Lucíola

Lucíola José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Lucíola


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Isabel 15/02/2023

Gostei muito
Tinha medo de ler José de Alencar, mas assim que peguei Lucíola pra ler vi que não era nada do que pensei. Uma leitura muito gostosa. O começo é um pouco difícil, mas depois deslancha. Um romance muito bonito sobre um assunto que ainda é tabu.
Fabricio268 16/02/2023minha estante
Senhora. Leia!!


Isabel 16/02/2023minha estante
Vou ler. Tá na minha lista.


Isabel 16/02/2023minha estante
Obrigada pela dica.


Perdida_nas_Estrelas 17/02/2023minha estante
Eu amo! Leia "Senhora" ?? e "Til" foi minha primeira experiência, logo me apaixonei!




Luci_books 20/08/2023

Foi meu primeiro contato (por livre e espontânea vontade) com José de Alencar e me surpreendi muito com a escrita do autor. Nesta obra, ele descreve a personagem principal Lúcia com maestria. A mulher que Paulo ama e através das suas palavras te faz querer desvendar o mistério de Lúcia. Você se pega pensando a de quem é ela, quais são seus interesses, da onde vem, etc. Sem dúvidas é uma leitura muito instigante. Claro que como todo e qualquer livro de época tem escrachado o machismo daqueles tempos ? então considero mais um retrato da época.
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gabriela1860 19/07/2022

teste de paciência
lucia é uma personagem principal extremamente interessante e evoluída para a sua época. ao longo do livro percebemos que mesmo com o relacionamento conturbado que ela tem com o paulo, que é o narrador da história, lucia ainda é um personagem que coloca seus ideais acima de tudo (mesmo sendo uma prostituta). sinto que é um livro um pouco corrido, mas é melhor assim.

os personagens sao muito conflitantes e sempre têm questões e pendências muito mal resolvidas.

muita das vezes é muito chato ver o lenga molenga de lucia e paulo que por fim tem um final não merecido com o desenrolar da história.
Keh Bastos 19/07/2022minha estante
Lenga molenga kkkk adorei




sosodecampos 02/04/2023

Revivendo a literatura Brasileira
Foi minha segunda experiência lendo essa obra, de um autor que eu amo tanto e me encantei desde o primeiro livro. Luciola é um romance bem típico da época e podemos ver bastante características do José de Alencar ?? eu amo muito!
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Mila 12/10/2021

Excedeu às expectativas
A escrita do José de Alencar é uma delícia, me deixou presa o livro todo e curiosa sobre os próximos acontecimentos.
Não esperava pela reviravolta que houve, mas recebi bem e não alterou a minha opinião que já estava formada.
O livro é dinâmico, envolvente, cercado de romance do início ao fim e, principalmente, muito fluido.
Apenas perfeito! Está no meu top 3 de livros nacionais ????
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BHGimenis 11/05/2021

É um dos meus livros favoritos.
Fala de amor da forma mais linda e pura.
Lindo lindo
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Marina 18/08/2020

Em "Lucíola", Paulo, um jovem que acaba de chegar à corte do Rio de Janeiro, se apaixona por uma jovem cortesã, Lúcia. Logicamente, por ser prostituta, existe uma série de problemas e prejuízos sociais que "impedem" esse romance. Porém, ao longo do livro, vemos como esse amor transforma profundamente os protagonistas.

O mais interessante de Lucíola, pra mim, são os contrastes de Lúcia. Por um lado, uma prostituta famosa e desejada. Por outro, uma moça de 19 anos de aparência delicada e ingênua. Debochada e sagaz com os clientes, é submissa e doce com Paulo.
Sem dúvidas, é uma personagem complexa e interessante e só por conhecê-la, vale a pena a leitura.

"Compreendo hoje as rápidas transições que se operavam nessa mulher; mas naquela
ocasião, como podia adivinhar a causa ignota que transfigurava de repente a cortesã depravada na
menina ingênua, ou na amante apaixonada".

Outro aspecto super importante é a evidente crítica social. Imagino o impacto da obra em seu tempo, fazendo com que o leitor torcesse por uma prostituta, conhecesse mais sobre seus desejos e sentimentos, sobre as circunstâncias que a levaram a seguir esse caminho... enfim, entender a pessoa por trás da personagem e o muito que a convenções sociais dificultam a sua vida (de certa forma, ao escolher ser uma "mulher da vida", Lúcia abriu mão de ser uma mulher que controla a sua vida. Aos olhos dos outros, é um produto que não merece ser feliz, amar, nem ser amada).

"Ah! esquecia que uma mulher como eu não se pertence; é uma coisa pública, um carro
da praça, que não pode recusar quem chega. Estes objetos, este luxo, que comprei muito caro
também, porque me custaram vergonha e humilhação, nada disto é meu. Se quisesse dá-los,
roubaria aos meus amantes presentes e futuros; aquele que os aceitasse seria meu cúmplice.
Esqueci, que, para ter o direito de vender o meu corpo, perdi a liberdade de dá-lo a quem me
aprouver! O mundo é lógico! [...] enquanto ostentar a impudência da cortesã e
fizer timbre da minha infâmia, um homem honesto pode rolar-se nos meus braços sem que a mais
leve nódoa manche a sua honra; mas se pedir-lhe que me aceite, se lhe suplicar a esmola de um
pouco de afeição, oh! então o meu contato será como a lepra para a sua dignidade e a sua reputação.
Todo o homem honesto deve repelir-me!".

Spoilers :)

Ao se sentir indigna do amor de Paulo, mas grávida dele, Lúcia tenta voltar à simplicidade e ingenuidade, se abstendo sexualmente e deixando de atender clientes.
O problema é que Lúcia é muito mais interessante sendo Lúcia do que sendo Maria (seu verdadeiro nome). A sociedade condena Lúcia por ser prostituta, mas ela também se condena. Paulo também a condena. Afinal, os protagonistas também pertencem à sociedade.

Acho triste pensar que, se o leitor simpatiza com ela, é pela punição e castigo que enfrenta (um aborto, a morte). A própria Lúcia se vê como um demônio, como alguém sujo. E Paulo, para poder estar "ao seu nível", passa a ser um homem ciumento, que a humilha, desconfia dela e muitas vezes a despreza.

Assim, a ideia que o livro passa é a de que, para que um "homem de bem" ame uma prostituta, ele não pode ser tão perfeito assim, e ela deve se humilhar perante ele, se arrepender dos seus pecados e tentar recuperar a sua pureza. Enfim, né.

Paulo e Lúcia viveram o seu romance por alguns meses, mas no livro, ele faz questão de mostrar o impacto dessa mulher em sua vida. Daí, essa predileção por seres "imperfeitos".

"No livro da vida não se volta, quando se quer, a página já lida,
para melhor entendê-la; nem pode-se fazer a pausa necessária à reflexão. Os acontecimentos nos
tomam e nos arrebatam às vezes tão rapidamente que nem deixam volver um olhar ao caminho percorrido."

O livro é contado por Paulo, que conta as suas memórias para uma senhora (G.M.) com o objetivo de explicar a sua predileção por "infelizes que escandalizam a sociedade".

O título ?Lucíola? vem de um inseto que vive na escuridão à beira dos charcos, e que brilha com uma luz muito intensa (Lúcia vivendo num mundo podre, mas com alma pura).

A personagem é cativante e bem construída e as discussões que o livro traz são bem importantes. Só acho uma pena a ideia de que, por ter vendido o seu corpo (para ajudar a família), Lúcia já não merecia um final feliz e que, por culpa de um amor, ela deixasse de ser uma mulher poderosa (embora vazia) para se tornar submissa, melancólica... Não podemos dizer que a vida dela piorou, mas esse amor não a fez evoluir. A tal pureza teve como consequência a morte (porque Lúcia não queria tirar o filho com Paulo do ventre). Tudo muito triste.
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I am a crazy person 13/09/2022

Particularmente, como leitor do século XXI, não consigo ver Lucíola como uma história interessante para além da análise. Claro, sendo completamente anacrônica, é impossível admirar um final que reduz Lúcia à sua condição. Todavia, como clássico, admiro bastante a construção do enredo.
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Leituras e Reflexões 30/11/2022

Comecei minha jornada de volta aos clássicos da literatura e escolhi José de Alencar para esse retorno!
Que escritor excelente!
Bem, quem nunca leu Iracema, Cinco minutos e A viuvinha?
Logicamente existem outros livros de sua autoria que tiveram um semelhante reconhecimento.
Enfim, sempre gostei da escrita desse autor por ser do período do Romantismo na literatura brasileira. E eu amo o Romantismo!
De feio, já basta o mundo. Rsrs?
Essa obra traz um quê da feiúra do mundo, de sua corrupção, suas dores, porém sem deixar de ser romântica.
Gostei. Mas não recomendo para menores de 16 anos.
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LuLu36 22/06/2021

23/12/19
Eu amei tanto "Senhora" que a minha expectativa para clássicos subiu muito (e nunca consegui atingir de novo com o gênero), mas reitero que amo a escrita de José de Alencar
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spoiler visualizar
Br_biah 19/07/2022minha estante
Desculpa. Discordo totalmente!


Emanuel.Müller 23/08/2022minha estante
Assim como a leitora acima, eu também discordo plenamente de seu comentário sobre a obra.
Afirmaste que Lucíola é uma cópia descarada de "Dama das Camélias" de Alexandre Dumas Filho. Discordo no aspecto que a peça teatral do dramaturgo francês não nos traz de forma profunda o psicológico de Margarida, enquanto em Lucíola, percebemos que o desejo dela, para sair daquela vida miserável de prostituição, é perceptível quando ela vai uma vez por ano na festa de Maria da Glória, para pedir a Deus e a Virgem Santíssima a graça de abandonar os vícios da luxúria e da perdição que a prostituição causa.
A própria Lúcia fala para Paulo que ela, no mundo da prostituição, disfarçava ser uma pessoa que ela não era, uma prostituta pervertida, e que ela sofria muito por isso. Este sofrimento torna-se mais evidente, quando na festa de Sá, ela se desnuda na frente dos convidados e depois chorar a parte, porque quando ela via Paulo, lembrava-se de quem um dia ela era, uma mulher de bom coração e pura, e ao mesmo tempo disso, ela se via no espelho da alma como uma mulher que desprezava a si mesma, a ponto de se despir para ser cobiçada pelos homens como uma carne de açougue.
Lúcia não era uma meretriz como Margarida. Lúcia sofria muito mais que ela, ainda mais quando ela disfarçava este sentimento. Ela agia hipocritamente contra si mesma, porque ela não tinha esperança de mudança de vida.
Por esta razão, vemos ela se apaixonar por Paulo, pois seu olhar puro e amoroso a ela e seu um doce elogio a moça, fez com que ela tivesse esperança de que um dia, ela saisse daquela vida miserável. Por isso ela disse que quando Paulo a viu daquele jeito, diferente dos outros homens, era como se Deus olhasse para ela.
Margarida, diferente de Lúcia, gostava da vida de prostituta, por causa dos luxos, dos jogos e da felicidade. Mas ela sentia falta de alguém que realmente se importava com ela, pois uma prostituta adoentada ou velha, ninguém mais quer (se eu não me engano, foi dela que ouvi algo parecido). Por causa disso, Margarida se surpreende do fato de que um homem, que nunca foi a ver, quisesse saber de seu bem estar.
A conversão e mudança de Margarida é algo que levou tempo e grandes sacrifícios, enquanto em Lúcia, era algo que já estava operando em sua alma desde a primeira vez que ela viu Paulo em Pernambuco. O olhar a percrustrou de tal maneira, que ela lembrava precisamente o rosto de Paulo, sem ao menos o conhecer. Por esta razão, ela pergunta para Paulo, no início do livro, "que roupa eu estava na primeira que nos encontramos? Lembras do leque que pegaste para mim?". Ela guardou em seu coração, de tal forma que no fim do livro, em sua declaração de amor, ela fala que o amava desde o primeiro dia que o viu. Para um realista pode soar um pouco estranho, mas se levarmos em conta de que Paulo foi o único que a olhou com outros olhos, sem a olhar como uma carne de pernil a ser desgutada pelos sentidos, levou a ela a esperança oculta de que, sim, há esperança de uma vida nova.

O resgate do nome Maria é o sinal da morte da antiga prostituta para tornar-se, não mais Lúcia, mas a nova mulher, o resgate da antiga e casta Maria que um dia foi, renasceu. Ela comprou uma nova casa, para viver de uma nova forma, e vivendo a nova vida, criou sua irmã que estava num internato, como se fosse sua filha, e Paulo também a cuidou, como se fosse seu pai.
Lamentamos o fato dos dois não terem ficado juntos no final, como na "Dama das camélias", mas nesta obra, o leitor sente mais, porque se comove junto com Paulo. Este foi o meu caso e de outros leitores.
Os artista românticos tinham em vista de que a melhor forma de contemplar uma obra de arte era de se deixar levar pelos sentimentos e afetos da obra, seja literária ou especialmente musical. Este é o caso da obra Lucíola, por isso muito choram em seu final, devido a sua profundidade de afetos e sentimentos trazidos por Paulo.

Lúcia não foi a única que mudou. Paulo foi um dia inocente e puro, mas ele tinha um problema em seu ser: ele desejava Lúcia carnalmente, porém, no íntimo do seu ser, desejava somente ela. Diferente dos outros homens que não ligavam para a história de fidelidade, ainda mais em relação a uma meretriz, Paulo não a via como uma mera meretriz, mas por uma mulher, que em seu íntimo, não era uma mulher qualquer, era a mulher que ele amava.
Creio que Paulo, sim, ajudou Lúcia nesta mudança, mas ela também ajudou Paulo a deixar de ser um homem extremamente luxiorioso e egoísta, para ser um homem de virtudes, que se preocupa com o próximo, especialmente com a amada.
Note que quando Paulo não tinha seus desejos correspondidos, ele ficava irado. No fim do livro, ele tem uma outra compreensão. Porque não era mais o mesmo Paulo, era um Paulo diferente, que aprendeu a abandonar o egoismo e a verdadeiramente amar.

Portanto, Lucíola está muito longe de ser uma cópia de Dama das Camélias, pois nesta obra de Alencar, o autor perscruta ainda mais o psicológico dos personagens e as questões sociológicas, do que na obra do escritor francês. Lucíola pode ter sido embasada em Dama das Camélias, mas nunca copiada, pois as intenções e pensamentos do autor e dos personagens são tão diferentes, que nota-se que Lúcia e Margarida não são a mesma pessoa, mas são mulheres de histórias de vida e pensamentos totalmente diferentes.




Francisco240 13/03/2023

Um livro forte muito impactante e vai falar a respeito de como a pobreza e a necessidade leva o ser humano a fazer coisas até em pensáveis e muitas vezes o amor leva o ser humano a fazer coisas mais profundas e terríveis quanto a necessidade.
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christian-rossi 27/07/2021

Lucíola representa muito bem o romantismo brasileiro, ao longo das páginas nos encontramos com uma mulher que é ao mesmo tempo anjo e demônio, santa e profana. Apesar da escrita ser maçante em determinados momentos (isso obviamente por conta da época), a mesma é genial. O final me deixou triste, mas entendo para que serviu.

Obs.: a Lucia claramente sofria de transtornos psicológicos como borderline ou bipolaridade.
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