Resenhas - Para Toda a Eternidade

Isabela.Breyer 26/05/2023

Simplesmente perfeito
A Caitlin conta sobre os ritos m0rtu4ri0s com uma leveza maravilhosa. Como disse na atualização anterior, gosto de falar/ler/ouvir sobre temas de m0rt3 quando ela não é desrespeitada, nem temida mas num tom de interesse e cuidado. Esse livro mostra como em certas culturas a maneira como tratam os m0rt0s ajuda na vivência do luto, tornando-o mais leve. Gostei muuuuuuuito e me fez ter vontade de ir pra Toraja, pro Japão ou mesmo pro México (uma vontade que tenho desde pequena) pra ver pessoalmente como são feitos os rituais.

Stephanie214 17/05/2023

Sem tratar a morte como um tabu
A autora Caitlin Doughty que tem sua própria funerária e já trabalha tendo que lidar com a morte a uns 10 anos, sempre teve vontade de viajar o mundo para saber sobre os ritos fúnebres de vários países e como cada cultura lida com a morte. Esse livro é a prova de que ela consegue fazer essa viagem e registra tudo.
Por ser americana ela fala muito da indústria funerária dos EUA e como eles lidam com a morte no sentido de sofrer em silêncio, lide com seu luto sem atrapalhar os outros, as políticas públicas que são restritas só podendo ter enterros ou cremação sem levar em conta outras formas de despedida.
Somos apresentados as tradições e ritos de lugares como: Indonésia, México, Espanha, Japão, Bolívia e algumas cidades dos EUA. É bem interessante saber que cada cultura tem tradições tão diferentes, o que para um lugar poderia soar como estranha ou bizarra mais para as pessoas daquela cultura isso é comum e normal.
Os ritos fúnebres citados no livro são desde enterro e cremação (que é o mais tradicional) e tem os mais diferentes como: casas - túmulo onde os corpos são mumificados, a festa do dia dos mortos onde os mortos visitam o nosso plano físico para receber as oferendas e homenagens de seus entes queridos, caixões de vidro, usar a cremação para se tornar uma árvore, templos, hotel para mortos, nãtitas que são crânios de pessoas falecidas que tem poderes especiais para conectar os vivos e os mortos, enterros naturais, transformar corpos em compostagem e pira funerária.
No final tem informações de livros que falam sobre a morte e que foram usados pela autora e fica também como dica pra quem se interessar.
Esse livro me fez pensar e refletir em como quanto sociedade lidamos com a morte e a despedida de entes queridos, devíamos falar mais sobre isso em como queremos que seja nosso descanso final e também assim consigamos lidar com a morte e o luto de maneira mais saudável e tranquila.

Gabriella348 14/05/2023

As diferenças culturais em relação à morte que esse livro trás são impressionantes. Trás muitad reflexões importantes sobre luto e sobre a maneira que as pessoas enxergam e lidam com a morte ao redor do mundo. Ler esse livro foi uma experiência muito positiva e a forma como a Caitlin aborda o tema é muito respeitosa e que te faz refletir.

Georgianny.Nogueir 28/04/2023

Bem interessante ver a diferença no trato com os mortos que cada cultura da e um pouco triste de ver que alguns dos rituais estão sendo obliterados pela noção ocidental do que eh certo ou errado.

Rayanna.Santos 10/04/2023

Livro muito bom. Confesso que não sou fã de não ficção mas gosto de fatos curiosos e esse livro reúne a morte e os jeitos que diversas culturas lidam com o luto. Muito enriquecedor. Só faltou a aurora visitar os povoa yanomamis do Brasil o jeito deles e bem particular.

Kemilly. 31/03/2023

Para toda a eternidade
"Evitar a morte não é um fracasso individual; é um fracasso cultural. Enfrentar a morte não é para os de coração fraco. É desafiador demais esperar que cada cidadão faça isso por conta própria. A aceitação da morte é responsabilidade de todos os profissionais da morte - diretores funerários, gerentes de cemitério, funcionários de hospital. É responsabilidade de quem recebeu a tarefa de criar ambientes físicos e emocionais em que uma interação segura e aberta com a morte e os cadáveres seja possível".

Batista 29/03/2023

O melhor
Estive pensando em como esse livro me tocou profundamente. Percebi que ainda sinto a perda dos meus pais. Penso que seria extremamente gratificante se eu tivesse feito como no ritual de Tana Toraja, onde se retira os mortos mumificados, e os coloca em pé, e se conversa com eles, queira muito ter uma última conversa com mamãe para dar uma bronca de brincadeira, como fazíamos e eu chamaria sua atenção dizendo: ?mãe, mãe, mais uma vez você queimou a língua?. E ela me responderia: ?Eu não aprendo, né??. Ou com meu pai, perguntando qual era mesmo o nome de um determinado cara que desfilou por seus parentes mortos e chorou depois de ver seu escravo enforcado. Como era mesmo o nome dele, pai? Mas não posso fazer a pergunta porque não obterei resposta. Gostaria muito de catar seus ossos num palitinho, delicadamente, um a um. Queria ter guardado uma mecha de cabelo deles. Desenterrá-los, trocar suas roupas, cuidar deles. Queria ter vivido um luto mais profundo. O problema é viver deste lado de cá do mundo.

Alexlivros 29/03/2023

Perspectivas sobre a morte
Falar sobre a morte não agrada a muita gente mas, Para Toda a Eternidade, da escritora norte-americana Caitlin Doughti, nos apresenta várias perspectivas culturais dos povos diante desse evento inevitável da trajetória terrena de todos nós. A autora, narra um pouco de sua viagem por alguns países do mundo mostrando como diferentes culturas vêem, encaram e vivem o processo do luto. Usando uma escrita fluida e objetiva, a autora consegue nos envolver e nos convida a fazermos importantes reflexões sobre a morte, como um processo natural e que precisa ser compreendido por todos. Afinal, a morte faz parte da vida.

Lucas1429 18/03/2023

Esse terceiro livro da Caitlin mostra como são os rituais da mortes em alguns lugares pelo mundo, são muitas as diferenças entre as culturas e algumas tem uma breve relação com o que acontece aqui no Brasil: identificar, velar e enterrar.

Em outros países vai muito mais além do que isso como Bolívia, onde é possível ficar com o crânio do falecido com a crença de que trará poderes mágicos a quem os visitar, ou até até a Carolina do Norte onde os corpos são deixados como alimentos para os animais como forma de agradecimento a vida.

Cara muito doido, e isso me faz refletir sobre como será o nosso fim que chegará para todos! ?????

Sthephanie0 18/03/2023

?
Esse livro é muito especial, adorei saber como as pessoas lidam com o luto no mundo e conhecer algumas dessas tradições?

Jéssi Lima 13/03/2023

Peculiaridades & processos de luto
Não gostei tanto quando eu imaginava mas foi interessante.

Eu gostei muito do primeiro livro da autora que é o Confissões do Crematório, foi interessante também o que instigou a ler este, mas achei tão maçante sabe, não sei dizer bem. É um livro mais de pesquisas sobre o luto e o processo cultural da morte de alguns países, alguns foram mais interessantes que outros.

Babi 03/03/2023

"Por que nos recusamos a ter essas conversas nas quais perguntamos para nossas famílias e amigos o que eles querem que seja feito com seus corpos quando morrerem? Evitar o assunto como fazemos é autodestrutivo. Ao fugir da conversa sobre nosso inevitável fim, nós colocamos nossos recursos financeiros e nossa capacidade de processar o luto em risco."

Eu amo essa mulher, leria a lista de compras dela. O livro traz informações sobre como diferentes culturas lidam com a morte, com o luto, ritos de passagem e um pouco sobre o mercado mortuário. Como nos outros volumes, a Caitlin traz reflexões acerca de como a cultura ocidental é afastada dos mortos e da morte durante toda a vida. Pra quem assim como eu está adentrando o ramo da morte/funerário, é leitura obrigatória. As ilustrações são lindas demais, e lendo o livro me deu vontade de fazer essa "viagem mortuária" que ela fez.

"Consideramos os rituais de morte selvagens apenas quando eles não são como os nossos."

M4RQ35 26/02/2023

Nesse livro Caitlin Doughty de forma levinha e direta, compartilha a experiência de lutos, partidas e sepultamentos de várias culturas.
Particularmente me encantei com o capítulo das Ñatitas ?
além da Dona Darkside ter matado a pau com essa edição MARAVILHOSA

Roney 24/02/2023

Naturalizando a morte
Acho incrível como a Caitlin traz várias experiências sobre o luto, morte, enterro e saudades de forma tão compreensível. Este livro é justamente para quem conhecer mais sobre outras formas de lidar com a morte. Culturas e regiões mostram-se diferentes nos sentidos e rituais empregados, não obstante a essas diversas formas, a Caitlin me fez pensar que esse tipo de assunto deveria ser bem mais comentado e discutido na sociedade para que se pudesse ir minimizando, com o passar do tempo, a vergonha e medo que costumamos atribuir a morte.

Fa targaryen 27/01/2023

Bom
Um livro que te traz uma perspectiva mais humanizada sobre a morte e a passagem do luto. Tem um escrita até fluida e rápida. A edição é linda e as ilustrações são belíssimas e te levam para dentro do tema proposto.