Hannah Monise 01/04/2024Queria clichê, tive vida real!Queria clichê, tive vida real! Minhas expectativas para esse livro eram outras, de verdade. Mas a autora trouxe algo mais puxado para a vida real. Não que isso seja ruim, é só que as coisas foram por caminhos que eu realmente não esperava.
Dia 21 de dezembro de 2008, Laurie vê um cara GATO no ponto de ônibus... E melhor ainda: os dois cruzam o olhar. Para ela, ela encontrou o amor da sua vida. Ela passa 2009 inteiro tentando encontrá-lo sem sucesso, até que sua melhor amiga Sarah apresenta seu namorado numa festa de Natal e... Adivinha quem é? Sim, o cara do ponto de ônibus, que se chama Jack. Mas esse é só o início do namoro de Sarah e Jack, da confusão de Laurie e tantas outras coisas.
A cena dos olhares do ônibus é maravilhosa, super fofa! Mas quando eles se encontram, não sinto que houve o sentimento da parte dele; parece frio e inexistente, e parece que ele gosta de Sarah, a melhor amiga, sim. Sobre Laurie e Oscar, ela mente pra si tantas vezes falando coisas tão lindas sobre, mas como há um casamento sem um "eu te amo"? E aí Jack fica insuportável - o que me parece ser o livro todo... E os relacionamentos no livro não transparecem tanta verdade, sei lá. Talvez seja coisa de vida real?!
A sinopse, a capa, a frase e tal passaram uma vibe bem mais romântica e clichê do que o livro todo em si. De qualquer forma, me envolvi muito com a leitura e terminei em poucos dias. Recomendo - mas sem expectativa de clichê!
"Falei que, na vida, sempre chegamos a um ponto em que temos que escolher a felicidade, porque é cansativo demais ficar sempre triste. E que, um dia, ele vai olhar para trás e não conseguirá lembrar por que amava tanto aquela pessoa." (Página 175)