A Última Nota

A Última Nota Felipe Colbert
Lu Piras




Resenhas - A Última Nota


61 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Lili 24/01/2024

Protagonista chata e história rasa
Nunca tinha lido uma história de ficção com uma protagonista tão chata e mimada. O que me segurou foi um outro personagem, mas que começa misterioso e termina do mesmo jeito. O leitor fica sem saber nada sobre ele e assim termina...
Não gostei ?
comentários(0)comente



Katie 03/05/2023

A história é interessante porém achei que poderia ser melhor explorada, principalmente o final. Fiquei com raiva da Alicia por diversas vezes, eu achei ela bem petulante.
comentários(0)comente



Ane Gabriela 14/10/2020

Amei a proposta!
A história tem tudo que eu gosto: romance, mistério, uma pitada de magia e linguagem poética! No entanto achei meio confusa em alguns pontos, e estou com a sensação de que não li direito!

Acredito que se tivessem optado contar em terceira pessoa teriam extraído mais do enredo.
comentários(0)comente



Monica332 11/02/2019

Trechos/Frases de A Ultima Nota
"Completar 21 anos não era diferente de completar 18, 19 ou 20. Eu pensei que de algum modo fosse me sentir adulta da noite para o dia, mas acordei me sentindo mais infantil do que nunca."

"A maioridade veio com os 18, mas eu pouco tinha mudado desde então."

"[...] Esmerei-me para esconder a mão que brilhava, enfiando-a no bolso das calças sempre que podia. O anel era lindo e resplandecente; no entanto, pesado demais para as mãos suaves de uma violinista."

"O tempo e o acaso não nos pertencem."

"Bem que eu gostaria de fazer o tempo passar mais depressa. Mas, antes da primavera, ainda vivia o inverno."

"[...] Eu podia fechar os olhos e desenhar seus traços na minha mente, mas não era tão perfeito quanto o real. Por isso, eu não queria fechar os olhos."

"[...] As tradições não se sobrepõe à família."

"[...] Procurei inutilmente por imperfeições em seu rosto e encontrei seu olhar. Depois, me perdi."

"A vocação e a magia são filhas da perseverança. Quando você toca, você faz música. Quando você acredita, você faz mágica."

"[...] Como eu iria encontrar respostas? Talvez as respostas me encontrassem primeiro."

"Enquanto ele girava a direção do cruzamento, eu pensava no rumo que tomava da minha vida. Decidir-se pelo caminho a ser tomado com um carro não era tão complicado. Se errasse a rua, se não fosse o lado correto, bastava fazer o retorno. Mas e dentro da minha mente? No mínimo, as consequências teriam de ser assumidas. E se eu escolhesse uma rua sem saída? A vida não dá marcha-ré. Será que eu teria como voltar? Naquele momento, tudo o que eu podia fazer era seguir adiante. Sempre em frente, de preferencia, sem olhar para trás."

"[...] Nos meus sonhos, nada era mais perto do que a maior distancia que ele sempre esteve de mim. Ou seja.. tão perto. E, ainda assim, tão longe."
comentários(0)comente



Silvia.Souza 21/03/2018

Uma decepção...
Eu tinha uma expectativa bem grande ao iniciar a leitura desse livro devido aos livros do mesmo autor lidos anteriormente. Talvez por essa expectativa eu tenha me decepcionado tanto... Esse livro é bem diferente dos outros, talvez por ter sido feito em parceria com outra autora, só pode ser... A história é fraca e os personagens não me agradaram. Alicia é muito imatura e manipulável e manifesta suas vontades e pensamentos apenas quando não deveria, como por exemplo com seu professor. Suas atitudes são muito infantis. Já Sebastian é misterioso de uma forma irritante e também tem atitudes muito infantis. Enfim não me agradou em absoluto...
comentários(0)comente



Simone 27/02/2017

Um enredo inspirador!
O que esperar de um enredo escrito por dois excelentes escritores? Nada mais do que uma belíssima história, adornada de coração e com alguns mistérios. Afinal de contas, eu conheço o trabalho do Felipe no gênero suspense/investigativo; já a Lu — digamos assim —, angelicalmente... O que tornou a dosagem de delicadeza, poesia e pontas a serem preenchidas mais do que instigantes, com personagens apaixonantes, principalmente Sebastian, o qual sou perdidamente apaixonada e que leva consigo muitas interrogações. Desta forma, eis uma trama envolta em anseios e paixão, além de uma pitada mágica.

Este é um enredo leve e maravilhoso de se ler. Eu torci muito por Alícia e Sebastian, e por muitas vezes tive vontade de dar uns tabefes no Theo. A família Mastropoulos, algumas vezes, me dava nos nervos. Mas era compreensível, pois tudo fazia parte de suas origens/tradições. E a Dona Cecília... Ahhh, que avó mais fofa!!! O final foi lindo, com algumas reviravoltas, deixando-me com o coração palpitando de forma descompassada. E a última frase do livro, a última mesmo, deixou-me ainda mais ansiosa pela continuação, algo que aguardo desde 2012 e que fiquei sabendo que talvez teremos.

P.S: Confira a resenha completa no link abaixo.

site: http://simonepesci.blogspot.com.br/2017/02/falando-em-ultima-nota-de-felipe.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Juliana1347 19/04/2016minha estante
É bom?


@plataformadolivro 20/04/2016minha estante
Muuuito




Camila 06/03/2016

''Eu chorarei todas as suas lágrimas. E quero sorrir todos os seus sorrisos.''
Hmm eu não sei fazer resenhas, essa é a vergonhosa realidade. Confesso que hesitei um pouco nas 5 estrelas pelo final, porque eu quis mais. Eu quis estrelas bordando um mundinho grego onde o amor nunca fosse demais. Eu quis aqueles olhos lindos do incrível Sebastian tragando o destino na palma das mãos. Sim, fui piegas! Mas eu não ousaria sacrificar de modo algum o sentimento manso que cada parte do livro despertou em mim. Então, bom, não vou falar pra vocês sobre o contexto. Não vou dar Spoiler. Não irei introduzir absolutamente nada. Não ditarei início, meio e fim. Só quero compartilhar com vocês um pouquinho do filme lindo que passou pela minha cabeça enquanto eu lia: Um romance sereno, sem as dores tão pesadas que pregam como sinônimo de amor hoje em dia. Dores essas que fazem a gente até mesmo duvidar da beleza do real sentimento calmo, que por sinal é tão revigorante quanto.Gostei porque amo uma leitura leve, sem dramalhões que fazem a gente se doer. E, por mesmo assim, o livro fazer com que eu me sentisse apegada. Ou melhor, entregue. 'A Ultima Nota' é um livro com acordes traduzindo as melodias silenciosas do que é sentir de verdade. Uma história de amor sobre o encontro de alma intensas escritas em uma partitura, um romance dedilhado pelo destino.

''Lembrei-me do jeito contemplativo com que ele olhou pra mim, como se eu fosse o horizonte que ele não conseguia alcançar.''

Ainda preciso dizer a minha necessidade urgente de uma continuação?? hahaha
comentários(0)comente



Carpe Libri 23/02/2015

Alícia Mastropoulos é a primeira violinista da orquestra de sua universidade. Em sua primeira apresentação, ela resolve tocar uma composição inédita de seu avô, um violinista talentoso de quem a moça puxou a paixão pela música e pelo instrumento. Mas ela erra a última nota. No dia seguinte, ela recebe uma ligação de que um jovem encontrado no coreto próximo ao local de sua apresentação chama pelo nome dela. Ele não tem memória, a única coisa que se lembra é do nome de Alícia. Sem entender nada, ela vai embora. Quando descobre que sua avó está hospedando o misterioso e belo rapaz, Alícia não sabe o que pensar. A convivência com ele, Sebastian, faz com que ela sinta um misto de emoções, as quais ela não sabe se realmente deseja sentir. Pois Alícia está noiva de Theo, um rapaz que pertence a uma das famílias gregas mais tradicionais de sua cidade. Como descendente de gregos, a jovem deve começar a querer assumir seu lugar nas tradições da família. O problema é que Alícia nunca quis isso para a vida dela, seu objetivo é sua música. Tentando não ir de encontro ao desejo dos pais, ela deixa que eles decidam seu futuro. Só que Sebastian e o mistério que o envolvem fazem com que ela resolva ser mais senhora de si mesma. Assim, ela acaba entendendo o mistério que cerca o romance de seus avós e tome as rédeas de sua própria vida.

Um livro que te deixa sem palavras. Quando terminei a leitura, fiquei me sentindo anestesiada com tanta doçura e sentimento. Desde que eu soube que a editora Novo Século lançaria este livro, fiquei com muita vontade de ler, por vários motivos: a capa é bonita, a sinopse chamou minha atenção e despertou minha curiosidade. Então, assim que pus minhas mãos nele, eu li logo... E não conseguir largá-lo até terminar! O mistério de Sebastian irritou Alícia e me deixou louca de curiosidade na mesma proporção. O romance que o Felipe Colbert e a Lu Piras criaram é simplesmente perfeito. Sem pieguices, romântico e dramático na medida certa (o que é muito raro, mas a Lu e o Felipe conseguiram dosar isso direitinho), com uns toques divertidos (os momentos em que Alicia se irritava eram muito bons) e com uma playlist excelente (as músicas que Alicia escutava e tocava... que maravilha). Esse é o tipo de livro que desperta várias emoções no leitor, e a história é contada de uma forma tão objetiva que eu de repente me vi querendo mais detalhes. Claro, o mistério é resolvido, mas deixa um gosto de quero muuuuito mais. Uma leitura maravilhosa e tocante é como eu classifico A última nota. E recomendo para todos.
comentários(0)comente



Andréia 15/01/2015

Resenha - A Última Nota
A Última Nota é narrado em primeira pessoa, apresentando o ponto de vista da jovem de 21 anos, Alícia Mastropoulos. Mesmo já sendo adulta, Alícia ainda mora com os pais, mas esse não é o problema, o problema é que Os pais- mais especificamente a mãe ddela- são muito controladores. Por serem descendentes de gregos a mãe de Alícia presa muito pela preservação e perpetuação das tradições e cultura grega, mesmo estando no Brasil para ela não há um meio termo, Alícia tem que viver como se estivessem na Grécia e não no Rio de Janeiro. Ela e a mãe discutem muito, se Alícia nnão está ajudando no restaurante grego da família, então nada do que ela está fazendo é bom e deve ser severamente criticado, o que provoca muitas discussões entre as duas.
''Palavras que feriam e mágoas que não cicatrizavam. Esses eram os tijolos que continuávamos a cimentar no muro que erguíamos entre nós, cada vez mais alto e mais difícil de transpor. Nenhuma de nós duas conseguia se colocar no lugar da outra, e ambas perdiam com isso. Pior, perdíamos algo que não se recupera: tempo.''
Alícia tem um namorado metido à besta, Theo, eita personagem arrogante e prepotente que só pensa nele mesmo e usa Alícia como um troféu, mas os pais da protagonista adoram o Theo e incentivam esse relacionamento, então é claro que a mocinha boazinha se submete a esse relacionamento, afinal, que mal isso pode fazer, não é mesmo?
''A maioridade veio com os dezoito, mas eu pouco tinha mudado desde então, exceto por um item que eu precisava agora carregar a tiracolo - mais conhecido pelo nome de Theo. Mesmo não sendo uma bolsa, sentia como se meu namorado vivesse pendurado em mim, e não me lembrava de nenhum outro acessório mais chamativo do que ele. (...) Inclinei o rosto para ver sua expressão de macho grego convencido, e ele me tascou um beijo estalado na boca. Uma coisa Theo fazia melhor do que eu: no seu jeito romântico de ser, ele era o antônimo do romântico. Eu e Theo, juntos, sem muito esforço, até poderíamos um dia inventar esse vocábulo.''
O verdadeiro amor na vida de Alícia é a música, ela é violinista graças a influência do seu querido e falecido avô paterno, esse personagem está muito presente nas lembranças de Alícia e foi responsável por fazê-la se apaixonar pela música e a seguir seus passos. Alícia faz faculdade de música e é a principal violinista na orquestra de sua faculdade e se dedica muito, mesmo a contra gosto dos pais que queriam que ela fosse uma boa dona de casa. Mas ela sempre recebe o apoio incondicional da sua avó paterna (que não é grega e sofre xenofobia por parte da mãe de Alícia), essa personagem é a luz na vida da protagonista e faz qualquer momento ficar melhor.
Mas Alícia sabe que falta algo em sua vida, ela não tem do que reclamar, mas também não tem nada que a faça extremamente feliz. O que ela realmente queria era encontrar o verdadeiro amor, se apaixonar, ficar com as pernas bambas.
'' - Eu queria poder ajudá-la, querida, mas meu amor pelo seu avô é algo incomum. A nossa história é diferente. - Sim, foi um amor proibido... - Não por ter sido proibido, mas por ter sido destinado. - E o que o destino reservou para mim? Será que eu não poderia amar ninguém como a senhora amou meu avô? Não poderei viver uma história de amor como a sua? - Não pense demais, seu coração mostrará o caminho quando chegar o momento. Pode se que seja o Theo... - ''Pode ser?'' - Não há ninguém na minha vida, vó. - O tempo e o acaso não nos pertencem.''
É então que Alícia recebe a ligação de um hospital dizendo que há um moço ali internado e que o mesmo não se lembra de nada, esse jovem não consegue se lembrar nem do próprio nome, mas de alguma forma ele lembra e chama apenas por uma pessoa: Alícia, e é esse nome, ou melhor, a portadora desse nome que é a pessoa mais importante para ele. A partir daí a vida de Alícia muda completamente, e ela fica curiosa, afinal, quem será esse misterioso rapaz de olhos azuis? Qual será a sua verdadeira história e como ele a conhece? Alícia fica com muitas dúvidas e uma delas é por que não consegue parar de pensar nesse misterioso rapaz que recebeu o nome de Sebastian e que aparece em vários lugares que ela frequenta?

O livro narra sobre sentimentos, aflições e etc, mas eles simplesmente não me foram transmitidos durante a narrativa, eu não tive empatia pela Alícia mimada, que tinha uma vida perfeita, que de certa forma queria que tudo fosse do seu jeito, que fazia birra e se afastava quando algo que não era do seu agrado acontecia, isso até a página 130 (mais ou menos), a partir daí, para mim, o livro mudou completamente e eu me vi ficando realmente emocionada com várias cenas.

Com o passar do tempo, muitas coisas acontecem (não vou dar spoilers) e Alícia descobre mais sobre a história de seus avôs, passa a conhecer melhor as pessoas que a cercam e revê o modo como as trata, incluindo o deus grego Sebastian, que deixa suas pernas bambas e lhe proporciona muitos momentos de pura confusão e alegria.

Nesse livro, realmente, a música faz milagres e traz o amor verdadeiro, quando terminei de ler A Última Nota, que é um romance singelo e encantador, fiquei com vontade de aprender a tocar violino (que eu sempre achei ser um instrumento belíssimo). Recomendo o livro para todos que gostam de um doce romance, A Última Nota é um livro bem curtinho, leitura rápida, com uma bela e simples diagramação e foi escrito por dois autores brasileiros, Felipe Colbert e Lu Piras.

'' - A vocação e a magia são filhas da perseverança. Quando você toca, você faz música. Quando você acredita, você faz mágica.''


site: http://www.starbooks.com.br/2014/08/resenha-ultima-nota-felipe-colbert-lu.html
comentários(0)comente



Brendinha 29/12/2014

Um livro com um tema que há muito tempo não lia, a música clássica, orquestra, que me chamou muita atenção, por eu ser uma grande apaixonada por música. Um livro que por ser muito bom, com uma narrativa de fácil entendimento, não demorei muito para lê-lo!


Conta a histórias da jovem Alicia Mastropoulos, uma jovem de 21 anos, que nasceu em uma família tradicionalmente grega, neta de um dos maiores violinistas do mundo, Alicia também tem o dom de tocar violino. A jovem, que faz faculdade de música na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) consegue realizar um de seus maiores sonhos, ser spalla (a primeira violinista, a que fica em destaque) na orquestra da faculdade.

Seus pais são donos de um restaurante grego, e por seguirem todas as tradições e costumes, limitam a filha em escolher um rapaz para se casar que seja também, de uma família grega tradicional, então ela é apresentada a Theo aos seus 18 anos, e desde então estão namorando, mas Alicia não sabe se realmente o ama.

Um dia, na casa de sua avó ela encontra uma composição de autoria do seu avô, e resolve pegá-la sem sua avó saber, então em sua primeira apresentação como spalla ela resolve de ultima hora, não tocar a música programada, e sim tocar a música de seu avô, de nome "Gratia". Após tocar esta musica muita coisa em sua vida mudou, inclusive aparece um lindo garoto de olhos profundamente azuis, que não se lembrava de nada, apenas do nome de Alicia.

Sua avó fica sabendo do garoto e resolve dar um lar a ele, coloca nele o nome de Sebastian, mas Alicia não gosta da ideia e briga com sua avó, até se descobrir completamente apaixonada por ele...

Amei está linda e mágica história de amor, RECOMENDADÍSSIMO!!!

site: http://livroaestantedavida.blogspot.com.br/2013/05/resenha-15.html
comentários(0)comente



Thila 08/11/2014

"O Tempo e o acaso não nos pertencem."
Blog: Nunca Desnorteados.
Quando peguei o livro para iniciar a leitura, logo de cara imaginei um personagem feminino narrado por Lu Piras e um personagem masculino por Felipe Colbert, mas para a minha surpresa, o livro é narrado na visão de apenas um personagem: Alícia.

Confesso que desconheço os métodos que os autores usaram para escreverem juntos, não sei se cada um escreveu uma parte ou se fizeram um ao lado do outro, porém, quando apareceram citações como Nat King Cole e cinema clássico eu pensei: "Isso só pode ser um dedo da Lu Piras"!!! Repito que fui a loucura com as suas referências em "Um Herói Para Ela" (resenhado também no blog) e obviamente a mesma coisa aconteceu com as referências de "A Última Nota", além das trilhas sonoras que aparecem em toda a história que são excelentes.

"Era possível alguém nunca ter ouvido falar em Casablanca, E o vento levou ou a Noviça rebelde?" (pág 182). Pois é, essa é uma pergunta que eu faço constantemente!

O livro tem como personagem principal Alícia, uma violinista de 21 anos de descendência grega que sonha em seguir os passos do seu amado avô, Amadeus Mastropoulos, que infelizmente morreu um ano atrás. Ela é estudante da escola de música da Universidade Federal do Rio de Janeiro juntamente com a sua melhor amiga, Carolina Dias. Alícia é spalla, a mais importante da orquestra, fazendo com que seu professor Oscar (apelidado como "Ogroscar" por ser rude e nunca perder a chace de exercer o seu autoritarismo) sempre a cobre em dobro durante as aulas e apresentações. Além de lidar com Oscar que sempre está no seu pé, Alícia vive uma grande dilema com os seus pais, D. Artêmia e Sr Egídio, que assim como no filme "Casamento Grego", seguem rigorosamente as tradições gregas alegando que a filha deveria se preocupar em apenas encontrar um bom partido (ênfase no "bom" e nas entrelinhas: grego) ao invés de estudar.

No início de sua faculdade, Alícia conhece Theo Papadakis e começam a namorar, ele é paulista e para a grande felicidade do seus pais, grego. A partir do momento que Alícia apresenta seu novo namorado para a família, os seus pais deixam de pegar no seu pé em relação à faculdade. No entanto, Theo tinha o poder de afastar as pessoas dela, o que deixa Alícia um pouco incerta sobre o seu relacionamento, contudo, ela sabia que o namoro era conveniente, já que significava que nunca teria que abandonar sua carreira, e tomando uma decisão, resolve deixar as coisas fluírem.

Alícia é muito próxima de sua avó Cecília, tendo o costume de visitá-la todas as terças para ajudá-la com as compras na feira e fazer companhia. Todavia, seus pais, principalmente sua mãe, a julgam como o "lado errado" da família por não ser grega e apesar disso, Alícia nutri um amor enorme por sua avó e não permite que as tradições gregas as afastem. Em algumas de suas visitas, Alícia, além de questionar sobre a história de como Cecília conheceu o seu avô (o que é um dos mistérios envolvidos no livro) ela constantemente perguntava onde estavam as partituras de seu avô e Cecília sempre se afastava dessa pergunta, até que um dia Alícia decide encontrá-las, procurando em segredo as partituras na casa.

Para a sua felicidade, ela acha um livro com nome Gratia (Graça em grego) em um esconderijo secreto que para a sua surpresa, continha as partituras do seu avô. No meio do livro ela encontra uma folha solta que curiosamente tinha o mesmo nome do livro, e escondida da avó leva a folha para casa.

No dia de sua apresentação na orquestra dos graduados da faculdade, Alícia toca Gratia, dispensando sua música solo programada para concerto e acaba errando a última nota. Ninguém pareceu notar e "Ogroscar" fica furioso mesmo com o grande sucesso que Alícia fez, porém, o que ela não podia imaginar, era que após tocar a composição de seu avô sua vida iria mudar para sempre.

Saindo da faculdade, ela recebe uma ligação de um hospital, dizendo que encontraram um jovem no Parque Lage inconsciente, sem identificação, nu e que chamava por seu nome. Desesperada imaginando que seria Theo, ela chega no hospital e se depara com um rapaz que nunca tinha visto na vida e para piorar a situação, ele não se lembrava de nada, nem ao menos o seu nome. Muito chocada, Alícia vai embora do hospital deixando para trás o estranho, porém, "deus grego". Depois de um tempo, com a consciência pesada, volta com Carol ao hospital e misteriosamente, o rapaz havia sumido.

Tentando esquecer o assunto, ela decide fazer um almoço surpresa para Cecília. Chegando na casa da sua avó com todos os ingredientes necessários, Alícia tem uma surpresa maior ainda, quando ela abre a porta ela se depara com nada mais e nada menos do que: o misterioso rapaz do hospital usando roupas do seu avô. Todas as sacolas de compras foram para o chão. Com o choque, ela pede explicações para avó dizendo que ela era louca por estar abrigando um desconhecido e mesmo assim, acaba não vencendo a discussão, pois até um nome Cecília tinha dado ao estranho: Sebastian, em homenagem ao compositor Johann Sebastian Bach, o que era de certa forma irônico deixando Alícia muito furiosa.

" Seus olhos estavam vidrados em mim, como duas órbitas vazias, como uma piscina rasa ou um espelho oco. Ao mesmo tempo, seu olhar era intenso demais para alguém que não tinha memória." pág 51.

Como Alícia irá lidar com o novo estranho que aparece constantemente em sua vida enquanto tenta conciliar o pedido de casamento de Theo, as tradições gregas, a nova sonata que precisa compor para recuperar a nota que perdeu no concerto por não tocar a música programada, e com os grandes mistérios por trás da história do avô?? Só lendo você irá descobrir!

Se você imagina que o final é previsível ou piegas!? Leia e se surpreenda com o final e com o poder da "Última Nota", aposto que você vai querer uma continuação e se animará em saber que já está sendo escrita.

Leitura altamente recomendada!
Que venha o segundo livro!

site: http://nuncadesnorteados.blogspot.com.br/2014/11/resenha-ultima-nota.html#more
comentários(0)comente



Luan Fonseca 02/11/2014

A proposta do livro é bem interessante. Temos nossa protagonista Alícia, que está presa à tradição familiar e tem o seu namorado "perfeito" idealizado pelos seus pais e suas tradições, mas que acaba entrando em conflito com o aparecimento sobrenatural de Sebastian em sua vida. A escrita do livro é muito boa, trazendo uma linguagem que, nem de longe é cansativa e tem uma narrativa mediana. Os últimos capítulos são do tipo que não te deixa parar de ler e você não se concentra em nada até saber o fim da história. Apesar de achar que o fim poderia ter tido um desenvolvido um pouco maior e do final ser previsível desde a primeira aparição de Sebastian, achei que teve fim adequado.

Deixo aqui os meus parabéns ao Felipe Colbert e para a Lu Piras. Livro que para mim, valeu ter lido.
comentários(0)comente



Dani 14/08/2014

Um pequeno erro, grande simbologia.
Vamos conhecer Alicia Mastropoulos: 20 anos, greco-brasileira, carioca, estudante de música, violonista, o pontinho vermelho entre o mar de pontinhos brancos de sua família. A protagonista é uma boa menina e boa filha, apesar de não seguir à risca as tradições gregas da família e isso inclui sua determinação em fazer um curso superior. Os pais de Alicia são donos do Parádosis um dos restaurantes gregos mais tradicionais do Rio. Tradição, tradição, tradição. Essa é a principal razão dos desassossegos de Alicia.

Logo no início três mistérios rondam a mocinha: 1º) seus pais e a “paranoia” de se aproximarem destacarem no Círculo Grego do Rio; 2º) as evasivas da sua avó Cecília quanto a história sua história com o avô de Alicia; e o 3°) eu revelo já, já! Vejam só, eu fazendo mistério do mistério... Eles não a afetam diretamente no início, mas é inevitável.

"No mínimo, as consequências teriam que ser assumidas. E se eu escolhesse uma rua sem saída? A vida não dá marcha-ré. Será que eu teria como voltar?"

Alicia ainda sofre com a morte do avô, que é grego, mesmo já tendo se passado um ano, sente muito a falta da sua pessoa, dos seus carinhos, dos seus conselhos. Ele foi sua inspiração para que se apaixonasse pela música. Além dessa ausência, Alicia está infeliz por: a) namorar Theo um jovem jornalista, grego, bonito, pedante, membro das famílias do Círculo, o orgulho de seus pais, e b) conviver com o desentendimento que existe entre seus pais, sobretudo sua mãe, e sua avó Cecília. Para fechar o conjunto ela tem um professor que gosta de pegar no pé dela, por ser Spalla da orquestra da sua turma.

"Bem, eu tinha dezoito anos, havia acabado de entrar na faculdade, ele era bonito, galanteador e... grego como eu. O primeiro jantar foi na casa dos meus pais, e foi amor à primeira vista (entre eles)."



"- O tempo e o acaso não nos pertencem."




Mistérios e conflitos de família, crise de identidade, incertezas do futuro, problemas com os estudos. Tudo quase normal por aqui. Até que Alicia resolve surpreender a todos e tocar uma das composições de seu avô em uma apresentação significante. Alicia toca “Gratia”. Alicia se emociona. Alicia erra a última nota. Ninguém percebe, senão ela. Mais problemas? Não. Não até ela receber uma ligação do hospital, no dia seguinte: um rapaz foi encontrado inconsciente, não se lembra de mais nada e chama apenas por ela.

"Não havia palmas contidas,não avia palmas ocas. Era uma ovação que eu não esperava e não precisava, porquanto tudo o que eu quis foi homenagear o meu avô."

Alicia pensa ser Theo que aprontou alguma. Mas ao chegar lá ela encontra um completo desconhecido. Um lindo desconhecido. Capturando-a com profundos olhos azuis que só acentuam as expressões em seu belo rosto: felicidade, confusão... Aí está aquele terceiro mistério. Alicia quer ajudá-lo, mas a situação vai além de algo que ela possa lidar. Ela abandona o jovem no hospital. Mas o acontecimento bizarro a fica perturbando. Então ela conta para a sua melhor amiga, Caroline, que sendo impulsiva e um pouco maluquinha critica a falta de consideração de Alicia. Elas voltam ao hospital, mas o rapaz já foi “resgatado”. Alguém já levou Sebastian para casa. Sebastian. Nunca mais ela o verá, mas em vez de alívio o que ela sente é um vazio. Nunca mais. Ela quem pensa...

"Então, vi o tom de azul mais cristalino com o qual céu e mar nenhum poderiam rivalizar. Ele não era apenas um homem belo. Ele era um deus grego. E de deuses gregos eu entendia muito bem."

“A Última Nota” é um romance envolvente, às vezes um pouco clichê, mas de uma forma muito bem explorada e agradável. Engraçado, dramático, musical, arrebatador. Por ser escrito por duas pessoas, não sei como essa parceira ocorreu, mas o fato é que a narração na voz de Alicia é muito consistente. Capítulos bem curtinhos, narrativa dinâmica, relacionamentos cuidadosamente desenvolvidos e cultivados. Existe muita distinção no comportamento de Alicia com sua avó, com seu pai, com sua mãe, com Theo... É mais que um romance, é a história de encontro e afirmação de Alicia. As referências gregas na história foi algo que me agradou bastante e contribuiu muito para compor a narrativa envolvente, assim como a ambientação em uma das cidades brasileiras mais conhecidas e que é deliciosamente retratada.

"Talvez [ele] não entendesse meu gesto ao devolver-lhe as flores. Talvez fosse melhor que pensasse que a guerra entre nós havia acabado. Não era para ser somente uma declaração de paz."

Quando as revelações começam a chegar é um pouco chocante para o leitor, porque elas não exatamente lógicas. E você sente a aflição crescente de Alicia, envolvido pelos tons da narrativa. Eu confesso que me emocionei em algumas passagens a ponto de verter algumas lágrimas fujonas. Alicia apesar de um pouco confusa com as opções em sua vida é uma boa protagonista, mesmo que ela tenha seus momentos de rainha do drama, no geral ela é bem durona, impulsiva e divertida.

"- É a única versão conhecida. Se o senho encontrar alguma pesquisa que contrarie a lenda, por favor, não deixe de apresentar à classe - disse, antes que pudesse impedir minhas palavras de serem jogadas pelo ar. Eu e minha grande boca."

Achei um final bonito, mas mal justificado, esperava algo mais fundamentado. Não estou dizendo que não gostei, apenas que não me satisfez completamente. Quanto à revisão e diagramação o livro está maravilhosamente trabalhado, não me recordo de erros e a formatação do texto é extremamente confortável. Pesando tudo, com certeza considero-o como um romance contemporâneo que eu recomendo para quem gosta ou está descobrindo a literatura brasileira atual.







"Palavras que feriam e mágoas que não cicatrizavam. esses eram os tijolos que continuávamos a cimentar no muro que erguíamos entre nós, cada vez mais alto e mais difícil de transpor."

Esta foi uma leitura que fiz para a II Maratona #EuSouDoidera e como parte dela devo escolher uma música para a história. Como Alicia gosta de música com instrumentação clássica, eu escolhi “So Close” de Jon McLaughlin, que é inclusive um dos cantores presentes em seu i-pod, e a letra da música me faz recordar um pouco a história do romance.

"Em todos os seus olhares, que eram muitos, independentemente da direção, eu me via neles. Tão longe e tão perto."

site: http://1000-vidas.blogspot.com.br/2014/07/resenha-16-ultima-nota-felipe-colbert-e.html#comment-form
comentários(0)comente



Arca Literária 08/07/2014

Poético! <3
Por: Caroline Teixeira

Música tema da resenha: Clair de Lune - Debussy

Músicas citadas no livro:

- Marisa Monte - Ilusión
- Jota Quest - Locomotiva
- Nocturne - Chopin
- Jon Mclaughlin - Beautiful Disaster
- Johan Pachebel - Canon D
- Nana Mouskouri - The White Rose of Athens.
- Trisha Yearwood - How do I Live Without You

Alícia tem 21 anos. É apaixonada por música e toca divinamente bem violino; e não é a toa que assume na escola de música a posição de spalla. Faz parte de uma tradicional família grega, e quando digo tradicional é ao pé da letra mesmo, seguem rigorosamente os costumes gregos, apesar de morarem no Rio de Janeiro. Ela é filha única e por isso mesmo todas as atenções e expectativas recaem sobre ela.

A sua paixão e descoberta da sua vocação para a música foi despertada pelo seu avô Amadeus, que assim como ela tocava esplendidamente. A Alicia sempre foi muito apegada a ele, e estar estudando música é algo que a fazia se sentir ela mesma e feliz.

Ela namorava o Theo, grego, lindo, forte, tudo que qualquer garota poderia querer, mas não era bem assim que Alicia pensava. Apesar de namorá-lo sempre sentiu como se estivesse com um estranho. Estava mais por estar e por seus pais gostarem dele porque era grego e assim estaria seguindo os costumes tão valorizados por sua família.

Alícia não tinha um bom relacionamento com os pais. Porque eles sempre colocam as tradições acima do bem-estar e felicidade dela. E isso a angustia muito. Por isso, a faculdade de música é seu refúgio e estar com a sua avó Cecília, além de fazê-la se sentir mais próxima das memórias de seu avô também, a faz se sentir segura porque ela é a que mais entende verdadeiramente a Alicia. E claro, não poderia esquecer da minha chará, Carol, amiga dela que sempre a apoiou em tudo. Uma Amizade verdadeira sempre faz diferença em nossas vidas.

Em um dia enquanto se encaminhava para à faculdade, Alicia recebe uma ligação do hospital dizendo que um homem fora encontrado e que somente havia comunicado seu número e nome. Apavorada ela se encaminha para o hospital e se depara com aquele lindo desconhecido de olhos intensamente azuis que a deixa meio sem jeito. Indignada, ela sai em disparada do hospital e esperava nunca mais vê-lo.

Dias depois, se surpreende ao visitar a sua avó e vê que ela hospedou ele na sua casa. O que a deixa profundamente chateada. Mas a partir daí que muitas reviravoltas começam a acontecer na vida da Alícia.


Minhas impressões:

Pensem em um livro fofo. Esse livro foi assim para mim. Uma leitura super agradável, o li rapidinho.
Achei interessante a construção do livro, muito bom mergulhar nesse universo musical. Gostei bastante, sou vidrada em música e tenho muita vontade de aprender a tocar algum instrumento. No livro a gente termina aprendendo um pouco.

Adorei conhecer um pouco mais sobre os costumes gregos. Na hora me lembrei de um filme que assisti que trata sobre os gregos. Acho que o momento que mais gostei foi da chuva de pétalas de rosas, interessantíssimo. Vocês verão. ^^

A relação que nasce da Alicia com esse desconhecido é linda. A partir do momento que ela o conhece, ela se conhece também. Com ele Alicia pode ser ela mesma, não precisa seguir regras definidas, não precisa agradar ninguém. E penso que todos nós desejamos encontrar alguém em nossa vida que nos proporcione justamente isso, nos amar como nós somos, uma relação que podemos nos mostrar sem medo.

Ri e gostei bastante quando em uma passagem do livro, página 87, se faz uso da terminologia jurídica, foi bem bacana porque a autora é advogada, então foi uma forma de trazer um pouco do seu universo no livro.

A música escolhida como tema da resenha é uma que sou apaixonada e vocês devem ter ouvido na novela Amor à Vida, mas a conheço desde de 2008. A ouvi pela primeira vez no filme Crepúsculo, quando Edward dança ela com a Bella. (Por falar nisso, amo a Saga Crepúsculo. ^^)
Eu gostei da escolha musical do livro, são músicas muito boas. Confesso que a mais gostei foi Canon D de Pachebel, sou vidrada nela. Tenho o desejo de quando casar entrar na igreja ao som dessa música.

site: blogandolinhas.blogspot.com.br
comentários(0)comente



61 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR