spoiler visualizarerialm 20/05/2024
Dois mil, trezentos e setenta e cinco livros, jane do céu!
Tem Jane Austen no nome eu sei que vai ser bom. Mas eu sou suspeita porque Jane Austen é uma deusa pra mim.
Começa lento, como os da própria Jane, e gostei que se passa na década de 40, mas não sei explicar porque se encaixa tão bem. Acho que, se fosse mais atual não teria uma carga dramática como a vida pós guerra ou questões de testamento e exigências de casamento.
Achei fofo que consigo relacionar cada personagem com alguém das obras austenianas. A autora fez isso de forma sutil, mas bem explícita. Eles girando em volta dos livros e sendo como eles funcionou muito bem. O fato do doutor Gray adorar Emma, é Adeline me lembrar a Emma foi, assim, fofissimo. Apesar que eles também poderiam ser Darcy e Lizzie, em alguns momentos.
Eu fiquei mais de coração quentinho com o Adam se apaixonando de forma tão sutil e inocente. Juntar Jane Austen com um romancezinho bem ali escondido com conotação homossexual foi a cereja do bolo desse livro. Queria que tivesse sido mais explorado, mas fico contente que pelo menos aconteceu.
Mimi foi um amorzinho, queria proteger ela de todo mal, assim como a Evie. E fiquei feliz que Evie não teve um par romântico, apesar de sempre tudo terminar em casamento. Achei que Mimi também terminaria solteira, mas um professor de literatura de Harvard me parece bom também rsrsrs.
Andrew e Frances incorporando Persuasão foi a primeira coisa que captei. E, como em persuasão, fiquei angustiada do elefante branco na sala. Gente, se resolvam, pelos deuses!!
Terminou em casamento fofo, amei.
Confesso que a parte de Adam não revelar sua herança me deixou indignada, mas, no final, deu tudo certo então ufa! tudo certo!
no geral, não é uma leitura com grandes acontecimentos e reviravoltas, mais no final desenrola os problemas e termina feliz, mas disso fã de Jane Austen tá acostumado e gosta, então é um ótimo livro pra aquecer o coração.