A Última Nota

A Última Nota Felipe Colbert
Lu Piras




Resenhas - A Última Nota


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Tribo do Livro 10/12/2012

Amor, mistério e música
Resenha por Ver Sobreira

(...) - Quem dera eu pudesse flutuar e, quando pousasse, você já estivesse aqui! (...)

Um doce romance escrito a quatro mãos Lu Piras e Felipe Colbert resgataram em A Última Nota, a magia do Romantismo, a arte do sonho e da fantasia. Com um pouquinho de crença no sobrenatural e na fé de acreditar em ser feliz e encontrar uma paixão, um amor eterno iluminado pelo tempo. Junto a estes elementos da prosa romântica, temos a música que permeará os mais felizes momentos dos protagonistas.

Alicia é uma jovem estudante de música que hoje é spalla da OSUFRJ. O amor pela música ela herdou do avô paterno Amadeus e por isso toca o mesmo instrumento que ele: o violino. Ela vem de uma família de origem greco-brasileira, que segue todas as tradições vindas da Grécia. Namora Theo, um rapaz também de origem grega com quem ela espera se casar, para felicidade de seus pais. Durante uma apresentação no auditório de sua faculdade, onde ela deveria executar o Nocturne de Chopin, ela muda a partitura e toca uma peça de seu avó. A partir deste acontecimento ocorrerão muitas mudanças em sua vida, pois a chegada de um misterioso desconhecido chamado Sebastian, irá fazê-la repensar sobre as escolhas de sua vida, sobre sua carreira, sobre o amor...

(...) Quando o violino silenciou, o mar de aplausos me confirmou... Para minha surpresa, a única pessoa que não aplaudia era vovó Cecilia... Eu quase podia vê-la chorar emocionada. E então, disse para mim mesma: "Gratia,vovô" pág. 28

A Última Nota é um romance despretensioso, mas muito bem escrito; na medida certa do entretenimento. Dinâmico, pois a leitura flui rapidamente e quando você se dá conta acabou; é a história que muitos gostariam de viver na vida real. Alicia é um moça inteligente, que tenta ser o que seus pais querem que ela seja, mesmo que isso deixe para trás seus próprios sonhos. Se ressente da forma como é conduzida a relação de seus pais com a avó paterna Cecilia, pessoa que ela ama com devoção. Ao conhecer Sebastian, alguém que chama-a em uma cama de hospital, porém que ela nunca viu, sua primeira reação é de total desprezo por aquela situação. Porém sua grande amiga Carol lhe diz que ela não pode fazer isso, pois há algo de misterioso em torno desta situação, mesmo em dúvida Alícia resolve fazer o que sua amiga aconselha. Ao retornar ao hospital descobre que ele não está mais lá, mas qual não é sua surpresa quando se dá conta que o rapaz está em companhia de sua avó. Alicia, começa a temer o que passa a sentir por Sebastian, faz o que pode para não se render a este sentimento, porém ele não facilita e sempre aparece quando ela mais precisa.

(...) Eu tinha o cheiro de Sebastian em minhas roupas, o sabor do seu beijo em meus lábios, sua imagem gravada na minha retina. Eu o tinha inteiro dentro de mim, como se fôssemos uma só criação no universo. (...) pág. 149

Narrativa em primeira pessoa, Lu e Felipe constroem uma história consistente e encantada. Alícia é uma personagem que esconde sua força, esta que se apresentará até o final do livro; Sebastian é um ser tão inexplicável como a própria aparição dele e lindo e Vó Cecilia é um anjo enviado com certeza. O final de A última nota é o mais inusitado possível e vocês nem imaginam todo o mistério da chegada de Sebastian à vida de Alícia. Talvez, quando menos se espera, o universo conspira para que nosso destino não seja desperdiçado, talvez...

Não deixem de ler A Última Nota, uma escrita a quatro mãos que deu muito certo. Vocês irão se emocionar e querer serem parte desta linda história de amor, desta magia, cingida por música e paixão.Confira!!!
Lu Piras 18/12/2012minha estante
Obrigada pela linda resenha, Verônica! Linda, linda...!!!


Gisele 21/03/2013minha estante
EU JÁ ESTAVA LOUCA PRA LER ESSE LIVRO.COM UMA RESENHA DESSA ME DEIXOU AGORA DESESPERADA PARA LÊ-LO LOGO.
AMEI A RESENHA!!!


Iris 15/08/2015minha estante
Esse livro é um caso sério pra mim... Sempre fico entre o amor e o ódio! Amor porque a história é muito boa e ódio porque, na minha opinião, deixou muitos "pontos sem nós". Acredito que seria bom se tivesse uma continuação.




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Juliana1347 19/04/2016minha estante
É bom?


@plataformadolivro 20/04/2016minha estante
Muuuito




Lari 20/12/2012

Do blog Open Door of Creation
Alícia Mastropoulos apesar de se considerar brasileira e não grega sempre seguiu todos os costumes de seu povo, menos um, fazer faculdade de música. Aos 21 anos ela conseguiu chegar ao posto de Spalla, o mais importante da orquestra, e está noiva de Theo, um grego de família importante e bem vista.
Sua vida era tocar violino, instrumento que aprendeu com seu avó e grande violinista Amadeus Mastropoulos, trabalhar no restaurante grego de seus pais e manter o relacionamento com Theo. Até que ela recebe uma ligação do Hospital da Lagoa dizendo que havia um homem que foi encontrado nú e falando seu nome, rapidamente Theo lhe vem a mente e ela corre para o hospital, porém quando chega lá não é Theo que encontra e sim um desconhecido.

"-Acho que eu gosto de você desde antes de lhe conhecer." - Página 91

Com sua vida posta a prova Alícia terá que fazer escolhas e tomar decisões definitivas. A música nunca foi tão importante quanto agora e errar a última nota não é uma opção.

" Quando você toca, você faz música. Quando você acredita você faz mágica." - Página 150

No começo do livro pensei que seria apenas um romance, muito bonito, mas ainda sim um romance; não poderia estar mais enganada! O livro trata de coisas muito além do romance, como relações familiares, tradições e até que ponto uma pessoa vai por seus sonhos, além de amizade.
O modo como os personagens coadjuvantes são tratados é ótimo porque nos permite conhecer um pouco mais a Carol e a D.Cecília que são personagens que eu adorei.
Em um primeiro momento acreditei que a narração em primeira pessoa, narração esta que eu menos gosto, iria atrapalhar a história e influenciar negativamente em eu gostar do livro,mas, ao longo da história percebi que não havia outro modo dela ser contada porque é o que a Alícia sente, o que ela vê que muda tudo e não como o mundo é. Além do fato que em muitos momentos, várias coisas não poderiam ser feitas ou expostas se não fosse a própria Alícia que nos contasse.
A cultura grega, uma das minhas favoritas, aparece durante todo o livro com detalhes e explicações o que torna tudo ainda mais interessante, porque além de você estar envolvida pelo romance acaba por se envolver também uma nova cultura.
Eu nunca fui ao Rio de Janeiro, onde se passa a história, mas depois de ler o livro creio que não ficaria tão perdida, já que há uma preocupação em identificar cada local e descreve-lo.
Sebastian é o prato principal do livro, pois a cada minuto você se delicia com uma descoberta sobre ele ou o modo como ele age. Por vários momentos me peguei pensando " mas um homem não age assim" e então me lembrava de que ele não se lembrava de nada, isso quer dizer que não possuía a maldade, o preconceito e tantas outras coisas de homens comuns.
Uma das preocupações que tinha em relação ao livro era de como a história seria enlaçada em vista de que é escrita por duas pessoas, porém devido a forma como ele foi escrito não existe uma parte se quer que não seja enlaçada a todo o contexto do livro.
Sem mais delongas é um livro que eu dou nota máxima, pois de "bônus" tem capítulos curtinhos e um ritmo acelerado que me fez demorar menos de um dia para ler. Por isso ele fica sendo minha dica para dar de presente de boas festas.
Beijos!
Comente a resenha no blog por favor: http://opendoorofcreation.blogspot.com.br/2012/12/a-ultima-nota-felipe-colbert-e-lu-piras.html
Lu Piras 26/12/2012minha estante
Muito obrigada pela resenha, Lari! Que bom que além da mensagem, o livro lhe deixou envolvida pela trama e pelo ambiente da história!
Adorei saber suas impressões.
Beijocas!




Mari 22/12/2012

“-De que vale uma partitura sem o seu instrumento? E de que vale um instrumento sem o seu músico?”

Alícia Mastropoulos tem 21 anos e, apesar de ser grega, ela se considera brasileira. Atualmente ela é spalla na OSUFRJ e o amor pela música e principalmente pelo violino veio de herança do seu avô Amadeus. Seus pais, que possuem um restaurante muito frequentado na Zona Sul do Rio de Janeiro, seguem todas as tradições de sua cultura e não aceitam a decisão da filha de estudar música. Alícia namora Theo, um jovem também de origem grega que segue todas as tradições e quer casar com ela. Alícia tem uma importante apresentação em sua faculdade, na qual deveria cantar Nocture de Chopin, mas a emoção fala mais alto e ela resolve tocar Gratia, de seu avô, um acontecimento que significará muito em sua vida.

“Pela primeira vez, senti que minha presença o incomodava. E, ao contrário dele, pela primeira vez eu me sentia à vontade na sua presença.”

Um rapaz misterioso aparece em sua vida e a mudará completamente. Alícia fica dividida entre sua faculdade, seus pais e seu amor. Mas o que esse homem misterioso tem de tão encantador? E qual é o seu segredo? Por que ele não possui memória? E por que ele mexe tanto com ela?

“Às vezes o perto se torna longe quando corremos demais para alcança-lo.”

Quando soube que Lu Piras estava em um projeto com Felipe Colbert logo fiquei ansiosa. Não conhecia Felipe, nem sua escrita, mas quando sinopse e capa foram divulgadas eu tive uma certeza: o livro seria ótimo. E eu não estava errada. Compareci ao evento de lançamento aqui no Rio e pude conhecer Felipe pessoalmente. Voltei pra casa já lendo o livro e me envolvendo com a estória.

O romance de Alícia e Sebastian é tão... doce. Os dois nos envolvem em uma história única e cheia de mistérios. É tão bom quando o livro nos transmite as mesmas emoções do personagem. Não é como se você simplesmente soubesse o que ele está passando, você se sente como ele. É como se você fizesse parte desse lindo romance também. Quando vi que a narrativa era em primeira pessoa admito ter pensado que isso poderia prejudicar, afinal, o livro é escrito à quatro mãos, mas os dois tiraram isso de letra. Já conheço a escrita de Lu, mas em nenhum momento pude falar "essa parte foi a Lu que escreveu". Os dois autores tiveram uma sincronia que nos envolve e nos surpreende de uma forma inexplicável. Ao longo do livro vi que não poderia ser diferente, pois o livro não nos transmitiria tantos sentimentos bons se fosse escrito em terceira pessoa.

Os personagens foram muito bem estruturados. Minha favorita é Carol, que me lembrou muito a minha melhor amiga. A avó de Alícia, D. Cecília, também é inspiradora. Ela me encantou com sua calma, sua perseverança e sua atitude. A mãe de Alícia, D. Artémia, conseguiu me tirar do sério! No inicio do livro pensei que quem me despertaria esse sentimento era Theo, mas fui mais uma vez surpreendida.

LEIA A RESENHA COMPLETA EM: http://magia--literaria.blogspot.com.br/2012/12/a-ultima-nota-felipe-colbert-lu-piras.html
Lu Piras 26/12/2012minha estante
Maravilha de resenha, Mari.
Fico muito contente por saber que minha parceria com o Felipe encontrou essa sintonia que você descreve e que a narrativa conduziu você a sentir as experiências da Alícia. É bom demais quando uma leitura nos transporta!
Obrigada!
Beijocas,

Lu




Tati oliveira 27/12/2012


Alicia tem 21 anos, estudante de música clássica, e Spalla de sua orquestra. Namora Theo, um jovem, grego, mais que aprovado por sua família, e quase todos os dia ajuda no restaurante da família.

Criada na cultura grega, coisas normais se tornam grandes problemas para ela, que deve manter as tradições a cima de tudo.

Em sua primeira apresentação como Spalla a garota surpreende a todos, tocando uma composição de seu avô. Ela se emociona tanto que erra a última nota, mas ninguém parece perceber diante tamanha beleza.

No dia seguinte recebe uma estranha ligação, um homem esta no hospital e a única coisa do qual se lembra é um nome, Alicia Mastropoulos. Achando se tratar de seu namorado, a garota vai para lá o mais rápido possível, sua surpresa é gigante quando entra no quarto e se depara com um belo rapaz com maravilhosos olhos azuis, mas maior ainda é seu choque, e sai deixando-o ali, sozinho.

Mas o destino dos dois parece estar traçado, quando Alicia chega na casa de sua avó, descobre que essa, comovida com a história do rapaz, resolveu abriga-lo e passou a chama-lo de Sebastian.

Apesar de todas as resalvas da garota, Sebastian parece sempre aparecer em seu caminho, começando assim uma relação improvável e inadequada.

O livro não se trata apenas de uma história de amor, é também uma história de tradições, ousadia e música. Alicia se mostra como uma boa filha, alguém que tem sonhos, mas respeita os pais e os desejos deles, muitas vezes colocando-os acima dos seus.

Essa é uma história diferente de quase tudo, a começar pelas tradições gregas, eu nunca tinha parado pra pensar nos gregos no Brasil, muito menos que eles realmente mantém seus costumes e tradições, claro que fui pesquisar um pouco sobre o assunto. Ainda temos música clássica, algo pouco ouvido nos dias atuais, e muito menos estudado.

Algo que me chamou muita atenção foram os diálogos, por se tratar de um livro nacional eles são "reais", consigo imagina-los acontecendo normalmente, isso traz uma proximidade maior entre o leitor e os personagens.

A ultima nota é uma história charmosa e envolvente, extremamente bem escrita, tinha certo receio por ter sido escrita por dois autores, mas a história flui de uma tal maneira que isso nem passa pela sua cabeça.

Este é um livro que recomendo para que quer ler uma história de amor leve, jovem, muito bem escrita, diferente  e apaixonante.



http://frasesrabiscadas.blogspot.com.br/2012/12/a-ultima-nota.html


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gleicepcouto 03/01/2013

A Última Nota traz a ‘fórmula’ de sucesso de uma (ótima) obra
http://murmuriospessoais.com/?p=5440

****

A Última Nota (Novo Século) estreia a parceria da dupla Felipe Colbert e Lu Piras. Felipe, mais conhecido pelo thriller policial Ponto Cego (Novo Século), também atua na área de coaching de escritores e leitura crítica de manuscritos. Enquanto que Lu Piras, que atualmente se dedica somente à escrita, viu seu nome ganhar espaço no meio editorial por conta do romance sobrenatural Equinócio (Dracaena).

Em A Última Nota conhecemos Alicia Mastropoulos, uma carioca que faz parte de uma família muito apegada às suas raízes gregas. Estudante de música da UFRJ, ela toca violino e está prestes a fazer a sua primeira apresentação como principal violinista na Orquestra da Universidade. Para fazer com que o momento seja ainda mais especial, decide, de uma última hora, não tocar a peça combinada, mas sim uma do avô que ela achou por acaso na casa da avó. A emoção é tanta que ela erra a última nota da composição.

Sem mais nem menos, no dia seguinte, é avisada de que um desconhecido é encontrado perto do local onde foi a sua apresentação. E o mais estranho: sua avó o acolhe em casa. A partir de então, vai ser difícil para Alicia evitar o jovem misterioso Sebastian. Quem não gosta nada dessa aproximação dos dois é seu namorado Theo, assim como a família da violinista. Alicia vai ter que descobrir qual o seu papel no mistério de Sebastian, conhecendo, assim, o passado para conseguir acreditar em um futuro pouco convencional.



“Eu comecei a tocar a composição de meu avô. (...) Eu ainda não tinha tocado as três últimas notas quando uma lágrima que teimava em cair finalmente deslizou pelo canto do meu olho. Ela rastejou lentamente pela minha face esquerda e caiu sobre o violino. Delicadamente, correu pelo cavalete e se instalou no tampo, ressoando a amplitude da nota mais grave em vez da mais aguda. Quando o violino silenciou, o mar de aplausos me confirmou que ninguém havia percebido meu deslize final. Não havia palmas contidas, não havia palmas ocas. (...) Para minha surpresa, a única pessoa que não aplaudia era vovó Cecília. Em vez disso, ela simplesmente colocou a mão no peito, à altura do coração, a caixa de ressonância mais sonora e vibrante que existe. Eu quase podia ouvi-lo reverberando, acima de todos os aplausos. Eu quase podia vê-la chorar, emocionada. E então, eu disse para mim mesma: ‘Gratia, vovô.’”


Sempre soube do talento dos dois autores. Tanto o Felipe, quanto a Lu são escritores formidáveis, com qualidade muito acima dessa leva de novos escritores nacionais. Fato. Assim, nunca duvidei de que o livro seria bom. O que eu não imaginava é que a parceria fosse dar tão certo. Porque, veja bem. Ele escreve policial. Ela, romance sobrenatural. No final das contas, acredito que foi isso que fez toda a diferença. Cada um pode somar, trazer algo de positivo à obra. Então, em A Última Nota há a objetividade e técnica do Felipe misturada ao lirismo e emoção característicos da Lu. Melhor, impossível.

A narrativa (em 1ª pessoa) é ágil, não dando espaço para muitas divagações enfadonhas. Há coesão e coerência entre os fatos, fazendo com que livro possua uma trama bem amarrada e redondinha. Aqui encontra-se o essencial para entender a história, mas sem deixar nada a perder para os sentimentos – que tem o seu devido lugar na obra.

E por falar em sentimentos... Que livro doce, gente. Mas um doce bom, sabe? Que não causa diabetes. As emoções são bem delimitadas, mas não contidas. Isso significa que o leitor vai sim se emocionar, mas não corre o risco de, de repente, se ver em meio a uma novela mexicana. As formas de relacionamento/amor explicitadas no livro são belíssimas. Não trata só de amor entre homem e mulher (Alicia/Sebastian/Theo), mas também na família (e divergências que podem surgir daí) e a si mesmo (na medida em que Alicia tem que se posicionar com base no que realmente quer, não se anulando por conta de terceiros, demonstrando amor próprio).

Percebe-se também que o trabalho de pesquisa foi extenso. Tanto em relação às tradições gregas, como em descrições do Rio de Janeiro, ou mesmo conceitos sobre música foram muito pertinentes e serviram para que o leitor se ambientasse perfeitamente na história.

A riqueza de detalhes não é apenas vista na pesquisa, mas, principalmente, nos personagens. São bem desenvolvidos, com histórias de background interessantes e motivações fortes o bastante. Destaque, claro, para a mocinha Alicia. Ela é tão bacana, gente. Não é nem um pouco afetada, muito menos chata. É uma garota com suas dúvidas? Sim, mas não deixa que essas incertezas a paralisem. Mulher de atitude! o/ Sebastian é uma coisa. [ leia aqui -->suspiros ] Dá vontade de colocar num potinho e levar pra casa.

E quando você acha que não tem como o livro ficar ainda melhor, eis que vem aquele desfecho de fazer o leitor perder o fôlego. As explicações aparecem e tudo faz sentido, por mais “absurdo” que seja. E você não quer que seja de outra forma. A capacidade que os livros tem de fazer com que se acredite no impossível é o que esquenta os corações dos leitores.

A Novo Século também teve seu mérito com o cuidado que teve com a obra. A capa é belíssima e de muito bom gosto. (Menos é mais sempre, né gente?) A diagramação interna ficou bacana, e os detalhes no início de cada capítulo, muito charmoso. A revisão ficou muito boa também.

Sinceramente, não consigo achar pontos negativos no livro. Tá tudo aqui, gente: ótima premissa, personagens extraordinários e uma história bem escrita. A Última Nota é uma obra completa, no sentido mais amplo da palavra, que te leva ao limite tênue do que é possível por e para o amor.
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Aione 11/01/2013

Estava ansiosa por A Última Nota desde quando soube que o livro estava sendo escrito. Quando a capa foi divulgada, minha ansiedade só aumentou. Enfim, pude lê-lo e descobri em suas páginas toda a sensibilidade presente desde sua capa.
Escrita a quatro mãos, a narrativa é homogênea e, mesmo que haja humor em alguns momentos, ocorre nela o predomínio do romance. Algo que pude notar foi a caprichada elaboração da narrativa: as palavras parecem ter sido escolhidas a dedo não apenas para comporem sua estrutura, mas também para transmitirem com exatidão os sentimentos desejados pelos autores.
As questões familiares têm um importante papel no enredo. A família de Alicia é grega tradicional e, por consequência, honram essa cultura. A protagonista, entretanto, por mais que respeite e admire suas origens, não se sente tão ligada a elas quanto seus pais. Em decorrência disso, temos os principais conflitos da história, responsáveis, também, por sua carga emocional. Em muitos momentos, me vi angustiada pela situação de Alicia e revoltada com seus pais, principalmente com sua mãe.
Outra consequência da presença da cultura grega no livro é podermos conhecê-la melhor, mesmo que esse não seja o foco da história. Várias pequenas informações estão dispostas ao longo da narrativa, sem torná-la confusa ou cansativa e sem estarem em demasia.
A história é completamente ligada à música, uma vez que sentimentos e acontecimentos fundem-se a ela em diversos momentos. A música faz parte de Alicia e, assim, é compreensível que tenha uma posição central. Talvez seja esse o motivo de o livro ser tão sensível: é como se a música e os sentimentos de Alicia fossem apenas um.
Sobre o romance, o que mais me agradou foi seu elemento chave: o mistério. Isso não apenas impulsionou minha leitura, já que aguçava minha curiosidade, como contribuiu para que romance em si me conquistasse - o inexplicável me atrai. Porém, esse também acabou por ser um ponto contraditório para mim ao final do livro. Estava ávida para maiores explicações e detalhes, e as que foram dadas não me satisfizeram por completo. Ao mesmo tempo, consegui compreender que este é o diferencial da história e o que também a intensifica. O inexplicável, muitas vezes, tem o poder de fortalecimento. Ainda assim, acredito que teria ficado mais satisfeita se mais perguntas fossem respondidas.
A Última Nota é recomendado a todos aqueles que procuram por um bom romance e que têm uma queda pelo desconhecido. Afinal, quando o assunto é o amor, nem sempre há explicações ou, muitas vezes, elas simplesmente se tornam desnecessárias.
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Nica 23/01/2013

Apaixonante
Sabe aquele livro que te "pega" ainda nas primeiras páginas? Que te faz suspirar e sentir como parte da história? Que é tão musical que melhor título não há? Então, A Última Nota é tudo isso e muito mais. A sensibilidade da escrita da Lu Piras com o toque de mistério e suspense do Felipe Colbert fazem com que o romance de Alicia e Sebastian seja simplesmente lindo, perfeito.

Sabemos que escrever a quatro mãos é tarefa difícil e nem sempre a maestria é atingida. Não é o caso de A Última Nota. Felipe e Lu escreveram uma obra-prima, rica em detalhes e sentimento, daquelas que não conseguimos nos desvencilhar ainda que o livro tenha acabado, daquelas que duram para sempre em nossas memórias.

Narrado em primeira pessoa pela própria Alicia, conhecemos sua luta interior entre seguir os costumes de sua cultura, ou seguir seu coração e se consagrar como uma grande Spalla - assim como seu falecido avô. Com a ajuda indireta deste e de sua avó Cecília, Alicia começará a se descobrir e entender.

Não bastasse a pressão da família em relação a seu futuro, ela ainda se vê dividida entre o playboy grego (e nada interessante) Theo, e o misterioso e envolvente Sebastian. Theo é o cara que sua família gostaria, mas que não quer nada com nada; Sebastian é o estranho atraente e que combina perfeitamente com ela. Disposta a saber por que esse último mexe tanto com ela e querendo entender como ele apareceu em sua vida depois de tocar a canção de seu avô, Alicia se envolve e se apaixona, tendo que tomar decisões e enfrentar as consequências que as mesmas trarão para si.

Confesso que, quando li a sinopse, pensei que a trama seria no estilo da de um filme chamado Casamento Grego, de 2002, que também fala desse universo, só que de maneira mais cômica. No entanto, os autores inovaram e criaram uma história mil vezes melhor e bem mais atraente, com os ingredientes de um romance sobrenatural urbano e as pitadas exatas de uma boa trama de suspense policial.

Arrebatador, inspirador, apaixonante, emocionante e de tirar o fôlego, A Última Nota fará você virar a noite a fim de conhecer o mistério por trás desse envolvente e maravilhoso encontro entre Alicia e Sebastian.

Resenha postada no blog Drafts da Nica - Proibida qualquer cópia não autorizada
http://nicasdrafts.blogspot.com.br/2013/01/video-resenha-ultima-nota-felipe.html
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Ju Zanotti 06/03/2013

Resenha A Última Nota - Felipe Colbert e Lu Piras
Alícia é uma garota de 21 anos que cresceu no berço de uma tradicional família Grega, e justamente por isso foi criada em meio a uma cultura completamente diferente da que se vê no Brasil. Namora Theo, um rapaz também Grego, o qual os pais de Alícia aprovam sem sombra de dúvidas. Contrariando a vontade dos pais e seguindo seu coração ela cursa música na UFRJ, e foi escolhida para ser a spalla da orquestra. Quando na ocasião de sua primeira apresentação como spalla ela resolve que tocará Gratia, uma música composta por seu avô, não esperava que essa melodia lhe traria muito mais do que aplausos. Ao errar a ultima nota, sem que ninguém tenha se dado conta diante do brilhantismo de sua apresentação, ela não fazia ideia do quanto isso influenciaria em um futuro próximo.

A poucos metros dali uma rapaz acabara de ser encontrado e a primeira coisa que diz é o nome de Alícia, ao saber do ocorrido ela corre ao hospital com medo que tenha acontecido algo com Theo, qual não é sua surpresa ao se deparar com um estranho de profundos olhos azuis, vendo que não o conhece vai embora com a consciência tranquila, sem nem imaginar o que o destino lhe reserva.

Assim que vi essa capa eu decidi que precisa ler este livro, sim inicialmente eu o julguei pela capa, mas não pude evitar, ela é realmente linda e instigante até. Não me arrependi. Assim que chegou já o selecionei como próxima leitura e mais uma vez nada de arrependimentos. A ultima nota é um livro romântico, leve e bem jovem. Alícia com suas confusões a cerca do que fazer em relação a ser ela mesma ou alguém que seus pais queiram que seja é uma personagem encantadora, que você poderia encontrar logo ali na esquina. Muitas vezes coloca os desejos dos pais e as tradições acima de si, mas quando Sebastian entra em sua vida e ela finalmente tem a chance de ser ela mesma parece ser quase impossível voltar a retroceder.

Sebastian é o misterioso jovem que foi encontrado no correto chamando por Alícia, e sem ter para onde ir é acolhido pela avó da moça, uma senhora não Grega que viveu um grande amor com Amadeus Mastropoulos avô de Alícia. Misterioso Sebastian parece perseguir Alícia o que a tira do sério e a faz exagerar algumas vezes, mas o que parecia não ter cabimento acontece e os dois se apaixonam, agora precisam lutar para viver esse amor, seja com Theo, o agora noivo de Alícia, ou com os pais da moça e suas tradições.

Em meio a tudo isso temos a música, um gosto que Alícia herdou do seu já falecido avô, um homem que tinha sábias palavras nos momentos em que Alícia mais precisava. E a quem suas lembranças sempre recorrem nos momentos de decisão. Essa é uma história que não deve ser ignorada e se houver a oportunidade leia, você irá se emocionar e assim como eu com certeza mergulhar no mundo de Alícia, querer cuidar de Sebastian e se libertar assim como ambos. Eu cheguei a me frustrar junto com os personagens, senti-me angustiada quando os mesmos se sentiam e em alguns momentos me senti tão parte de tudo que não cheguei a ver o tempo passar.

Em um momento que se fala tanto em incentivo a literatura nacional este é um livro e uma dupla de autores que não pode ser esquecida. Nada pretensioso o livro nos prende e foi muito bem escrito. A Narrativa é feita por Alícia e em primeira pessoa e a diagramção foi bem organizada, folhas amareladas, letras em tamanho perfeito para a leitura e a cada início de capítulo temos o desenho de flores. O que posso dizer é que ao terminar o livro eu pela primeira vez tive a real consciência de que os livros foram feitos para retratar o imaginário, a fantasia e tudo que parece impossível, nos dando combustível para sonharmos os nossos sonhos. Não que antes não pensasse assim, mas Felipe Colbert e Lu Piras fizeram com que eu percebesse a consistência disso em minha vida.

Leiam sem reservas e preparem-se para se emocionar. Em alguns momentos você sentirá que está dando aquele sorriso bobo e em outros tomara a força da personagem para si querendo empurrar a histórias e ajudar para que tudo caminhe para que esse conto de fadas moderno tenha um final feliz. Simplesmente sublime.
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Cat 15/03/2013

Me disseram que era um livro bobo, mas me enganaram.
No final do ano passado estava dando uma volta no shopping aqui da minha cidade (Guarulhos), e como de costume decidi dar um pulo na Livraria Nobel.
Ao chegar, não pude acreditar no que meu olhos viam: Um livro nacional, atual, na vitrine. O que é uma raridade. Quase sempre os livros nacionais ficam nos fundos da livraria, como se fossem filmes pornográficos. Entrei na loja e pedi pelo livro. É claro que já tinha visto propaganda dele pelo Facebook.


Depois de adquirir o livro, ele ficou na minha pilha, esperando sua vez de ser lido. O engraçado é que enquanto esperava, ouvia comentários de outros leitores, dizendo que acharam a história boba e muito teen.

Sim, a história têm elementos adolescentes, mas é bem escrito e não posso rebaixar a nota ou torcer o nariz só porque tenho 32 anos e já passei da fase adolescente há muito tempo.
Quando leio um livro e resenho (E que isso sirva para outros resenhistas ou críticos), o que mais analiso é se a trama tem ritmo, é bem escrito, têm personagens bem construídos. E não se ele é para a minha faixa etária.

Em “A Última Nota” vemos Alícia Mastropoulos (Acho que escrevi certo), uma jovem violinista, que está prestes a se formar na universidade. Além de ter que aguentar seu professor mala, ela precisa lidar com os pais, que querem que ela siga as tradições gregas. Isso é, viver cercada de gregos, casar com um bom rapaz grego e ter uma penca de filhos (Enquanto lia, lembrei do filme Casamento Grego).

Um belo dia Alícia se apresenta na orquestra da universidade como principal violinista. Contrariando a programação do concerto, ela decidi tocar uma composição feita pelo avô. Durante a apresentação ela se emociona e erra a última nota.

No dia seguinte, Alícia recebe um telefonema do hospital, dizendo que um rapaz foi internado e que ele chama por ela. Pensando ser seu noivo, Theo, ela corre até o hospital, mas ao chegar descobre que o rapaz é um total estranho, e que o mesmo não se lembra de nada sobre si. Furiosa, ela abandona o rapaz no hospital, mas acaba contando para sua melhor amiga e sua avó.

Alguns dias depois, ela descobre que sua avó hospeda o rapaz e ainda por cima dá a ele o nome de Sebastian.
Vi em algumas resenhas dizendo que Sebastian é misterioso. Talvez, mas para mim ele é só misterioso porque não sabe quem é, e não porque ele quer dar uma de gostoso. Ele é um cara bonito, mas simples, o oposto de Theo (O noivo), que é um cara metido, riquinho e besta. Ele me lembrou um pouco o Gaston de A Bela e a Fera.

Além do romance, o livro lida com o conflito que vemos em várias famílias. Os pais querendo que seus filhos sejam o que eles desejam, sem se importar com suas próprias escolhas. E isso não é exclusividade de adolescentes. Pois quando você está na casa dos vinte, seus pais ainda ficam buzinando na sua orelha. Aliás, isso acontece em qualquer época, você pode até estar casado e com filhos e seus velhos ainda vão buzinar na sua orelha.

A trama ainda traz um toque sobrenatural. O que é muito legal, já que foi um sobrenatural diferente. E a doida aqui ama algo fora do comum.

http://www.catalinaterrassa.blogspot.com.br/2013/03/resenha-ultima-nota-felipe-colbert-e-lu.html
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Daniele Nhasser 23/03/2013

A Última Nota - Felipe Colbert, Lu Piras
Já li tantos livros que me emocionaram , que me deixaram com garganta seca , que fizeram meu coração acelerar , que me deixaram com a cabeça no travesseiro e de olhos abertos , com sono e ainda assim não desgrudavam de minha mente , mas esse livro além de me despertar tudo isso , apertou meu peito em várias cenas ... Eu não conseguia respirar direito e piscar de tão vidrada e apaixonada pelo enredo , personagens e o mistério que ronda Sebastian.
A vontade de desvendar e me aprofundar nesse universo me fez deixar as tarefas de lado e me dedicar inteiramente ao livro , me tranquei no quarto , e tenho a sensação que mesmo se a casa caisse eu não largaria a leitura .
Felipe e Lu com seu dom nato nos presenteia uma obra fascinante que todos leitores deveriam degustar .
Páginas que nos trazem cenas romanticas , engraçadas , misteriosas , cenas que deveriam ser transportadas a telas de cinema , tenho certeza absoluta que seria um sucesso de bilheterias , como sei que esta sendo nas prateleiras das livrarias .


"_ Theo , eu tenho uma pergunta ...- Imaginei que ele não entenderia o alcance dela , mas precisava fazê-la para provar a mim mesma que não era demais desejar isso dele . _ Por que você nunca me ofereceu gardênias ? "

Pág . 118


"A última nota" se tornou um dos meus livros favoritos e olha que muitos dizem que sou bem exigente ao declarar quando ou não o livro é favorito .
Para mim favorito é sinônimo de perfeição .
E essa obra é isso . Perfeita . Do ínicio ao fim . Do personagem principal ao secundário . As lágrimas arrancadas e ao sorriso mais largo . No começo inusitado ao final inesperado . O gostinho de dever cumprido a saudade por ter finalizado .


E a dica vai para você , quer se emocionar ? Quer ter um dos momentos mais preciosos , ter uma das estórias mais lindas em suas mãos ? A Última nota" , o livro acaba mas ainda assim os personagens reinarão em seu coração e em sua vida como se fosse seus amigos íntimos .


http://amantesdelivros-2012.blogspot.com.br/2013/03/a-ultima-nota-felipe-colbert-lu-piras.html
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Natalia 26/03/2013

A capa me fisgou de cara. A sinopse me deixou morta de curiosidade.
Assim que botei as mãos no livro, o devorei até o fim.
Ri, senti raiva, amei e chorei junto com os personagens.
Despertei uma certa vontade de conhecer a culinária grega e entender mais de música!
Mas confesso que esperava mais do final e me decepcionei um pouquinho!
Fiquei com aquele sentimento de que precisava de mais um capítulo pra explicar certas coisas e encerrar certas pendências com alguns personagens...

O carinho que agora tenho por este livro é inexplicável como Sebastian! Leia!

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"Ana Paula" 28/03/2013

www.livrosdeelite.blogspot.com.br
Alícia Mastropoulos é filha única de uma família grega tradicional residentes no Rio de Janeiro. Alícia é violinista, atualmente faz faculdade e conseguiu um cargo muito importante: Spalla da orquestra de sua faculdade. Sua família não aprova muito sua vocação, o que seus pais querem mesmo, é que ela encontre um bom partido, se case e contrua sua própria família. Alícia tem até um namorado, mas ao contrário do que seus pais pensam, ela não quer viver uma vida presa a Theo. Alícia quer liberdade, ser o que seu amado avô foi, viver pela música e para a música. Mas Alícia não tem força de vontade para intervir contra os pais. Ela segue os costumes rígidos e sempre faz o que eles mandam. Trabalha arduamente no restaurante da família e divide sua incertezas com sua única amiga Carol.

Mas o destino de Alícia esta para mudar. Com um desejo enorme de tocar algo que seu avô compôs, Alícia acaba encontrando uma partitura de uma música muito especial. No grande dia de sua apresentação, ao invés de tocar o combinado, Alícia toca a música de seu avô, só que a saudade dele é tanta que Alícia erra a última nota. A princípio, ninguém parece notar, a contentação foi geral. Mas no dia seguinte uma ligação do hospital, informa Alícia que um rapaz foi encontrado e só chama por ela. O mais estranho de tudo, é que Alícia não o conhece, mas através de seus lindos olhos azuis, começa a enxergar uma nova vida.

Suspense. Essa única palavra define o livro inteiro. Da primeira a última página, tudo o que eu queria saber era o que aconteceria com esses protagonistas maravilhosos e cativantes. Um sonho de livro!!! Alícia é uma garota tão facil de amar que não consigui encontrar defeitos nela. Talvez, somente pela parte onde ela faz tudo o que seus pais pedem sem primeiro pensar em si própria. Haja paciência para aguentar a D. Artêmia vio. Seu pai é mais maleável, mas muito influenciado pela esposa. Seu namorado Theo, nem vou comentar, teria dado uma suura nele se possivel. Sua avó é a criatura mais doce e linda que já li na vida. SEM IGUAL!!!

A Última Nota, trás a escrita gentil e romântica da Lu e o suspense e mistério de Felipe. Não consegui encontrar onde um começava e o outro terminava. Uma dupla perfeita, que me tirou risos e lágrimas com esse livro maravilhoso. O livro foi muito bem contruído, imagino o trabalho para se pesquisar termos técnicos e notas musicais para anexar ao enredo. A capa, sem dúvida é uma das mais lindas que eu tenho. A diagramação é perfeita. Os capítulos são curtos e com um detalhe de flor para destacá-lo. Um livro lindo e muito bem escrito.

Sebastian para mim foi um enigma durante a leitura, somente nas últimas páginas, o leitor conseguirá desvendar o mistério que o envolve. Claro, há especulações e tals, mas nada comparado ao desfecho incrível que se seguiu. Confesso que gostaria de uma continuação, por favor!!!! Super recomendado!!!
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Joice Lourenço 05/04/2013

A história...

Alícia é uma jovem que tem tudo o que os pais adorariam que os filhos tivessem.
Um bom partido para casar, grego com uma excelente família. Algo promissor para as família gregas tradicionais.
O restaurante grego da família é um lugar de destaque para quem gosta de preservar a tradição grega e comer algo diferente.
Entretanto nem todos as tradições fazem alguém feliz.
Alicia com muito esforço cursa a faculdade de música, mesmo sabendo que seus pais não gostam. Para eles, não precisava de nada disso. Apenas tinha que realizar a função de uma boa esposa assim que casa-se com o atual noivo.
Entretanto as coisas começam a melhorar para Alícia, quando num belo dia pega uma pauta de uma música escondida do seu falecido avô. Quando a toca em uma apresentação, acaba errando uma nota, e só algumas semanas depois descobre o efeito daquilo. Foi a ponte para a sua felicidade que jamais pensou ser possível.
Sebastian aparece do nada e a única coisa que sabe e lembra é de Alícia.
Isso acaba tornando tudo muito mais misterioso e incrível. Por mais que Alícia tenta ficar longe dele, ela acaba se aproximando. Sem perceber acaba sentindo coisas que nunca sentiu antes, algo puro, lindo e verdadeiro.
Quando finalmente descobre a verdade de seus sentimentos, luta para ficar com ele. O que não é uma coisa nada fácil. Mas algo acontece, deixando-a desesperada.
E no fim acaba descobrindo que só ela é capaz de reverter a história.

O que achei...

A narração é em primeira pessoa. A leitura começa tranquila contanto sobre Alícia e a tradicional família grega que as vezes me dava nos nervos... Assim que ler vai saber o por que.
Entretanto é a partir da hora em que Sebastian aparece é que a história dá um vigor daqueles.
Lia cada capítulo esperando pelos encontros dos dois.
Me surpreendi com os acontecimentos e a pureza do amor deles.
O violino, o piano, a música. Todos estavam interligados. Era apenas fechar os olhos e sentir aquele amor tão lindo, e com ele foi brotando um sentimento que deu assas as melodias e a mais bela canção, a Sonata da Aurora. Era apenas fechar os olhos e deixar os dedos percorrerem o caminho das notas enquanto sentiam o amor dentro deles..

Capa
Boa, tudo a ver com a história.

Conclusão

Um ótimo livro. Vale a pena ler e se deixar-se levar pela doçura do sentimento, mesmo enfrentando a uma família grega tradicional.
Recomendo. Inspirador e cativante!
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