Lucíola

Lucíola José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Lucíola


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Victória Guimaraes 20/09/2022

Uma volta em 1862
Lúcia, uma das mulheres mais cobiçadas do Rio de Janeiro, Paulo, um novato no Rio de Janeiro.

Quando Paulo se muda para o Rio ele fica um tempo na casa de Sá, um de seus amigos de infância. Vindo da Europa sem conhecer nada e nem ninguém, Paulo se apaixona por Lúcia, uma mulher da noite, bilionária que ama cuidar das suas próprias coisas.

Paulo e Lúcia se apaixonam e criam uma relação nada aprovada pela sociedade carioca que já havia criado uma reputação para Lúcia que esconde um grande segredo de todos.

Esse amor pode romper os preconceitos sociais que Lúcia sofre? O segredo de Lúcia vai afetar sua relação com Paulo??

====== OPINIÃO ======
Ok eu li esse livro mais por conta de um trabalho do que por outra coisa... mas de verdade me surpreendeu muito mesmo, não esperava gostar tanto.

A linguagem é um pouco complicada por ter sido escrita em 1862 e em muitos momentos não gostei da atitude do Paulo... mas isso não prejudica em nada a história só valoriza mais o final!

Quero ler logo outras histórias do José de Alencar.

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angryd 28/01/2021

Lucíola
"Uma loucura!... Não sei como me veio semelhante ideia! Vendo essa água tão clara toldar-se de repente, pareceu-me que via minha alma; e acreditei que ela sofria, como eu quando os sentidos perturbam a doce serenidade de minha vida."

Terceiro livro do José de Alencar que leio e até agora meu favorito. Leitura fácil e rápida, sensual e melancólico nos momentos certos, senti todas as dores das personagens e vivia junto delas.

Me apaixonei já nos primeiros capítulos, algo que não é recorrente para mim quando se trata do Alencar, o final é comovente e revoltante, mas esperado caso leia com atenção. Encontramos várias características da escrita de José que são importantes e marcantes em todas suas narrativas.

Excelente livro, leria de novo!!
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Gustavo Ferreira 28/05/2021

“A incubação de uma alma violentamente comprimida por uma terrível catástrofe..." e a sua evolução.
Não recomendo que seja lido como uma simples história de amor clichê, leia com atenção aos detalhes e, principalmente, com atenção às interações das personagens com o meio que às cerca e com os sentimentos que lhes são infligidos.
O livro é uma aula sobre o ser humano, ele nos mostra como traumas e vivências passadas podem influenciar na nossa visão de mundo e em como reagimos ao que nos é apresentado. O que mais me fascinou nessa obra são as reações impulsivas das personagens, quando o ódio, o ciúme e outros sentimentos explodem e acarretam no arrependimento instantâneo, assim como acontece conosco, meros mortais.
Além disso, é um livro muito interessante para entender mais sobre os costumes do Século 19 no Brasil, no período pré-república.
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Raiany Távora 01/07/2021

Um clássico fascinante
Como professora de literatura, eu poderia passar horas explicando os detalhes da escrita de Alencar, além da corrente literária e do perfil de mulher que o autor traça em algumas obras ( a trilogia para ser mais exata ). Pois bem, eu acho mais legal falar como leitora, sem tanta enrolação.

Lucíola não é minha obra preferida do Alencar. Eu tenho uma verdadeira paixão pelo simplório conto chamado ?Cinco minutos?. Mesmo não morrendo de amores pela história, eu preciso pontuar a graça e a beleza das descrições encontradas nas páginas lidas. Alencar entrega para o seu leitor moderno um gostinho da sociedade brasileira do século XIX. Seus costumes, visões e até mesmo cores e cheiros. Ler um clássico nacional está além de tentar entender um texto ?difícil?. É o momento que podemos caminhar por ruas antigas, onde vestidos e bengalas eram comuns. É poder comparar a evolução e até mesmo a decadência da sociedade, além de perceber que não mudamos tanto assim. Temos tecnologia, mas ainda apontamos para o outro com superioridade tendo como base as nossas verdades pessoais.

Lúcia, nas primeiras páginas, pode representar o desejo e a luxúria, além da falsa liberdade. Com o tempo, o leitor percebe que as algemas da personagem não são tão diferentes de algumas usadas atualmente. Temos aqui uma mulher considerada suja e caída que se purifica diante do amor de Paulo. A castidade perdida é trocada pela submissão da alma.

O amor romântico, a pureza dos amantes, a visão da mulher como uma criatura quase infantil aos desejos masculinos. Há muitos traços usados pelo Alencar que merecem uma explicação mais detalhada.

Sei que muitos leitores possuem alguns traumas com a literatura clássica nacional, mas recomendo as obras do Alencar. A linguagem é mais simples e as descrições extremamente ricas. Em vez de encarar a obra como um livro chato de ensino médio, veja como um relato de tempos antigos. Até mesmo uma fofoca sobre a vida de alguém que viveu em outro século. A leitura ficará bem mais agradável.
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Eduardo 27/06/2021

Reli esse livro para trabalhar como leitura obrigatória com meus alunos de ensino médio. É um livro que me agrada muito, dentre outros motivos, por ser uma obra do Alencar que se concentra mais na análise psicológica dos personagens do que no desenvolvimento de um enredo, e ele faz essa análise psicológica muito bem, tanto de Paulo quanto de Lúcia.

Na leitura com os alunos trabalhamos principalmente as questões da representação da figura feminina e de como o texto revela tanto o que o autor considera os preconceitos da época como também a própria visão de mundo patriarcal. Nestes dois sentidos, o livro é um prato cheio para reflexões e incômodos.

É preciso fazer um esforço de separar o joio do trigo enquanto lemos a obra: a história de vida de Lúcia, revelada ao final do livro, mostra-se absurda para os tempos de hoje. Certa dificuldade dos personagens realizarem que eles amam um ao outro também acaba soando forçada. Quando Lúcia finalmente declara seu amor a Paulo, a impressão que tive foi: "mas ela ainda não tinha se declarado?".

Por outro lado, Alencar se mostra um autor extremamente habilidoso em adentrar com profundidade nas contradições dos personagens: a passividade cheia de culpa de Lúcia; o modo como o dinheiro de Lúcia faz parte e afeta a relação, especialmente para Paulo; a dinâmica dos amantes que vai do fofo ao ridículo e se aproxima do doentio... São diversos detalhes que causam um efeito de os personagens possuírem profundidade, e não corresponderem a meros estereótipos românticos. Eles realmente dão a ver a visão de mundo de uma sociedade ainda mais machista e fundamentada no patriarcalismo do que a que vivemos hoje.

Apesar da capa bem brega, a edição antiga da Ática possui um texto de introdução muito bom e oferece boas chaves de leitura para o livro.

É um livro que vale muito a pena ser lido, inclusive para pensar questões do feminismo. Mas o leitor vai ter que ter estômago para encarar trechos em que vamos intuindo que o livro não apenas representa uma sociedade patriarcal, mas que o próprio autor do livro participa e defende essa sociedade através da sua literatura.
Carolina.Gomes 27/06/2021minha estante
Eu adoro esse livro. ??




Fernando1355 15/09/2020

Simplesmente incrível
A descrição da sociedade do Rio de Janeiro e impecável em Lucíola. Nesta obra temos a oportunidade de ver a relação da mais requisitada cortesã e um estudante novo na cidade.

A história é rodeada de reviravoltas como os relacionamentos verdadeiros, intrigas e fofocas estão presentes na sociedade da época.

Lúcia é uma personagem maravilhosa, possuí uma personalidade marcante e viciante.
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Carol Pita 17/01/2021

Preciso aprender a ler clássicos
Estava abandonadinho na estante desde meus tempos de colégio, mesmo sendo curtinho, sempre tive esse medinho de ler clássicos brasileiros, principalmente com a dificuldade da linguagem. Mas resolvi enfrentar esse medo e acho que se eu pegar a prática, vai ser um gênero que vai me encantar. Tive dificuldade sim com algumas palavras, mas a medida que fui embarcando na leitura, fui parando de prestar tanta atenção nisso. Lucíola é uma linda história de amor, que embora datada, ainda se mantém atual em alguns detalhes, como por exemplo nos tipos de personagem. Temos um narrador protagonista, Paulo, que embora no momento em que conta a história, ja viveu tudo aquilo e já amadureceu, é o típico namorado abusivo que tanto vemos por aí. E temos Lúcia, cortesã da corte, mas completamente forte e empoderada. Claro que por ser um romance de época, em algum momento começa a se mostrar submissa, mas ainda assim é uma protagonista com muita voz. Achei a história envolvente, e fiquei imaginando várias cenas, daria uma ótima adaptação teatral!
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tarzico 31/10/2021

Melhor do que esperava
Por se tratar de um livro do romantismo, achei que a história seria bem mais melosa do que realmente foi. As personagens são de fato bem idealizadas, principalmente Lúcia, que é tida durante todo o livro como detentora de características perfeitas e dignas de admiração. Porém, isso não atrapalha a experiência da leitura. Achei-me envolvido na história e no drama romântico que ela apresenta durante quase todo o livro. Mesmo com suas idealizações, as ações das personagens são bem críveis, considerando seu desenvolvimento na trama. O final é satisfatório, fecha muito bem toda a história apresentada.
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Cleberson 13/03/2021

Existem alguns paralelos entre este livro e Iracema, escrito posteriormente. Paulo, assim como Martim, é originário de um local distante de onde a obra se passa e se apaixona pela mais bela mulher local. Os destinos de Lúcia e Iracema também possuem suas similaridades no final das obras. Porém, os personagens em si são muito diferentes.
Entristece ver que, apesar deste livro datar de 1862, as características da prostituição feminina se mantém vivas até hoje. A forma como a mulher é tratada e a supressão total da sua dignidade se contrapõe a complacência social com os homens, especialmente os ricos, que exploram isso.
Recomendo muito a leitura e a reflexão.
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Bia 16/10/2021

Em Lucíola temos a história de Lúcia, uma cortesã do Rio de Janeiro, que leva uma vida um tanto quanto peculiar. Não aceita presentes de seus amantes e nem faz questão de tê-los, preza pela sua liberdade frente aos homens e tem um quê misterioso, deixando a leitura agradável.

O livro é narrado no ponto de vista de Paulo, um jovem que acabou de chegar ao Rio de Janeiro, em 1855, e que fica encantado por Lúcia, iniciando um romance conturbado com a mulher. Os dois, juntos, vivem uma história de amor caótica, misturando amizade com paixão, lidando com preconceitos e permeada de problemas.

Lúcia é uma personagem muito complexa, o que chama a atenção do leitor, sendo que isso é balanceado pela chatice e machismo de Paulo, que julga todo mundo e toma decisões baseadas em coisas da cabeça dele. É uma dinâmica muito interessante, vale a pena conferir!

O livro, em si, é bom! O autor descreve as cenas nos mínimos detalhes e o personagem principal, que é Paulo, é bastante emocionado, fazendo drama e criando situações completamente exageradas. A linguagem é muito complicada, mas o mistério de Lúcia faz com que isso não seja um empecilho. Se você gosta de livros assim, vai amar este!
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deartessagray 13/04/2021

Clássico
Ainda hoje, depois de 2 meses que finalizei a história, não consigo descrevê-la de forma consisa. José de Alencar não é um escritor que me interessa, li por conta de vestibulares e entendi o porquê dele ser considerado clássico. O livro não foi fácil de ler, muitas ideias minhas colidiram com o livro. Apesar, reconheço a magnitude e influência da obra na época.
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Daniela 08/01/2022

Melhor que a fonte de inspiração
Reli depois de muitos anos por causa da recente leitura de A dama das camélias que é citado na história de Alencar. Não me lembrava bem da história.
Não entendo porque há tantas críticas à escrita de Alencar. O não entendimento de parte do vocabulário apurado não atrapalha em nada o entendimento do texto. Personagens bem construídas.
Em várias partes da leitura me peguei pensando o quanto esse é , a meu ver, muito melhor que certos romances da atualidade. Cenas que devem ter chocado a sociedade da época.
Ótima releitura pra 2022 começar bem!
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