Lucíola

Lucíola José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Lucíola


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Edmar Lima (@literalgia) 01/04/2020

Lucíola
Seguindo com a meta de leituras de romances românticos brasileiros, termino agora a obra de José de Alencar, "Lucíola". Tendo lido recentemente "Iracema", do mesmo autor, é impossível não notar a diferença da narrativa de um livro para o outro. Tudo muda: o vocabulário, o cenário, o tipo de personagens, o tema. Apenas a questão do amor impossível continua, embora nessa obra o amor não seja tão impossível, mas sim, mal visto e complexo. Lucíola é uma personagem forte, autêntica e ao mesmo tempo sensível e pura. Ela tem seu caminho cruzado por Paulo, narrador da trama, um rapaz que desde à primeira vista percebe em Lucíola o amor de sua vida. O relacionamento dos dois é bastante conturbado, ainda mais por Lucíola ser uma prostituta. A mesma sociedade que a procura à noite e a admira por sua beleza, a exclui e a humilha na manhã seguinte.
"Lucíola" é uma obra que me trouxe reflexões sobre a figura da mulher na sociedade e muitos dos pensamentos da personagem são cabíveis no mundo atual. A história da protagonista é triste e nos perturba por sabermos que existem outras tantas Lucíolas por aí, que tem seus corpos objetificados e são abusadas, fisica e psicologicamente pelas pessoas ao seu redor. Essa história me lembra um pouco "Madame Bovary", outro livro em que a mulher é tida como "louca" apenas por fazer o que os homens faziam na mesma época.
Com certeza lerei outros livros de Alencar, principalmente os que trazem personagens femininas como figura central da narrativa, o que me chama bastante atenção!
Fabiana.Felippe 18/04/2020minha estante
Interessante observação Edmar. Lucíola é um dos meus livros favoritos ?


Afegc 27/07/2020minha estante
Você foi exatamente cirúrgico na análise do romance. Parabéns, gostei bastante da sua planificação acerca da obra em questão.


Edmar Lima (@literalgia) 31/07/2020minha estante
Muito obrigado pelos comentários positivos sobre a minha resenha! Fico extremamente feliz que tenham apreciado meu ponto de vista!


Carolina 01/09/2020minha estante
Que coincidência! Também tô na meta de literatura brasileira, acabei de ler Iracema e já começo com Lucíola! ??


Edmar Lima (@literalgia) 01/09/2020minha estante
Que legal! Aposto que vai gostar! Há uma grande diferença na escrita, mas a essência do Alencar continua na obra! Boa leitura! :)


Manoel Eloi 14/01/2021minha estante
Leia os outros dois romance s

Leia os outros dois romances urbanos de Alencar que compõem essa trilogia, são eles: "Senhora" e "Diva".


Edmar Lima (@literalgia) 14/01/2021minha estante
Pretendo ler, com certeza! ;)


Kimera 28/03/2022minha estante
Também era a minha meta e nunca vi tanta reviravolta! Eu adorei sua resenha!


Cris 10/04/2022minha estante
Também estou lendo esse livro e gostei de sua resenha. Leia 'Senhora' você irá amar.


Bruno 16/05/2022minha estante
Acabei de ler Lucíola, achei melhor que A Escrava Isaura e pior que Helena. Seguimos na meta de ler os clássicos da literatura brasileira. O próximo será Vidas Secas.


João 05/02/2023minha estante
????




Mateus 28/06/2010

Ler livros para fazer um trabalho de escola não é uma coisa muito boa. Me sinto pressionado, como se estivesse sendo obrigado a ler. Com Lucíola aconteceu exatamente isso.

Lucíola é um livro que em minha plena consciência não leria. Mas para fazer um trabalho de literatura, tive que ler. Na minha opinião, ele deveria se chamar "Brigando com Lúcia", ou então "Os Devaneios de Lúcia", pois o livro inteiro se trata apenas das brigas de Paulo e Lúcia, e as loucuras de Lúcia, à cada hora querendo uma coisa diferente. Tudo bem que o livro foi escrito há muito e muito tempo, e que as coisas eram muito diferentes de hoje em dia, mas certos acontecimentos do livro são extremamente bobos e sem-graça, me levando a compará-lo com uma novela mexicana. Claro, o livro é cheio de metáforas e coisas mais, mas ele não poderia ser um pouco mais claro?

A pergunta que não quer calar: por que esse livro se chama Lucíola? Sinceramente, nada do que disserem vai me levar a acreditar que é um simples nome aleatório. Não tem nada a ver com os acontecimentos do livro, então qual será a razão desse nome? Isso vai ficar desconhecido.

Na minha opinião, para um livro ser bom, ele deve nos tocar, nos emocionar. Mas como um livro com uma linguagem tão morta quanto esse poderia me emocionar? O que realmente o salvou foi seu final. No final muita coisa acontece, aumentando um pouco a ação do livro. Fora isso, o livro é extremamente ruim. É por isso que cada vez mais desanimo de ler literatura brasileira.
Mateus 05/08/2010minha estante
Segundo minha professora de literatura, Lúciola é o nome que Lúcia usa como prostituta. Mas em nenhum momento do livro é falado isso. Vai entender...


Kelly SB 05/08/2010minha estante
bom, pelo que eu entendi e comparei entre o livro e o título, acredito que Lucíola seja uma 'mescla' entre o bem e o mal.. tipo, anjo e demônio, 'Luci' de Lúcifer e 'ola' de Aureola.. e a personagem Lúcia me passou isso, não uma dupla personalidade, mas uma pessoa que ao mesmo tempo é boa e 'má'.. {?}

bom, acho que foi isso que o José de Alencar tentou passar com esse título.. =]


Mateus 07/08/2010minha estante
Adorei sua opinião Kelly, concordo com vc!
A Lúcia é uma mistura de bem e mal, então Lucíola com certeza deve ser a mistura desses dois opostos.


Frannie Black 24/11/2010minha estante
Concordo com vc!
Minha opinião: Chatérrimo!


Tati Trindade 13/12/2010minha estante
Concordo inteiramente contigo, principalmente com a parte do desânimo para com a literatura brasileira. Acho tudo um poço de chatice. =\


Tati Trindade 19/12/2010minha estante
Reuni as suas cartas e fiz um livro.
Eis o destino que lhes dou; quanto ao título, não me foi difícil achar.
O nome da moça, cujo perfil o senhor desenhou com tanto esmero, lembrou-me o
nome de um inseto.
Lucíola é o lampiro noturno que brilha de uma luz tão viva no seio da treva e à beira
dos charcos. Não será a imagem verdadeira da mulher que no abismo da perdição conserva
a pureza d?alma?
Deixem que raivem os moralistas.
A sua história não tem pretensões a vestal. É musa cristã: vai trilhando o pó com os
olhos no céu. Podem as urzes do caminho dilacerar-lhe a roupagem: veste-a a virtude.
Demais, se o livro cair nas mãos de alguma das poucas mulheres que lêem neste país,
ela verá estátuas e quadros de mitologia, a que não falta nem o véu da graça, nem a folha de
figueira, símbolos do pudor no Olimpo e no Paraíso terrestre.
Novembro de 1861.
G. M.

tá aí a explicação para quem se interessar =)
aqui está a fonte. Tem um trecho inteiro da senhora GM e a parte que ela destina ao Paulo, especificamente.
http://caioba.pucrs.br/fo/ojs/index.php/letronica/article/viewFile/4995/4069

Foi o que meu professor confirmou também, apesar de eu ter vasculhado o livro e não ter encontrado essa carta, pelo menos não nessa edição dos clássicos comentados.


Daniel 20/03/2013minha estante
O nome original de Lucíola é MARIA DA GLÓRIA, que se relaciona com Maria, Mãe de Jesus. Quando ela torna-se uma mulher da vida, adota o nome de LÚCIA, que se relaciona com Lúcifer.


Lu s2 12/10/2013minha estante
Acho engraçado esse povo que desdenha a própria literatura, quando a ed original de Romeu e Julieta (aclamado por mt de vcs) é tão chata quanto os classicos brasileiros... E o mais ironico é que as pessoas se deixam comprar por uma literatura barata e futil (apesar de ser mt divertido, n tem nenhum ganho cultural), triste


Adriana.Palmira 25/05/2015minha estante
Lucíola, é um nome de um vaga-lume que vive no pântano. E por isso o nome Lucíola pois o pântano em que ela vivia era a prostituição mais nunca perdendo a pureza de sua alma tal como o vaga-lume que brilha.




Tati Trindade 09/11/2010

A literatura barata para senhoras idosas.
Livro péssimo, mostra só o que velhinhas com 70 anos querem ler. Uma vagabunda que se transforma em anjo.
O livro não tem nenhum atrativo, os personagens são horríveis, e que porcaria de final. Ele fala tanto em religiosidade, em como ela é um anjo e como ela é casta e virgem que dá vontade de jogar o livro longe.
Folhetim barato; merece ser esquecido. E sim, maldito vestibular que me obriga a comprar essas coisas.
Tati Trindade 06/12/2010minha estante
É exatamente sobre o que o livro trata Yahzita. Uma cortesã de luxo que vai se purificando. Romances românticos são muito forçados para o meu gosto, e só fiz uma resenha simplista porque realmente não tenho nada para falar desse livro.

Ou tu achas que é normal uma mulher que viveu tanto tempo naquela vida se transformar tanto ao ponto de nem ser tocada por quem ela ama? Isso, de fato, é ridículo.

E, para fins de curiosidade, eram senhoras de idade que liam esses folhetins, em sua maioria. José de Alencar fez todo esse processo de purificação justamente pra fazê-las apreciarem a leitura e lerem até o final, por ser postado em capítulos no jornal.


I-R 27/12/2010minha estante
O de sempre, mal consegue transpor de forma coerente um pensamento ao escrito, e roga-se qualificado para julgar a literatura.

Que fique pelo menos dito, entre as velhas que liam José de Alencar estão Graciliano Ramos, Rachel de Queirós e Machado de Assis. Ah, devem ser escritores desqualificados também.


Tati Trindade 27/12/2010minha estante
Bom, fique à vontade pra me julgar da forma que quiser, nem te conheço mesmo e em nenhum momento disse que era qualificada só por ter uma opinião contrária a de todos aqui.

Não sou qualificada para julgamentos, e nem você. Mas tenho opinião própria, e se a mesma não te agrada, desculpe-me, não me importo nem um pouco (:



I-R 28/12/2010minha estante
Opinião própria qualquer um com capacidade de falar tem, e se fala ouvirá resposta. Aquela foi a minha, em relação a besteira sem tamanho que você disse. Apontar erros não é julgar - só isso mostra o quanto você consegue ler e extrair de um texto.


Tati Trindade 28/12/2010minha estante
Tranquilo, mas não vejo como o seu comentário de igual "coerência escrita" fará eu mudar de idéia em relação ao livro. Se eu não consegui extrair algo que me tocasse nele, é simplesmente questão de gosto por outro tipo de literatura e não essas abobrinhas românticas. Graciliano Ramos, Machado de Assis e Rachel de Queirós podem até tem lido JOsé de Alencar, mas e daí? Não vou vender meu ponto de vista por causa disso.




z..... 25/04/2017

Um dos primeiros romances do Alencar, ambientado na sociedade carioca da metade do século 19. Acredito que a inspiração tenha sido um retrato de época, mostrando um falso glamour e devassidão na classe elitizada.
O romantismo imperava (em devaneios, arroubos da paixão, com entregas desmedidas ou fantasiosas), mas o autor não conduziu a história nessa visão. A busca foi de revelação e libertação ao que era vivenciado em um meio glamouroso. Lúcia era uma cortesã bonita, jovem, aclamada e reverenciada nesse contexto, mas sua verdadeira identidade trouxe percepção de um glamour construído em devassidão, exploração, hipocrisia, luxúria e interesses egoístas, compreendidos por sua história de vida. Havia algo sórdido, não específico à ela, mas no que tinha também naquela glamourosa sociedade e seus distintos cavalheiros.
Isso é o essencial para mim e a história se desenrola com ela e Paulo tentando se libertar de tudo isso. Seja em conceitos pessoais ou alheios, relacionados à preconceito.
Parece um livro atípico ao autor e ao momento literário, ocorrendo citações e oposição à algumas consagradas obras românticas, sendo a principal "A Dama das Camélias" (no capítulo XV), que é ridicularizada em seus arroubos e devaneios. Claro, por se ter ciência de algo além do glamour e superficialidade da paixão em primeiro plano.
Não é uma trama cheia de desdobramentos ou ações, sendo fundamentalmente caracterizada pela visão sobre um contexto.
De minha parte, gostei do livro e essa foi uma releitura.
Ah! Acho a capa da edição que li (Martin Claret - 2009) muito bonita e oportuna na descrição que Alencar faz de Lúcia no capítulo IV (o trecho entre os parágrafos "O rosto cândido e diáfano..." e "...Saí alucinado!"). Ah, se soubesse elogiar assim...
Samara 26/04/2017minha estante
Esse está entre as minhas obras preferidas de Alencar


z..... 26/04/2017minha estante
Entre os urbanos, gosto do Diva.


Samara 26/04/2017minha estante
Ainda não li, quero ler todos dele


z..... 27/04/2017minha estante
Taí! Vou embalar meu ano de leitura também nessa meta, que é um repeteco para me despedir de alguns livros.


Samara 27/04/2017minha estante
Eita, você não perde tempo, mas ler é sempre maravilhoso kk




Isabel 15/02/2023

Gostei muito
Tinha medo de ler José de Alencar, mas assim que peguei Lucíola pra ler vi que não era nada do que pensei. Uma leitura muito gostosa. O começo é um pouco difícil, mas depois deslancha. Um romance muito bonito sobre um assunto que ainda é tabu.
Fabricio268 16/02/2023minha estante
Senhora. Leia!!


Isabel 16/02/2023minha estante
Vou ler. Tá na minha lista.


Isabel 16/02/2023minha estante
Obrigada pela dica.


Perdida_nas_Estrelas 17/02/2023minha estante
Eu amo! Leia "Senhora" ?? e "Til" foi minha primeira experiência, logo me apaixonei!




Hayra.Oliveira 01/07/2020

José de Alencar
Li esse livro logo depois de ter apreciado Iracema do mesmo autor.
Os dois livros possuem narrativas, personagens e ambientações muito diferentes, mas ao mesmo tempo conseguem ter muita semelhança quanto a história de um amor proibido.
Em Lucíola, José de Alencar explora mais uma vez os sacrifícios de uma mulher em prol do seu amor e os julgamentos que ela suporta por viver um amor impossível.
É possível notar o amadurecimento de Paulo em relação a sua honra e empatia, o que pode trazer aprendizados ao leitor.
mpettrus 15/10/2020minha estante
Amo essa história. Pra mim, umas das mortes mais emblemáticas e inesquecíveis da literatura brasileira está nas páginas de Lucíola. Nunca me esqueci ???? ?...e eu serei um túmulo para o meu filho?.


Hayra.Oliveira 15/10/2020minha estante
Sério, amigo?
Eu também me emocionei muito, mas ainda foi mais marcante a morte de Iracema.
Eu gosto muito da maturidade que o Alencar tem para divagar algumas nuances do universo feminino e ele não deixa por menos em Lucíola. Um clássico, sem dúvidas


mpettrus 15/10/2020minha estante
Agora eu fiquei curioso pra ler Iracema. Vou providenciar a leitura. Li só algumas obras do Alencar por conta do vestibular. Mas Lucíola foi marcante pra mim, justamente também porque eu não curto a Escola Literária Romântica. E a Lu me conquistou com toda aquela tragicidade que ela carrega. Mas no geral, eu tenho aversão aos livros da escola romântica. Mas vou ler Iracema. Você me deixou curioso.


Hayra.Oliveira 15/10/2020minha estante
Eu gostei muito de Iracema, mas pode ser algo pessoal também.
Me avisa se você ler para que eu possa explicar o que tanto me encantou nessa obra




Suliany 22/03/2016

Lúcifer
História de amor e perca entre Lúcia, uma prostitua e Paulo, recém chegado ao Rio.
Romance do século 19, ou seja, um pouco enfadonho no começo.
Mas, do meio pra frente, começa a se desenrolar e se torna um livro interessante e uma história bem arrebatadora.
O final é imperdível!!
Naldinh o/ 29/03/2016minha estante
Se vc indicar eu leio : )


Suliany 30/03/2016minha estante
Hahaha, e agora? Leitura do século 19, um pouco maçante. Se gostar de romance sim, mas se não for muito fã, não comece por esse, haha. Apesar que não ouso falar mal de José de Alencar, do qual aprecio muito.


Naldinh o/ 30/03/2016minha estante
Bigadinho Sully pelas informações.
: v D


Suliany 31/03/2016minha estante
Mgn. Obrigada pela sua atenção :D




Henrique Fendrich 01/10/2019

Do pouco que me lembro da leitura dessa história, sei que é mais agradável do que "Iracema" e menos do que "Senhora".
Maria 01/10/2019minha estante
Você já leu "A dama das camélias", do Alexandre Dumas Filho? ? bem parecido :p


Henrique Fendrich 01/10/2019minha estante
Li não. Não li nem Dumas Filho nem Dumas Pai.


Maria 02/10/2019minha estante
Sério?"O Conde de Monte Cristo" é um dos meus livros favoritos. Grande escritor.




Leila de Carvalho e Gonçalves 09/12/2017

Perfil de Mulher
Eis o primeiro romance da trilogia "Perfis de Mulheres" de José de Alencar, da qual também fazem parte "Diva" e "Senhora". Publicado em 1862, sua história foi inspirada num clássico da literatura francesa, "A Dama das Camélias", de autoria de Alexandre Dumas Filho, lançado dez anos antes.

Narrado em primeira pessoa e em formato epistolar pelo protagonista Paulo Silva, suas cartas são endereçadas a uma senhora nomeada G.M. (pseudônimo de Alencar). Nelas, ele abre seu coração, contando sobre seu relacionamento amoroso com uma cortesã, Lúcia, tendo como pano de fundo a cidade do Rio de Janeiro.

Nessa história, Alencar aponta sua artilharia para a frágil condição da mulher que, a maioria das vezes, dependia de um dote para poder se casar e ocupar uma posição digna dentro da sociedade, aliás, sociedade que ainda costuma varrer para debaixo do tapete seus próprios pecados.

No entanto, mesmo combalido e desacreditado, quem reina é o amor, capaz de qualquer renúncia para manter-se aceso, suportando intrigas e controvérsias, para conseguir transformar uma prostituta numa amante sincera e fiel.

Com cerca de 200 paginas e 21 capitulos, a ideia de morte paira sobre a narrativa até o desfecho. Seus protagonistas, contraditórios e passionais, não merecem um final feliz, afinal, apesar dos resquícios realistas, o Romantismo costuma premiar apenas "boas moças". Um detalhe imperdoável.
Ruth 01/01/2018minha estante
Ótima resenha


Leila de Carvalho e Gonçalves 01/01/2018minha estante
Grata.


Ruth 02/01/2018minha estante
:)




Bruna 03/07/2012

Lucíola - José de Alencar
Livro que me vi obrigada a ler na escola, num trabalho com o intuito de reescrevê-lo numa versão mais moderna. Confesso que se tivesse apenas que lê-lo, teria o feito com mais vontade, pois o livro é bom, mas a partir do momento em que tinha que reescrever capítulos, trocando palavras que nem conhecia e descrições longas e entediantes para frases simples, senti raiva do livro, pois José de Alencar não poupou palavras complicadas na obra. Apesar disso, quando me concentrava apenas na essência da história, percebi que esta era maravilhosa. Apesar de que Lúcia, personagem principal, tivesse sido uma prostituta, nada no livro é descrito de forma brusca, mas sim delicada, mostrando que não é porque uma mulher sem condições de tocar a vida se submeteu a esse trabalho, que ela automaticamente se torna alguém vulgar. Alencar mostrou bem as aflições e o desejos femininos por meio de Lúcia, mostrou paixão, amor, carinho. Nas últimas páginas me emocionei mais ainda pelos acontecimentos. A pessoa que não tiver preguiça de ler tal livro, vai se surpreender com a obra. Recomendo!
Jacy 05/08/2012minha estante
Ainda não cheguei a ler Lucíola -mas pretendo, em breve- porém eu já li outra obra de José de Alencar tão importante quanto ( O Demônio Familiar) e julgando pelo que eu li, não achei que ele ultilizou "palavras complicadas" propositalmente, é provável que isso se deva ao vocabulário que era ultilizado na época e que essa "palavras complicadas" na época eram comuns (suposição minha). No mais, amei sua resenha, deu ainda mais vontade de ler o livro. Parabéns! :)


Bruna 08/11/2015minha estante
Jacy, obrigada pelo comentário!!
Acho que me referi às palavras como "complicadas" até mais pelo fato de que eu tinha 14 anos na época e era muito desacostumada com um vocabulário mais refinado. Mas, de fato, o livro é realmente maravilhoso.
Espero que tenha lido e me desculpe a demora de 3 anos na resposta hahahahhaha




Lhy 06/09/2020

Demorei mais que o normal para ler um livro tão curto, imagino que seja por ser um clássico, infelizmente não me apeguei muito aos personagens e não foi uma leitura realmente boa pra mim.
Lucas.Matias 08/09/2020minha estante
Eu li no ensino médio, foi uma desgraça kkk, li a pulso, agora mais maduro tenho de voltar a lê-lo


Lhy 08/09/2020minha estante
acho q ngm gosta dele na primeira leitura kkkk




Valério 20/06/2017

Lucíola - Nas raias da loucura
Não me recordo de outro livro que tenha tão bem expressado uma paixão, um amor tão ensandecido como o livro Lucíola.
O desespero, os enganos causados pela loucura do querer, do desejar. A redenção, a obsessão, a entrega completa a um outro ser.
Desvario incontrolável, cegueira que leva do amor ao ódio, em um pulo resvalando para atos impensados de variadas consequências.
Lucíola é um livro emocionalmente denso. A paixão avassaladoras, muito recorrente em adolescentes, mas que ocasionalmente ataca marmanjos e balzaquianas impiedosamente, embora com menor frequência.
Uma história de entrega em uma situação delicadíssima. Uma garota de programa do Rio de Janeiro em 1.855. E um estudante recém chegado à corte. Um enlace fulminante com consequências previsíveis. Ou nem tanto.
Inicia-se uma relação conturbada como não poderia deixar de ser. E aos poucos vamos desvendando Lucíola. A grande personagem da história, que vai se desnudando ao leitor à medida em que a leitura avança. Leitura que causa grande ansiedade, aflição.
Ao fim do livro, temos outros olhos para os personagens, para a história em si, com o coração aquebrantado, maleável.
Lucíola, como seu nome remetendo à Lucífer no início, se nos afigura como Maria, ao final.
Se há motivos para a alteração patronímica, melhor ler o livro, para que eu não estrague no leitor todo o prazer que tive lendo esta grandiosíssima obra, apesar de seu diminuto texto.
Apaixonado por este livro como poucos me deixaram.
Walkí­ria Silva 20/06/2017minha estante
Amo. Deu vontade de reler, li ainda na adolescência, mas lembro que me arrebatou. Recordo-me de muitas emoções ao ler essa linda e triste obra.


Pedróviz 27/02/2022minha estante
Obrigado pela ótima resenha! Vou providenciar o livro.




Bruna 11/01/2012

Lucíola - José de Alencar
Livro que me vi obrigada a ler na escola, num trabalho com o intuito de reescrevê-lo numa versão mais moderna. Confesso que se tivesse apenas que lê-lo, teria o feito com mais vontade, pois o livro é bom, mas a partir do momento em que tinha que reescrever capítulos, trocando palavras que nem conhecia e descrições longas e entediantes para frases simples, senti raiva do livro, pois José de Alencar não poupou palavras complicadas na obra. Apesar disso, quando me concentrava apenas na essência da história, percebi que esta era maravilhosa. Apesar de que Lúcia, personagem principal, tivesse sido uma prostituta, nada no livro é descrito de forma brusca, mas sim delicada, mostrando que não é porque uma mulher sem condições de tocar a vida se submeteu a esse trabalho, que ela automaticamente se torna alguém vulgar. Alencar mostrou bem as aflições e o desejos femininos por meio de Lúcia, mostrou paixão, amor, carinho. Nas últimas páginas me emocionei mais ainda pelos acontecimentos. A pessoa que não tiver preguiça de ler tal livro, vai se surpreender com a obra. Recomendo!
Naiane 26/02/2012minha estante
brunaaa , preciso de uma ajuda urgente sua , voe poderia , POR FAVOR me enviar essa sua versao mais moderna ? ée muito necessario para mim . espero sua resposta


Desativado 08/11/2015minha estante
a
do
rei




Altina.Magda 27/11/2020

Como sempre José de Alencar arrasa nas palavras difíceis. Outro fato curioso dele, que ele usa vários nomes em um personagem.
Tha 27/11/2020minha estante
Nossa eu gosto desse livro mas eu tenho muita dificuldade em entender as palavras difíceis


Altina.Magda 29/11/2020minha estante
É realmente tem umas palavras difíceis, mas pelo contexto dá pra gente entender, outras a gente tem que buscar no dicionário! Gostei de ler!




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