Resenhas - Para Toda a Eternidade

Isabella1509 19/06/2022

Para toda a Eternidade
Um belo livro, um belo título, repleto de questões para se refletir.

Eu fiquei encantada conhecendo um pouco de cada costume, de vários lugares pelo mundo, relacionados a morte. As formas com que as pessoas lidam com a dor e a perda, é realmente impressionante.

Esss é o meu segundo contato com a autora. Sua forma descontraída de falar sobre o assunto é sensacional e muito divertida. Já quero ler todos que forem publicados aqui no Brasil.

É um livro muito forte para pessoas sensíveis ao assunto.
Mas também um livro necessário.

"Eu passei os primeiros 30 anos da minha vida devorando animais. Então porque, quando eu morrer, não pode ser a vez deles comigo? Eu não sou um animal?"

Bruna.Maria 19/06/2022

Leitura obrigatória
Nunca tinha parado para pensar na morte até ela acontecer totalmente do nada na minha vida, passei muito tempo sofrendo pelo luto e comecei a me interessar por esse assunto, não acho que seja mórbido, acho que é algo que devemos pensar, afinal é a única certeza que temos nessa vida. Ver os rituais e como cada lugar no mundo lida com isso é curioso, adorei realmente a leitura.
Frases:
"Você sabe que o que está pegando fogo a sua frente é só um corpo, afinal, tudo que estava ligado a ele se foi."
"O leitor não cresceu acreditando que os relacionamentos familiares devem ter continuidade após a morte do corpo."
"Teria sido mais fácil pensar no corpo como um número. Mas não é isso que forma bons médicos."
"Quando os sentimentos vêm, o medo da morte, eu tenho que sentir esses sentimentos. Eu tenho que pagar minha conta. Que é estar vivo."
"Cada separação é uma pequena morte que deve ser honrada."

Wellen 12/06/2022

Que livro
Como uma pessoa interessada no estudo da tanatologia, esse livro me auxilia a perceber a morte a partir de várias questões culturais. Caitlin viaja por vários lugares trazendo relatos e vivências de como as pessoas lidam com a morte e com seus mortos.

O livro é importante, direto, delicado e mobilizador.

Levarei comigo pra vida

Mercia50 31/05/2022

Evitar a morte não é um fracasso individual, é cultural
Caitlin nos apresenta perspectivas de lidar com o luto de maneira delicada.
?Plantas crescem a partir da matéria decomposta de antigas plantas. As páginas deste livro são feitas da polpa de madeira de uma arvore derrubada no ápice de sua vida. Tudo que nos cerca vem da morte, todas as partes de todas as cidades, e todas as partes de todas as pessoas.?
Caitlin também aponta o quanto a sociedade capitalista influencia no modo como tratamos nossos entes queridos após a morte e como dita várias coisas que nem se quer faz parte do nosso sistema de crenças, apenas do sistema de lucro. É necessário olharmos para a morte com mais naturalidade para que possamos viver melhor.

Cacieli 12/05/2022

Os livros são uma maneira de viajar, conhecer muitos lugares que talvez nunca tenhamos a oportunidade de estar lá fisicamente. Esse livro me trouxe a sensação de arrumar a mala e sair por ai visitando outros paises.
O livro tem ilustrações incriveis e maravilhosas, o trabalho gráfico e principalmente o de pesquisa faz com que você sinta estar naquele lugar.
O outro livro da autora (Confissões do crematório) para mim foi favoritado e me envolveu de maneira mais sentimental que esse, então o outro continua sendo meu preferido.
Minha citação favorita do livro:
"EVITAR A MORTE NÃO É UM FRACASSO INDIVIDUAL, É UM FRACASSO CULTURAL. ENFRENTAR A MORTE NÃO É PARA OS DE CORAÇÃO FRACO. É DESAFIADOR DEMAIS ESPERAR QUE CADA CIDADÃO FAÇA ISSO POR CONTA PRÓPRIA."

jeesyoung 11/05/2022

perfeito
amei demais, pra quem tem interesse nas culturas espalhadas pelo mundo, principalmente quando se trata de assuntos como rituais e etc, esse livro é perfeito.

Bianca 09/05/2022

?Usar palitinhos para pegar osso a osso metodicamente e colocá-los em uma urna, construir um altar para convidar a visita de um espírito uma vez por ano, até tirar um corpo do túmulo para limpá-lo e trocar sua roupa: essas atividades dão sentimento de propósito a quem sofre a perda. Um sentimento de propósito ajuda a pessoa a enfrentar a dor. Enfrentar a dor ajuda a pessoa a começar a se curar dela.?

?Para queimar corpos, nós queimamos combustíveis fósseis, que levam esse nome porque são feitos de organismos mortos decompostos. Plantas crescem a partir da matéria decomposta de antigas plantas. As páginas deste livro são feitas da polpa de madeira de uma árvore derrubada no ápice de sua vida. Tudo que nos cerca vem da morte, todas as partes de todas as cidades, e todas as partes de todas as pessoas.?

Le Vieira 10/04/2022

A morte é parte da vida
Desde que li Confissões do Crematório (outro título da mesma autora), venho me questionando sobre a forma como a nossa sociedade lida com a morte. Sendo uma etapa natural e inevitável, parece um tanto ridículo a forma como tentamos esconder tudo isso. Se todos vamos morrer, por que não tratar isso com naturalidade?

Cada parte do mundo, cada país é cada cultura têm seus próprios rituais - alguns a meu ver, mais humanos e sensatos que os outros - e essa diversidade de ritos apresentados no livro firmam a ideia de que precisamos sim transformar nossa relação com a morte.

O livro pode parecer morno ou lento para alguns, mas justamente por necessitar, da parte do leitor, a empatia para conhecer e tentar compreender as diferentes culturas.

Gabrieli 06/04/2022

Leitura que causa reflexões
O livro é fascinante por exemplificar diferentes culturas e suas visões. É um livro que muda perspectivas e causa impacto permanente na visão de mundo de quem lê.
Recomendo totalmente!!!

Flores Raras 04/04/2022

Na média.
De fato o melhor livro de Caitlin continua sendo confissões de crematório. Este é informativo , porém, morno o tempo todo.

Tamires.Pioker 31/03/2022

Perfeito
QUE POSSAMOS VER A MORTE COMO UMA PASSAGEM, UMA TROCA DE ROUPAGEM. QUE POSSAMOS QUEBRAR AS BARREIRAS SOBRE ELA E ASSIM, VIVER LUTOS MAIS SAUDÁVEIS E NORMALIZADOS DENTRO DA VERDADE DE CADA UM ??

le.se.caliope 28/03/2022

A morte por outros olhos
É lindo a forma como a autora se propõe a apresentar as diferentes formas de luto e perda, em diferentes culturas.
Funciona quase como um abraço quente para quem fica, para quem perde um ente querido.
Gostei muito como ela aborda o tabu da morte e apresenta todas as suas problemáticas!

Lucas.Mesquita 13/02/2022

Quando terminei esse eu me senti o maior especialista em eventos funerários do mundo. Adorei saber sobre a visão de diferentes culturas sobre a morte e o quanto nós temos medo de algo que ao longo da história sempre fez parte da vida. Depois desse e do primeiro livro todo o medo que as pessoas tem em abordar o tema soa ridículo, é um livro que agrega muito e extremamente reflexivo.

Angélica 07/02/2022

Conhecendo o mundo de mãos dadas com a morte.
Tenho gostos bem peculiares, mas eu nunca imaginei que um dia eu iria ler um livro sobre cultura funerária e, mais importante ainda, que eu iria amar!

Caitlin Doughty é esplêndida! A autora nos leva para diversas partes do mundo e conhecemos cada lugar não por seus pontos turísticos, mas pela maneira como eles lidam com a morte.

Achei bem interessante conhecer várias culturas pelo modo como elas lidam com seus mortos. Alguns lugares como Japão, México e Bolívia me deixaram encantadas...

Várias formas de cuidar do corpo e lidar com o luto são apresentadas no livro. Algumas até parecem meio estranhas no começo, mas ao decorrer da narrativa passam a fazer sentido, como a compostagem e o Hotel de Cadáveres.

Um ponto interessante é que a autora, a todo o momento, tenta fazer com que consigamos quebrar a barreira e perder o medo da morte e perder o medo de lidar com ela.

É uma leitura que eu super recomendo! E se prepare para se ver anotando as várias formas que você quer ser sepultado.

Isc 29/01/2022

Volta de uma ressaca
Eu sei que não é justo com livro dar uma nota baixa ou falar mal dele depois de uma longa ressaca de alguns meses mas em minha defesa eu esperava uma coisa totalmente diferente.
Sobre o livro; é bem bacana conhecer outras culturas e seus costumes e o livro trás exatamente essa proposta, algumas culturas são mais interessantes do que outras e talvez por esse motivo a leitura nem sempre vai ser bem fluída mas o livro é pelo menos 65% bom.