Resenhas - Outsiders

Leo Oliveira 22/05/2020

WOW, esse livro foi uma jornada interessante. Entrei na história sem saber nada a respeito e me surpreendi positivamente, mesmo com a narrativa lenta. The Outsiders constrói uma linha de acontecimentos curiosa ao mesmo tempo em que trabalha a vulnerabilidade dos personagens e como eles são ignorados pela sociedade. O final é espetacular!

Diego Lima 06/10/2022

Mais resenhas atrasadas 2/3
Após presenciar o espancamento de um amigo do colégio, a autora, no auge de seus 15 dias, resolveu escrever um livro retratando a realidade da década de 60, onde existiam dois grupos rivais no college americano: Os socs eram jovens bem financeiramente, com vestimentas de grife e cabelos sociais; e tinham os Greasers com seus cabelos cheios de brilhantina e usavam jaquetas, jeans e tinham menos condições - eram temidos por serem delinquentes.

A história é sobre um grupo de Greasers, onde seremos conduzidos a essa época através do protagonista Ponyboy (nome registrado no cartório mesmo). Um jovem bastante inteligente (gostava de ler e tirava notas boas, e nas horas vagas era vândalo Risos), órfão e morava com seus dois irmãos mais velhos. Com Pony veremos como era a vida de bandidagem dos Greasers, sua união, como os jovens da época aproveitavam os momentos de lazer e a rixa entre eles e os Socs.

Foi uma das melhores leituras do ano. O livro é um clássico americano, lido pelos colegiais e é bem popular entre eles, e realmente a fama faz jus. Um livro contado por uma jovem para jovens. Um livro com uma carga emocional gigantesca, pois, mesmo por trás do jeito marrento do Greasers, existia um lado de irmandade, companheirismo, e, principalmente, apoio afetivo, suportando todos os anseios, dores e preocupação com o que viria pela frente.

Vai entrar para minha lista de favoritos.

Lizia.Yohanna 15/01/2021

Permaneça dourado, Ponyboy.
Meu Deus o quanto eu amei esse livro é até difícil de descrever. Comecei sem muitas expectativas e achei até um pouco chato mais só precisei ler umas 50 páginas para perceber o quanto esse livro é incrível. Os Greaser são personagens tão bem construídos e a narrativa é tão sensível e verdadeira me prendeu de um jeito que li o livro todo em menos de 12 horas. Eu chorei bastante em algumas partes do livro, me emocionei muito com o desenvolvimento de cada personagem e me apaixonei inexplicavelmente pela família Curtis. Agora estou anciosa para ver o filme baseado nesse livro e espero que esteja há altura dessa obra incrível. Se você nunca leu esse livro, leia porque é incrível.

Flávia Menezes 02/07/2022

TALVEZ AS PESSOAS SEJAM MESMO MAIS JOVENS QUANDO DORMEM.
?Vidas Sem Rumo? (título original em inglês ?The Outsiders?), de Susan E. Hinton, foi publicado pela primeira vez em 1967, e imortalizado em 1983 pelo filme de Francis Ford Coppola, que contava com grandes nomes do famoso ?Brat Pack? da década de 1980, tais como Tom Cruise, Rob Lowe, Matt Dillon, Patrick Sawyze, Ralph Macchio, C. Thomas Howell e Emilio Estevez.

Esse clássico da literatura jovem foi escrito quando a autora tinha apenas dezesseis anos, e ainda estava no High School, tendo encontrado sua inspiração ao seu redor, observando as gangues rivais dos ?socs?, os mais abastados, e os ?greasers?, o lado oposto, daqueles que viviam com poucas condições financeiras. Ou melhor, sobreviviam.

Quando eu li isso sobre a autora, eu compreendi por que esse é um livro que me impactou tão fortemente logo nas primeiras linhas, e não perdeu em um único momento sequer, esse mesmo efeito tocante. Aos dezesseis anos, escrevendo sobre garotos de dezesseis anos, ela não estava escrevendo sobre sentimentos de garotos de dezesseis anos. Ela os estava sentindo!! E quer saber? Eu também senti cada um deles. E senti tanto, que chegou a doer.

A narrativa em primeira pessoa, feita pelo personagem Ponyboy, é simplesmente carregada de emoções. Susan Hinton era uma garota de uma sensibilidade indescritível, que sentia de maneira tão voraz, que seus diálogos são tão intensos, que é impossível não sentir a dor de cada um daqueles garotos.

Garotos que viviam vidas duras. Garotos marginalizados que encontraram uns nos outros a força que precisavam para acordar todos os dias e ter alguma esperança, algum apoio. Garotos que tinham lares destruídos, disfuncionais, onde eram agredidos, rejeitados, até que não sobrasse muito deles, a ponto de traduzir toda a dor em agressividade e criminalidade.

Não há um único garoto nessa história pelo qual eu não tenha sentido carinho, ou que não tenha sofrido com a sua história de vida, mas a família Curtis, é claro, tem um lugar muito especial.

Darrel Shaynne Curtis Jr., o Darry, Soda Patrick Curtis, e Ponyboy Michael Curtis, são garotos que tiveram que aprender a cuidar uns dos outros, depois de ficar órfãos, após a morte dos pais em um acidente de carro. Essa parte já me ganhou imensamente, até porque um dos meus seriados favoritos, "Party of Five" (título em português ?O Quinteto?), de 1994, tem a mesma premissa, e confesso que já perdi a conta de quantas vezes eu já assisti essa série.

Um outro ponto que já me prendeu logo de início, é que Ponyboy é um garoto que gosta de ler e assistir a filmes. E ver que seu livro predileto era ?E o vento levou?, foi uma feliz surpresa, já que encerrei a leitura dessa história recentemente, e ainda me sinto imensamente impactada por ela. E como foi gostoso rever a história dentro dessa outra história, narrada por um garotinho de apenas dezesseis anos.

Confesso que não esperava uma história como essa, até porque não me recordo tanto do filme, pois já faz anos que não o assisto. O que até facilitou estabelecer uma conexão maior com a história, como se fosse a primeira vez que a visse sendo contada. E eu confesso que não tenho palavras para descrever em palavras tamanha força emocional existente nessa narrativa.

Como eu sou muito ligada nas emoções contidas nas histórias, esse foi um livro em que minhas emoções foram acessadas com muita profundidade, porque eu mergulhei no que aqueles garotos diziam de tal forma, que mais parecia que eu havia sido teletransportada para o local onde eles estavam, e eu os conhecesse desde que eles nasceram, a ponto de sentir um amor imenso por cada um deles.

Susan Hinton atingiu em cheio meu calcanhar de Aquiles: ler sobre o sofrimento de adolescentes. Está aí uma coisa que parece me atingir mais rápido do que uma tijolada, e as frases que ela (a autora) usou... ainda continuam ressoando dentro de mim.

A cena marcante de Dallas me levou às lágrimas, mas o bilhete que Johnny deixou para o Ponyboy dentro de ?E o vento levou?, esse me dilacerou. E que bom que eu li essa parte sozinha, sem ter qualquer chance de alguém chegar e me pegar chorando tanto, a ponto de ter que parar por um instante para poder recuperar o fôlego antes de conseguir continuar. E olha que eu nem gosto dessa receita que os autores costumam usar, de colocar cartas e bilhetes carregados de emoções para impactar o clima final de um livro. Mas esse bilhete... Ah, meu doce Johnnycake!

Sabe aquele livro que você gostaria que todas as pessoas de quem você gosta (e que gostam de ler), lessem? Então... esse é um deles. Um clássico que para mim precisa mesmo ser imortal, e que não é um simples livro sobre adolescentes delinquentes com histórias tristes. É um livro sobre como a alma humana é intensa. Mesmo as mais jovens. De como as palavras têm uma força tão grande, capaz de nos impactar de uma forma visceral. Capaz de ferir tanto quanto é capaz de curar. E cabe a nos lembrarmos disso antes de usá-las.

Eu não sei como vou conseguir começar um outro livro depois desse, porque será muito difícil superar tamanha força dessa avalanche de emoções. E acho que para conseguir terminar essa resenha, vou fechar como uma frase de Pony, que coincidentemente eu costumo dizer muito (sem a gíria final, é claro!), que diz: ?Aquilo era muito engraçado. Quer dizer, engraçado, não. Você saca?? Saco. É claro que saco, meu doce Ponyboy.

Emily Herondale 28/09/2021

"-A vida é dura para todo mundo."
Que livro INCRÍVEL, bem rápido, prende completamente e nos conectamos com a história e personagens. Favoritado ?

Amei demais a escrita do livro, original e chamativa com todas as gírias e tals. Me foquei mesmo na história, em momento algum eu li na força, quanto mais eu lia, mais tinha vontade de ler.

A história nos traz uma lição de moral: todas as pessoas tem suas próprias dificuldades, ninguém tem uma vida perfeita, tanto os Greasers quanto os Socs, e nem precisa ser nenhum deles para ter batalhas. Por sorte, temos os amigos e a familia. O amor pode até não curar, mas ele nos ajuda a superar esses obstáculos, e nessa história temos uma grande prova disso, o amor entre os personagens é lindo ? eles não são só um grupinho de amigos ou uma gangue qualquer, eles são UMA FAMÍLIA.

E os personagens... AAAAAHH ? eu me apeguei com cada um deles, me identifiquei com eles, e garanto que isso aconteceu com cada pessoa que leu, sabe por quê? Porque eles são como pessoas REAIS, eles enfrentam dificuldades, angústias, medo... Meu personagem preferido foi o Sodapop, mas os outros não estão muito longe ?

Sobre o filme: eu não estava achando em lugar nenhum, mas aí resolvi perguntar aqui no Skoob se alguém sabia onde tinha e encontrei (obrigadão meninas ?), E CARA, o filme é tão bom quanto o livro ? eu já AMAVA os personagens, e agora amo ainda mais (principalmente o Dally) kkkkkkk tenho que admitir que tive que me aguentar para não chorar em certos momentos, porque o coração tava apertado demais ? Coppola você arrasou!

"-Stay gold Ponyboy, stay gold."
(Essa frase agora virou meu papel de parede kkkk ?)

RECOMENDO PARA TODAS AS IDADES, mas principalmente se você tiver entre 12 a 18 anos, que aí você vai se identificar ainda mais. ?

oz. 17/04/2023

?Permaneça dourado, Ponyboy?
Uma sociedade dividida por classes. As classes que determinam quem é bom ou ruim. Uma história sobre vida, família e amizade. A vida que é pouco mostrada: a realidade de jovens sem esperança para um futuro.

Nessa trama, vemos as desavenças entre Greasers e Socs, suas desigualdades e semelhanças. Esses dois grupos são uma representação da sociedade. O Socs tem de mais, os Greasers tem de menos. Os Socs são os ricos, os Greasers são os pobres. Os Socs são os mocinhos, os Greasers são os bandidos.

?Podiam muito bem estar indo ao cinema, e não a uma briga de gangue. É por isso que as pessoas nunca pensam em botar a culpa nos Socs e já caem em cima da gente. A gente parece bandido, e eles parecem gente fina.?

Ponyboy Curtis é um rapaz de 14 anos e enfrenta problemas corriqueiros dessa idade. O único problema maior é: ele é um Greaser. Tendo acabado de perder os pais, e ter um irmão mais velho sempre pegando no seu pé, ele divaga sobre o que é a vida, e sobre o que é ser humano. E o mais importante, o que ele quer ser. Ponyboy deixa bem claro em sua narrativa que não quer ser bandido, ele não tem vergonha de levar o título de Greaser, mas não quer ser um marginal, apesar de fazer parte de uma gangue com seus melhores amigos.

?Que mundo é esse em que as únicas coisas pelas quais eu posso me orgulhar são minha fama de bandido e meu cabelo cheio de brilhantina? Não quero ser bandido, mas, mesmo se eu não roubar coisas nem assaltar ninguém ou encher a cara, já tenho a fama.?

Ok, é um livro juvenil. Fica notório durante a leitura que o público alvo são os adolescentes. Mas a autora tratou de maneira muito desleixada um assunto tão delicado, na minha opinião. O enredo parece mais uma grande escola padrão dos EUA pintada de realidade. Teve, sim, momentos em que a realidade das periferias foi retratada arduamente, mas foram escassos. Pra um livro tido como revolucionário, eu achei bem fraquinho.

A narrativa tem a sua ?força?. Como o questionamento da vida, adolescentes em situação de desamparo, escolhendo o único caminho que a sociedade ditou pra eles: a vida do crime; O fato de a S.E. Hinton descascar o estereótipo das classes, destacando as peculiaridades de cada uma, mostrando que todos os ?caras? eram humanos; E a quebra da família tida como padrão, a autora mostrou que a família pode ser também aquela que a gente escolhe, as pessoas que aprendemos a amar durante o caminho.

?Eram bandidos jovens? que iam crescer e virar bandidos velhos.?

O livro não atendeu minhas expectativas, mas ainda foi uma leitura proveitosa. Estava esperando algo ao estilo de ?Escritores da liberdade?, mas ele tem a sua profundidade. (O resultado daquele julgamento no tribunal não aconteceria na vida real nem se Jesus voltasse, enfim, o poder do protagonista).

?Eu achava engraçado que o sol que ela via do quintal da casa dela e o sol que eu via dos degraus dos fundos da minha casa era o mesmo. Talvez os dois mundos diferentes em que a gente vivia não fossem tão diferentes assim. O pôr do sol que a gente via era o mesmo.?

Xingmi 12/09/2022

Permaneça dourado, Ponyboy
Primeiramente, obrigada Skoob por apagar toda a minha resenha ?.

Esse livro será para sempre um marco em minha vida, chorei do começo ao fim com ele. Serei eternamente grata a mim mesma por comprar um livro pela capa.
Cada personagem desse livro é único, cada letra, cada vírgula, cada espaço eu gostaria de guardar para sempre em minha memória, eu gostaria de gravar esse livro por todas as partes para que todo mundo soubesse o quão incrível essa obra é.
Poderia eu falar de cada um dos personagens que constroem tão incrível história, mas não possuo palavras para descrevê-los, posso apenas sentir o que cada um deles representa para mim. Entretanto, acredito que Ponyboy Curti estará eternamente ocupando parte do meu coração, talvez porque é inevitável sentir que ele faz parte de mim.
Esse livro é incrível, tenho vontade de reler e acredito que farei isso daqui alguns anos, quando não for mais uma adolescente, lendo esse livro eu me questionarei se continuo sentindo tudo da mesma forma que sinto hoje e verei o quanto eu mudei ou não. Mas de uma coisa sei, que quem começou esse livro já não é mais quem eu sou. O pôr do sol também já não é o mesmo, agora eu penso que do outro lado também tem gente que gosta de vê-lo, e também tem gente que nunca o viu.
Carregarei esse livro comigo por onde eu for, seja fisicamente ou em minhas memórias, gostaria também que todos tivessem tamanha oportunidade. Espero também, que Ponyboy permaneça dourado.

Italo Bernardo | @wesleyliterario 01/06/2020

Atemporal, real, necessário
#WesResenha

"Eu conseguia ver meninos que caíam sob a luz de um poste porque eram maus e durões e odiavam todo mundo, e era tarde demais para dizer a eles que ainda havia coisas boas, e se você dissesse eles não iam acreditar. Era um problema grande demais para ser só uma questão pessoal. Esses meninos tinham que receber ajuda, alguém tinha que dizer isso a eles antes que fosse tarde demais."

A rivalidade entre dois grupos em Tulsa, Oklahoma, é clara e conhecida por todos: de um lado os Greasers, com seus cabelos carregados de brilhantina e com uma vida sem tantas perspectivas ou escolhas; do outro os Socs, com melhores carros e uma vida cheia de privilégios. Nesse meio, Ponyboy Curtis, um garoto de 14 anos que adora ler e observar as atitudes das pessoas, vive do melhor modo que consegue, até que algumas acontecimentos mudam tudo e cada decisão que ele tomar poderá alterar mais coisas do que ele imagina.

Lançado originalmente em 1967, "The Outsiders" se tornou um clássico mundial, fazendo muito sucesso entre o público jovem. Mais de 50 anos depois de sua primeira publicação, essa impecável obra retorna em uma edição luxuosa e com conteúdos extras, mas o impacto de cada linha dessa história permanece o mesmo e completamente atemporal. S. E. Hinton criou um livro inesquecível, marcante, com personagens inestimáveis.

Não esperava gostar tanto desse livro, e isso foi maravilhoso, pois me surpreendi positivamente com a obra. Ponyboy, narrador e também protagonista, nos mostra uma atmosfera de violência, temor, medo e segregação social, que dialogam com a realidade da época que foi escrito e que transpassa as barreiras temporais, esfregando em nossa cara o não-avanço da sociedade nas relações humanas e como nós separamos ainda mais baseados em distinções financeiras.

Além disso, vemos o estreitamento dos laços familiares entre os irmãos Curtis e que família é bem mais que apenas laços sanguíneos. O enredo até criel, mas intensamente real, nos mostra que apesar das diferenças sociais entre os dois grupos rivais, as problemáticas pessoais, como solidão, busca por aceitação, descoberta do amor, construção de identidade, aflige a todos sem distinção de grupos ou classes e que diante disso, o fenômeno social que os separa é um detalhe diante da humanidade de cada um deles.

"The Outsiders: Vidas Sem Rumo" é um livro sobre seres humanos e sentimentos intrínsecos a todos nós. A escrita de Hinton permite uma leitura bastante fluida e crítica, levando o leitor para o cerne do amadurecimento em meio a violência e faltas de oportunidades. Às vezes seguir um único caminho é a escolha que o sistema dá, isso é perigoso e em sua grande maioria, irreversível.

"Ainda sentia dor de cabeça, mas estava melhor. No fim das contas os Socs eram só caras normais. A vida era dura para todo mundo, mas era melhor assim. Assim você sabia que o outro cara também era um ser humano."

Maria290 27/11/2023

A vida é dura para todo mundo
Dá pra acreditar que foi uma adolescente de 15 anos que escreveu esse livro??? Eu tô embasbacada (de um jeito bom) com isso!! Eu nessa idade não tinha nem 10% dessa consciência de classe dela!!! Muito interessante e pretendo passar esse livro pras minhas irmãs mais novas (e meus filhos, quando eu tiver) lerem também!!

Gostei muito muito mesmo dessa história e adorei o final, de coração, me surpreendeu muito positivamente!!! A leitura é bem fácil e fluída, talvez pelo fato de ser uma literatura mais voltada ao público juvenil, porém as temáticas abordadas são interessantes independente da idade!!

Uma coisa que parei pra pensar, sinto como se a galera que cresceu comigo durante o período do ensino fundamental e médio se encaixe nos Socs enquanto meus amigos da faculdade, que estão comigo hoje em dia, estejam mais para Greasers e, sinceramente falando, me sinto melhor com os Greasers...

Enfim, é legal demais ir acompanhando o desenvolvimento dos personagens, tal como o amadurecimento deles, e, também, o desenrolar das coisas (como se fosse uma trilha de dominó), mesmo que em alguns momentos tudo aconteça muito rápido... mas, a vida real as vezes é assim, um caos!!!

Adorei!!!

Permaneçamos todos dourados!

Tefi 31/12/2023

A juventude, a pobreza e o sonho da vida digna
O livro narra a história de um grupo de amigos: Ponyboy e seus irmãos, Darris e Sodapop, além de Dallas, Two-Bit Matthews, Steve Randle e Jonnhy. Eles são os ?Greasers?, gangue de classe baixa. Do lado oposto estão os ?Socs? gangue dos playboys ricos da cidade.

O livro narra essa disputa entre as gangues, da mesma forma que narra a dificuldade dos greasers, seus problemas familiares e econômicos, além do preconceito enfrentado por morarem em um bairro de classe baixa.

A obra é escrita de forma genial, contando as dificuldades da adolescência ao mesmo tempo que faz uma crítica sobre as diferenças e injustiças sociais. Fala sobre revolta e solidão. É um livro incrível.

Essa edição conta ainda com histórias dos bastidores do filme, dirigido por Coppola.

Renata Almeida 26/04/2020

"O sonho americano é para todos?.
A história se passa nos Estados Unidos.
Ponyboy, garoto de 14 anos, perdeu os pais em um acidente de carro, mora com seus dois irmãos mais velhos, Darry e Sodapop, que vão cobrir a relação entre os Greases, rapazes pobres do lado leste, e os Socs, rapazes ricos do lado oeste da cidade, e por causa dessa rivalidade perdem vidas e sonhos nessa disputa pelo poder.

Lari439 03/09/2023

Horrível. a narrativa é péssima, os diálogos muito forçados e essa necessidade constante da autora de super-analisar tudo é um saco.

Marydalle 22/02/2024

Laços Familiares além do Sangue
O elo de amizade se mostrou mais importante que o laço sanguíneo, adolescentes e jovens adultos na busca pelo seu lugar no mundo, o que dificulta ainda mais o percurso quando não se tem apoio dos seus familiares ou pela falta de tais. Alguém que torne a rota menos dolorosa entre o certo e o errado, o bom e o ruim, o embate é certeiro com outros meios gerando a violência desmedida.
Darry, Soda, Ponyboy, Johnny, Dally, Two-Bit Mathews e Steve aprenderam juntos que toda ação tem consequências, mas ao continuarem juntos a escuridão vai ser amenizada pelo lindo pôr do sol que permanece dourado.

“Eu achava engraçado que o sol que ela via do quintal da casa dela e o sol que eu via dos degraus dos fundos da minha casa era o mesmo. Talvez os dois mundos diferentes em que a gente vivia não fossem tão diferentes assim. O pôr do sol que a gente via era o mesmo”.

Mi Rubin 15/06/2023

"Permaneça dourado, Ponyboy!"

Que grata surpresa!
Adorei a história e a escrita.
Você se envolve fácil com os personagens e logo tudo flui muito bem.

Traz uma temática forte e com questões necessárias para discussão, relatadas de uma forma bem intensa e profunda.
Não consigo nem imaginar o impacto desse livro na juventude da época.

O filme também é muito bom e fiel ao livro.
Recomendo muito!

naluisafabri 26/08/2021

permaneça dourado, ponyboy
comprei esse livro pelo preço e edição lindíssima capa dura sem saber nada do conteúdo e só digo uma coisa.... QUE LIVRO BOM!

essa história foi diferente de tudo que eu já li. vamos acompanhar dois mundos na visão do pony, de apenas 14 anos.

a narrativa vai se construindo com uma escrita muito emocional e com diversas frases que te colocam mesmo pra pensar.
- "não era justo que os socs tivessem tudo. a gente não tinha culpa de ser graser"

as relações entre os personagens são muito interessantes. o tempo todo é reforçado que eles são como uma família na gangue e que cuidam uns dos outros já que ninguém mais parece vê-los.

ponyboy tem uma relação conturbada com o irmão mais velho, darry, que adquiriu responsabilidade muito cedo e precisa ser forte para conseguir dar um futuro melhor que o dele para os irmãos mais novos.
johnny é tratado como lixo pelos pais, até mesmo prefere apanhar deles porque aí pelo menos sabe que não está passando despercebido.

somando tudo, essa é uma história que te mostra duramente a desigualdade, violência e principalmente o medo. o livro é ótimo, todos deveriam ler. vou me lembrar dele toda vez que vir o pôr do sol.

- "o sol que ela via do quintal da casa dela e o sol que eu via dos degraus dos fundos da minha casa era o mesmo"

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