Adriana 10/05/2024Esperava que por ser uma romantasia, a história fosse interessante. Mas não foi bem assim que aconteceu.
A trama se passa em torno de Mika Moon, integrante de uma sociedade secreta de bruxas, liderada por Primrose, a bruxa mais velha e sábia desta sociedade e que impôs algumas regras protetivas, como proibir seus membros de revelarem seus poderes mágicos para as demais pessoas e evitar a convivência entre bruxas.
Mika, que sempre se sentiu sozinha na vida, porque ficou órfã cedo e desde então, embora Primrose a tenha assumido, seus verdadeiros cuidadores foram as babás e desconhecidos contratados para esta finalidade. Já adulta e para apaziguar um pouco a solidão, Mika resolveu criar nas redes sociais, um perfil, onde ela "fingia" ser bruxa e ensinar feitiços e poções sem realmente entregar a sua identidade. Afinal, nas redes sociais tudo passa despercebido, certo? Errado. O que nossa protagonista não contava era que, no interior da Inglaterra, um curioso e atento senhor descobre sua identidade e envia-lhe um convite inesperado: ensinar a três menininhas bruxas órfãs, como controlar seus poderes.
Mika aceita o convite, a princípio com desconfiança, mas depois vai sendo conquistada por todos os sete moradores da Casa de Lugar Nenhum, um local cheio de magia, alegria, mistério e... amor.
Dentre os integrantes da casa e depois de muitas turbulências, Mika passa a desenvolver uma relação especial com Jamie, o bibliotecário da mansão e a figura mais próxima de um pai que as meninas tinham.
Embora Mika tivesse a sensação de que pela primeira vez em sua vida, ela estivesse vivendo em um lar, fazendo parte de uma família, dias turbulentos estavam por vir. Mika tinha uma missão muito importante e precisava lutar contra o tempo.
Em A Sociedade Supersecreta de Bruxas Rebeldes, Sangu Mandanna conta uma história que é a definição de amor, gentileza, confusão e família. Com um enredo quase sempre bem humorado, escrito de forma leve e fácil, as minhas expectativas eram grandes, porém, lá pro meio da trama, a história ficou bem enfadonha e comecei a ter dificuldade em retomar a leitura. Mas como sou brasileira e não desisto nunca, reuni todas as minhas forças e cheguei a um final bem interessante. Então, meus queridos, sim, posso dizer que este livro tem um "plot twist", embora não tenha sido suficiente para alterar a minha avaliação final.
Quanto a arte gráfica da capa, posso dizer que achei bem bacana, com cores vivas e bem intensas. Recomendo para crianças e pré adolescentes, por ser uma história sem muitas exigências interpretativas, digamos assim.