Diário de um homem supérfluo

Diário de um homem supérfluo Ivan Turguêniev




Resenhas - Diário de um Homem Supérfluo


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Henrieth Hasse 06/02/2022

Tchulkatúrin decide escrever um diário ao descobrir que está doente e tem poucos dias de vida. E então se dá conta que não tem o que contar, não fez nada que fosse relevante.
Não é uma história, é o retrato de uma geração.
Incrível.
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Juliana Ascoli 24/01/2024

Ótima leitura numa excelente edição da 34. Faz diferença ler "os russos" com os textos de apoio dessa editora! Não vou comentar a história porque o livro é pequeno, estragaria para quem vai ler.
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Helena976 27/03/2024

"A infelicidade das pessoas solitárias e tímidas - do amor-próprio dos tímidos - reside justamente no fato de que elas, tendo olhos e até arregalando-os, não veem nada ou veem tudo sob uma luz falsa, como que através de óculos escuros. E seus próprios pensamentos e observações os atrapalham a cada passo."

"Por mais cego e surdo que eu fosse, não pude deixar de reconhecer internamente que ela não estava de modo algum zangada ou aborrecida comigo naquele momento: ela simplesmente não pensava em mim."

"Diante da morte, desaparecem as últimas vaidades terrenas."

Como cada página me torturou de forma singular! Como é tudo muito sofrido e secundário, por vezes frívolo, doentio... ! Turguêniev foi um gênio; é admirável a sua habilidade narrativa e de construção de personagens. Tive dó do narrador mas não me compadeci de sua dor. Infelizmente não pude culpar Liza por suas decisões. Cada um acaba tendo aquilo que acha que merece.
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xoxogg 24/02/2024

O amor é uma doença
Primeiro livro de literatura russa que li, e adorei. Este livro é como se fosse um diário íntimo do personagem, contando tudo que acontece em seu dia. Um rapaz que está a beira da morte se apaixona por uma mulher que lhe entrega um amor não correspondido.
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Julia.Presner 22/02/2024

Não é o que eu esperava?
De todo amor que tenho pela literatura russa, esse foi a história mais cansativa pra mim, mesmo gostando muito de leituras melancólicas e demoradas. Estava gostando no começo, com as reflexões morais, e achei que o resto da história continuaria sendo construtiva e com aquelas clássicas filosofias russas. Mas tudo o que se prolongou durante páginas e páginas até o final, foram detalhes tão desnecessários sobre o romance que ele teve com Liza, e a narrativa sobre o príncipe foi bem chata.
Não vi nada de interessante em nenhum dos personagens, deve ser exatamente por se tratar de um homem supérfluo. Entendo que tem alguns conceitos filosóficos, mas nada que me prendesse e que me surpreendesse.
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pedrocipoli 21/04/2020

Médio
Gostei particularmente do conceito do homem supérfluo, que pode ser aplicado a todos com algum tipo de cultura sobre a realidade e se recusam a discutir ideias e ações erradas em benefício de uma "boa convivência", ou se curvam ao "politicamente correto". Especialmente quando se trata de um Estado grande demais, poderoso demais e que suga a energia vital do país, como é o caso do Estado Brasileiro. Mas esta é uma extrapolação minha.
Porém, a história não me prendeu. Para mim é um livro claramente inferior ao excelente Pais e Filhos, do mesmo autor (um livro impossível de não recomendar), que oferece um nível de sofisticação muito maior com o personagem de Bazárov. Gostei da edição, da tradução, das notas e do conceito, mas a história realmente não me prendeu.
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iarakessia 20/04/2024

Escritos a beira da morte
Um homem a beira da morte decide escrever um diário contando sua história, mas ele descreve principalmente sua desilusão amorosa e as implicações dela na sua vida, e qual papel ele desempenhou nessa narrativa, tentando assim comprovar o título q ele mesmo se deu de supérfluo.
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ca ;) 16/12/2023

Que belo livro! Confesso que curto bastante esses livros em que o narrador já está morto ou quase morrendo pois tem boas reflexões sobre a vida de uma maneira bem geral. Esse em específico, o protagonista, o qual eu não sei escrever o nome (grande problema de amar literatura russa rs) diz no princípio que gostaria que aquele não fosse um diário apenas narrando sua vida descrita por ele como desinteresse. Ele se contradiz e o livro torna-se apenas narrando sua vida, em especial o incidente com sua amada Liza, um amor não correspondido de maneira dolorida, como o único acontecimento marcante de sua curta vida de 30 anos. Achei muito legal o fato dele ter assumido no final que ele não cumpriu com a sua meta inicial e acabou tornando o diário apenas um grande relato pessoal sobre sua vida.
Algo que eu acho muito interessante nesses livros pré/pós morte é o fato do narrador se julgar de maneira crítica e compreender sozinho que em muitos momentos, ele mesmo era o errado na história. Nesse caso, ele mesmo se descreve como um homem supérfluo.
Uma curiosidade bemmm inútil é que o protagonista curiosamente morre no livro no dia do meu aniversário (31 de março) pois se recusa a morrer 1° de abril, visto por ele como uma data ruim (era pra eu ter nascido 1° de abril, mas minha mãe não quis pq ela também achava essa uma data ruim haha)
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Suzane.Madruga 04/02/2024

Uma obra prima construída em forma de diário. Temos as memórias de um narrador que chama a si mesmo de homem supérfluo.
Trata-se de uma narrativa intimista e com várias possibilidades de reflexões.
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meduardaprr 07/01/2024

Supérfluo
É ótimo, foi meu primeiro contato com Turguêniev.
Em seu leito de morte, Tchulkatúrin escreve um diário e relembra acontecimentos de sua vida para exemplificar o quanto é um homem supérfluo. Com descrições extremamente palpáveis, é melodramático, seu cerne é o amor não correspondido por uma jovem da província, Liza. Mesmo na situação em que se encontra, a morte só se torna a maior preocupação nas últimas páginas, Tchulkatúrin sofre mais pela vida não vivida, por não ter tido experiências amorosas, por não ter encontrado seu lugar no mundo, "Estou morrendo... Um coração apto e pronto para amar logo deixará de bater. Será que se apagará para sempre sem ter conhecido uma única vez a felicidade e sem ter se dilatado uma única vez sob o doce fardo da alegria? Ai! Isso é impossível, é impossível, eu sei... Se ao menos agora, ante a morte - apesar de tudo, a morte é algo sagrado, ela engrandece toda criatura -, alguma voz amável, triste e amiga entoasse uma canção de despedida para mim, uma canção sobre minha própria desgraça, talvez me resignasse a ela. Mas morrer na solidão é uma estupidez...".
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Léo Araújo 13/07/2023

A formação do caráter de um homem
O homem supérfluo é um livro curto, porém complexo.

Ele deixa claro que o homem supérfluo é um resultado das carências afetivas maternas na primeira infância e da falta de autoconfiança e fraqueza pessoal do pai e isso é preponderante na formação de sua personalidade, tornando-o um eterno perseguidor do amor que lhe faltou quando criança, porém, não tendo a coragem necessária para dar o passo necessário.

Ou seja, todos somos homens supérfluos de alguma forma.
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rizzoka 26/02/2024

"Sendo exterminado, deixo de ser supérfluo..."
Tchulkatúrin está morrendo; isso já é deixado claro logo na primeira página do livro. Esperando a morte, o protagonista começa a escrever um diário (temos um narrador personagem, ou seja, a história é narrada a partir de seu próprio ponto de vista) com suas reflexões e memórias de sua vida previamente aos seus dias "paliativos".

O narrador se autointitula "supérfluo" e a história aqui realmente explica o motivo dele chegar a essa conclusão. A narrativa se inicia com Tchulkatúrin dizendo nunca ter conquistado grandes coisas e que agora, beirando a morte, existe um arrependimento da sua vida ter sido desperdiçada ("A vida inteira que podia ter sido e não foi" - Manuel Bandeira).

A história de "desgraça" do protagonista, na verdade, poderia ter sido superada com certa facilidade. Existe uma reflexão muito interessante do protagonista que só percebe a irrelevância de sua "tragédia" quando está beirando o óbito. Talvez, somente com a morte (e as reflexões que a finitude da vida traz) Tchulkatúrin possa abandonar sua superfluidade.
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Otoniel.Filho 27/10/2020

Diário
Excelente obra, um clássico, livro bem curto, trata-se de uma novela
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