Para Sempre Ana

Para Sempre Ana Sergio Carmach




Resenhas - Para Sempre Ana


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Ju 22/01/2013

Para Sempre Ana, de Sergio Carmach
"Sou livre, pois aprendi a distinguir o paraíso fantasioso do paraíso real".
Caio, em Para Sempre Ana

"Para Sempre Ana" é o primeiro livro de Sergio Carmach.

Já adianto que não direi uma palavra a mais sobre a história. Contentem-se com a sinopse ou leiam! E eu recomendo a segunda opção, com certeza! :)

Eu não gosto de ler livros aos poucos. Gosto de me sentar, abrir um livro e só largá-lo depois de terminar a leitura. Com "Para Sempre Ana" não foi assim.

Isso é um mau sinal? Absolutamente não. É que nunca tinha me deparado com um livro como esse, que precisa ser degustado pacientemente. Parecia que o livro de repente me dizia: "Entre nas regras do jogo!! Veja quanto tempo essas personagens levaram para descobrir segredos muito bem guardados!! Espere a sua vez! Tudo tem seu tempo!". E eu precisava interromper a leitura. Demorei a aceitar isso, mas o livro pede essas pausas.

Ele não é escrito em um tempo linear. Mas o autor soube como apresentar cada lembrança e desvendar cada mistério na hora exata. Eu fiquei aflita enquanto lia, queria saber o final logo, mas isso foi culpa da minha ansiedade apenas! rs... Não era uma aflição ruim, era uma aflição no estilo "quero mais, agora!".

É muito legal a mensagem que o livro passa, da importância do amor na vida de todos nós. O amor traz a redenção. A não-aceitação deste, a perdição. Tem romance e mistério na medida certa! Enfim, é um livro que merece ser lido. Mais do que isso, é um livro que todos merecem ler!

Postada originalmente em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2012/03/resenha-para-sempre-ana.html
Lua 23/03/2013minha estante
Suas resenha sempre me deixam com muita vontade ler haha já ouvi algumas falarem bem e até suspirar por esse livro. No entanto não me interessei, sempre achei a capa muito bonita e agora é que li a sinopse e sua resenha. Adorei o fato de ter um pouco de mistério e ao mesmo tempo pregando que todos precisam de amor.


Dani 27/03/2013minha estante
Eu entendi perfeitamente o que você quis dizer com ler até terminar a leitura, também sou assim, e quanto mais leio mais aflita fico para saber do final rsrsr Todas as resenhas que li de Para Sempre Ana falam de muito mistérios e não revelam nada rsrsr Céus, será que esse livro vai me matar? HAHAHHAHAHA


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
Pois eu preciso me render ao amor. :D

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Baah 13/04/2013minha estante
bem interessante esse livro, um tema forte que chama atenção


Thaís 14/04/2013minha estante
Ja ouvi falar algumas vezes deste livro mas nunca li uma resenha tão perfeita.. Não sei pq mas tenho uma sensação boa com este livro, é como se simplesmente a capa dele me desse paz!




Breno Rodrigues 02/01/2013

Resenha do blog Livretando - http://livretando.blogspot.com.br/
Na pequena e pacata Três Luzes, o que reina entre os moradores é a crença em fenômenos místicos e sobrenaturais. Um distrito elitista e com uma população extremamente conservadora, onde qualquer burburinho à cerca de um dos triluzianos é motivo de grande alvoroço. Em "Para sempre Ana", o núcleo do escândalo mais recente é a tão conceituada família Rigotti, tendo Carlos, o único filho do casal Márcia e Nestor, como principal protagonista desse constrangedor episódio.

Carlos é o típico jovem rebelde e pouco responsável que geralmente encontramos nas histórias, mas aparentemente as coisas estão mudando e ele finalmente quer se estabelecer em um relacionamento com uma das moças mais bem vistas de Três Luzes, Cris. Acontece que, por infortúnio do destino, Ana, uma aventura já esquecida, reaparece, mas carregando um suposto filho do jovem Rigotti. A revelação causa efeitos em proporções inimagináveis e cada vez mais gente é envolvida em um emaranhado de mistérios, e nós, meros espectadores, ficamos sempre à espera de mais revelações.

Em "Para sempre Ana" o que prevalece é a incerteza. Pouco se sabe dos personagens, menos ainda de seus objetivos e passado. Sergio Carmach é possuidor de uma narrativa simples, e por vezes rebuscada, que acaba sendo responsável por nos inserir em um ambiente favorável ao entendimento da trama. Os capítulos são escritos de forma não linear, narrando passado e presente de personagens, permitindo que conheçamos a raiz de tudo e dando sentido aos acontecimentos que vão sendo apresentados.

Um romance que me deixou satisfeito ao final da leitura, mas que não conseguiu me prender completamente. Não sei dizer com exatidão qual o motivo, infelizmente, mas acredito que se deva ao fato de que a personagem que dá nome à obra não tenha me agradado tanto, pra mim, Ana não tem o carisma necessário para conquistar o leitor. Em contrapartida, os demais personagens são muito bem construídos e verossímeis, o que faz com que a pequena "rixa" que tenho com Ana não tenha influenciado muito a minha leitura. Sem dúvidas, um romance digno e que merece ser lido e comentado.
Irinia Zachello 09/02/2013minha estante
Releia! Abraços :-)


Breno Rodrigues 09/02/2013minha estante
Não entendi, Irinia. Por que devo reler?




AndreLSarausa 13/11/2011

Resenha - Para sempre Ana
Resenha completa aqui: http://www.viajandonoslivros.com/2011/11/resenha-para-sempre-ana.html

O livro conta a historia de Ana( mentira que é de Ana...Achei que era do Roberto..)Ficaram surpresos né?UAU!O livro chama Para sempre Ana, e conta a historia da Ana...RSRS.
Não gente, eu estou só brincando....

O livro conta a historia não só de Ana, pois a historia dela, só é contada depois e incluída no meio do livro.
É sobre um cara que está numa festa, na casa dele, e chega uma mulher que diz que está com o filho que pertece a ele.Com isso a namorada rompe com ele, todos ficam chocados, mas ele garante que o filho não é dele...E faz de tudo para provar.
Quando ele ia fazer o DNA, o pai dele morre, e mãe fica arrasada.
Depois vários mistérios vão sendo descobertos...

Eu acho que o autor deve ter colocado um painel na parede, escrito os nomes do persongens e colado.Depois pegado uma linha e ligado eles conforme eram parentes.Não é possível!
Cada hora você descobre que mais alguém é parente do outro...Um esconde que o padre é seu irmão, o outro esconde quem é sua filha, a irmã se passa pela outra..é um negocio complicado...rsrs......
kitsune1977 27/05/2012minha estante
aparentemente é a 1ª resenha sincera q leio sobre esse livro...até agora me pareceu q, ou o livro é excelente ou estão todos puxando o saco do autor por causa da promoção, o q é estranho pq ele não exigiu q se falasse bem sempre e sim q falassem algo sobe a obra.


Marcia Lopes 09/10/2012minha estante
Puxa, eu amei esse livro. Há anos que não leio uma história tao boa quanto escrita.Talvez ñ estejamos falando do mesmo livro rs




Fabio Shiva 15/04/2014

R&R Piano Bar
Uma história envolvente, contada com muita sensibilidade e elegância. Logo nas primeiras páginas já fica evidente para o leitor que Para Sempre Ana reserva muitas e boas surpresas!

Uma das coisas que mais gostei nesse incrível livro do Sergio Carmach foi uma técnica que eu não conhecia, e que o autor utilizou com muita propriedade. Na falta de um termo melhor, decidi batizar essa técnica de R&R Piano Bar! Explicando: o Reconhecimento e a Reviravolta são os principais recursos para tornar uma trama interessante, desde que surgiu no mundo a arte de contar histórias. Aristóteles estudou e definiu muito bem esses recursos em sua Poética, e de lá para cá o Reconhecimento e a Reviravolta continuam funcionando que é uma beleza!

Mas não custa nada dar uma melhoradinha no que já está bom. Talvez seja essa a medida da originalidade de um autor: o modo como cada um consegue contar uma história de um jeito próprio e único, a partir de elementos comuns a quase todas as histórias. E essa foi, a meu ver, a marca da grande originalidade de Sergio Carmach: a R&R Piano Bar!

Pois então. Geralmente o Reconhecimento (quando um ou mais personagens tomam conhecimento de algo novo e importante para a trama) e a Reviravolta (como o próprio nome já diz, uma guinada inesperada nos rumos da história) aparecem cercados de muita fanfarra, muita pompa e circunstância. Pois é tarefas das mais difíceis, para um escritor, ser casual ou circunspecto com suas pepitas (os pontos mais fortes de uma história, as sacações geniais que levam o escritor a querer escrever aquela determinada história, para começo de conversa). Então o usual é que essa dupla tão célebre, Reconhecimento & Reviravolta, apareçam na história com muito destaque, sendo antecedidos por expectativa e seguidos por recordatórios e reflexões.

Mas não é isso o que ocorre em Para Sempre Ana. Exibindo um autocontrole invejável de seus talentos, o autor consegue apresentar suas reviravoltas e reconhecimentos de forma bem suave, sutil, às vezes quase imperceptível. Não foram poucas vezes em que o impacto de determinada revelação na trama só foi me atingir algumas páginas depois, como uma bomba de efeito retardado! Isso sim é que é um belo exemplo de autor que usa e abusa da subtil art of understatement (frase lapidar de Ed McBain sobre o ofício de escrever que ainda carece de uma precisa tradução)! E daí eu ter batizado esse incrível recurso que aprendi com o Sergio Carmach com o título de R&R Piano Bar!

Viva a nossa literatura nacional!

Valorize o escritor brasileiro!



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Conheça O SINCRONICÍDIO:
http://youtu.be/Vr9Ez7fZMVA
http://caligoeditora.com/

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ANUNNAKI Mensageiros do Vento
http://youtu.be/tJhDrVK-BOQ
https://www.facebook.com/anunnakimensageirosdovento


MANIFESTO Mensageiros do Vento
http://www.mensageirosdovento.com.br/Manifesto.html

Renata CCS 18/09/2014minha estante
Adorei sua resenha, Fabio. O livro já foi para minha estante virtual!




Sa 04/09/2011

Quando se pega um livro para ler, várias são as coisas que chamam a atenção do leitor. A primeira delas é o título, seguido pela capa, sinopse e críticas. Exatamente nessa ordem. 'Para Sempre Ana' é um daqueles livros que “parece, mas não é”. Como assim? É simples, quando se olha para o livro, vê-se um título intrigante e uma capa belíssima, seguidos por uma sinopse que, nem se fosse escrita pelo escritor mais conciso do mundo, seria capaz de sintetizar toda a complexidade da história. E é aí que a editora acerta ao colocar uma crítica na orelha do livro. Nada melhor do que alguém que leu para expor sua opinião a respeito e convocar leitores a embarcar na aventura.

A história de Sergio Carmach se passa numa pequena cidade chamada Três Luzes. O vilarejo também é um personagem importante na história, e recebeu esse nome por ter sido um lugar onde foram avistadas luzes no céu, sendo, então, apreciada por ufólogos de várias regiões. Ali, a família de Nestor Rigotti, médico de grande prestígio local, em uma tradicional reunião com importantes moradores, recebe a visita inesperada de uma mulher chamada Ana e de seu filho Caio. Porém, essa jovem carrega consigo segredos profundos do patriarca dos Rigotti, capaz de afundar na lama o nome e a reputação deste e de outros. A história segue e, a cada capítulo que passa, o leitor se surpreende com os rumos que a vida naquela pacata cidade parece tomar. Conforme segredos vão sendo revelados e pessoas vão sendo transformadas, Ana se insere na dinâmica dos moradores daquele cenário, até que desaparece sem deixar vestígios.

Após a leitura, é possível constatar como o autor foi cuidadoso na colocação de três grandes temas que vão servir como um caminho que permeia toda a história: Amor, Esperança e Humanidade. Todos os personagens são extremamente humanos, possuindo defeitos – alguns considerados moralmente graves – e qualidades. Extremos levam a ações de condutas duvidáveis, e até mesmo a doações heróicas. Tudo isso, sendo parte de uma natureza humana e imperfeita, encontra força e razão na Esperança. Esperança de ser feliz, de viver, de encontrar ou reencontrar um grande Amor. Este último mostrado de várias formas: obsessivo, egoísta, puro ou fraterno. Através desses caracteres – da sua falta ou excesso – cada personalidade vai se formando perante o leitor na sua busca pela verdade, representada na literatura por um crisântemo. Mas nunca se esqueça que cada personagem tem um jeito, um segredo, uma atitude em meio à adversidade. Todos são potencialmente capazes de tudo, pelo simples fato de serem humanos e falhos. Porém, quem teria a esperança de persistir?

O autor demonstra uma precisão em sua escrita que é fenomenal. Muitos escritores possuem o dom de criar ambientes e histórias fantásticas, mas poucos são aqueles que conseguem fazer o leitor pensar. E Carmach o faz, em meio a uma história linda e emocionante, com personagens muito reais, dando um belo desfecho a uma saga que só poderia ter sido escrita dessa forma. A presença de descrições detalhadas e o suspense se estendem até a última parte do livro, sem se tornarem enfadonhos. A ortografia e o português belíssimo e rico é o caminho pelo qual somos chamados a acompanhar Ana, que para sempre viverá dentro dos corações de quem pôde se emocionar com sua trajetória.
Toigo 01/05/2012minha estante
OOi,

Cara, achei muito boa a resenha, eu tenho que começar a ler esse livro, adoro livvros que tem um pouco de mistério huahuahu




Andressa 09/01/2013

Para Sempre Ana
Posso dizer que estou muito satisfeita com a leitura desse livro. Uma narrativa muito bem construída, nada em toda a história fica sem solução, ou melhor, sem ser descoberto o motivo das reviravoltas.
No começo pensei que fosse um livro cansativo e que iria abordar alienígenas me levando a crer que seria sempre isso. Por causa de Três Luzes, cidade o qual se passa maior parte da história e que possui uns relatos bem misteriosos de luzes que são contemplados no céu.
Ao final, apenas fiquei pensando, quero conhecer este lugar, deve ser incrível!

Narrado em terceira pessoa, Sergio teve uma capacidade esplendorosa em caraterizar os diversos personagens (não são poucos). A história num momento está no presente, depois volta ao passado e explica o ocorrido, logo volta ao presente. No primeiro capitulo temos Caio, chegando a cidade de Senador Mariano. Sua vinda não possui motivos frívolos Ele está em busca de sua mãe, Ana, o qual está desaparecida há doze anos. Sua busca na cidade de Três Luzes é marcada de mistérios. Mas logo que começa a jornada a procura de pistas, somos levados ao passado, como Ana chegou em Três Luzes e qual foi o motivo de sua aparição, logo a consequência na vida de cada personagem importante no quebra-cabeça.

No passado, Carlos Rigotti, pai de Caio, namorava Chris, uma triluziana que conhecerá desde de sua infância. Ana chega na cidade anunciando na festa de tradição dos Rigotti, Caio, filho dela e Carlos. Uma surpresa para todos e logo vemos um namoro que tinha um "futuro brilhante" ser desmanchado. Senti raiva por Ana ter aparecido, me perguntava o porque dessa figura irritante ter surgido, sem ela estaria tudo perfeito. Mas com tantas reviravoltas e tramoias, o destino mesmo que obrigando e gritando, uniu Ana a Carlos. Me levando a crer que suas vidas agora estavam perdidas, sendo um lugar triste e deprimente.
Mas não foi bem assim que a história prosseguiu, tudo se encaixava, cada ser ia encontrando paz, amor e felicidade. Algo que todos nós desejamos muito nos nossos dias.

O diagrama abaixo, deixa em suspenso a ligação de cada personagem. O que vocês acham que Ana e Nestor são? ou quem é o pai de Ana? O que Nestor foi de Marília? E assim por diante.
(http://leituradeouro.blogspot.com.br/2013/01/resenha-para-sempre-ana-sergio-carmach.html#more)


Os planos ardilosos que são traçados não irei exemplificar na resenha, porque senão será spoilers. Um detalhe de uma complicação puxará outra e assim por diante. Mas posso dizer que é bem interessante, é como se fosse uma investigação. Mostrando-nos o comportamento e a ideia daquele personagem numa situação.

Apenas no final não foi tão rápido meu entendimento em relação a mãe de Carlos, Márcia. Fazer o quê, sou meio lerda mesmo. Mas gostei de tudo no livro.

Resumindo: livro mais que recomendado, linguagem fácil e apenas um erro de digitação, o que não fez diferença no todo. Se você deseja algo forte, que mexa com todos os seus sentidos, aguce sua sensibilidade e principalmente que transmita paz, felicidade verdadeira e muito amor. Porque é disso que esse livro trata, o simples amor, descoberto onde menos esperamos, aquele que não é confundido com uma paixão que logo vai embora.
Aprendi com Para Sempre Ana, que além de descobrir quem é Ana e descobrir Ana, que eu também devo me descobrir, as prioridades são aquelas que nos fazem felizes.

E ai gostou? Comente!

site: http://misturaseaventuras.blogspot.com.br/2013/01/resenha-para-sempre-ana-sergio-carmach.html
lorenamuniz29 04/10/2016minha estante
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RUDY 04/09/2011

RESENHA
CITAÇÃO: “Vivemos sob o princípio da incerteza. Aos nossos olhos, a essência de um ente próximo pode ser apenas vislumbrada. A capacidade de melhor focá-la depende da observação, do bom senso e da inteligência.” (pág. 40)

RESUMO SINÓPTICO: Incrustada em uma região serrana, está Três Luzes, distrito de Senador Mariano. Denominada “Vale das Três Luzes” por frequentadores e estudiosos que achavam ser ali um campo de pouso alienígena, sem nunca ter comprovação abalizada, tal fenômeno tornou-se apenas uma hipótese e alimento do inconsciente coletivo dos triluzianos.

Três Luzes, embora traga características interioranas fortemente arraigadas em seus moradores, tem também um elevado nível socioeconômico-cultural e mistérios infindáveis entre seus habitantes mais antigos e renomados.

A história se passa entre a segunda metade do século XX, por volta dos anos 60, e chega ao início da segunda década do século XXI, no final de 2011, onde cinquenta anos transcorrem carregados de mistérios, segredos e expectativas.

A trama traz Ana como o centro de três gerações masculinas da renomada família Rigotti. No decorrer dos anos, fica evidente o quanto as aparências enganam e o quanto os sentimentos são moldados conforme as situações. Mesmo os mais célebres indivíduos tornam-se hipócritas para sustentar a aparência de serem proeminentes e sem defeitos.

Ana vive em busca de suas origens, em busca de uma família de verdade, de sentimentos familiares jamais existentes em sua vida. Tem uma personalidade forte, é obstinada e vai em busca do que deseja e quer; embora haja o contraste na fragilidade de sentimentos e carência afetiva. Engravida e, após ter Caio, vai à procura do verdadeiro pai do menino.

Depara-se com Nestor, pediatra e patriarca da família Rigotti. Sua esposa, Márcia, abandonou no passado a carreira médica para cuidar do filho, Carlos, e da família. Ela mima Carlos demais, o que o torna um rapaz de temperamento volátil, indeciso e inseguro, sem determinação profissional e com tendência ao excesso de diversão com as jovens locais. O jovem nunca se firmou a alguém, até conhecer Cris, neta de dona Gertrudes, ex-professora de Carlos e conhecedora de seu frágil caráter e defeitos.

Entre as tramas paralelas vividas por muitos outros protagonistas e por moradores triluzianos, há uma busca incansável de Ana por seus ideais; e também por Ana, desaparecida após encontrar as respostas que procurava. Os segredos são desvendados, os mistérios revelados e as ‘máscaras’ caem uma a uma, tornando o enredo instigante, persuasivo e cheio de reviravoltas.

CITAÇÃO: “Como aprendizes da vida, todos nós temos a oportunidade de amadurecer pela experiência, de transformar as vivências amargas de outrora em tirocínio, o que nos torna, em geral, imunes às recidivas de velhos males.” (pág. 104)

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR: Dividido em 3 partes, 18 capítulos e 1 anexo, o livro tem início e final no futuro e é intermediado entre um ir e vir no tempo para situar o leitor nas diversas passagens e acontecimentos da história.

Recontada por um prisma diferenciado de vários personagens, a princípio parece ser maçante. Entretanto, na sequência, mostra-se necessária a visão de cada protagonista, como um caleidoscópio que traz à luz a verdadeira realidade de panoramas diversificados.

O enredo tem personagens bem construídos e não deixa pontas soltas, passíveis de questionamentos. Apenas um item ficou obscuro em toda a trama, nada que interfira no entendimento e na fluidez da história.

O autor usa de linguagem peculiar, até certo ponto rebuscada em determinados trechos, e um vocabulário farto de palavras que não são usadas cotidianamente, fazendo-se necessária a utilização de dicionário, o que favorece o enriquecimento do repertório de sinônimos e o aprendizado das expressões.

Utiliza, ainda, mecanismos com caráter psicológico, para mostrar quanto os traumas infantis determinam a personalidade adulta, quanto as aparências enganam, tanto nos fatos como nas pessoas, e como a hipocrisia não evidenciada é aceita como ‘normal’ na sociedade e utilizada sordidamente por ela. Ao tempo que o verdadeiro amor consegue superar as adversidades e dar novo significado à vida.

O livro é uma verdadeira viagem interior, na qual questiona as atitudes humanas e a sordidez do egoísmo. Permeado pelo romance de fundo, os sentimentos são colocados em dúvida e as atitudes avaliadas de forma psicológica, tornando a leitura fluente, cheia de significados ocultos por trás da personalidade de seus protagonistas e instigando a curiosidade através de todo um mistério, desvendado apenas nas últimas páginas. Prende a atenção do leitor e instiga a voracidade na leitura, faz refletir sobre o comportamento humano nas situações mais adversas que a vida apresenta.

Independentemente de como é escrito ou de qual enredo se tem em um livro, ele é avaliado pelo impacto que causa em seus leitores. As palavras que definem esse livro são: SURPREENDENTE e IMPACTANTE! Recomendadíssimo!
Michelle 01/04/2023minha estante
curti




Elis 03/09/2011

Três gerações da família Rigotti. Primeiro, um homem que não é correspondido e faz de sua vida uma grande cilada. Depois, um rapaz que pensa somente em si e comete erros que o farão sofrer por muito tempo. E, por fim, um garoto em busca da verdade, onde quer que ela esteja.

O mistério, o sobrenatural, as tristezas, as alegrias, as descobertas, o ciúme, o perdão e o medo. Esses ingredientes se unem para formar uma história que marcará para sempre a vida da personagem Ana e de todos ao seu redor. E ficam as perguntas que não calam: Será que conhecemos realmente as pessoas ao nosso redor? Sabemos até onde elas são capazes de ir por causa de uma vingança ou por amor?

“Para Sempre Ana” coloca o leitor frente a frente com seus personagens. Consegue-se imaginar boa parte de Três Luzes através dos diálogos travados entre eles, bem como dos fatos ocorridos na cidade. A trama é muito bem amarrada e tecida em torno de mistérios. Quando se pensa que a história está num rumo, no qual se pode prever um acontecimento, ocorre uma reviravolta ou surge um novo ponto, fazendo com que o leitor se surpreenda com os motivos mostrados.

Pontos de vista de um mesmo acontecimento são descritos por outros personagens, trazendo assim novas ideias e pistas para a resolução do mistério que cerca o desaparecimento de Ana. Não há como antecipar ou descobrir a verdade antes de se chegar ao capítulo final, pois o autor dá motivos para se desconfiar de vários integrantes dessa argilosa teia misteriosa.

O escritor conduz o leitor pelos capítulos como se este estivesse assistindo a cada cena. A curiosidade faz com que os olhos não levantem das páginas até o final de cada capítulo. As partes em que o livro é dividido são os momentos ideais para se dar uma necessária parada e absorver todos os acontecimentos.

As frases construídas de maneira inteligente, e de fácil entendimento, fazem o leitor voar pelos parágrafos e ser transportado para dentro da história. Além de o texto ser inteligente e bem construído, não peca em suas repetições, necessárias para acrescentar o ponto de vista de outros personagens. Essas repetições simplesmente se tornam uma reflexão do acontecimento.

A cada virada de página, o leitor se pergunta quem estará certo no final; a cada capítulo, não sabe em quem pode confiar. Em alguns, um segredo revelado ou um mistério anunciado. Tudo isso vai mudando a simpatia e a antipatia sentida por vários personagens. E, no fim, o leitor se surpreende com o desfecho.

A lição que se tira de todas essas palavras é que nem tudo sempre é o que parece. Uma pessoa pode se desviar totalmente do caminho ou voltar a ele, mas, para isso acontecer, precisa haver uma escolha que somente ela própria poderá fazer. E - por mais que os anos passem, os dias voem e o tempo não pare - uma mentira sempre é revelada.

Recomendo!!!!Nota 10!!!
Beijokas Elis!!!
- bia ! 12/01/2013minha estante
Confesso que o livro me atraiu por causa do nome, afinal, sou uma Ana! ;) Li a sinopse e me interessei vagamente. Mas, quando li sua resenha... Me deu vontade de roubar o livro se o vir na mão de alguém.
Parabéns !




Sam 29/07/2011

Books and Other Things - Resenha: Para Sempre Ana
Recebi Para Sempre Ana do próprio autor, Sérgio Carmach, para resenha. Infelizmente, não poderei ficar com o livro, porque o escritor não tem exemplares suficientes para todos os blogueiros parceiros. De qualquer jeito, já valeu muito à pena só ter lido essa história maravilhosa.

O livro conta a história de Ana, uma mulher que já aparece bem no começo da história, com uma revelação bombante, que choca os habitantes de Três Luzes, principalmente a família Rigotti. Depois dessa revelação, a vida de Carlos, herdeiro da família, muda completamente, e pra pior. Ele, obviamente, culpa Ana por todo o seu sofrimento.

Leia o resto da resenha em: http://livroseetecetera.blogspot.com/2011/07/resenha-para-sempre-ana.html
Luzia Barbosa 02/08/2011minha estante
Muito bacana sua resenha, Samantha. Achei interessante o trecho meio filosófico que você destacou. Você teve um motivo especial para fazer essa escolha?




Dé... 02/07/2011

Vale a pena conhecer...
Sempre que leio um livro de um autor desconhecido fico com um frio na barriga, sem saber o que posso encontrar, tento ler de sem grandes expectativas e fico muito contente quando sou surpreendida por um livro... e mais contente ainda quando esse livro é de um autor nacional.
A história desse livro é simples, mas a forma como foi escrito é envolvente e faz com que o leitor mude de idéia diversas vezes ao longo da leitura... isso porque apesar do livro ser escrito em terceira pessoa, primeiro acompanhamos a história sob o ponto de alguns personagens, após um certo tempo, temos a visão de outros personagens e a história é recontada, fazendo com que todas as conclusões tiradas até ali caiam por terra...
A única crítica que tenho em relação ao livro, é que eu teria apreciado mais se a história se passasse em outra época (o livro é narrado em vários períodos a partir da década de 60 e seu final ocorre em 2011), pois há muitos diálogos que possuem palavras pouco usadas ou até mesmo complexas e achei que isso teria casado melhor se a trama tivesse ocorrido na primeira metade do século XX, nada que atrapalhe a leitura e conforme ela foi evoluindo eu até parei de prestar atenção nesse detalhe.
Nenhum personagem é o que parece à primeira vista e ao longo do livro o leitor muda constantemente de opinião.
O livro é surpreendente, enigmático e mesmo no final, ainda permite que o leitor forme suas próprias teorias.

Essa e outras opiniões estão no www.leituranossa.com.br
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Silvjenn 31/03/2017

[Resenha] Para Sempre Ana
11/12/2011

Já se passaram mais de dez anos desde o desaparecimento de uma mulher bela e enigmática chamada Ana. E depois de tanto tempo, apenas um jovem ainda tinha esperanças de encontrá-la. Certo de que ela estava viva, o rapaz segue a procura do último lugar do seu desaparecimento- ou fuga, a cidade de Três Luzes. Porém seu sumiço é apenas um dos enigmas que completam o local repleto de segredos e mistérios envolvendo os habitantes da cidade.

Três Luzes era o Município de Senador Mariano na região serrana do estado, e possuía não apenas um vale cercado de colinas e bosques cobertos de pinheiros como também uma história bem interessante sobre o nome da cidade. Segundo cientistas, o vale era visitado por caravanas que viam nele um campo de pouso para alienígenas, e para comprovar, muitos disseram terem visto três luzes no céu à noite, e assim surge o nome da cidade.

Por ser uma cidade pequena onde todos se conheciam, os habitantes logo sabiam quando havia um recém-chegado. Caio Rigotti nasceu na capital, mas viveu grande parte da infância no lugarejo serrano até que foi levado embora. Agora aos 18 anos, determinado a encontrar a mãe, a mulher desaparecida. Sem qualquer pista do seu paradeiro, Três Luzes parece o ponto de partida. Contudo, antes de nos aventurarmos nessa procura por Ana. É necessário que o leitor descubra como tudo começou...

O autor nos leva para o dia 25/12/1993, onde um almoço de Natal era promovido pelo doutor Nestor Rigotti e sua esposa Márcia. Onde não apenas amigos íntimos estavam presentes como também os pacientes. Nestor se mudou da capital para Três Luzes há mais de vinte anos, trazendo consigo sua esposa e seu filho Carlos, que na época tinha apenas seis meses. O médico pediatra era paciente e cativante, por isso, rapidamente havia se tornado uma pessoa respeitada e amada por todos na cidade. Sua esposa era bela, inteligente e sempre simpática. Márcia também tentou seguir os passos do marido na carreira, porém decidiu se dedicar a criação de Carlos, que agora mais velho, era sua fonte de grandes preocupações.

Herdada a beleza dos pais, Carlos era disperso e movido de paixões, alguns cidadãos se precipitam o mau julgamento de seu caráter, dizendo que gostava apenas de se divertir sem compromisso. Porém, havia uma pessoa que sempre pensava o contrário. Cristina era uma bela jovem que sempre o admirou e que ao conversarem na Festa Anual da cidade, e depois muitos encontros, havia se tornado sua namorada.

Enquanto os convidados esperavam pela hora do almoço, conversas animadas enchiam o ambiente, tornando- o agradável e descontraído. O padre Motta e o delegado Irineu, amigos desde muito tempo debatiam sobre filosofia e religião, não era algo incomum, pois isso sempre acontecia quando estavam juntos. A família Rigotti também estava reunida em uma conversa sobre o quão bom era morar no interior, com a ex-professora de Carlos, dona Gertrudes e sua neta Cris, porém Carlos não sentia nenhum entusiasmo em participar. Queria sair do interior e estudar arte ao invés de medicina, como seu pai tanto insiste. O que acaba saindo uma discussão, e para amenizar a situação, Márcia chama seu marido para apresentar a casa às convidadas.

Carlos continua sentado e emburrado, pois não queria que sua namorada fosse com seus pais. Queria levá-la para um canto escondido no jardim e confessar um sentimento nunca antes confessado. Porém, esse sentimento logo se dissipa dando lugar a um desespero e indignação ao se deparar com a jovem Ana, que atravessava a entrada principal da casa de seus pais a sua procura. Tentando não ser visto pela intrusa e desejando que seus pais se detenham o máximo dentro de casa, ele se levanta e passa a perambular de um lado para o outro e acaba tendo que participar da discussão entre padre Motta e Irineu. Até que a moça o encontra quando a discussão dos dois homens aumenta.

A conversa já começa com uma descoberta surpreendente para os leitores. Determinada, Ana lhe dá um ultimato, se Carlos não assumisse seu filho, ela contaria a seus pais tudo sobre o envolvimento dos dois na frente de todos, principalmente de Cris. Carlos fica apavorado e irritado, pois Ana havia lhe dado a notícia sobre o bebê há apenas dois dias. Tentando tirá-la da festa antes que seus pais a descubram, ele não consegue contra- argumentar, ele sabia que era inútil. Ela iria contar a sua família e a todos que tivessem por perto.

Não apenas seus pais, como também Cris e dona Gertrudes ouviam todo o relato da jovem. E enquanto contava com os olhos marejados, a fisionomia de todos era ameaçadora em direção a Carlos. Ana conta que os dois haviam se conhecido na Festa Anual da cidade, o que faz Cris não aguentar mais e esboçar sua tristeza e decepção. O bebê de Ana que estava dormindo na recepção é devolvido à mãe, e como um último ato de coragem, Carlos pega o envelope que iria entregar a Cris para expressar o que sentia e o lê na frente de todos, mas é em vão. Pois seu pai que estava o tempo todo em silêncio durante o relato de Ana, se manifesta irritado, exigindo que seu filho crescesse e respondesse as consequências de seus erros. Cris e Gertrudes vão embora e o local de alegria se torna pesado e embaraçoso.

Todos ao redor já percebiam que algo estava errado, e para provar sua inocência, Carlos exige o teste de DNA na capital e isso faz Nestor se alarmar. Pois ele temia que sua reputação fosse abalada por julgamentos superficiais e não fundados, querendo que seu filho assuma a responsabilidade de pai para que os cidadãos não pensassem que ele desprezava os valores familiares.

Mas Márcia está determinada a ajudar o filho, então Nestor toma a frente do problema. Decidindo ir um dia antes na capital para checar se não irá ocorrer nenhum erro no teste.

Porém, há muito mais nessa história do que apenas a descoberta sobre a paternidade do bebê de Ana. Como o passado da jovem que envolve toda a família Rigotti em uma rede de mentiras, ódio, intrigas, paixão, romance e conflitos que apenas lendo para descobrir!

Nessa envolvente história, não tem como o leitor ter uma perspectiva concreta sobre cada personagem, pois em cada capítulo há uma reviravolta bombástica. No início da trama, a entrada de Ana parece tornar a vida de todos na família Rigotti em um tremendo caos, mas conforme eu lia, acabei me surpreendendo totalmente com a construção que o autor Sergio Carmach criou para a história. E foi uma experiência incrível!

Narrado em terceira pessoa, nos permitindo então ler as perspectiva de Ana, Carlos, Nestor, Márcia e muitos outros personagens nessa maravilhosa obra. O livro também possui lindas ilustrações que mostram o que ocorrerá no próximo capítulo ou o que já ocorreu no anterior.

Confesso que fiquei um pouco indignada com o final haha, mas depois de refletir um pouco mais entendi o que o autor quis expressar. E o entendimento que adquiri ao ler esse livro foi que existem pessoas capazes de qualquer coisa pela busca de suas próprias felicidades, não importa o estrago que deixará no processo. A mudança dos personagens também foi algo indispensável e surpreendente, vou sentir muitas saudades dessa obra e principalmente da Ana, que se tornou uma das minha personagens favoritas. Vale a pena conferir!

site: http://colecoes-literarias.blogspot.com.br/2017/03/resenha-para-sempre-ana.html#more
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Carissinha 08/09/2011

Vilã? Mocinha? Misteriosa? Impetuosa? Sofredora? Amiga? Quem realmente é Ana? Quem é a mulher que modificou drasticamente a vida da família Rigotti? E quem é realmente essa família tão cheia de mistério? Essas são duas grandes perguntas que nos fazemos ao ler Para Sempre Ana, do escritor Sergio Carmach.
Três Luzes é um pequeno distrito elitista onde o misticismo reina. Um lugar que muitos juram ter sido palco de aparições extraterrestres. É neste pequeno distrito que Nestor Rigotti, pediatra conceituado, e sua esposa Márcia Rigotti, uma médica que largou tudo para ser dona de casa, resolveram construir sua vida. Um lugar pacato e bom para constituir família.
Carlos é o filho do casal. Um jovem ainda imaturo e um pouco irresponsável, que durante muito tempo só queria saber de diversão sem compromisso. Até conhecer a bela Cris, sua primeira namorada. Uma jovem respeitada por todos, muito séria e querida por toda a cidade e que o fez se apaixonar perdidamente.
Tudo estaria perfeito, até que Ana aparece, trazendo a discórdia para a família do jovem ao afirmar que Carlos é o pai do seu filho, mudando o rumo da história de cada integrante da família Rigotti e de Cris. À partir daí todos seguem em busca da verdade, de quem é Ana e o pai do seu filho. Um mistério que dura muitos anos e passa por várias reviravoltas, deixando o leitor ávido por descobrir qual a verdade.
Com uma narrativa fluida a história surpreende, fazendo com que o leitor se envolva e queira entender o mistério por trás de várias gerações da família Rigotti e, principalmente, de Ana. Quem realmente é ela? Qual o seu propósito e sua história de vida?
Nem sempre de maneira linear, Sergio Carmach consegue fazer com que o leitor mergulhe na história que criou e se prenda até o fim, desejando entender verdadeiramente quem é cada personagem, descobrindo um novo dado a cada capítulo; tudo isso com uma escrita clara e simples de entender, cheia de ensinamentos profundos e que nos fazem pensar.
A história é contada por diversos pontos de vistas e se passa em anos diferentes, com perspectivas diferentes. Ninguém é realmente o que parece e fica sempre um quê de dúvida no ar. Uma das grandes virtudes do romance: não existe certeza. Jamais. Nem maniqueísmo. Os personagens são humanos, reais, com falhas e acertos, como qualquer pessoa. Agem por amor, sem pensar nas consequências. São egoístas, falíveis. Assim são os seres humanos. Assim é a vida.
Com mistério, romance, suspense, Para Sempre Ana tem tudo o que é preciso para um livro ser bom, e ainda nos faz pensar na vida, nas escolhas, nos valores que temos e carregamos. Definitivamente um livro que merece ser lido.
Com personagens fortes e bem definidos, além de um enredo bem construído. Sergio Carmach conseguiu criar um romance primoroso e que todos deveriam ler, pois é sempre um prazer descobrir novos talentos na literatura brasileira.

Outras resenhas: http://artearoundtheworld.blogspot.com/
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Morenalilica 08/11/2011

Um livro para ser lido com o coração aberto...
“Para Sempre Ana” é um livro maravilhoso, muito bem escrito de forma sensível e dinâmica pelo autor Sergio Carmach. Sempre que faço uma resenha, fico me policiando para não contar nenhum detalhe que revele a trama central do livro, e com “Para Sempre Ana” isso fica ainda mais dificil, porque eu fico doida de vontade de contar os fatos que levam ao final surpreendente desse livro. O livro tem toques de mistério, suspense e misticismo. A protagonista, Ana, é uma mulher bela e inteligente, sonhadora… E por acreditar demais nas pessoas, acaba por ser levada a entrar em uma trama misteriosa e perigosa. Ao longo do livro, tive raiva, pena e admiração por Ana, pois a cada novo fato revelado, eu tinha um sentimento diferente por ela. Os outros personagens são muito ricos também. A sensação que tive é de que todos eles, de alguma forma e em algum momento do livro, são protagonistas junto com Ana, pois todos colaboram para a trama central da história. Temos Carlos, jovem rebelde no início, mas que constrói uma verdadeira reviravolta em sua vida; Nestor, médico conceituado, mas que leva uma vida dupla; Márcia, esposa de Nestor, mulher ardilosa e excessivamente preocupada com o que pensam a seu respeito; Cris, a mocinha ingênua, de bom coração; Claudia, irmã de Cris, personalidade inversa à da irmã; Padre Motta, pároco da localidade, confidente dos paroquianos, cercado de mistério. Muitos outros personagens se somam à história ao longo do livro, revelando aos poucos o que viria no final. O livro foi surpreendente pra mim, de maneira nenhuma óbvio. Eu recomendo demais a leitura de “Para Sempre Ana”, um livro pra ser lido com o coração aberto.

Resenha originalmente postada em http://doceinsensatez.com/blog/?p=1291
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Nath @biscoito.esperto 10/02/2012

Belo.
Profundo.
Doce.
Triste.
Tocante.
São os cinco melhores adjetivos que definiriam o livro Para Sempre Ana.
Belo, pois mostra diversas histórias de amor - dos mais diferentes ângulos possíveis, das formas mais diferentes, porém sempre o amor, puro e simples. É meio paradoxal dizer que o amor é simples, mas ele é. Nesse livro ele é. E ao mesmo tempo muito, mas muito controverso.
Profundo, pois tocou a minha alma. De verdade. Me peguei sorrindo, chorando, torcendo pelas personagens conforme a história se desenrolava. E que história.
Doce, pois me fez realmente aprender a gostar e aceitar as coisas do jeito que elas são. Mas espera, o que o livro ser doce tem a ver com isso? Bom, o livro mostrou diversas situações em que eu não perdoaria a pessoa se ela fizesse isso comigo. Mas o livro mostrou-me que a alma de uma pessoa é muito mais bela, profunda e doce. As pessoas, por trás das ações, tem sentimentos e motivos, que muitas vezes não são vistos. Para Sempre Ana me mostrou isso de forma doce. De forma suave.
Triste, pois, como já dito, flagrei-me chorando em diversas passagens do livro. Choro de agonia, de expectativa, de tristeza mesmo. Mas uma tristeza bela, profunda e doce. Porém triste.
E tocante. Muito tocante. De maneiras controversas. O livro me fez ver o ponto de vista de cada personagem, e mesmo os que estavam errados/fizeram algo errado me mostraram seus motivos e sentimentos, sua agonia e seu tormento interior. Mostraram isso de forma tão bela, profunda, doce e triste que senti-me tocada por seus anseios, seus sentimentos, seus motivos.

O livro conta a história de Ana, uma moça que perdeu a mãe cedo e aparece grávida numa festa particular da família Rigotti, dizendo estar grávida de Carlos, o filho de Márcia e Nestor. Com essa revelação misteriosa, ela acaba desencadeando uma sucessão de acontecimentos que passam entre o limiar no sobrenatural e do real, onde revelações que nunca deveria ser ditas são trazidas a tona.
A cidade onde se passa a história, chamada Três Luzes, foi muito bem utilizada na história. Com um número bom de personagens, cada qual com suas próprias características únicas e personalidade inconfundível, fazem a gente se apaixonar cada vez mais pela história.
No início, admito, achei a história muito forçada, muito novela das seis. Porém, já no terceiro capítulo, comecei a me sentir envolvida na história, querendo descobrir os mistérios. Confesso que só me apaixonei mesmo pelo livro quando a história de Ana começou a ser contada. E que história!
A principio eu não gostei de Ana: chata, intrometida, chegou pra estragar a felicidade do povo. Porém minha opinião sobre ele mudou no decorrer do livro, sendo que no final eu era tão apaixonada por Ana quanto qualquer outro personagem.
Ana começou para todo mundo - até para mim - como um indesejada, e no final... ela surpreendeu.
Que final foi aquele?
Juro, foi um final tão perfeito que... Que fez com que Para Sempre Ana entrasse na minha lista de livros favoritos para sempre.

Um livro que não me marcou só pelas mistérios e pelas reviravoltas (e que reviravoltas!), mas sim pelo teor de filosofia dentro dele. Aprendi muito com ele.
Vai ficar para sempre na minha memória - e na memória de qualquer um que lê-lo.

"Muitos acreditam: os eventos importantes da vida precisam realizar-se em determinado momento, haja o que houver. Assim, uma morte ocasional por acidente não deixaria de ocorrer se a pessoa ficasse em casa ou resolvesse sair a pé para se divertir com os amigos. No primeiro caso, a partida poderia acontecer após uma queda de escada.; no segundo, em um mal súbito. De um jeito ou de outro, não haveria como escapar, pois o universo das escolhas triviais terrenas não mudaria o destino já traçado, talvez até pela própria vítima, no contexto infinitamente mais relevante do mundo transcendente"
206
Coloquei essa parte pois já tive pensamentos assim (principalmente assistindo/lendo Death Note - é um exemplo besta, maaaas...).

"Entenda: não importa o quão grande é o caldeirão de felicidade em que se vive. Basta uma gota de veneno para gorar todo o caldo".
306
Acho que todo mundo já leu essa citação do livro, mas coloquei ela ainda assim.

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Érica 27/09/2011

Resenha Para Sempre Ana - Sergio Carmach

Recebi esse livro pelo próprio autor, Sérgio Carmach, para resenhar. Mas o contato que tive foi com sua esposa Luiza, que se mostrou ser muito simpática e atenciosa.
Preciso ser muito sincera, quando comecei a ler o livro – já nas primeiras páginas tive uma imensa vontade de desistir. Deixei-o de lado por três dias e depois voltei a ler e logo fui absorvida pela história. Ainda bem que isso aconteceu, pois, não me arrependi.

A história se passa no distrito de Três Luzes, um lugar cheio de mistérios e misticismo. O livro conta a história de Ana, que aparece logo no início do livro causando o maior alvoroço. A partir da chegada tal desconhecida em um banquete de Natal realizado pela família Rigotti, a vida de todos nunca mais fora a mesma.

Ana chega, e com ela trás vários acontecimentos e segredos, e você começa a se questiona: “ como ela conseguiu passar por tudo isso?”

Uma palavra sobre o livro:

Surpreendente!

É um acontecimento atrás do outro, uma trama muito bem elaborada, com riqueza nas palavras, um livro que com certeza vai lhe prender com ótimas reflexões.O autor soube criar ótimos personagens e delinear seus destinos de uma forma bem definida.

Parabéns ao autor Sérgio Carmach, pela excelente drama! E obrigada pela oportunidade que me deu, para ler uma incrível história.

O trecho que coloco abaixo — foi de grande valia para mim, me fez refleti e principalmente acreditar que nada acontece por acaso, mesmo os momentos tristes:

“Tudo na vida, mesmo os piores acontecimentos, tem um objetivo maior. Na maioria das vezes, não conseguimos entendê-lo de imediato; em outras, somos capazes apenas de vislumbrá-lo; em raras e abençoadas ocasiões, logo o compreendemos e, assim, aguentamos a dor com resignação. De qualquer forma, devemos sempre confiar no futuro, pois, lá, certamente encontraremos a razão dos males de hoje”.

Altamente recomendo esse livro!
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