A Última Nota

A Última Nota Felipe Colbert
Lu Piras




Resenhas - A Última Nota


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Arca Literária 08/07/2014

Poético! <3
Por: Caroline Teixeira

Música tema da resenha: Clair de Lune - Debussy

Músicas citadas no livro:

- Marisa Monte - Ilusión
- Jota Quest - Locomotiva
- Nocturne - Chopin
- Jon Mclaughlin - Beautiful Disaster
- Johan Pachebel - Canon D
- Nana Mouskouri - The White Rose of Athens.
- Trisha Yearwood - How do I Live Without You

Alícia tem 21 anos. É apaixonada por música e toca divinamente bem violino; e não é a toa que assume na escola de música a posição de spalla. Faz parte de uma tradicional família grega, e quando digo tradicional é ao pé da letra mesmo, seguem rigorosamente os costumes gregos, apesar de morarem no Rio de Janeiro. Ela é filha única e por isso mesmo todas as atenções e expectativas recaem sobre ela.

A sua paixão e descoberta da sua vocação para a música foi despertada pelo seu avô Amadeus, que assim como ela tocava esplendidamente. A Alicia sempre foi muito apegada a ele, e estar estudando música é algo que a fazia se sentir ela mesma e feliz.

Ela namorava o Theo, grego, lindo, forte, tudo que qualquer garota poderia querer, mas não era bem assim que Alicia pensava. Apesar de namorá-lo sempre sentiu como se estivesse com um estranho. Estava mais por estar e por seus pais gostarem dele porque era grego e assim estaria seguindo os costumes tão valorizados por sua família.

Alícia não tinha um bom relacionamento com os pais. Porque eles sempre colocam as tradições acima do bem-estar e felicidade dela. E isso a angustia muito. Por isso, a faculdade de música é seu refúgio e estar com a sua avó Cecília, além de fazê-la se sentir mais próxima das memórias de seu avô também, a faz se sentir segura porque ela é a que mais entende verdadeiramente a Alicia. E claro, não poderia esquecer da minha chará, Carol, amiga dela que sempre a apoiou em tudo. Uma Amizade verdadeira sempre faz diferença em nossas vidas.

Em um dia enquanto se encaminhava para à faculdade, Alicia recebe uma ligação do hospital dizendo que um homem fora encontrado e que somente havia comunicado seu número e nome. Apavorada ela se encaminha para o hospital e se depara com aquele lindo desconhecido de olhos intensamente azuis que a deixa meio sem jeito. Indignada, ela sai em disparada do hospital e esperava nunca mais vê-lo.

Dias depois, se surpreende ao visitar a sua avó e vê que ela hospedou ele na sua casa. O que a deixa profundamente chateada. Mas a partir daí que muitas reviravoltas começam a acontecer na vida da Alícia.


Minhas impressões:

Pensem em um livro fofo. Esse livro foi assim para mim. Uma leitura super agradável, o li rapidinho.
Achei interessante a construção do livro, muito bom mergulhar nesse universo musical. Gostei bastante, sou vidrada em música e tenho muita vontade de aprender a tocar algum instrumento. No livro a gente termina aprendendo um pouco.

Adorei conhecer um pouco mais sobre os costumes gregos. Na hora me lembrei de um filme que assisti que trata sobre os gregos. Acho que o momento que mais gostei foi da chuva de pétalas de rosas, interessantíssimo. Vocês verão. ^^

A relação que nasce da Alicia com esse desconhecido é linda. A partir do momento que ela o conhece, ela se conhece também. Com ele Alicia pode ser ela mesma, não precisa seguir regras definidas, não precisa agradar ninguém. E penso que todos nós desejamos encontrar alguém em nossa vida que nos proporcione justamente isso, nos amar como nós somos, uma relação que podemos nos mostrar sem medo.

Ri e gostei bastante quando em uma passagem do livro, página 87, se faz uso da terminologia jurídica, foi bem bacana porque a autora é advogada, então foi uma forma de trazer um pouco do seu universo no livro.

A música escolhida como tema da resenha é uma que sou apaixonada e vocês devem ter ouvido na novela Amor à Vida, mas a conheço desde de 2008. A ouvi pela primeira vez no filme Crepúsculo, quando Edward dança ela com a Bella. (Por falar nisso, amo a Saga Crepúsculo. ^^)
Eu gostei da escolha musical do livro, são músicas muito boas. Confesso que a mais gostei foi Canon D de Pachebel, sou vidrada nela. Tenho o desejo de quando casar entrar na igreja ao som dessa música.

site: blogandolinhas.blogspot.com.br
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Rajkumari 29/06/2014

O Livro Que Precisa Estar Na Sua Estante
A Ultima Nota é simplesmente lindo e apaixonante demais .
Os autores conseguiram deixar um personagem tao marcante.Aliás deixaram a história tao marcante. Depois de ler o livro , comecei a ouvir e entender a musica com novos horizontes.Estou apaixonada pela simplicidade da historia, como o destino pode ser tao revelador e misterioso.Transformaram essa historia em uma liçao de amor. Alicia e Sebastian nasceram um para o outro e mostrou como o amor pode mudar as pessoas,demonstra como a liberdade de escolha é difícil em uma família com tradições diferentes.
Como sempre nao sei bem como expressar meus sentimentos e emoçoes que senti ao ler mas pode ter certeza que estas emoções estao sobressaltadas.Quando terminei o livro so quis suspirar, chorar e reler o final para recordar cada vez aquele momento e ver como o livro me tocou de uma maneira impressinante.
Uma história de amor e mistérios que prendem o leitor até o final.
Aos leitores que vão ler recomendo que começem cedo pois quando começar a leitura nao vai querer parar mais.
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Rafaella 30/05/2014

Bom, começar a falar desse livro é difícil, pois foi um livro que estava na minha lista para ler há muito tempo. Tive a oportunidade de ler ele como um Livro Viajante e definitivamente não me arrependi.

A Última Nota é uma obra nacional escrita em coautoria pelos autores Felipe Colbert e Lu Piras. O livro conta a história de Alícia Mastropoulos, filha de uma família de gregos, mas que decidiu ir contra o que seus pais queriam para ela e resolveu realizar o seu sonho e o de seu avô, Amadeus Mastropoulos, que é a música.

Alícia estuda música na Escola de Música da UFRJ e ela foi convidada para ser a spalla (primeiro-violino) de um concerto. De fato, a história começa quando Alícia está procurando em meio as partituras de seu avô, que falecera há um ano, e encontra uma de suas composições originais. Uma obra chamada Gratia. No dia do concerto, ela resolve mudar seu solo e tocar a composição do seu avô no lugar. E é a partir disso que a história começa.

Alícia tocara a composição de seu avô no concerto que fora no Parque Lage (a história se passa no Rio de Janeiro, para quem não conhece) e foi um imenso sucesso e todos ficaram emocionados. Entretanto, ela não se considerou merecedora de tanto aplausos, pois ela errou a última nota. No entanto, ninguém percebeu esse deslize.

Após o conserto, no mesmo dia, Alícia recebe um telefone do hospital dizendo que um homem fora encontrado no coreto do Parque Lage e não se lembra de nada, apenas que acordara chamando pelo nome dela. Bizarro né!? Alícia chega no hospital pensando que seria seu namorado Theo, mas ao chegar lá, qual é a sua surpresa em ver que não fazia a mínima ideia de quem era o rapaz e que ele era lindo!?

Basicamente esse é o enredo do livro. A partir de então, a avó de Alícia hospeda o homem (que ela dá o nome de Sebastian) em sua casa. Alícia não gosta muito dessa notícia e passa a encontrar maneiras de manter Sebastian longe dela, mas ele não está muito disposto a isso.

A história vai contando o amadurecimento da relação entre Sebastian e Alícia, em como eles vão encontrando afinidade um com o outro, e como isso, ao mesmo tempo que causa confusão nela, faz ela se tornar uma pessoa melhor do que já fora até então, e mais verdadeira. Ao mesmo tempo em que ela precisa resolver as coisas com o Theo, que é seu noivo, mas que ela não se sente verdadeiramente feliz quando está com ele.

O romance do livro em si é bastante previsível e até um pouco clichê. Desde o início se sabe exatamente o que vai acontecer. Mas há algumas reviravoltas na história que faz dela bastante emocionante. Além disso, tem o mistério que desde o início se têm vontade de descobrir. Quem é o Sebastian? De onde ele veio? Por que ele não lembra nada da sua vida até então!? Alícia não busca exatamente encontrar essas respostas. Para ela sua vida também começara a partir do momento em que conheceu Sebastian. Mas essas perguntas não saíram da minha mente.

Outro tema que o livro aborda são as relações familiares. Alícia, apesar amar os seus pais e respeitá-los, não concorda exatamente com o que os pais desejam para ela. Para sua mãe, principalmente, ela não deveria fazer uma faculdade, muito menos o curso de música. Ela deveria focar nas suas relações com o Círculo Grego, e arrumar um bom casamento. Alícia, ao contrário, quer viver seu sonho, se tornar uma excelente violinista, o sonho que ela sempre teve e o qual seu avô lhe inspirou.

"Minha única conquista eu devia ao meu avô Amadeus, que plantara a semente do sonho dentro de mim. Eu nunca desejei nada que não fosse para conquistar. As conquistas dele sempre pareceram ser minhas próprias conquistas, e vice-versa. E, para isso, ainda que precise caminhar contra o vento, eu estava disposta a continuar sonhando." (pág. 45)

Alícia sempre teve uma boa relação com seus avós e por isso sempre levou a música muito a sério, pois seu maior desejo era que seu avô, se ainda fosse vivo, sentisse muito orgulho dela. Além disso, ele era um homem muito sábio e que sempre tivera ótimos conselhos para lhe dar. Ela também ama sua avó, Dona Cecília, e é sempre para a casa dela que Alícia se refugia quando precisa ser ela mesma. Dona Cecília não tem uma boa relação com os pais de Alícia, pois eles acham que ela foi a razão de Amadeus não ter criado o pai de Alícia segundo os costumes gregos.

A Última Nota, além de ser uma história de amor muito bonita e que me fez sonhar em encontrar um Sebastian para mim, é uma história que conta sobre a importância de ser você mesma, de viver de acordo com aquilo que você deseja para si, e não pelo que os outros querem (mesmo que sejam seus pais). É um livro que fala das relações humanas, principalmente.

Alícia, em sua busca pelo seu autoconhecimento aprende muitas coisas, e principalmente, aprende a amar Sebastian pelo que ele é quando está com ela, e não pelo seu passado desconhecido. Dessa forma, ela também aprende a lidar com as consequências de suas ações, como ter que lidar com um noivo que seria o sonho dos seus pais, mas que não é o que ela deseja, e até a ter esconder as coisas dos seus pais e da sua melhor amiga, Carol.

Os personagens são muito bem construídos, a Alícia é uma protagonista forte, mas que também tem seus momentos de fragilidade, mas que acima de tudo procura lutar pelo o que quer. Sebastian, mesmo tendo um passado desconhecido, é um rapaz incrível, gentil, carinhoso e com seu jeito inocente encanta a qualquer um. Também gostei muito da avó de Alícia, ela é uma senhora muito fofa e que ama a neta acima de qualquer coisa.

Os últimos capítulos trazem uma reviravolta na história incrível e que me fez chorar. Não vou contar pois seria spoiler, mas me surpreendeu muito.

A Última Nota é um livro que me fez pensar sobre o que eu realmente quero ser, e querer seguir meus próprios sonhos e acreditar em mim e no que eu posso fazer. Inclusive tem um trecho do livro que me marcou bastante.

"A vocação e a magia são filhas da perseverança. Quando você toca, você faz música. Quando você acredita, você faz mágica." (pág. 93)

Antes que a resenha fica maior do que já tá, comento que gostei bastante de ser uma história com uma família grega. Gostei bastante de ver os costumes gregos, desde o restaurante da família, com suas comidas típicas, as danças e comemorações.

Adorei as cenas da Alícia e do Sebastian, todas recheadas de confusão e amor e além disso adorei que a história se passe no Rio de Janeiro e em tantos lugares maravilhosos.


site: http://vamosfalarlivros.blogspot.com.br/
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Carol Paim 09/04/2014

Quando a música te faz acreditar que existe esperança.
------------------- Resenha ---------------------
A ÚLTIMA NOTA
De Felipe Colbert e Lu Piras
Editora Novo Conceito
Por Carol Muller

Quando a música te faz acreditar que existe esperança.

Delicadeza e romantismo definem esse livro. A última nota foi um dos livros mais delicados que li nos últimos tempos. Com uma escrita leve e envolvente, essa história escrita por dois incríveis autores, me conquistou do começo ao fim.
Com os dramas vividos pela Alicia, a personagem principal, eu senti como se estive na pele dela. Acreditei por um momento que era eu quem estava tendo problemas com meus pais, com o namorado e com minha vida predeterminada. Porém, quando Sebastian surge, sem passado e sem ninguém, chamando apenas pelo nome de Alicia, eu realmente desejei que fosse o meu nome que ele chamava.
A última nota me fez pensar em uma borboleta que é apegada ao seu casulo. Um casulo que ela ama tanto, mas que a restringe de abrir as asas e voar. Alicia é a borboleta. Ela tem sonhos que não se enquadram nos padrões que seus pais estipularam que seria o ideal para ela. Ela tem que ser a filha, namorada e futura esposa grego-brasileira ideal. Ela deve seguir as tradições gregas, casar-se com um rapaz de uma família grego-brasileira e se manter dentro do circulo de amizades que os pais preferem.
Qual a surpresa de Alicia quando descobre que um rapaz foi encontrado, sem memória e que sabia apenas informar o nome dela. Ele não é qualquer rapaz, ele é O rapaz. Sebastian é lindo, inocente, misterioso e divertido.

“...Quero saber, de uma vez por todas: o que você quer de mim?
Percebi que usei o tom certo, pois sua expressão transfigurou-se. Essa, eu ainda não conhecia. Ele estava assustado.
– Eu não tenho mais ninguém, Alícia. – Seus olhos formaram espelhos d’água. Ele não externava as lágrimas, mas elas estavam lá. – Eu só tenho você.”

O mistério que envolve seu passado faz com que Alicia tenha receios contra ele, mas nada disso impede sua avó de levá-lo para morar com ela. Afinal, de mistérios a Dona Cecília entende, já que o passado dela com o avô de Alicia também é algo muito misterioso.
Em apenas 260 páginas, Alicia, com a ajuda de Sebastian e de sua avó, descobre que pode existir uma vida onde ela determina o que quer, descobre que não precisa se casar com um egocêntrico apenas para agradar seus pais e descobre que a música pode sim mudar a sua vida e de uma forma que ninguém espera.

“Quando você toca, você faz música. Quando você acredita, você faz mágica.”

Com trechos emocionantes, essa história nos faz pensar sobre o quanto da nossa vida é guiada por nós mesmos e quanto do que fazemos é para agradar aos outros. Com um final inesperado e as 25 ultimas páginas mais angustiantes que li nos últimos meses, A última nota conquistou meu coração e valeu cada centavo do valor ridículo que paguei em uma promoção.

Comprei pelo preço, me encantei pela sinopse, me apaixonei pela capa e amei a história.

Agora o meu trecho favorito...

“...– Um dia, fui escolhida para ser a spalla, a mais importante em uma orquestra. Mas não me sentia assim. Eu nunca me senti boa o suficiente para ser spalla. Ou para ser grega. Ou para ser a filha que minha mãe sempre quis. De repente, você aparece na minha vida e dá ao meu nome um sentido que eu não conhecia. Quando você falou meu nome pela primeira vez, eu me enxerguei no seu olhar. Foi como ver o meu reflexo sob a sua perspectiva. Você nunca me viu como alguém deslocada, insegura ou alguém que eu fingia ser. Você sempre me viu como eu sou. A verdadeira Alícia. Simplesmente Alícia. E eu... – suspirei – me apaixonei por você.
Havia uma lágrima teimando em cair. Sebastian levantou-se e estendeu a mão. Ele recolheu a lágrima no dedo, sem desfazê-la, e levou-a até o canto do seu olho, onde a pousou. Minha lágrima deslizou na sua face, como se ele mesmo a tivesse derramado. O quanto ele podia ver de mim? O quanto ele me enxergava? O quanto ele me amava?
– Eu chorarei todas as suas lágrimas. E quero sorrir todos os seus sorrisos. – Ele fez uma breve pausa, e sua voz se encorpou mais: – Eu não sei quem sou, quem eu fui ou o que farei... Eu não consigo responder sua pergunta anterior, nem mesmo posso lhe dizer meu verdadeiro nome. Eu só sei que não sou nada sem você. Nada.
Com o polegar, enxuguei o rastro que a lágrima deixara em seu rosto.
– Eu sei quem você é. Você é o meu Sebastian. E isso é suficiente.”

***

Se recomendo?
Recomendo, mas faço duas ressalvas.
1) Ele é um livro para alguém que está procurando uma leitura leve, nada hot ou com tensões sexuais.
2) Apesar de ser um romance, acredito que o foco principal está nos dilemas vividos pela Alicia.

Minha nota? (De 0 a 10)
Dou 8 e 4 estrelinhas.

***

Espero que leiam.
Beijos.
Carol


site: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=442477972521565&set=a.342693842499979.1073741827.228186283950736&type=1&theater
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Laira.Tomaz 12/03/2014

A Última Nota
Com apenas 21 anos, Alícia Mastropolous já é uma moça quase que "realizada". Além de ser a spalla da orquestra da faculdade, vive numa cidade linda, tem descendência grega e está prestes a selar compromisso com seu namorado. Porém, essa realização acaba se mostrando como sendo apenas uma falsa sensação. Mas Alícia só se dá conta disso quando uma intrigante e misteriosa situação invade sua vida.

De maneira inexplicável, depois de se apresentar com a orquestra da universidade no Parque Lage, Alícia tem de lidar com o momento mais estranho pelo qual já se deparou quando um rapaz desconhecido e desmemoriado chama por seu nome em um leito de hospital. Alícia não faz ideia de como aquele rapaz a conhece e com o tempo, ela se dá conta de que este não é o único mistério que ronda a vida de Sebastian, que além de bom moço, é também um "Adônis de olhos oceânicos" (leia-se: um gato!). Ele surge do nada, logo depois da apresentação solo de Alícia, um momento muito importante da história.

Desde então, Sebastian e a mocinha Mastropolous compartilham de uma conexão linda e indecifrável que os aproximam tanto a ponto de fazê-la enxergar sua vida com mais clareza, entender seus sentimentos e sonhos e, enfrentar seus maiores medos. O laço existente entre os dois faz com que Sebastian, mesmo com sua falta de memória, contorne seus problemas interiores e preencha o seu vazio de lembranças com o amor que sente por Alícia (...)

"A Última Nota" é um dos meios mais justos de dizer o quão rica, surpreendente e despretensiosa é a literatura nacional. É uma das maneiras mais completas de elogiar os talentosos escritores brasileiros que buscam por seu espaço no mundo das palavras.

Felipe Colbert e Lu Piras mesclaram doses de romance e suspense de maneira fabulosa, o que contribuiu para prender nossa atenção sem a menor chance de voltar atrás (não que você vá querer que isso aconteça. A hipnose é inevitável!).

De leveza e beleza admiráveis, a história de Alícia e Sebastian vai te deixar louco (a) por tê-la lido tão depressa.

site: http://blogdifusao.blogspot.com.br/
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Mari | Triplo Books 21/02/2014

Devo dizer que A última nota é bem leve e gostoso de ler até. Os capítulos são curtos e ele não possui muitas páginas. Eu gosto muito de qualquer história que envolta música e eu gostaria muito de poder ouvir a sonata que Alícia compôs no decorrer do livro. Sebastian é totalmente sedutor de forma inocente, já que ele não se lembra de nada e não sabe nem o que é um cinema, vê se pode! Meu problema quando há personagens lindos assim eu nunca consigo imaginar um rosto para eles, sempre é turvo pra mim - tristeza para minha alma isso -, então eu me contento com o conceito da beleza até eu achar um rosto que personifique ela. Outra personagem que pouco fala mas é um amor é a D. Cecília, avó de Alicia. Senhorinha mais fofa ela é.

Agora, Theo e D. Artêmia (mãe de Alícia) me deram nos nervos. Principalmente D. Artêmia que é extremamente controladora e desmerece a relação de sua filha com sua sogra só por ela não ter sangue grego.

O livro, muito além do romance, retrata alguns problemas familiares - ainda mais de uma família de estilo tradicional - além de isso torna sufocante a vida de Alícia. Casar com uma pessoa de família grega, ter vários filhos e receber pessoas do circulo social não era o destino que ela queria para si. Por um milagre divino ela não sabe como que seus pais ainda a deixam frequentar a universidade, já que ela deveria se preparar para ser uma boa esposa. Não que ela não sentisse orgulho das tradições, mas a entristecia o fato de não ter direito de escolha. E ao ongo do livro Sebastian, aos poucos, a inspira fazer algo por si mesma.

A escrita é gostosa de se ler mas eu achei as vezes um pouco juvenil demais. Creio que o temperamento impulsivo de Alícia contribuía para isso. Mas isso não tirou a suavidade e a beleza de um amor - ainda que repentino e de origem misteriosa - tão bonito

site: http://triplobooks.blogspot.com.br/2013/09/a-ultima-nota-lu-piras-e-felipe-colbert.html
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Vanessa Sueroz 06/02/2014

Neste livro iremos conhecer Alicia Mastropoulos uma jovem que vem de uma família grega a tradicional, filha de Egídio e Artêmia. Seus país planejam toda a sua vida e tentam fazer Alicia seguir os costumes gregos, alias, seus país já até planejaram quem será seu namorado quando ela completar 18 anos, idade que eles acham que uma menina deve começar a namorar e se preparar para o casamento com Theo um menino grego.

Porém Alicia não está interessada em nada disso, as tradições não são a sua vida e ela atualmente está interessada em música, que seu avô Amadeus lhe apresentou e desde então ela não vive sem sua música. Alicia hoje é uma ótima violinista e se tornou Spalla na orquestra da Universidade de Música que frequenta.

Em homenagem ao seu avô Alicia toca uma música dele em uma apresentação, porém erra a última nota e mesmo ninguém percebendo isso ela se sente mal com isso, mas para o seu espanto logo ela recebe uma ligação do hospital dizendo que um rapaz foi internado e está chamando por ela. Desesperada e achando que era o Theo ela correu para o hospital, mas chegando lá descobre que não era Theo, alias era um rapaz que ela nunca viu na vida.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/a-ultima-nota/
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Leitor Sagaz 05/01/2014

Um obra primorosa, divertida, poética, contagiante a qual você se apega até a última página e pede desesperadamente por MAIS.
Resenha postada no blog Leitor Sagaz

Oi leitores lindos! Como está sendo o final de semana de vocês? O meu prometeee \o/ boas risadas, conversas com amigos e comida gostosa e claro que sou eu que vou fazer. Sou uma Chef ;) SQN.

Trago para vocês a primeira resenha de 2014 e não poderia ser outro livro para começar o ano com chave de ouro.

Contendo minhas lágrimas para o final vou lhes apresentar a história de Alicia Mastropoulos e de como na música ela encontrou o amor.
Alicia é uma jovem de origem grega e filha única de S. Egídio e D. Artêmia, desde criança teve sua vida planejada pelos costumes gregos e quando completou 18 anos começou a namorar um rapaz do círculo, visto como bom partido pelos seus pais. Mas em seu íntimo Alicia nunca se sentiu ligada ao Theo, não verdadeiramente como se esperava. Sua única paixão era pela música, a qual foi apresentada desde pequena pelo seu avô Amadeus, que era seu único aliado e grande mentor. Por ele e por ela mesma, Alicia se tornou uma exímia violinista e conquistou seu titulo de Spalla na orquestra da Universidade de Música.

Na sua primeira apresentação como principal violinista, ela quis fazer uma homenagem ao seu avô e trocou a música da programação por uma de suas composições inéditas e tocou com todo seu coração, no fim ela também se emocionou e errou a última nota, o público pareceu não perceber e ela foi reverenciada pela plateia. Dando início aos acontecimentos que irão mudar sua vida para sempre.

No dia seguinte a sua apresentação ela recebe uma ligação no Hospital dizendo que um rapaz foi encontrado inconsciente e completamente nu no coreto próximo do local onde ela se apresentou e ao recobrar a consciência chamou por Alicia Mastropoulos. Ela apavorada pensando ser Theo correu para o hospital, foi atendida por um médico e levada para ver o rapaz em questão. Nunca vou me esquecer daqueles olhos azuis, eu poderia ficar mergulhada neles para sempre, o único problema era que Alicia não o conhecia e o jovem não tinha as respostas para suas perguntas, porque simplesmente ele era um mistério, sem passado, sem nome e sem ninguém. Tomada pela dúvida e pelo medo ela foi embora deixando ele no hospital, correndo para seu porto seguro sua avó Cecilia, ao encontrar sua avó ela despeja tudo o que aconteceu e o porque dela estar tão assustada.

D. Cecilia por sua vez vai ao resgate do rapaz e lhe oferece um lugar pra ficar e um nome para ser chamado, Sebastian. Sendo assim vocês já podem imaginar o quanto esses dois se esbarraram, porque quanto mais ela queria se manter afastada de Sebastian mais ele a cercava de todas as formas possíveis.

Nunca sentiu que fizesse parte da família, não como queria, mas era como se fosse presa sob uma redoma forçada a viver de acordo com o que seus pais queriam e o que Alicia queria era ser LIVRE e quando estava com Sebastian podia se sentir assim. Então ela fez o que qualquer pessoa faria: agarrou-se a esse sentimento e voou.

Nossa não imaginei que fosse falar tanto hahaha, me perdoem se falei demais, fui tomada por um sentimento de poder contar tudo e sem falar nada que me empolguei aqui.

Gostaria de agradecer a minha querida amiga Caroline do blog Blogando Linhas que me emprestou esse livro mesmo eu morando a Kms de distância dela. Ela é da Bahia eu da Paraíba, então já me sinto importante na vida dela.

site: http://leitorsagaz.blogspot.com.br/2014/01/resenha-ultima-nota-felipe-colbert-lu.html
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Sâmella Raissa 19/12/2013

Resenha original para o blog SammySacional

Não conheço um ser humano que não goste de música. Não importa o estilo musical, mas sempre tem um, e, no geral, acho ótimo o valor que as pessoas dão à boa música. Ela é capaz de nos fazer sonhar, acreditar nos nossos sonhos e nos tirar da realidade por ao menos alguns minutos. Sou uma eterna apaixonada por música, principalmente quando a letra e a melodia se conectam de forma emocionante e impactante. Então, digamos que eu esperava bastante coisa de A Última Nota, por envolver romance e música. E fico feliz de dizer: não me decepcionei.

"A vocação e a magia são filhas da perseverança. Quando você toca, você faz música. Quando você acredita, você faz mágica."
- Página 93 -

A história escrita e criada por Felipe Colbert e Lu Piras explora diversos aspectos interessantes e atrativos, a começar pela protagonista, cuja origem familiar é grega, e costuma ser submetida às tradições gregas - casamento com um grego, dedicação exclusiva a sua família grega e tarefas gregas e etc. -, tendo seu único momento de distração e paixão quando se dedica a dedilhar notas em seu violino, tendo alcançado o posto de spalla da orquestra de sua Escola de Música. E então temos o aprofundamento da relação da protagonista com a música, e até que ponto sua relação é de tal forma tão forte que acaba por mudar a sua vida completamente, após sua apresentação na Orquestra de Graduandos de seu curso musical. Os rumos que sua vida tomam vão, pela primeira vez, fazer Alícia se questionar sobre o modo como vive, com a chegada de Sebastian à trama, e então ela irá criar coragem o suficiente para correr atrás de seus sonhos, custe o que custar.

"Decidir-se pelo caminho a ser tomado com um carro não era tão complicado. Se errasse a rua, se não fosse o lado correto, bastava fazer o retorno. Mas e dentro da minha mente? No mínimo, as consequências teriam que ser assumidas. E se eu escolhesse uma rua sem saída? A vida não dá marcha-ré. Será que eu teria como voltar?".
- Página 97 -

Primeiramente, gostaria de parabenizar os autores pela escrita conjunta, que a todo momento se manteve em harmonia e com toques de emoção e sinceridade, fazendo o leitor sentir tudo pelo qual Alícia passa na história e isso é algo que eu aprecio bastante em livros. Gostei da forma como a música foi colocada na trama, interligando a história em várias posições e deixando-a ainda mais impactante. E, claro, pelo desenvolvimento da história, que com suas 260 páginas conseguiu se manter firme e bem escrito, com uma história que envolve o leitor do início ao fim, com personagens fortes e reais e um plano de fundo muito bem elaborado e pensado.

"- Eu esperei por você no prelúdio e esperarei até o soar da última nota."
- Página 212 -


Leia o resto da resenha em...

site: http://sammysacional.blogspot.com.br/2013/12/resenha-ultima-nota-de-lu-piras-felipe.html
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Luci Eclipsada 16/12/2013

Um último esforço
Livros com histórias de amor são combustíveis fáceis para corações sensíveis que buscam uma leitura capaz de fazer transbordar do peito toda a natureza vibrante de um sentimento deveras incompreendido e categoricamente esmiuçado através dos milênios e milênios da existência humana sobre a terra, muito embora nos primórdios tal vazão sentimental não tivesse nomeação propriamente dita.
De todo o lirismo romântico Shakespeariano a pieguice “Crepúsculariana”, eis que o amor é e sempre será um imponente sentimento a ser trazido para a literatura a fim de que seja esmiuçado sem nenhum tipo de ressalva, porém, nem sempre a exploração de tal sentimento pode, de fato, consolidar histórias romantizadas no rol do que há de melhor na literatura, assim é o que acontece, por exemplo, com A Última Nota (Felipe Colbert, Lu Pires – Novo Século, 260 páginas), romance brasileiro que narra à história de Alícia Mastropoulos, principal violinista da orquestra de sua universidade que, decidida a tocar uma composição inédita de seu falecido avô ao invés da composição programada para uma apresentação pública, vê sua vida meticulosamente pensada para atender aos caprichos dos pais _ em especial de sua mãe, uma mulher que vê nas raízes gregas a única possibilidade de felicidade para a filha_ mudar totalmente ao ser convocada, no dia após sua apresentação, para comparecer ao hospital para onde um rapaz foi levado depois de ser encontrado desacordado nas intermediações do coreto onde a jovem se apresentou com a orquestra. O jovem em questão não se lembrava de absolutamente nada do que havia lhe acontecido no dia da apresentação musical da violinista, porém insistia em chamar por Alícia que, achando que havia acontecido algo ruim com o noivo, vai até o hospital e descobre que o rapaz internado é totalmente desconhecido além de extremamente belo e misterioso.
Basicamente a história narrada em A Última Nota gira em torno desse encontro inesperado entre jovens diferentes e ao mesmo tempo mais parecidos do que se possa imaginar já que ambos têm amor pela música e desenvolvem, ao longo da trama, uma paixão avassaladora e ao mesmo tempo proibida.
Existe, portanto, um esforço dos autores do livro em tornar os personagens centrais interessantes e carismáticos, mas o que se extrai do romance é o néctar da pieguice ao extremo, o que torna a narrativa adocicada demais e em certos momentos confusa uma vez que os autores não fazem questão alguma de explicar os mistérios dentro da trama; assim, o leitor não consegue compreender, por exemplo, quem é o belo rapaz misterioso chamado Sebastian, que está mais para vampiro Edward assim como a personagem central está para Isabella Swan, ambos personagens famosos dos livros da escritora americana Stephanie Mayer, ressaltando que na história criada por Felipe Colbert e Lu Pires os personagens de Mayer aparecem em suas versões bem pioradas.
Outro ponto que pode incomodar ao se ler A Última Nota é o fato dos autores abusarem dos clichês literários, como frases prontas, sem contar a quebra da sequência narrativa, o que não situa a história no tempo e dá uma velocidade absurda aos acontecimentos sem que muita coisa seja esclarecida. Desse modo, quem estiver em busca de personagens e história bem construída não deve recorrer ao livro de Felipe Colbert e Lu Pires porque corre o risco de deixar a leitura de lado a qualquer instante apesar dos autores tentarem, sem sucesso, num último esforço, tornar a narrativa interessante e compensativa. Livro não recomendado.

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SahRosa 05/12/2013



De família tradicional grega, Alicia tem uma vida perfeita, ela é noiva de um rapaz do círculo, a qual seus pais aprovam e desde pequena foi criada para seguir a risca os costumes e tradições gregas. No entanto, Alicia se sente sufocada com toda pressão que lhe imposta, seu desejo é poder fazer suas próprias escolhas e para se sentir um pouco da tão sonhada liberdade, ela tem duas armas secretas: Sua música e sua avó.

Ao se apresentar no solo da Orquestra a qual faz parte, Alicia decide tocar algo diferente, do que havia sido combinado. Tocando uma das composições de seu falecido avô, ela se sente realizada e feliz, mas a partir desse momento mágico, sua vida passa por uma transformação sem igual.

Após o concerto, a jovem recebe um telefonema a qual um rapaz se encontra internado e que apenas clama por sua presença. Pensando ser seu noivo, Theo, ela resolve ir de imediato até o hospital e então a surpresa, a pessoa que esta internada é um completo estranho, mas que estranhamente conhece tudo a seu respeito. Para piorar sua situação, sua avó decide hospedar o rapaz e lhe dá o nome de Sebastian, já que o mesmo não sabe de onde veio e nem quem é.

Perturbada com a presença de Sebastian, Alicia tenta de tudo para afastá-lo de sua vida, só que ela perceberá que assim como a melodia de uma linda canção, é impossível se distanciar.

A última nota foi escrito pelos autores Felipe Colbert e Lu Piras e seu romance carrega altas doses de aprendizado e amor. O enredo é leve e cativa por sua história tão romântica. Com uma escrita fluida e detalhada, os autores fazem com que o leitor se habitue no universo de A última nota, a onde conhecemos um pouco da cultura e tradições gregas, como também um amor arrebatador.

Só que mesmo com tantas qualidades maravilhosas, A última nota teve o seu começo lento e monótono, eu demorei a ser fisgada pela história, que traz a narrativa em primeira pessoa tão presente. Alicia é a narradora em sua própria história, contando cada passo desde que Sebastian apareceu, vemos por seus olhos a pressão que sua família lhe impõe, seu noivo controlador e ciumento, mas também temos uma personagem que na maioria das vezes foi mimada e orgulhosa.

Demorei muito para me envolver com o livro, somente no final fiquei atiçada a não largá-lo, onde a narrativa ficou mais intensa e emocionante. Sem a menor dúvida, A última nota, é um apreço para os românticos que encontraram no livro um amor inigualável, mas que para mim, demorou muito para florescer.

Apesar de apenas nos momentos finais a história ter-me conquistado, eu digo, valeu a pena as 260 páginas, afinal o enredo é bonito, além de emocionar por sua delicadeza. As folhas amareladas, diagramação simples, porém sutil da Novo Século, cambinou bem com a proposta de A última nota.

Com certeza este livro vai-lhe fazer suspirar a cada virada de capítulo, que são curtos e com bons ganchos.

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Diéssica 03/11/2013

Sensível e instigante
A Última Nota! Este livro me ganhou em todos os sentidos! Mesmo antes de eu ter lido... O nome e a capa são perfeitos. A sinopse instigante.

Este livro é de uma sensibilidade única. E requer também uma grande sensibilidade para lê-lo. É uma estória que pede além da lógica do “início, meio e fim”. É um livro que pede que o leitor sinta para entendê-lo (não que não tenha início, meio e fim. Tem! Mas o livro é muito, muito mais que uma estória com início, meio e fim).

Identifiquei-me em vários momentos do livro. Não com uma personagem específica, mas com os momentos... Com algumas situações.

Quem me conhece sabe como amo música (apesar de ter talento zero para isso), e este livro é pura música! PURA ARTE! Eu não entendo nada sobre violinos e afins, mas o livro me fez entender e me familiarizar um pouco com esse ramo da música até então desconhecido para mim.

O que mais gostei foi como a música e a vida dos protagonistas estão diretamente ligados. Como a vida de Alicia sem a música seria uma vida completamente diferente. Diria eu, que até sem graça! A música para ela não é somente algo que lhe lembra do avô. É MUITO MAIS!

Além da música e do romance, o livro traz também sobre família (suas qualidades e seus problemas!), sobre tradições e sobre escolhas.

E o final... Ah... O final... É simplesmente o final mais lindo, sensível e instigante que já li. Dá um gostinho de quero muito mais!


site: http://valorizeartistasnacionais.blogspot.com.br/2013/11/a-ultima-nota.html
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Flavia 18/10/2013

Resenha de A última nota
A última nota, é um livro narrado em primeira pessoa pela Alícia, uma jovem estudante de música (mesmo que seja contra vontade de sua mãe), mais precisamente violino paixão herdada por seu avô.
Alícia é de uma família grega tradicionalista, seus pais prezam muito pela conservação de sua cultura e fazem de tudo para que Alícia se sinta cada vez mais Grega. Sua mãe é um pouco dominadora, não aceita sua paixão por música, muito menos sua formação acadêmica, por ela Alícia estaria se preparando para ser uma boa dona de casa. Não preciso nem dizer que o relacionamento dela com sua mãe não é lá essas coca colas... Na verdade nossa personagem principal se sente um peixinho fora d'água.
Ela namora Théo, um estudante de jornalismo, narcisista, insensível, lindo e grego, o que já é o suficiente para sua família o amar...
O livro nos traz logo no início a jovem bem tensa, pois a mesma vai se apresentar como Spalla (esse termos é em italiano que significa ombro e é utilizado para nomear o primeiro violinista de uma orquestra) na orquestra da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ela sabe que seu avô estaria muito orgulhoso dela, fato que a deixa com mais saudade dele, e então ela vai a casa de sua avó Cecília, e acaba por roubar uma música de seu avô, e decide de última hora tocá-la em sua apresentação.
O que ela não imagina é que ao tocar essa música sua vida mudaria para sempre...
No outro dia após o conserto, ela recebe uma ligação de um hospital afirmando que um jovem foi encontrado no coreto próximo a sua apresentação sem memória, chamando pelo nome dela.
Quando ela chega ao hospital se depara com uma figura expelndorosa, o cara era lindo de mais, e basrante misterioso, ela acaba desconfiada de que o rapaz está mentindo e sai do hospital. Quando decide retornar a vê-lo o mesmo já saiu de alta.. O que ela não imagina é que quem o levou para casa foi sua doce vó a Dona Cecília, e ainda deu-lhe o nome de Sebastian e o pior deu as roupas de seu avô para que ele as susasse.
Gente eu acho que já falei de mais, vou acabar soltando coisas que não devo.
A empolgação ao ler esse livro foi tanta, que eu não consegui parar de ler. Adorei em vários sentidos, primeiro ele se passa em minha cidade natal o meu amado Rio de Janeiro, deu para matar bastante a saudade que sinto de lá. Segundo ele nos traz muito da cultura grega o que eu amei, quem não gosta de saber um pouco dos costumes de outro lugar????
Os personagens foram muito bem escritos, não tinha como não amar o doce Sebastian, ele era puro, inocente, carinhoso, lindo, lindo ops eu acho que já falei isso. Assim como a dona Cecília, dotada de uma doçura sem igual e muita sabedoria. Confesso que no início senti um pouquinho de irritação com a Alícia, mas acabei entendendo o lado dela. Agora, um personagem que não digeri foi o Théo, esse definitivamente não gostei.
A narração é fácil, rápida e muito harmoniosa, o livro encanta por sua beleza, harmonia, sua musicalidade, por seu romance doce, por sua pitadinha de mistérios. Esse livro é pura poesia. Não tem como ler e não amar cada linha, não tive como conter as lágrimas ao me deparar com o final da estória. Vale muito a pena conferir essa obra prima de dois autores brasileiros.
Em falar nos autores, os dois são dotados de uma incrível simpatia e carisma. Em todo momento interagem com os fãs de suas obras. Queria muito agradecer ao carinho dos dois.

Resenha do blog O Mindo de Alinne



site: http://alinnegon.blogspot.com.br
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Mari Scotti 16/10/2013

Um romance mágico!

Quando A Última Nota foi publicado estava lendo Equinócio, escrito pela Lu Piras e logo comentei que era certo que o livro seria incrível, pois o estilo de narração da Lu é impecável! Não me arrependo deste comentário, pois com certeza não estava errada.
Pode ser ousadia minha, mas consegui distinguir em cada paragrafo a precisão do Felipe e o sentimento da Lu tão fortemente entrelaçados, que é quase impossível separar ou notar. O livro fala muito de música e termologias que apenas quem estudou partituras entende completamente e consegui enxergar essa musicalidade na parceria deles, como se um fosse o violino e o outro a haste, com o intuito único de soar a melodia ou seja, redigir a história. Parabéns! É uma palavra pequena, mas exemplifica meu sentimento após ler essa obra.
Esse quote também exemplifica bem o que alcançaram:

“Quando você toca, você faz música. Quando você acredita, você faz mágica”. Pag 150

A Última Nota nos apresenta uma protagonista jovem, estudante de música, violinista, namorada de Theo e carioca, não fosse pelo fato dela ser de uma família Grega, fiel às tradições, poderia até parecer uma garota comum, mas Alicia passa longe de ser comum.
Há um ano seu avô Amadeus faleceu e a falta que sente dele é tão presente, que é possível sentirmos falta também, mesmo sem conhecê-lo. Ela tem uma vida bem agitada, dividida entre seus deveres no restaurante grego de sua família, o final de seu curso de música e sua avó.
Nos primeiros capítulos somos apresentados a esta rotina e também ao fato – para nós fato, para a Alicia nem tanto assim –, de que ela não suporta mais tanta pressão dos pais para seguir as tradições, casar-se com o Theo e constituir uma grande família tradicionalmente grega.
A primeira reviravolta acontece quando ela recebe uma ligação do hospital avisando de um paciente que está internado à sua procura. Um defeito da Alicia é que ela não foi curiosa, não neste momento. Correu para o hospital enquanto eu, leitora, me perguntava: Ei, você não vai perguntar quem está hospitalizado não?
Ao chegar ela descobre que além de não conhecer o homem internado, ele é perfeitamente lindo – neste momento me lembrei do Sr Felipe Colbert me questionando porque meus personagens são lindos. Bom Felipe, para fazer minhas leitoras suspirarem como eu suspirei ao ler a descrição do Sebastian, uau! U-a-u! – e desmemoriado.
O Sebastian é como um daqueles personagens que você espera que apareça em todas as páginas enquanto lê: Enigmático, misterioso, atraente, lindo, inocente e encantador do jeito que faz qualquer uma suspirar só de ler seu nome. E eu repeti suspirar em dois parágrafos propositalmente!
A Alicia se assusta ao descobrir que ele sabe seu nome completo, porém nada sobre si mesmo. Nem seu passado e nem o porquê conhece o nome dela.
Mas a conexão entre eles é inegável.
A trama é bem amarrada, ritmada e as cenas que descrevem as músicas dão um toque poético à história, é quase possível ouvir a melodia e conhecendo um pouco as termologias musicais, me senti voltando aos meus quinze anos, quando meu professor de música me explicava o que significava cada pontinho sobre a pauta musical.
Satisfez não apenas meu consumismo por leitura como também por música.
Sem contar mais spoilers, vou finalizar compartilhando meu sentimento com a última linha do livro: Perfeito, angustiante, aterrador, magnifico... Tudo se misturou dentro de mim! Por que ao mesmo tempo em que entendi completamente o ponto final, senti-me desesperada por mais. Mais de Sebastian, mais da Alicia, mais de seus pais... de sua avó, muito mais!
Espero honestamente que decidam que A Última Nota não pode ter um ponto final e escrevam mais um livro e depois outro... O mistério ainda ronda meus pensamentos, com teorias infindáveis.
É um romance mágico!

Parabéns!

Quer conhecer mais desta obra? Curta a fanpage.

Beijo, Mari Scotti





site: http://mariscotti.blogspot.com.br/2013/10/resenha-ultima-nota.html
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Camilla 11/10/2013

Resenha postada no blog Segredos e Sussurros entre Livros
Não preciso dizer que a capa foi a primeira razão que me fez querer o livro na primeira vez que o vi. Sugestiva, melancólica e contendo um item que me atrairia de qualquer forma, a figura da menina concentrada, com seu violino, esconde uma história simples e mágica.
A expressão Presente de Grego nunca mais será a mesma após Alícia e Sebastian se encontrarem. Criada sob as tradições de seus ascendentes gregos, em solo carioca, e com uma paixão incompreendida pela música clássica, Alícia leva uma vida comum. Theo, seu namorado, é o genro dos sonhos de qualquer pai que leva a tardição grega a sério, mesmo que o rapaz seja vazio. A garota estuda música na faculdade, mas não tem a aprovação dos pais, que preferem que a mesma consiga apenas um bom casamento grego. Ao contrário dos pais, os avós de Alícia sempre a apoiaram. Seu avô recém falecido era um grande músico que não se importava em seguir as tradições e casou-se com uma desconhecida. Cecília, avó de Alícia, sente muito a perda do marido e a ausência do filho, pai de Alícia, que está afastado. Apesar disso, é um grande alicerce para Alícia e colabora em muito para o início de uma história de amor. Sebastian é um rapaz incrivelmente bonito que surge chamando por Alícia, sem que ambos sequer tenham se conhecido. Naturalmente, este é o grande mistério da história, que dá margem a diversas teorias (a minha, em especial, acabou se mostrando furada).
Trata-se de uma narrativa em primeira pessoa, bem detalhada e focada nos pensamentos de Alícia, que é uma típica jovem do Rio, que estuda e nunca viveu grandes emoções. Apesar de tudo o que a personagem nos conta, não consegui gostar muito dela. Mas tudo bem, nunca gosto das personagens que narram os fatos mesmo... mas os pais de Alícia foram o motivo de grande parte da minha irritação. Achei que os dois foram passivos e mesquinhos demais, algo que eu não sei se perdoaria. Definitivamente o personagem que me conquistou foi Cecília, com seu carinho, paciência e apoio inabaláveis. Mesmo para uma avó, achei a mesma bastante compreensiva, o que me encantou. Não vou falar do Sebastian para não estragar as surpresas, mas posso adiantar que a presença dele é mais do que inspiradora.

Leia mais no blog :)

site: http://ssentrelivros.blogspot.com.br/
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