Resenhas - Drácula

Nado 18/10/2020

A história é famigerada e todos, ou a grande maioria, conhecem um pouco dela, então resumirei aqui o que eu senti com a leitura.
Ler Drácula foi divertido e agradável, foi uma verdadeira nostalgia para mim. Eu cresci vendo com meu irmão todo conteúdo possível de vampiros, lobisomens e todo esse universo. Lembro até hoje das economias para assistir ao "novo filme de vampiro" que iria estrear no cinema ou as férias escolares para ver esses filmes na TV.
Fazer a leitura do fundamento e da base de onde originou todo esse universo, e descobrir mais sobre ele, foi extremamente agradável. Só senti um pouco a falta do Drácula em si, imaginei que ele estaria mais presente como personagem, mesmo que toda a trama gire ao redor dele e de seus atos.
Recomendo a leitura.

Fábio 20/05/2020

Clássico que merece ser conhecido
Gostei muito do livro e é bastante envolvente mesmo se já sabemos como é a história. Me fez querer mais livros de terror

Luci Eclipsada 23/06/2011

Não é só mais um livro sobre vampiros
Drácula, de Bram Stoker (Martin Claret, 438 p.) não se trata somente de mais um livro sobre vampiros, pois é, antes de tudo, um clássico da literatura que revolucionou o mito sobre estes enigmáticos seres das trevas, isso, é claro, no século XIX quando foi publicado, o que causou, não imediatamente como era de se pensar, certo furor entre os leitores da época, já que até então a literatura voltada para o terror não era tão bem explorada em relação a outros tipos de histórias com temas mais romantizados e mais semelhantes à realidade do que a fantasia, como o mito do vampiro. É claro que o vampiro de Stoker não foi o primeiro a existir na literatura_ afinal, John Polidori e Sheridan Le Fanu foram os primeiros a tratarem do tema_ mas é inegável que foi o único a ganhar notoriedade e o “único” que serviu de “base” para a complementação do mito nos séculos seguintes, seja por meio da brilhante releitura de Anne Rice e suas Crônicas Vampirescas, onde destaca-se o vampiro Lestat ou, porque não dizer, a nova visão sobre vampiros da escritora americana Stephenie Meyer.
O fato é que Drácula se consolidou e, muito embora o mito do vampiro atual tenha mudado para adequar-se ao mundo em que vivemos atualmente, não pode ser visto apenas como mais uma história sobre vampiros.
Basicamente, a trama de Stoker tem início quando o jovem advogado Jonathan Harker vai até o castelo do Conde Drácula localizado na Transilvânia. A visita feita a Transilvânia e tudo o que de estranho acontece após o encontro do advogado com o misterioso e excêntrico Conde Drácula é narrado em seu diário, no entanto, partes da história também são contadas através dos diários de Mina (primeiramente a noiva e, logo depois, esposa do jovem Harker), do Dr. Jonh Seward, médico psiquiatra e amigo do Dr. Van Helsing, que é o primeiro a decifrar a misteriosa doença de Lucy Westenra (prima de Mina) que acaba sendo convertida em vampira no decorrer da trama. Ainda podemos visualizar na obra de Stoker, o diário de bordo encontrado a bordo do navio Deméter, que misteriosamente atraca no porto de Whitbay, além de partes do diário Lucy, bem como a gravação fônica de Van Helsing no diário (chamado de Relatos Cotidianos) do Dr. Seward.
O mais interessante em toda a obra de Stoker não é o mistério que envolve toda a trama, mas a própria ambiguidade do personagem central da narrativa (Conde Drácula) que nos é apresentado não só como exótico e excêntrico, anteriormente citado, mas como uma figura extremamente forte (muito embora não goste de dar demonstração de sua força em público), violento, muita embora essa postura possa ser justificada pela necessidade de conseguir alimento, extremamente envolvente e sensual, com a capacidade de transmutação (já que ora aparece como um morcego, ora como um cão, ora como um velho, ora como um homem jovem, além de poder assumir a forma de uma névoa), além de, e talvez o mais impressionante, o fato de ser o personagem que, ao contrário do que vemos nos filmes, não demonstra preferência sexual, pois, logo no início do livro, Drácula aparentemente sente por Jonathan Harker uma espécie de amor platônico, já que proíbe as três vampiras que moram com ele em seu castelo de se aproximarem do jovem advogado e por isso acaba sendo questionado por uma delas que lhe chama a atenção sobre o fato de ele mesmo nunca ter amado (ver página 56 do livro).
Drácula ainda pode ser considerado, ironicamente devido a sua condição de vampiro, o personagem mais humano da trama, pois apresenta uma conduta dúbia que tanto o aproxima do mal, como quando ele mata para alimentar-se, como do bem; quando ele, ao final da trama, apresenta uma expressão de paz e serenidade por, quem sabe, finalmente ter conseguido a libertação de sua alma.
Em vista de todas essas considerações sobre o romance de Bram Stoker, não podemos classificá-lo meramente com algo midiático, pelo contrário, devemos considerá-lo como uma grande obra que soube explorar muito bem o mito do vampiro de modo a modernizá-lo, mesmo tendo sido escrito no século XIX, e fazê-lo servir de base para o atual mito do vampiro do século XXI.

alexandra165 22/09/2021

esperava outra coisakkkkkj
eu comprei esse livro por ser considerado um clássico e "pai" das histórias dos vampiros. não tenho grande interesse por vampiros, mas decidi experimentar.
para começar, nem sabia que o livro era escrito em formato de diário (no caso várias pessoas a escrever no seu próprio diário) e isso não foi algo que me incomodou. pelo menos sabemos qual o ponto de vista dos personagens, permitindo-nos um maior apego emocional. foi fácil entrar na trama e com uma boa trilha sonora foi fácil também imitar aquela ambientação. gostei mais de uns personagens que outros, mas odiei que todos eles fossem mt nobres. parecia que nenhum tinha defeitos.
não achei o livro nada de extraordinário e fiquei triste, pois tendo eu já ouvido falar tanto do "Drácula" achei que seria algo... diferente. achei que o Drácula apareceria mais e achei que houvessem mais aspectos do Vlad Tepes no personagem (a pessoa que inspirou o Drácula). além disso, para facilitar a trama, através do Dr. Van Helsing o escritor decide-nos atirar as fraquezas do Drácula para a cara. SENDO A [*****] DO DRÁCULA UM VAMPIRO COM INÚMEROS PODERES SERIA FÁCIL ACABAR COM ELES. o escritor ainda se justifica e pá, mas sei lá.
dei 4 estrelas, pois mesmo o livro tendo alguns erros, não foram tão grandes para me incomodar. gostei de ler e mano como amei o cheiro do livro. e para melhorar as letrinhas vieram no tamanho certo (pequenas!!). acho q vale ressaltar que a minha edição é diferentekkkkk.
recomendo.

Ana Tereza 27/10/2021

O final estragou todo o restante do livro
Estava gostando muito do livro até chegar no final.... Do meio pro final se constrói toda uma tensão e a gente cria aquela expectativa pro grande conflito. Mas na verdade, o tal do conflito dura 2 segundos e ainda trouxe uma morte totalmente desnecessária só pra dizer que alguém morreu, mas pelo menos foi com o personagem mais irrelevante da história toda.
O único ponto positivo do final é que não me apeguei ao Quincey, então não liguei nem um pouco.
E aquela nota depois do último capítulo parecia um epílogo de fanfic, não sei elaborar muito bem minha teoria, mas é isso que penso.
O final foi tão ruim que estragou toda a experiência do livro pra mim. O livro todo se encaminhava para aquele momento e esse momento acaba sendo uma porcaria? Não fez sentido. Tirando isso foi muito bom. Não me aprofundei nos pontos positivos pois estou com raiva.
Agora vou esquecer tudo o que li naquele capítulo 27 e aquela nota final, e criar um final alternativo. Assim, a nota é 10.

FalaLud 28/04/2021

Começou bem, mas...
Sempre que pego um clássico pra ler, tento não criar muitas expectativas e manter a mente aberta pra o tipo de escrita que eu possa encontrar.
A sensação que esse livro deixou foi que acontece bastante coisa no começo e depois ficou enrolando.

A primeira parte foca mais no Conde Drácula e suas atitudes, com uma atmosfera de mistério. Já a segunda parte se concentra nos personagens que vão caçá-lo e em como vão fazê-lo, o que pra mim tornou a leitura muito cansativa e sem graça.

Vejo muitas gente colocando Drácula no mesmo patamar de Frankenstein, o que pra mim só faz sentido por existirem ?monstros? nas duas histórias; o que cada uma comunica é totalmente diferente, na minha opinião.

Nathalye 22/09/2020

Início de leitura dos clássicos
Na quarentena me peguei apreensiva: quero ler tudo o que eu gostaria e nunca o fiz.
Fiquei apaixonada por essa versão de Drácula: o livro é uma obra de arte.
Amo filmes e séries de suspense e terror: pronto. Foi o início.
Enfim terminei de me deliciar com essas história incrível e com um livro repleto de tantos detalhes sobre a obra e o autor, que fiquei mais encanta ainda com o gênero literário. Quero mais.
Um compilado de cartas, diários e memórias escritas que nos revelam um horripilante aventura.
Amei encontrar Van Helsing. Amei saber mais afundo sobre a original história do Conde Drácula. ???

N.I.X. 08/07/2023

Edição deixa a desejar
Tem vários erros na edição (o livro em si, a história, é perfeita). A pandorga se preocupou muito com a beleza e pouco com o conteúdo. Vou dar nota alta porque realmente amo esse livro mas a edição da dark é bem melhor. No entanto, a linguagem usada nessa edição é mais fluída (caso alguém não goste de uma linguagem tão rebuscada quanto a da pandorga).

Duana Rocha 22/06/2021

Edição IMPECÁVEL. DarkSide ??
Tenho nem o que falar... é um clássico justificadissimo! Se tiver dúvida em relação a qual edição comprar recomendo fortemente essa Dark Edition, tem cartas, entrevistas, resenhas e ainda um conto de Dracula publicado pela esposa de Bram após sua morte. Completa demais essa edição, os textos de apoios são excelentes.

briana 30/03/2021

drácula ?
fiquei meio (!!!?) com o final, não esperava morte desse personagem, mas fiquei feliz por saber a história desse clássico bem típico :)

leosilva 15/01/2015

Questão de escolha
Parece que toda vez que alguém critica um clássico é porque não entendeu a história ou só gosta de ler porcarias. Tenho esta sensação estranha: você não pode simplesmente não ter se identificado. Um clássico não pode ser chato ou ruim. Mas, como a resenha é minha e fui eu quem sofreu lendo isso (em parte por vontade própria, parte por questão de honra), acho que tenho o direito de dizer o que penso. Drácula começa bem, é um texto inteligente e muito bem escrito mas, ao longo dos capítulos, tive a sensação de que a história não andava de forma alguma. É monótono do meio para o fim, e por vezes eu parava e me perguntava se estava lendo sobre um vampiro ou um emaranhado de coisas que não precisavam ser ditas – mas que o autor insistia em dizer. O ritmo do texto é arrastado, as personagens femininas praticamente não tem diferenças entre si e o caráter epistolar não ajuda muito, pois o autor não muda sua narrativa mesmo quando passa de um personagem para outro. Tudo soa igual, repetitivo, maçante. Demorei um ano para terminar a leitura. E aquele final terrível? Enfim, pelo começo é possível garantir três estrelas, o que o deixa na média. Não mais.

Jaq 23/12/2022

De fato um clássico
Esse livro é ótimo mesmo, estava insegura porque não gostei de Frankstein, que é a mesma pegada, mas o Drácula é surreal de bom. E a série da Netflix até certo ponto é bem fiel ao livro!

Ed.Costa 30/10/2023

Um clássico Gótico
O livro 'Drácula' de Bram Stoker é uma obra-prima do gênero gótico e um dos mais influentes romances de vampiros já escritos.

A trama se desenrola por meio de cartas, diários e relatos de diversos personagens, criando uma narrativa intrigante e repleta de mistério.

O Conde Drácula, um vampiro sedutor e ameaçador, deixa sua terra natal na Transilvânia para espalhar o terror na Inglaterra vitoriana.

A história é repleta de elementos sombrios, como o confronto entre o bem e o mal, a luta pela sobrevivência e a busca pelo amor verdadeiro.

'Drácula' não apenas estabeleceu muitos dos estereótipos modernos dos vampiros, mas também explorou temas profundos, como a tensão entre a racionalidade e o sobrenatural.

Uma leitura obrigatória para os amantes do horror e da literatura clássica.

O icônico personagem Drácula, criado por Bram Stoker, tem raízes na lenda de Vlad Tepes (Vlad III), nascido em 1431, que governou grande parte do território que hoje corresponde à Romênia.

Vlad Tepes, um nobre cristão, destacou-se como defensor de seu país e recebeu elogios do Papa por suas campanhas contra os turcos.

Nesse período, o medo assolava a cristandade, já que Constantinopla, a Roma do Oriente, havia caído nas mãos dos turcos.

A crueldade de Vlad para com seus inimigos muçulmanos e cristãos tornou-se lendária, especialmente pelo método de empalação, um suplício que prolongava o sofrimento da vítima por vários dias.

Após uma batalha, sob o comando de Vlad, milhares de soldados turcos foram empalados.

Foi a partir da lenda de Vlad que Bram Stoker concebeu seu personagem Drácula.

Embarque nessa jornada literária e mergulhe nas páginas desta história que marcou época. Seja envolvido pela intriga, pelo mistério e pelo terror.

Leve Drácula para as sombras da noite, onde a imortalidade espreita.

Leia agora e sucumba à tentação desse clássico atemporal!