a.bookaholic 21/09/2020
Samantha Sweet é viciada em trabalho. Ela não tem vida pessoal, não tem hobby, não tem finais de semana livres e nunca chega em casa antes das 11 da noite. Ela também não é muito de "perder tempo" com coisas que não considera importantes, como organização e tarefas domésticas. Mesmo sua mesa de trabalho é apilhada de papeis, apesar de ela conseguir saber de cor onde está cada coisa.
Ela vive em função de ser uma advogada e seu maior objetivo é conseguir ser sócia no escritório onde já trabalha há sete anos. De fato, ela está bem perto de conseguir! Todos os sacrifícios, aparentemente, valeram a pena. Até que, quando finalmente resolve organizar a mesa, se depara com um documento de um empréstimo milionário... que não foi registrado. O contrato não tem validade nenhuma e ela descobre que a empresa faliu. Ou seja, ela (aparentemente, pois essa história está bem mal explicada) é a responsável por um prejuízo milionário.
Samantha toma a decisão mais sensata possível: foge do escritório, pega um trem e some no mundo ahuahu Ela está entrando em parafuso e, quando chega a uma cidadezinha de interior, vai em direção a primeira casa que vê pela frente (uma mansão, diga-se de passagem) e é assim que é confundida com a candidata a empregada doméstica. Mesmo que ela não saiba nem fritar ovo, fica com o emprego.
Assim, inicia-se uma vida totalmente diferente para ela, não apenas pelas trapalhadas que ela faz tentando cuidar da casa (dei boas risadas), mas principalmente por como ela passa a ver a vida: ela não estava vivendo. Ela não era feliz. Samantha era uma pilha de nervos ambulante, com olheiras e aparência doente. Agora ela se diverte, tem fins de semana livres, pode conhecer pessoas - principalmente, o jardineiro auhhau
Aí o livro traz um questionamento muito importante: qual o preço do sucesso? Até que ponto vale a pena deixar sua vida pessoal de lado por conta de prestígio? É preciso encontrar um equilíbrio. Dinheiro é muito bom sim, não sejamos hipócritas, mas não faz sentido construir uma fortuna e não se dar a oportunidade de aproveitá-la.
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