Reparação

Reparação Ian McEwan




Resenhas - Reparação


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Erica.Barone 31/01/2023

Um romance envolvente, com contexto histórico muito interessante. Escrita agradável, embora as vezes muito descritiva. Enredo original, com final coerente. Reparação é um livro muito interessante, daqueles que despertam amor ou ódio em relação aos personagens.
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Daniela 31/01/2023

Tudo tem consequências
Um clássico muito bem escrito, rico em detalhes, história que te prende com cenários diferentes.
E fica a reflexão: tudo tem consequências, independente se é criança, adulto, idoso? e as vezes não tem como reparar o que fazemos.
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Luan 07/01/2023

Um livro dentro de um livro
Em questão de estilo e estrutura, o final é o que se espera: um livro dentro de um livro.

O que eu não esperava era que a "realidade", após um "fim" agridoce, um tanto feliz até, fosse me dar um soco no estômago.

Sorri ao ler a última parte. Um sorriso nostálgico, alegre e triste. E então chorei.
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Rosa Alencar 05/01/2023

Estrago, dano, devastação
Em três tempos e um epílogo inusitado, acompanhamos as consequências devastadoras de um equívoco. A narrativa envolvente, os detalhes que nos permitem construir cada ambiente, cada semblante, cada emoção. Poderíamos escolher não ler o epílogo, estaríamos reconfortados. Mas é preciso participar das homenagens, e para isso, é determinante concluir a leitura da Reparação.
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Angy 26/12/2022

Existe mesmo uma reparação para tanto mal causado?
Ao meu modo de interpretação, não, não há Reparação, vidas foram destruídas pelo egoísmo de uma garota egocêntrica, que passou sua vida fugindo da realidade, não por culpa, mas por pura covardia, Bryone é uma personagem absurdamente bem construída, é quase inevitável não odiá-la pelo que fez, por sua maldade, já havia assistido o filme que agora está disponível na Netflix, e achei muito bom, é o tipo de filme que te faz querer saber mais e mais daqueles personagens, e o livro é simplesmente incrível, mesmo com o desfecho que a história teve, é o tipo de leitura que me fez ficar pensando por horas, tentando digerir aquele final com aquele plot.
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Rafael 22/12/2022

Será que todos os erros podem ser corrigidos?
Sabe aquela pessoa que conta tantas vezes a mesma coisa que passa a acreditar veementemente naquilo? Essa é a Briony. A imaginação de Briony foi excessiva ao ponto de na busca pela ordem, trazer o caos. A Briony na primeira parte do livro me pareceu uma típica pré-adolescente mimada e que não aceitava as coisas diferentes de seus anseios. Ela é cansativa e acaba se deixando levar pela sua imaginação sem saber os reflexos das suas escolhas. E nessa brincadeira, ela acaba afetando o futuro das pessoas próximas e lida com o peso na consciência sobre as suas escolhas.
A forma que a estória é apresentada com visões diferentes sobre os fatos e sobre cada um dos personagens faz com que não tomemos como verdade absoluta uma única perspectiva. Poderíamos incidir no mesmo erro da Briony nesse caso.
Apesar de se desenvolver lentamente, é uma leitura que recomendo.
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Elaine432 18/12/2022

Possivelmente meu livro favorito
Essa já é a terceira vez que eu leio esse livro e é incrível como nunca me canso dele. O autor é cruel, te fazendo ter esperança o tempo todo, mas eu juro que vale a pena cada página. Sinceramente, eu daria tudo pra poder ler esse livro pela primeira vez de novo.
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lara 14/12/2022

reparação
um dos melhores livros que eu ja li na minha vida toda
🤬 #$%!& , nunca fiquei tao impactada com um final assim
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Tefi 02/12/2022

É possível reparar o passado?
Esse livro me impactou, tanto pela história, quanto pela forma que foi escrita. O ponto de vista de diversos personagens sobre uma mesma cena, o passar dos anos, a questão da imaginação.

É um livro incrível
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adjalina.menezes 27/11/2022

Perfeito.
Que obra irretocável. Um livro grandioso com várias camadas de exame do indivíduo. O que mais me surpreendeu na leitura foi como contexto da segunda guerra foi inserido no enredo, ricamente descrito e ambientado trazendo ao leitor todas as emoções que o narrador sentia no seu relato.
Meu terceiro livro de McEwan, depois de Enclausurado e O Jardim de Cimeneto sem dúvida o melhor.
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Vi 19/11/2022

"Reparação" foi publicado pela primeira vez em 2001, pelo britânico Ian McEwan e é dividido em três partes que correspondem ao anos em que os personagens estão vivendo grandes acontecimentos na narrativa: 1935, 1940 e 1999.

a primeira parte é calorosa e aconchegante, narra a transição da infância para a adolescência de briony (personagem principal), dentro da sua casa, com toda a sua família moderna para a época e com um mundo de possibilidades dentro daquele ambiente doméstico. essa foi a parte de que mais gostei, pois é o momento mais feliz do livro, nostálgico, em que o autor disserta sobre os pensamentos comuns a infância e as relações que se constroem nesse período. mas também é nessa parte que ele vai construindo tensão sobre o que o futuro aguarda para os personagens, formando camadas e mostrando acontecimentos que só vão ser entendidos depois.

a segunda parte narra os horrores da segunda guerra mundial de forma crua, parece que você está lá vendo tudo... foi a parte mais monótona para mim.

e a terceira parte mostra, finalmente, a reparação. que fim tomou um erro cometido na infância e o que é possível fazer para reparar. confesso que pra mim foi a parte mais triste de todas, mas quase tão boa quanto a primeira. acompanhar o que aconteceu com todos aqueles personagens calorosos do começo me doeu um pouquinho.

é um livro que fala principalmente sobre vida e literatura, pois é a partir dessa última que a personagem principal -com sua alma de escritora- enxerga tudo ao seu redor e que ao final se questiona "como pode uma romancista realizar uma reparação se, com seu poder absoluto de decidir como a história termina, ela é também Deus?".
Karen 28/11/2022minha estante
Tá aqui na estante. Mas do tudo que chorei no filme, vou esperar passar fim de ano p zerar as emoções e encarar leitura. ?


Vi 30/11/2022minha estante
talvez o filme seja mais emocionante, vi algumas cenas e to criando coragem para assistir haha




Junior Rodrigues 03/11/2022

"Essa é a história de Arabella, a espontânea..." E suas invenções, seus amores e seus dramas
A parte boa de um desafio literário é a possibilidade de sair da zona de conforto e conhecer gêneros e obras diferentes do que estamos acostumados a ler. A parte ruim do desafio também pode ser relacionada a isso, já que ao conhecer alguns novos livros percebemos quais vão se encaixando dentro do nosso perfil como leitor. E no caso, esse Reparação parecia que não iria encaixar no meu estilo, porque seu inicio é uma apresentação bem detalhada de personagens sem muito carisma somado ao fato de que a história se passa inicialmente nos anos 20 e isso tornou a experiência mais maçante do que imaginei. Mas conforme o avanço das páginas, a história começa a engrenar e algumas situações que acontecem colaboram para essa boa movimentação.
Posso dizer que a primeira parte do livro é densa devido principalmente, ao cuidado que o autor tem com seus personagens e ambientação e parece querer situar o leitor de cada detalhe de sua trama. Mas após essa parte, o livro engrega e traz uma bela complementação para a história com acontecimentos que vão se intensificando conforme os personagens vão crescendo na trama. Isso fez uma grande diferença para minha experiência, já que entendi que a construção inicial dos personagens é essencial para que quem leia consiga captar a intensidade de tudo o que acontece no decorrer do livro.
Com um belo destaque para a guerra, a história ganha em contexto histórico e traz uma visão diferente sobre o período da segunda guerra mundial com alguns detalhes que acrescentam dramaticidade para o livro e garante intensidade aos personagens que compõem essa história em que o drama é o principal ingrediente.
Recomendo!
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yas 31/10/2022

O assunto principal de Reparação é a literatura, mas ao decorrer da leitura o leitor percebe que é muito mais. Primeiro, o escritor é um de seus personagens, segundo porque o romance de Ian McEwan cria um mundo onde a subjetividade e a objetividade interferem mutuamente. Os personagens são cheios de vida e a linguagem, ao mesmo tempo elaborada e sutil, não se contorce nem se intromete em si mesma.

A habilidade de McEwan é muito conhecida, mas em Reparação ele chegou onde não havia chegado antes e onde poucos autores vivos conseguiram chegar. A força de sua narrativa vem de seu enredo e de sua magnitude, bem como de sua riqueza e estrutura. A história é forte, mas quem narra não é subserviente à sua hierarquia e ao seu ritmo: é um sujeito que a deixa fluir e, ao mesmo tempo, escolhe os momentos e a forma de revelar as suas partes. O que mais me impressionou nesse sentido é as nuances que o autor cria entre o que é real e o que seria puramente ficção.

Há partes um pouco arrastadas durante a leitura e outras muito bonitas, considerando este fato acho a leitura válida acima de tudo.
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Bells 26/10/2022

Obra prima
“Como pode uma romancista realizar uma reparação se, com seu poder absoluto de decidir como a história termina, ela é também Deus? Não há ninguém, nenhuma entidade ou ser mais elevado, a que ela possa apelar, ou com que possa reconciliar-se, ou que possa perdoá-la. Não há nada fora dela. Na sua imaginação ela determina os limites e as condições. Não há reparação possível para Deus nem para os romancistas, nem mesmo para os romancistas ateus. Desde o início a tarefa era inviável, e era justamente essa a questão. A tentativa era tudo.”
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