Fiquei muito revoltada com o final, só porque torci por um casal que não deu certo. Sério, eu estou em negação com as últimas páginas, isso me rendeu uma ressaca literária tão grande que vocês nem sabem.

A Edição da Novo Conceito está ótima. Como sempre, eles arrasaram! A capa tá bem bonita, as páginas são amareladas e não encontrei nenhum erro.

Enfim, eu super recomendo essa leitura. Mas escolham o casal certo pra torcer kkkk

site: http://www.colecionandoprimaveras.com.br/2015/04/resenha-namorada-do-meu-amigo.html
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Núbia Esther 30/01/2015

Conheci o trabalho de Graciela com Até eu te Encontrar. A história com uma pegada mais mística, um amor destinado a acontecer e muitas barreiras para serem superadas pelos protagonistas para ficarem juntos, me cativou. Bem como o jeitinho todo especial da Graciela descrever a vida universitária em “cidades-ovo”, aquelas em que todo mundo conhece todo mundo, muito bem. Então, talvez eu tenha ficado com expectativas muito altas em relação ao seu novo romance. Não que a história de A Namorada do Meu Amigo seja ruim. Há personagens divertidos, elementos interessantes e a vida universitária em cidades pequenas continua a todo vapor. Mas, faltou algo para nos deixar na torcida pelo casal principal, em ansiar para eles conseguirem ficar juntos. Algo simplesmente não convenceu, tanto é, que muitas vezes os personagens coadjuvantes é que roubara a cena. (Não se assuste se você de repente se pegar torcendo pelo mocinho terminar com a outra!). A narrativa da Graciela continua muito boa, o texto contém humor na dose certa e a leitura flui e é bem rápida. Mas esse, definitivamente não seria o livro que eu recomendaria para quem ainda não leu nada da autora. Para essas pessoas eu digo: vá atrás de Até eu te Encontrar e não irá se arrepender.

Falando um pouco mais sobre A Namorada do Meu Amigo…

Quando garotos, Cadu, Caveira e Beto não suportavam a Juju. Ela e sua vontade incontrolável de ser o D’Artagnan colocava em xeque a dinâmica dos três mosqueteiros, principalmente por viver atrás do Cadu, de quem dizia ser namorada e com quem iria se casar.

Quando ela foi embora, eles fizeram festa.

Mas, anos depois, quando ela volta, um novo alvoroço promete estremecer as relações entre os amigos. Cadu se apaixona pela Juju. Só que agora ela é namorada do Beto. Será que ele arriscará a amizade de anos pelo amor de uma garota?

O tema é recorrente, mas Graciela se propõe a trazê-lo para construir um romance em uma pequena cidade do interior, afinal, ter alguém sempre de olho nos seus relacionamentos e disposto a dar pitaco garante um tempero especial. E, mergulhar na dinâmica da vida interiorana imbui em você os maneirismos dos habitantes e você também começa a dar pitacos no relacionamento alheio. Só foi uma pena que, em se tratando de Cadu e Juju, até a vontade de dar pitacos foi pouca. E olha que a tarefa de torcer pelos dois é das mais fáceis, já que o Beto não colabora nem um pouco.

Eita personagem chato. Ele tem duas irmãs mais novas com as quais é supercontrolador e ciumento, chegando às turras de ser um verdadeiro machista seletivo. Porque outras garotas podem aproveitar a vida (de preferência com ele), mas as irmãs dele não. Aff, perdi a paciência com o personagem rapidinho e nem dava para ficar com pena dele vir a ser preterido pelo amigo. No caso dele, ele merecia mesmo. Uma pessoa que decide quando a irmã está namorando e que “aceita” um pedido de namoro por ela, merece ser passado para trás mesmo.

Ainda bem que nessa história restaram outros personagens que fazem valer a pena. O Caveira. O amigo sem noção e de espírito livre, que está sempre disposto a ajudar e é muito bom em dar conselhos (até quando é obrigado!). A Alice, irmã mais nova do Beto, apaixonada pelo Cadu e amiga da Juju, que sabe o que quer da vida e não deixa o irmão controlador reger sua vida (a Emília também é merecedora de salvas). E o pai do Cadu e a mãe do Caveira que renderam alguns momentos interessantes.

Talvez o que tenha me chamado mais atenção no romance da Graciela, tenha sido a amizade entre os três garotos, que trabalhado em paralelo com a história dos três mosqueteiros ficou bem legal. Quanto ao final dessa história, ele não poderia ser diferente, mas deixa uma sensação de incompletude que não é legal e eu sei que a Graciela é boa em fazer finais redondinhos. A história realmente merecia um epílogo. Para o Cadu, a Juju e o Beto e também para os outros personagens que apareceram tanto, ou mais, que eles.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2015/01/24/a-namorada-do-meu-amigo-graciela-mayrink/
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Elis 05/10/2014

Nesta história conhecemos amigos que estão juntos desde a infância, Cadu, Beto e o Caveira. E como toda criança tem suas implicâncias, temos a Juju (Juliana), que quer fazer parte do grupo, já que sempre foi encantada pelo Cadu. No entanto eles não permitem. E a Juju acaba tendo de se mudar para Porto Alegre, anos mais tarde com seus 17 anos ela retorna a cidade fictícia Rio de Pitangas/MG. Ela se aproxima dos garotos e acaba namorando o Beto, enquanto o Cadu está em férias com a mãe em Florianópolis e nem sabe que ela já está de volta. E assim segue a história, já que Cadu se apaixona por Juju a primeira vista, ou melhor a primeira vez que a revê depois de tantos anos. Mas agora ela está com Beto e como fica esse sentimento?

Posso dizer que Graciela Mayrink sabe escrever um romance, mesmo com algumas ressalvas ela consegue encaixar os pontos e nos prender a suas palavras. No entanto Até Eu Te Encontrar, ainda é o meu preferido. Vamos aos pontos que gostei e os que não gostei, claro sem dar muito spoiler.

Primeiramente sou irmã de dois rapazes, então creio que por mais que eles tenham birras com crianças que conheceram, eles não chegariam aos seus 20 anos, como é o caso dos personagens da história e teriam os mesmos pensamentos que Cadu teve da Juliana. Afinal os rapazes, - não me crucifiquem - mesmo demorando para amadurecer, um pouco mais que as garotas, não pensariam em atitudes que tivemos na infância. Para mim pensamentos de adolescente seriam o mais correto, querer saber como ela está, quem se tornou e tal. Outro ponto que não aprovei, foi a ciumeira do Beto com as irmãs, sei que homem é meio bobo as vezes, mas o ciúme possessivo foi algo que me pareceu necessitar de ajuda psicológica. Encontrei alguns erros de ortografia, mas nada que prejudique o entendimento.

Agora os pontos bons, que para mim superaram os negativos. O Caveira é um personagem incrível, para mim o mais maduro de todos, o amigo que sabe agir dos dois lados, aquele amigo que queremos ter para o resto da vida. O Cadu conforme vamos avançando na história, sabemos que tudo que ele faz, até que é normal, se ele estivesse nos 17 anos também. Creio que com 20 e estudando direito ele deveria ser mais maduro, no entanto deixei essa coisa de idade de lado. O Beto apesar de ser um amigo ótimo, deixa a desejar após demonstrar seu ciúme. Juliana é a mais madura na história, admirei as atitudes dela. Alice é uma das irmãs do Beto, ela parece fútil, mas demonstrar ser alguém que vê além das aparências. Também temos outros personagens secundários que ganharam minha admiração, mas vou deixar você leitor descobri-los.

Me prendi as páginas somente após desconsiderar a idade dos personagens, porque por mais que eu ame um romance e mergulhe neles, há situações que deixam o leitor incomodado. No entanto meus parabéns a querida Graciela Mayrink que nós faz ver que a amizade pode ser muito mais, que qualquer problema. Li em lugares por aí que a história havia ficado com um final aberto, no entanto creio que ele ficou ótimo da maneira que ficou. Eu como leitora fiquei satisfeita com o desfecho. Respeitar os sentimentos das pessoas é algo primoroso nos dias atuais. Se está afim de um romance leve, divertido e jovem eu recomendo, garanto que a escrita da autora vai lhe prender.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/
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Julia G 24/04/2015

A namorada do meu amigo
Conheci a escrita de Graciela Mayrink quando li Até eu te encontrar e fiquei apaixonada pela simplicidade da narrativa e a beleza do texto. Por isso, fiquei bastante curiosa por A namorada do meu amigo, publicado no ano passado pela Editora Novo Conceito. As cores vivas usadas na capa também ajudaram e, assim que tive oportunidade, peguei o livro para ler. A leitura desse segundo livro, porém, não foi tão incrível quanto a anterior, embora ele esteja (muito) longe de ser ruim.

Novamente a autora criou uma história de jovens em fase de cursar faculdade, as festas, conversas em bar, os primeiros amores e tudo o mais que envolve essa fase da vida. Essa ambientação cotidiana ajuda na identificação com o enredo, o que, junto à linguagem simples, faz o texto fluir com rapidez. O "simples", neste caso, não deixa a desejar e é na verdade um elemento que caracteriza a história de Mayrink e a torna tão gostosa de acompanhar.

“Eu me levantei e a abracei, cumprimentei Manuel e olhei para trás. Ela estava ali parada, linda em um vestido amarelo. Era Juliana, sorrindo para mim. Senti meu peito pegar fogo e ao mesmo tempo gelar, enquanto minhas pernas ficavam bambas. Eu era um perfeito imbecil, não parava de babar pela namorada do meu amigo.”

A base na qual o texto se desenvolve é a perspectiva de Cadu, em primeira pessoa, e os outros personagens são conhecidos por seus olhos. De alguma forma, a escrita da autora, nessa montagem, deu a impressão de que a história era contada por um amigo e que já imaginamos qual final terá, mas que o que importa é entender a sequência de fatos que levaram até ele.

Todo o enredo é bem estruturado, linear, e os personagens, em sua maioria, me conquistaram por inteiro. Adorei o Caveira, o Beto, a Juju e a Alice, e até mesmo criei um carinho pelos pais que também foram mostrados na história, especialmente porque consegui imaginá-los como pessoas que fazem parte da minha vida, o que fez sentir ainda mais proximidade com eles.

“- Ela tem namorado. Que por sinal é seu melhor amigo.
- Eu sei. - Baixei a cabeça. - Aconteceu pai, não posso fazer nada.
- Pode tentar esquecê-la.
- Não sei se quero. - Eu o olhei. - Eu penso nela todos os dias, tento não pensar. Não sei se consigo esquecer a Juliana, mas quero pelo menos ter a amizade dela, se é o máximo que posso ter.
- Você é quem sabe. - Ele tinha um olhar de piedade, que fez com que eu me sentisse ainda pior. Ia sair do quarto, mas antes ele me abraçou. - Espero que você não sofra, meu filho.
- Já estou sofrendo.”

Os únicos problemas foram Cadu e a resolução dos obstáculos da história, mas um está intimamente relacionado ao outro. Desde o início, o comportamento de Cadu não me agradou. Que amigo era aquele? Relevei porque, de certa forma, consegui entendê-lo. E o final foi bonitinho da forma que foi, tenho que admitir, mas o garoto contradisse tudo o que havia feito até aquele momento. Pequeno spoiler: tudo bem ele beijar a Juliana quando ela namorava com o amigo, mas depois que os dois terminaram ele se sentia mal em ficar com ela? Sério?

Por isso tudo, gostei da história e me envolvi com ela, mas criei desprezo pelo Cadu, um desprezo sério, porque ele fez tudo errado o livro todo e, no final, fez tudo errado de novo, mesmo que o final tenha sido da melhor forma que poderia ser depois daquele estrago todo, se é que dá para entender.


site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2015/04/a-namorada-do-meu-amigo-graciela-mayrink.html
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Portal Caneca 17/09/2014

A trama já foi tema de muitas novelas e filmes juvenis ou não: num grupo ou dupla de amigos um se apaixona pela garota do outro. E aí? Confusão, é claro.

Cadu, Beto e Caveira são os três mosqueteiros do Rio das Pitangas, uma cidade do interior de Minas Gerais. Juliana, ou Juju como era chamada quando criança sonhava em ser uma mosqueteira do trio e sempre demonstrou certo interesse em Cadu que, por sua vez, não suportava ficar no mesmo espaço com a menina por mais de 3 minutos, até aí tudo bem: crianças com suas birras e a vida segue.

Juju quando um pouco mais crescida, se muda com a família pra Porto Alegre e antes de partir faz um pedido pro seu mosqueteiro favorito: ela queria ser uma mosqueteira, estava certa disso, e com o título saiu da cidade onde cresceu e viveu até então. Cadu, na perspetiva de se livrar logo da menina e com o sonho de nunca mais olhar pra ela concede e, sem avisar os outros amigos, concede o simbólico título.

Anos se passam, os mosqueteiros agora são universitários. Frequentam diversas festas e são sucesso entre as mulheres da região. Depois de um período de férias na casa da mãe em Florianópolis, tal qual não foi a surpresa de Cadu ao voltar para casa onde morava com o pai e logo descobrir que um de seus parceiros iria abandoná-lo em muitas saídas: Beto estava namorando.

Não é preciso ir longe para compreender como a trama se decorre: no período de férias Juju havia voltado pro Rio das Pitangas e, de tabela ao conhecer Beto, desenvolveu um relacionamento com ele. Não demorou muito para que Cadu e Juju voltassem a se encontrar e ali, naquele momento, aquilo aconteceu: o tempo passou devagar, o vento soprou quase que especialmente pra eles e ambos sabiam que estavam destinados um ao outro: estavam apaixonados a primeira vista.

Problema dado, a história é narrada pelo próprio Cadu que compartilha a todo tempo seus conflitos e indecisões com o leitor. Dividido entre manter a amizade de uma vida com Beto e passar por cima de seu forte sentimento para com a garota, Cadu faz de tudo para esquecer sua ex-atual vizinha.

Numa leitura bem leve e fluída, as mais de 300 páginas passam de forma suave quase como assistir uma mini-série. Em meio ao desenvolvimento dos conflitos e dos personagens o leitor tem a chance de vivenciar momentos-chave na vida de jovens: festas da faculdade, a vida sexual, problemas familiares e acima de tudo: lições de amizades e companheirismo.

site: http://portalcaneca.com.br/
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Erick.Guilherme 28/12/2023

Meh
O livro não tem diálogos bons
Não tem personagens bons
Não tem uma história boa
Mas ele tem final feliz, ou quase né

Sendo bem sincero, não gostei do final, apesar dos dois terem se acertado, o "casal principal" não ficou junto, o que foi chato d+.
Passar a história toda fornicando pra n terminar junto pelo menos em um capítulo, admito, não sou muito fã de finais em aberto, mas fico feliz q eles se acertaram, e acho que o caveira ficou sobrando na história, sem, teria terminado do mesmo jeito
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Raffafust 11/03/2015

Tem livros que na vida real eu não acharia a menor graça, mas se tratando de ficção, a gente torce para o casal ficar junto. Em A Namorada do Meu Amigo , livro de Graciela Mayrink, um trio de amigos que se auto denominam " os 3 mosqueteiros" - Cadu, Caveira e Beto - levam a vida numa boa e acham a maior chatice ter que conviverem com Juju, aos 8 anos a felicidade dos amigos é saber que ela se mudará com a família para Porto Alegre, todos moram em Rio das Pitangas.
Ao se despedir Juju até beija um deles e diz que vai voltar e quer ser o Dartagnan, ao que ele responde que meninas não podem ter esse papel.
Com o tempo os três amigos continuam morando no mesmo lugar mas Juliana se torna uma linda moça que agora aos 17 anos não lembra em nada a menina chatinha de outrora.
É a hora então de o livro fazer jus ao título, Beto vai namorar Juliana e Cadu vai se ver completamente apaixonado por ela, mesmo tentando negar a todo custo ele vai ver que a paixão vai falar mais alto que a amizade.
Fiquei com pena de alguns personagens, Alice por exemplo, irmã de Beto é muito apaixonada por Cadu, eles vão namorar, se envolver na horizontal e mesmo assim a menina vai ouvir dele que no fundo ele só gosta dela mas nada de amor. Dura a vida , não?
Dura também para o pai de Cadu que sua ex esposa casou com um outro homem o deixando a ver navios, professor ele passa o tempo livre pensando na morte da bezerra e eles vão ter a brilhante ideia de unir a mãe de um deles com o pai abandonado.
Temas atuais, personagens cativantes...mas como citei acima , gostar do namorado da amiga não tem a menor graça. Claro que não escolhemos, mas sempre penso que podemos sim , evitar.
Sempre fugi de complicações e os relacionamentos jã são tão difíceis que fica pior procurar mais encrenca para o nosso lado. Fora que sempre tem o lado que ficará machucado , hoje pode ser sua amiga, amanhã você. Por isso sou contra.
Mas...na leitura simpática do livro de Graciela acabei torcendo pelo casal e querendo que Beto encontra-se outra metade. Que não fosse Juliana. Dura a vida, não é mesmo?
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Estefani.Cavalcante 15/07/2021

Uma leitura leve e bem humorada, personagens bem elaborados, mas a para mim a "Juju" é meio sem sal e sem açúcar, sabe aquela história que o coadjuvante ganha a trama para si, pois bem. Alice é uma das personagens mais legal que já vi/li. Jovem, inteligente, determinada e linda sua personagem fez a trama ganhar meu coração.
Infelizmente o final me deixou meio chateada, achei meio pra baixo.
Ainda sim, a história é deliciosa e atrai o olhar para quem gosta de livros "fáceis"
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