Mais Pesado Que o Céu

Mais Pesado Que o Céu Charles R. Cross




Resenhas - Mais Pesado que o Céu


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lon 10/03/2022

i love you. i love you.
terminei de ler ontem. Muitas coisas tristes aconteciam diante a vida de Kurt, e ele não sabia lidar com isso.

05/05 ? / podemos ver o quanto ele sofreu em sua infância e o quanto usava sua criatividade. Obrigado pela arte, obrigado pela música.
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vitória helena 22/01/2022

"não tenho mais a paixão e, lembrem-se, é melhor queimar do que se apagar aos poucos.

paz. amor. empatia. kurt cobain."
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Susan.Kelle 16/01/2022

Gente que livro. Confesso que até a Courtney surgir na vida de Kurt estava achando ele absolutamente sem graça, um jovem revoltado e nada além disso. Absolutamente artístico, com um dom inigualável pra arte. Mas com uma dificuldade terrível de ter empatia com a própria familia, um covarde que evitava a todo custo discussões. Mas também atormentado pelas dificuldades de quem tem TDAH, claramente com sintomas depressivos e provavelmente com um transtorno bipolar. Um cara que claramente não se amava e que exercia uma autocobrança tirânica sobre si mesmo. Quando a Courtney apareceu (pelo menos no livro, confesso foi a primeira vez que tive contato com a história dele) ele pareceu se expandir e crescer para além daquele papel de jovem revoltado com pais divorciados. Foi como se a partir dali ele ganhasse camadas, ela não se rendeu a ele como Tracy, e nem rendeu a ele como Toby. Ele conquistou tudo o que queria, mas não antes de se entregar as drogas por conta de tudo que não tinha. Desde o início do livro ficou claro pra mim que mesmo sem as drogas ou a família totalmente disfuncional ele acabaria em algum momento tornando-se depressivo e como ele mesmo declarava desde muito jovem, acabaria se matando. Até acredito que Frances lhe deu uns meses a mais de vida, mas sua falta de autoconfiança, sua certeza de incapacidade, acabou por lhe convencer a tirar a própria vida. Ele tinha clara consciência de como as drogas eram prejudiciais, de como elas afetariam a vida de Frances e deu a batalha por vencida. Foi triste ver como essa tendência suicida foi completamente ignorada em sua juventude, foi triste ver as drogas vencendo um cara que quando queria era a determinação em pessoa, foi triste ver os fantasmas dele levando a melhor. No fim eu realmente acreditava no casal Kurt e Courtney e nessa família recém nascida, acreditei muito nesse amor mesmo sabendo o fim. Uma pena ele ter encontrado a devastação das drogas antes da motivação da família.
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Biga 16/01/2022

A experiência de leitura se torna difícil porque a gente sabe que é uma história real.
Esse provavelmente é um livro que muitos que já ouviram por alto sabem os principais spoilers dessa trágica história. Uma coisa que eu acho engraçado é sobre a idealização de pessoas, principalmente de famosos, como é o caso do Kurt. Essas idealizações às vezes são tão errôneas que sim, é engraçado. Bem, falando sobre a minha experiência com o Nirvana, Kurt e com esse livro, eu terminei essa leitura ontem cheia de revolta, a gente quer achar culpados e tentar cria possíveis soluções que poderiam ter mudado o percurso dessa história. Mas não é ficção, é uma história real de um humano tão real. Enfim, voltando a minha experiência com a banda e o Cobain foi bem vaga só conhecia por alto, tanto que tinha as minhas próprias idealizações sobre ele sem de fato ter pesquisado, achei que ele era um tipo de personalidade quando na verdade ele era muito mais profundo do que eu ousei imaginar.
Não vou mentir, às vezes lendo esse livro eu fiquei com tanto medo que eu dormia de luz acessa e tinha que dá umas pausas de dias, porque é muito angustiante a história de vida dele e quanto aos pensamentos que ele possuía sobre ele mesmo.
Bem, agora aqui vai as minhas divagações sobre tudo o que eu achei da história, porque sim, eu posso estar errada, mas eu tenho que por isso para fora. Gente, como uma família que começou razoavelmente bem conseguiu chegar aquele ponto? Diversos momentos eu me revoltei tanto com a Wendy, sério, que tipo de mãe ela foi ? Eu não sou mãe e nem ao menos casada, mas pelo amor de Deus, eu nunca agiria daquela forma. E o que o Don fez para ela para que até 5 anos depois da morte do filho ela não convidar ele para aquela cerimonia ? Eu não prestei atenção em alguma parte da história que explique isso ?
Ok, refletindo agora sobre o período do divorcio deles, eu até entendo. Eles casaram cedo e em seguida tiveram um filho, não deve ser fácil arrumar um emprego que pague muito bem remunerado se você não tem um nível superior, ainda mais com um filho. Tanto no documentário quanto no livo ela (Wendy) diz que se casou com Don porque no momento achou o correto, não porque o amava e achava que ele era o grande amor da sua vida, na verdade ela casou sabendo que ele não era. E uma opinião minha eu acho que ele a amava apesar das dificuldades financeiras, contudo aquele ditado é verdade: o amor não enche barriga. E sim, como mulher eu super compreendo que chegando na sua idade madura ela percebeu que não construiu nada e o sentimento que ela sentia pelo esposo se transformou num eterno ranço. Ela casou muito cedo, não aproveitou sua juventude porque teve um filho, se teve algum sonho ela não o realizou, imagine o quanto isso deve ter sido frustrante, uma vida que tu acha que perdeu tempo em um relacionamento que não preencheu as coisas que faltavam e o tempo perdido que nunca mais voltará. Aqui que vai o meu julgamento em relação a ela, ao invés de depois de todo esse discurso, até aceitável, para se divorciar ela desse uma repaginada na sua vida, ter sei lá, feito universidade comunitária, arrumar um emprego e ir se aperfeiçoando cada vez mais nisso, não se contentando com a mesmice, já que a mesmice do casamento a fez infeliz, tentar fazer dessa nova oportunidade se transformar numa mulher que se orgulhe de si mesma, o que ela fez ? Arrumou um namorado 10 anos mais novo que ela, do nada começou a beber demais, depois arrumou um homem que tinha dinheiro e a dava uma vida confortável, porém, a agredia fisicamente. Depois namorou com outro, chegou até a casar e ter uma filha com ele, e esse cara vivia pegando no pé do filho dela ? O livro realmente não relata a relação dela com a Kim, irmã de Kurt, mas o que retratou com o próprio Kurt, pelo amor de Deus, que mãe ela se tornou para ele? Eu, em vários momentos até pensava que era melhor ela ter continuado com o Don, pelo menos ele não batia nela e pensei, meu deus, largou o Don que não era de tão ruim para viver esse tipo de vida ?
Agora, criticando ela como mãe do Kurt, porque o livro não fala da relação dela com a Kim. O Kurt na separação decidiu viver com o pai. Acredito que para qualquer criança que ainda não entenda os sentimentos dos pais e perceba que aquele relação já não é saudável e o melhor mesmo e se separar para o bem de ambos, deva ser o fim do mundo. Algo que ficou nítido que ele nunca superou, ai ele que pelo visto levava as promessas das pessoas que amava muito a sério, teve uma grande decepção com o pai que se apaixonou outra vez. Não sei como a Wendy aceitou o filho viver longe, normalmente as mães são contra esse tipo de coisa e querem seus filhos debaixo de suas saias, mas pelo visto ela aceitou e virou a mãe de final de semana. Nesse ponto, achei que os dois foram irresponsáveis, óbvio que um divorcio é muito difícil, ao invés de sei lá conversar bastante com o filho, aconselha-lo, ok a relação deles não deu certo mas não deveriam ficar jogando um contra o outro. Com isso, fica claro que os problemas de depressão e baixo auto estima do Kurt começaram a se deteriorar. Nesse sentindo, eu vou sim passar pano pro Don e a Jenny, para mim ele foram os mais normais no pós-divorcio. O pai do Kurt conseguiu estabelecer uma nova família normal, a Jenny já tinha dois filho do seu relacionamento anterior e teve mais um bebê com o Don, e eles sempre demonstraram querer incluir o Kurt nessa família, porém por razões próprias ele cada vez foi criando barreiras com o pai e a Jenny. O Dom, não o julgo como um pai ruim, ele foi o que para mim mais ajudou o filho, mais que a própria mãe, no episódio que por exemplo a Wendy expulsa Kurt de casa e ele vive nas ruas e o pai e a Jenny o acham vivendo em uma espécie de caixa bem perto da casa da Wendy. Nesse momento eu chorei sim, imagine o sentimento de encontrar o seu filho que supostamente deveria estar vivendo com a mãe e descobre pela boca de terceiros que ele foi expulso de casa e estar vivendo na rua como um sem-teto quando o pai tem uma lar, um quarto, cama e comida para ele. Foi uma cena muito dura, mas como eu disse ele não era perfeito, acho que ele queria que o filho se adaptasse a ele e não o contrário. O Don também era um homem fechado, e algo que o Kurt herdou dele, ele guardava as coisas para si ao invés de sentar com o filho e conversar. Ser honesto, pelo menos no aniversário dizer que o ama apesar de não dizer sempre e o que ele fazia, que o Kurt julgava errado, na verdade era o que ele considerava ser o melhor. Infelizmente esse tipo de relação pai e filho tem que abrir mão do orgulho, até da auto preservação, mas é necessário, se talvez o Don tivesse se dando conta disso e tentar entender o filho talvez, não sei o futuro poderia ter sido diferente ? Esse tipo de suposição e tão difícil. Continuando, ele incentivou o filho a terminar a escola, mas o Kurt não quis, ofereceu a oferta dele se alistar. Acho que naquele momento ele foi o que mais estendeu a mão para tentar ajudar o filho de alguma forma. É uma pena que tudo o que o Don fazia o Kurt via como a pior das atitudes. Meu deus, acho que estou escrevendo um livro hahaha. A parte da infância e adolescência do Kurt foi o que mas me revoltou, a partir do momento que ele virá maior de idade e os seguintes acontecimento da vida dele foram consequências disso.
Minha impressão sobre o Kurt é que o mundo perfeito dele da infância e segurança dos pais foi destruído e ele nunca conseguiu lidar com isso. Fica muito claro que como muitos jovens ele não sabe exatamente o que quer fazer da vida qual seria a sua motivação, depois ele encontrar essa motivação na música. Eu acredito fielmente, que quando possuímos um sonho, apesar das dificuldades, quando acordamos de manhã essa motivação nos dá força que nem sabíamos que tínhamos. Creio que isso tenha o motivado nesse período que ele colocou na cabeça que iria virar um astro do rock. O Kurt mais do que qualquer um queria ser feliz, penso eu que ele achou que quando conseguisse ser um astro do rock, famoso, rico e reconhecido e ter sua própria família ele achou que seria feliz. Infelizmente, ele conquistou tudo isso, porém o que ele acreditava ser o que lhe traria a felicidade e plenitude de espírito não aconteceu. Então ele se revoltou com tudo isso, tanto que o cara de 88 que não perdia nenhum ensaio e fazia shows de graça apesar das dificuldades financeiras não via impedimento e isso de certa forma o fazia feliz e o impulsionava no seu sonho comparando com o cara de 93/94 que não ia aos ensaios, mesmo tendo cachês altíssimos recusava e dizia que odiava tudo aquilo. Da para fazer esse panorama dele.
Queria expor minhas críticas a personalidade dele como eu fiz enquanto lia, mas não vou fazer. No final ele foi o resultado de muitas irresponsabilidades dos país, que não fizeram seu papel de guiar uma criança e posteriormente o adolescente, não pararam para conversar como pais mesmo. E o Kurt era um paradoxo total, algo que agora ele julga amanhã ele tá fazendo, e associava a sua felicidade a coisas e pessoas, quando na verdade eu acredito que a felicidade é um estado de contentamento consigo mesmo, algo que ele não possuía.
Eu poderia ficar horas aqui divagando sobre minhas opiniões sobre essa história, tentar criar teorias que poderiam ter ajudado o Kurt a ter seguindo um outro caminho. Mas não é uma ficção que podemos tentar criar nosso próprio final para que ele seja feliz, é uma história real e como isso é triste, uma vida de luta interior. Eu até orei pelas pessoas ao redor do mundo que vivem assim, meu deus, como é difícil aguentar esse tipo de vida e sentimentos por tanto tempo, com toda essa revolta, raiva e tristeza do que amor próprio. E os poucos que realmente quiseram ajuda-ló, infelizmente não conseguiram porque as suas muralhas invisíveis estavam tão impenetráveis naquela altura.
Espero que lá do outro lado ele tenha conseguindo encontrar a paz de espírito que é algo que ele precisava tanto. E fica o alerta para nós, de como tratamos as crianças e adolescentes ao nosso redor. Vamos sair do nosso egoísmo do qual só nos preocupamos com nós mesmo e olharmos com olhar humano para essas pessoas e tentar ajuda-las, pois depressão não é algo que acontece de repente e nem é bobagem ou uma fase, ela é gradual e precisa de todo auxilio possível. Vamos ser humanos e gentis com essas pessoas que precisam de uma mão amiga não um olhar acusador.
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Binho 09/01/2022

Mais pesado que o céu
Kurt Cobain é meu cantor favorito desde que eu era uma criança, cresci me inspirando nele e ouvindo suas músicas e usando camisetas do Nirvana. O livro conta a história dele, desde o comecinho e até seus últimos momentos, trazendo alguns detalhes que não são tão conhecidos e até fotos do Kurt, que eu nunca havia visto em lugar algum.
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Andressa 28/12/2021

Emocionante do início ao fim
Só de lembrar desse livro eu tenho vontade de chorar. Essa leitura foi pesada, me emocionei em vários momentos, mesmo sabendo o que eu iria encontrar aqui. O Kurt era um ser humano complexo, eu acredito que guardava mais que podia suportar. E agora penso nas pessoas que sofrem o mesmo que ele sofreu. Enfim, procurei aproveitar cada minuto da leitura, e apesar de não ter sido fácil, estou muito feliz por ter conhecido um pouco da história dele.
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Szabinho 01/11/2021

Bíblia do Nirvana
Não tem como falar de Nirvana sem citarmos Kurt Cobain, isso pois ele dedicou todo o seu tempo em vida a banda. Pois bem, essa biografia adentra na mente de Cobain, mostra para nós quem foi de fato sua pessoa e genialidade. Uma história de vida que com certeza irá inspirar o teu ser. Você aprende a aceitar o errado da sua alma como a arte perfeita do universo. Paz, amor e empatia
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Nyck 28/10/2021

É uma leitura pesada que faz você conhecer melhor a pessoal real por trás da idealização que fazemos de grandes ídolos como Cobain. Antes eu tinha uma ideia de certa forma romatizada dele, mas ao decorrer do livro fui atingida por todas as partes boas, sombrias e escrotas de Kurt Cobain.
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Amanda 31/08/2021

SEM PALAVRAS PARA O TANTO QUE AMO ESSA BIOGRAFIA!!!
Cheio de fotos da vida e da carreira da banda, livro emocionante. Muitos detalhes da vida do Kurt, da chegada da Frances, da personalidade dele e do quanto ele amava o que fazia. É triste ler sobre alguém como o Kurt e saber que ele se foi devido a motivos que só ele mesmo sabia, mas era evidente que ele não estava bem. A fama e o dinheiro não são tudo, ele só queria canta. Super recomendo!!!
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Maria.Eloisa 03/08/2021

Realmente profundo
Mesmo tendo visto muitos documentários a respeito de Kurt e tendo lido outros livros sobre sua carreira/vida, essa, sem dúvida, foi a obra que mais me impactou.
Charles Cross, em "Mais Pesado Que o Céu", conta toda a história de Cobain, desde sua infância até o seu último dia de vida, fazendo análises, trazendo diversos depoimentos e detalhes a respeito da trajetória do cantor.
No início, confesso que a leitura não me cativou muito. Mas depois da página 100 as coisas fluíram muito bem e eu fiquei muito imersa a ponto de quase não conseguir largar o livro.
Depoimentos de Dave Grohl fazem falta na biografia. O tempo todo eu sentia que algo estava faltando e espero que esse vazio seja compensado em "The Storyteller", que será lançado em breve. Também gostaria que algumas partes tivessem sido mais detalhadas (como as descrições de alguns shows icônicos), principalmente no final, e de mais fotos, pois as poucas imagens não foram suficientes para ilustrar um material tão vasto.
De qualquer forma, após terminar a leitura, estou realmente reflexiva a respeito de tudo lido. Tenho certeza de que é um livro que levarei comigo para o resto da vida.
Entretanto, é necessário mencionar que especificamente a edição brasileira é cheia de erros de tradução e ortografia (palavras traduzidas erradas, erros de concordância, uso de palavras não usuais que deixaram a leitura mais dura e por vezes, uma tradução que se contradizia. Por exemplo, na página 243 da edição física, Danny Goldberg é tratado como uma mulher e chamado de "empresária", quando, na verdade, ele é um homem e isso só é arrumado no final do livro. Ou na página 346 em que é dito que o Kurt acabou num carro com um redator da Rolling Stone, sendo que era uma redatora, Kim Neely). Claramente não houve um trabalho de revisão e cheguei a cogitar abandonar essa edição e procurar a original, em inglês. Não torna a obra menos grandiosa mas atrapalha a leitura.
enz 03/08/2021minha estante
a surra na tradução porca


Li 11/02/2022minha estante
Eu ia ler o livro até ler seu comentário. Traduções mal feitas estragam a leitura e irritam muito. Também fico com vontade de abandonar a leitura. Então, nem vou começar a ler. Obrigada..




oteatrodosvampiros 14/07/2021

Minha Bíblia Particular
Mesmo tendo-o lido há muitos anos atrás, um dos livros que mais reverbera sobre minha vida até hoje. Sou fruto da admiração e da idolatria que criei por meus ídolos, sendo Kurt, talvez, o maior deles.

Sua (triste e complexa) história de vida é dissecada em detalhes e de forma tocante por Charles R. Cross em ?MAIS PESADO QUE O CÉU?. Uma obra sensível, emocionante, atemporal e uma referência bibliográfica. Foi a primeira vez que chorei com um livro em mãos e, por essas e outras, considero sua leitura um marco interior. Jamais conheceremos todos os motivos que levaram o último grande ícone do Rock a viver a vida que viveu e a tomar as decisões que tomou, mas, a cada passar de páginas, nos conscientizamos, pelo menos, que nunca poderemos julgá-lo por suas escolhas.

A maior característica de Kurt Cobain, ao meu ver, foi ser demasiadamente humano. Assim como eu e você somos diariamente e nem percebemos.
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Fabio.Chagas 10/07/2021

EMPOLGANTE E EMOCIONANTE até a última página ? (Rip kurt)
Quando se trata de biografias o que se espera de um livro deste gênero é uma boa narrativa por parte do autor, contextualizando de forma coerente com fatos históricos presentes na vida de uma pessoa ou personagem. No caso de ?Heavier Than Heaven?, temos uma excelente junção destes fatores e Charles R. Cross entrega ao leitor algo mais atrativo que uma biografia, uma visão da vida de um dos maiores artistas que a música já teve, Kurt Cobain o vocalista e guitarrista da banda Nirvana.

O autor levanta muitas questões que estiveram presentes na vida de Kurt, como a dependência química, depressão e o fato que marcaria uma geração de fãs que foi o seu suicídio. Além disso, é retratada de forma excepcional a vida de Cobain desde seu nascimento até sua morte, passando de dias alegres para dias sombrios. Toda essa história foi contada após anos de pesquisas por parte do autor, que entrevistou membros da família, visitou lugares em que o astro frequentou em vida, chegando até mesmo a segurar o bilhete de suicídio deixado por Kurt Cobain, segundo Cross: ?A pesquisa levou-me a lugares ? tanto emocionais como físicos ? a que jamais imaginava ir?.

A leitura é capaz de prender qualquer pessoa em suas linhas e, em se tratando de biografias, ouso dizer que deve ser uma das melhores neste quesito. O autor consegue passar os sentimentos que o artista vivenciava diariamente e você pode até mesmo imaginar a feição de Kurt em momentos de sua vida, que podiam ser hilários ou tristes. Uma síntese feita pelo pai adotivo de Kurt, Dave Reed, retrata de forma única a sua vida da seguinte maneira: ?Ele tinha o desespero, não a coragem, para ser ele mesmo. Uma vez que você tem isso, você não pode dar errado, porque você não pode cometer nenhum erro quando as pessoas o amam por você ser você mesmo. Mas, para Kurt, não importava que as outras pessoas o amassem; ele simplesmente não se amava o bastante.? O ponto trágico na vida deste astro veio no dia 5 de abril de 1994, onde ele acabou se entregando para a morte que o levou sem deixar rastros. Ele entrava para o ?Clube dos 27?, que associava coincidentemente artistas que morriam aos 27 anos de idade, como Janis Joplin, Jimi Hendrix e Jim Morrison, por exemplo. Sua música é até nos dias atuais uma inspiração para novos músicos, deixando uma gama de maravilhosas composições para a posteridade. A banda Nirvana formada por Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl, entraria para a história e nunca mais seria esquecida, fato este que já ficava evidenciado antes mesmo da morte de Kurt.

Mais pesado que o céu é um nome adequado para um livro que trata de um assunto ?pesado? presente na sociedade, que é a depressão seguida do suicídio. Porém mais que tratar deste assunto, podemos analisar e entender os motivos que levaram Kurt Cobain a tal desfecho. Vislumbrar seu ser autodestrutivo proveniente de conflitos que abalaram e marcaram a sua vida, levando-o diretamente para o mundo das drogas, como sendo o seu País das Maravilhas, onde ele se encontraria distante de qualquer um desses problemas cotidianos que tanto o incomodaram. Existe uma frase marcante de Kurt Cobain na qual ele diz: ?Se meus olhos mostrassem a minha alma, todos, ao me verem sorrir, chorariam comigo?. E é exatamente isto que vemos nesta biografia, a sua alma.
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Cami Fares 08/07/2021

Um mergulho agonizante na vida de um gênio
Essa com certeza é uma das melhores biografias já escrita, não sei se pelo poder e história de Kurt Cobain ou pela escrita impecável do autor. Acho que ambos.

O autor tem o poder de te levar pro mundo conturbado, perturbador e genial de Kurt. Ficam claras duas coisas: 1- Kurt era um gênio, um artista completo, revolucionou o rock, foi a voz de uma geração. 2- As suas obras geniais são resultado de sua dor, e ele estava imerso nela.

Eu terminei o livro zonza, confusa, apaixonada, triste. Comentei sobre na terapia e descobri que era a quinta pessoa que minha terapeuta ouvia abalada com o livro. É intenso, cortante, sufocante. Depois de digerir a leitura eu penso que existe um dilema, Kurt sem sua depressão, sem está imerso em suas dores teria produzido tanto material incrível? Os grandes gênios da história parecem sentir uma dor que nós meros mortais nunca iremos entender, uma dor de ver o mundo com olhos mais sensíveis, talvez?

Uma discussão extra: como a epidemia de heroína nos EUA é um problema mal e porcamente enfrentado e como muitos jovens a usam para se automedicar contra depressão, ansiedade, etc.

Enfim, é uma leitura obrigatória para geração dos anos 90.
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Pam 03/07/2021

jesus doesn't want me for a sunbeam.
algo que me incomodou um pouco nesse livro foi que, em algumas partes, o autor se deu a liberdade de imaginar e escrever sobre situações que apenas o próprio kurt saberia como aconteceram: detalhar como ele se sentiu depois de ter perdido a virgindade, como foi seu último dia de vida, etc., como se ele fosse um personagem em um livro de ficção, e não uma pessoa de verdade tendo sua vida relatada numa biografia. exceto isso, é visível o empenho de cross para a confecção do retrato de alguém tão complexo e contraditório como o kurt - e sua aproximação, também, visto que ele fez parte da primeira revista a fazer uma matéria de capa sobre o nirvana, e acompanhou a evolução da banda de perto.
é um livro triste e angustiante, especialmente ao se aproximar do final, como era de se esperar. se você já conviveu com alguém que tem problemas com drogas, então, é realmente bem doloroso. a sua ingenuidade e egocentrismo batem e você começa a pensar como gostaria de ter ajudado essa pessoa de alguma forma, como teria feito as coisas de forma diferente, almejando um final menos trágico; mas, como sempre, a situação era bem mais complicada do que isso - e ele provavelmente não iria aceitar a sua ajuda.
se existe algo que se destaca pra mim sempre que leio ou assisto vídeos sobre kurt é que, por mais depressivo, torturado por traumas e auto-destrutivo que era, ele tinha uma aura de vulnerabilidade e sensibilidade que fisgava as pessoas tão facilmente, de maneira que acho que ele não se dava conta, e nem desejava. mesmo tendo nascido dezenas de anos depois de kurt, numa geração e mundo totalmente diferentes, desde a primeira vez que escutei sua voz em uma música do nirvana, me encantei e me compadeci demais por ele. gostaria que ele pudesse ainda estar aqui, pra ver sua filha crescer, se reconciliar com grohl e novoselic, finalmente ter nos dado seu álbum acústico solo; enfim, gostaria que ele tivesse vivido.
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