Marina 25/05/2010Fazia tempo que eu estava querendo ler "Dexter: A Mão Esquerda de Deus". Criei uma expectativa gigante! O problema é que quando criamos uma grande expectativa, abrimos espaço também para a decepção.
Posso dizer que me decepcionei com o livro. Não que seja ruim, pois não é! Acho que se eu não visse a série, teria gostado muito da história. Ocorre que normalmente os livros são melhores que os filmes e as séries de tv. Mas isso não acontece com "Dexter". A série é muito mais dinâmica e emocionante do que o livro. Para mim, o excesso de "pensamentos" e divagações deixou a leitura um tanto massante, coisa que a série definitivamente não é.
Para quem não sabe, Dexter é uma série de livros lançada no Brasil pela editora Planeta, composta também por "Querido e Devotado Dexter" e "Dexter no Escuro". Nesse primeiro livro, somos apresentados ao carismático serial killer que segue a filosofia de somente matar pessoas más. Devido a traumas que são explicados ao longo da história, ele não é capaz de sentir emoções, então finge emoções humanas.
Dexter trabalha na polícia de Miami, como perito especialista em sangue. Em "A Mão Esquerda de Deus", a cidade está sendo assombrada por um assassino que mata prostitutas, com a peculiaridade de largar os corpos sem nenhuma gota de sangue! Dexter se envolverá nessa investigação, mas não tem nem idéia de como ela poderá mudar a sua vida.
Para quem assiste a série, trata-se da primeira temporada, em que há o assassino apelidado de "Ice Truck Killer". Só não espere o mesmo final! (se eu contar mais, perde a graça).
Bom, recomendo o livro principalmente para quem não assistiu a série ainda. A minha irmã não tinha visto e amou "Dexter: A Mão Esquerda de Deus". Para quem acompanha a série, aviso para se prepararem para um ritmo de leitura diferente e algumas surpresas, mas também se prepararem para a provável decepção que comentei no início.
Mais resenhas em http://vivendovidasalheias.blogspot.com/