Lucíola

Lucíola José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Lucíola


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Tati.Lima 25/08/2023

Lucíola, foi muito maravilhosa...Diva a frente de seu tempo
Essa leitura me chocou paaaacas. Porq é um livro de 1900 e lá vai bolinha, mas ele retrata uma mulher q já naquela época queria pegar, sem se prender. Imagina, um escritor publicar um livro assim??? Esse deve ter gerado muita polêmica e contradição, e crítica dos mais conservadores. A Lucíola é uma cortesã, que pegava geral, sem sentimento, até o dia que o Paulo cruza seu caminho, e eles viram o motivo do fofoquê da sociedade conservadora, principalmente porq o Paulinho é um cara atuante pra kct. Aí começa o dilema pessoal do cara, ficar com uma prostituta, que ele se apaixonou perdidamente, ou manter a imagem diante da sociedade mega conservadora e cheia de preconceito, perdendo sua posição e respeito como membro importante da sociedade. A linguagem dele é tranquila de entender, e principalmente, não é cansativa e nem enfadonha, muuuuito pelo contrário. Eu gostei muito, a Lucíola, tocava o ? #$%!& real, e o pobi do Paulo, que se virasse nos 30 pra acompanhar.
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Apenas um leitor 14/06/2021

História complicada.
Lucíola foi um livro que eu demorei para ler. A leitura não me agradou muito, mas sempre é bom ler algo novo. Tive sono em alguns momentos mas valeu a pena!
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Marcelo217 18/05/2021

Confuso
Mais um José de Alencar e dessa vez a história levou para um caminho diferente dos quais eu havia lido antes. Aqui há uma história (provavelmente ficcional) escrita destinada a uma senhora. Retrata a história de Paulo que se apaixona por Lúcia/Maria que, com idas e vindas, tenta tirá-la da vida de prostituição na cidade do Rio de Janeiro do século XIX.

Como de praxe, é possível ver a exaltação à mulher, típica dos escritores do Romantismo, que ele já é conhecido por fazer nos livros dele que li. Agora é possível notar que neste livro, ele quis fazer algo mais real, fugindo daquelas relações corretas e idealizadas. Ao relatar o romance entre um jovem e uma prostituta, o autor traz um lado B da sociedade daquela época. Aqui a rotina é descrita na maior parte da escrita e toma o espaço daquele lirismo idealizando a mulher.

Confesso que já estava esperando outro final feliz, mas ao terminar o livro percebi que o final foi arquitetado com pistas no decorrer da história acerca da saúde da Lúcia/Maria caracterizando-a sempre com pele fria ou morbidez meio que adiantando ao leitor o que ia acontecer no final. Acho que ele queria um plot twist chocante, mas faltou desenvolvê-lo melhor, pois os motivos que levaram à tragédia são meio sem sentido por parte da mulher amada de Paulo.

Algo interessante a ressaltar é a sujeição da mulher em relação ao homem. Comparando com ?Senhora?e ?Diva? é possivel perceber que o autor estabeleceu um padrão nas mulheres: A mulher dama da sociedade sendo dominadora e cruel e a mulher marginalizada sendo submissa e sofredora.

Sendo ficção ou não, foi interessante pelo menos pôr em perspectiva como era as relações entre os homens ricos da corte e as prostitutas que eu não havia lido nada assim tão específico. Valeu a leitura.
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Monico 22/07/2020

Uma leitura prazerosa
Posso não ser um grande apreciador do Romantismo mas aprecio muito José de Alencar, nosso primeiro romancista. Nesse caso, apesar do idealismo romântico ser evidente, a descrição inescrupulosa e real da corte da época indica elementos que apontam para o realismo. Portanto, se faz uma leitura prazerosa e inquietante, sentindo-se os efeitos do amor idealizado, mas não distante da situação em que a sociedade se encontrava.
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Altina.Magda 27/11/2020

Como sempre José de Alencar arrasa nas palavras difíceis. Outro fato curioso dele, que ele usa vários nomes em um personagem.
Tha 27/11/2020minha estante
Nossa eu gosto desse livro mas eu tenho muita dificuldade em entender as palavras difíceis


Altina.Magda 29/11/2020minha estante
É realmente tem umas palavras difíceis, mas pelo contexto dá pra gente entender, outras a gente tem que buscar no dicionário! Gostei de ler!




Denise Ximenes 21/11/2022

"O homem é um sistema de contrariedades."
Típica da escola literária denominada Romantismo, Lucíola é uma obra que poderia representar muito bem a proposta cultural do século XIX.

Lúcia é uma mulher jovem, que se vê sozinha no mundo - sem família, sem ninguém - fato que a obriga a se prostituir. No Brasil do séc. XIX, não havia espaço para mulheres "avulsas". Sem um pai ou um parente (homem) que as 'valesse', as mulheres estavam fadadas à mendicância ou à vida cortesã.

Uma peculiaridade dos românticos era a idealização da figura feminina. Lúcia beira a perfeição - olhos, hálito, pele, mãos... tudo nela é divino.

José de Alencar escancara a hipocrisia social no amor impossível entre um homem "da sociedade" e uma cortesã. Trocando em miúdos, a sociedade que reprova a vida dessas mulheres é a mesma que perdoa a devassidão velada dos "homens de respeito".

Verdade, nas palavras do próprio autor, "o homem é um sistema de contrariedades."

Recomendo a leitura!
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vittcarolina 19/12/2023

Muito legal como praticamente existem duas personagens, que na verdade são a mesma. Lúcia, ou Maria da Glória, foi em busca de sua liberdade mesmo que isso lhe custasse a vida ou status. no geral, o conteúdo eu gosto bastante mas não posso deixar de pontuar que me cansei muito ao ler por conta do exagero típico do romantismo.
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Ludmila 19/12/2022

Às vezes é difícil entrar na época história do livro devido ao tema; pensar que mulheres que não eram "corretas" não mereciam ser felizes incomoda muito. O livro é muito bem escrito, de fácil compreensão e proporciona uma grande imersão.
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Giovana.rAdua 16/12/2021

Lúcia tinha a poesia da voluptuosidade.
?Fazer nascer um desejo, nutri-lo, desenvolvê-lo, engrandecê-lo, irritá-lo, afinal satisfazê-lo?, diz Balzac, ?é um poema completo.?
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Daniel.Ribeiro 06/03/2023

O Romantismo incomoda, mas não deixa de ser real.
Não houve escola de Romantismo mais bem recebida no Brasil que as obras de José de Alencar. Em um período que a população brasileira estava acostumada a consumir literatura europeia ( século XIX), os romances de Alencar foram uma resposta ao comportamento supérfluo da sociedade.
Sendo esse romance, Lucíola, um dos seus mais idealizados como se comportava os indivíduos, Alencar soube julgar necessário expor cada nuance de uma sociedade cheia de interesses e superficialidade.
Na postura de um idealizador, Paulo, personagem da história, é o contraponto que interfere na vida social da personagem-título, Lúcia. Entretanto, o que podemos entender são as entrelinhas que o autor tece ao mostrar que existe uma redenção, não só da perspectiva da narrativa criada por ele, mas esboça uma forma de 'retirar a venda' que tapa o olho da sociedade.
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Paula Cortat 08/09/2013

Lucíola - José de Alencar
Não é necessário conhecer as obras de José de Alencar para se apaixonar pelo livro Lucíola, uma história de amor surpreendente.
Sendo o livro escrito na época do Romantismo, segunda metade do século XIX, tem uma escrita mais complexa, porém não é nada que atrapalhe o leito a mergulhar não só na história mais também no estilo de época.

A história é narrada pelo personagem Paulo, que conta o tempo que viveu com Lucíola uma cortesã de nome verdadeiro Maria da Glória mais um dos mistérios criados brilhantemente por José de Alencar. Lucíola é uma das principais cortesãs do Rio de Janeiro, mas tudo muda com a chegada de Paulo, ela que antes frequentemente estava nas festas de gala agora fica mais reservada e essa atitude gera comentários que aborrecem Paulo, mal sabia ele tudo o que Lucíola escondia.

Como todo livro do Romantismo temos um herói, no caso, Lucíola. Até o nome dela nos sugere algo, sendo que Lucíola remete a um vagalume que vive no pântano, ora isso quer dizer algo, pois embora o vagalume esteja cercado de lama ele ainda consegue brilhar, o que se encaixa na vida de Lucíola, ela pode ter um corpo sujo, mas sua alma é pura. Certas partes da história ficam monótonas, mas é compensado pelo final.

O livro traz uma definição muito bonita do amor como algo que ultrapassa a relação carnal e Lucíola ensina muitas coisas para nós leitores, principalmente que tem seu valor. Realmente não há como não se apaixonar por esse livro, melhor dizendo por essa mulher.
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15/11/2023

Um livro bom. Para um clássico achei a leitura bem fluida, mesmo não estando acostumada com ler livros de 2 séculos atrás. Acredito que o que vemos no livro é uma incrível representação de como mulheres eram tratadas antigamente.
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