O voto feminino no Brasil

O voto feminino no Brasil Teresa Cristina de Novaes Marques




Resenhas - O VOTO FEMININO NO BRASIL


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Elaine MDS 01/03/2023

Valorizar o que nos é conquistado
Um livro interessante. Sempre é bom conhecermos de fato as histórias que são nossas também. Hoje usufruimos do voto, mas em diversos momentos alguém lutou pra que esse direito fosse nosso. E incrível descobrir que em apenas 7 anos atrás as mulheres da Arábia Saudita puderam exercer tal função. Então de fato devemos valorizar o que nos é conquistado e continuar de forma justa reivindicando o que é de direito e cuidar pra posteriores. Essas diversas mulheres citadas no texto devem ser vistas com um olhar de luta, perseverança e resistência. Gostei muito da história, da escrita.
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Gabriella.Davet 13/02/2023

Amei! A autora explica de um jeito bem fácil de entender. Me surpreendi com várias pessoas que eram a favor do voto feminino no Brasil e eu não tinha nem ideia. A leitura é bem leve e rápida, recomendo para todos!
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Gustavo195 11/02/2023

Relevante, mas problemático.
Essas mulheres na capa representam você?

É importante, e necessário, conhecermos a história de luta na conquista feminina pelo seu direito ao voto. O livro traz um panorama resumido do processo de conquista do sufrágio feminino - mas não universal -, intercalando resumos biográficos de personalidades que colaboraram nesse processo.
Não é um livro ruim. Não foge ao tema a que se propôs, mas é um livro incompleto e pobre. O livro menciona uma série de ativistas que participaram do movimento sufragista, dentre elas Olympe de Gouges, Mary Wollstonecraft, Nísia Floresta e Bertha Lutz - todas brancas. A autora prefere dar espaço até mesmo para homens brancos como José Bonifácio, Manuel A. Branco e John Stuart Mill em vez de ceder o espaço para mulheres indígenas e negras que também contribuíram com a luta de emancipação, como Antonieta de Barros, primeira mulher negra eleita no país, ficando Almerinda Farias a única mulher racializada mencionada nesta obra, servindo à Síndrome do Negro Único. São falhas como essa que fazem com que Bertha Lutz seja tão associada ao sufrágio brasileiro enquanto Almerinda Farias é esquecida.

A socióloga Najara Costa destaca que a onda feminista não tratava das pautas de luta das mulheres negras, que no Brasil de 1932, viviam em situação de extrema dificuldade, sem qualquer política de integração nem participação. 
Enquanto as mulheres brancas lutavam pelos seus direitos, as mulheres negras estavam limpando para elas. A Dra. Katiúscia Ribeiro ressalta que essa igualdade que as mulheres brancas buscam não inclui as mulheres racializadas. "Eu quero buscar uma perspectiva de minha mãe que é Ewá, não quero buscar uma identidade performática construída por Simone de Beauvoir que depois eu pego, dou um corte e pinto de preto", menciona a professora. Sônia Guajajara, primeira ministra indígena do Brasil, também menciona a importância de que, além de políticas indigenistas, existam também políticas indígenas. Ambos os excertos demonstram a importância da atuação e representatividade de todas as mulheres na participação política.
Luiza Trajano, presidente administrativa do Magazine Luiza, chegou a ter uma fortuna equivalente a R$ 28 bilhões, enquanto que centenas de mulheres empregadas da empresa trabalhavam em jornadas exaustivas, sem tempo de ver os filhos, para gerar lucros para a corporação. Isso responde à pergunta: seu Feminismo inclui a sua empregada?
A luta feminista teve e continua tendo papel essencial no progresso da sociedade, mas enquanto o movimento não se associar ao movimento social pela emancipação das mulheres da classe trabalhadora e mulheres negras, indígenas e mulheres trans permanecerem negligenciadas, o movimento não será legítimo.

Reagindo a um video em que uma mulher branca caminha a frente de sua empregada negra, encarregada de carregar sozinha a bagagem e o bebê de sua patroa branca, Katiúscia Ribeiro destaca:
"Quando as mulheres brancas atingirem tudo que almejam na luta contra o patriarcado e chegarem a um lugar de igualdade com os homens brancos as mulheres pretas ainda estarão limpando para elas. Uma luta de gênero [Feminismo] é insuficiente para dar conta das violências que o racismo promove."
Bia M. 05/03/2023minha estante
Que bom ler sua resenha!
Eu comecei a ler esse livro ontem, mas mesmo ainda nas primeiras páginas percebi indícios de que as mulheres indígenas e negras seriam excluídas dessa narrativa.
Acredito que ainda assim a leitura vá ser bem interessante e relevante, porém incompleta, como você mencionou. Um livro que aborda a luta das mulheres para superarem a exclusão da vida política, mas que exclui grande parte das mulheres dessa história...um pouco contraditório, apesar de infelizmente não me surpreender.


Gustavo195 08/03/2023minha estante
A parte mais triste é que a gente não fica surpreso quando isso acontece, né Bia?! =/
Não é uma conquista de mulheres no plural quando só um tipo de mulher é válido.
Mas a luta segue, e um dia a sociedade vai entrar nos eixos (espero, rs). =)




Lua Gleyce 10/02/2023

Informativo e objetivo
Uma escrita fluída que se concentra nos fatos mais importantes para compreendemos a trajetória de luta das mulheres rumo ao direito ao voto no Brasil, assim como a influência dos outros países no pensamento comum da época.

Adorei o livro, ele têm muitas informações, até então, desconhecidas para mim.
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Bruh 09/02/2023

Livro importante e com tema interessante, porém a forma de escrita não me deixou atraída por ele. Li por ser um tema no qual quero reter conhecimento, e pra ser sincera, recomendo a leitura pra quem quer ter uma ideia de como se iniciou a luta pelo sufragio feminino no Brasil, temos muitas mulheres importantes que lutaram com unhas e dentes pelo direito ao voto e pelo direito de serem votadas.

No todo, o livro aborda um tema importantíssimo, somente não gostei do modo como esta escrito, mas pra quem quiser ler, tem dados essenciais sobre essa parte da história brasileira.
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Marafa 06/02/2023

Apesar de ser um livro curto, é muito importante para quem quer se familiarizar com esse tema tão importante. Traz vários personagens históricos que ajudaram a construir as conquistas relacionadas ao voto feminino, o qual ainda não esgotou a necessidade de aumento da participação feminina na vida pública brasileira e mundial. Além disso, é triste notar que as mulheres somente puderam começar a votar em nosso país em 1932 (e muito mais tarde em outros países).
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Dani 24/01/2023

Que leitura enriquecedora! Para todos os que se interessam em conhecer mais a fundo uma pequena parte da história do país e da luta de homens e mulheres pelo direito das mulheres ao sufrágio, aí vai um livro breve e objetivo, numa linguagem acessível mas muito completo.

Pude extrair muita coisa boa desse livro. É muito impactante ver como o processo até essa conquista foi demorado e difícil. Como seria possível conquistar o direito ao voto se as mulheres sequer eram ouvidas?

Para aqueles que, assim como eu, querem aprender de forma leve e prazerosa, esse é o livro ideal!
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 22/01/2023

Neste livro acompanhamos fatos históricos que fizeram parte da luta pela participação das mulheres na política do nosso país. E não foi uma luta nada fácil, das primeiras reinvindicações, que datam por volta de 1831, foram muitos nãos até 1933, quando as mulheres finalmente puderam votar no Brasil.

Os argumentos para negar o sufrágio eram os mais diversos: ?O Deputado Serzedelo Correia sustentou que as mulheres não deveriam votar porque o exercício de direitos políticos ameaçava seus delicados sentimentos, bem como a conservação da família.?
Tanta luta para hoje em dia ver mulheres reproduzindo feito meros papagaios um tipo de discurso que só servia de base para que elas, no passado, não tivessem seus direitos concedidos.

A luta por esses direitos sempre foi árdua no mundo inteiro. No Brasil, então, nem se fala. Fiquei imensamente feliz em saber que alguns nordestinos encabeçaram as primeiras defesas em relação ao voto feminino no Brasil, dentre eles, meu conterrâneo José de Alencar e Josefina Azevedo, pernambucana, que além de nordestina, ainda era professora.

E por falar em educação, as professoras do nosso país tiveram uma participação crucial para que fosse possível lograr êxito nessa empreitada. Foi por meio delas que o movimento ganhou força e visibilidade. Eis um dos porquês das autoridades corruptas terem tanto desprezo pelos professores. Afinal, uma educação crítica é capaz de mudanças que para eles não trazem muitas vantagens, e pior, soam como ameaçadoras.

Um livro essencial para conhecermos as trilhas da cidadania feminina brasileira. E, mulheres, não neguem o feminismo. Ele nos deu e continua nos dando voz.
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danielagarcia 21/01/2023

causa muita indignação ler a respeito do voto feminino, ver que mulheres passaram sacrifícios, lutaram por quase 300 anos pra conseguir votar como cidadã.
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Jadgy 19/01/2023

É um relato histórico sobre a luta das sufragistas no mundo e no Brasil, não é reconfortante saber que as mulheres tiveram que lutar por quase 300 anos e as desculpas por não ter sentimentos, incapacidade...
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Paulinha 18/01/2023

Historicamente importante
Muito bom, relata todo o caminho das mulheres até conseguirem votar.

De extrema importância.

Mais um livro que na minha opinião deveria fazer parte da literatura obrigatória das escolas.
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Karen 18/01/2023

importante
acho de extrema importância todos os cidadãos e cidadãs do Brasil saberem pelo menos um pouco da história, principalmente (nós) mulheres que estamos na luta diariamente pelos nosso direitos e para q eles sejam devidamente propagados para a população feminina
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Aime 15/01/2023

A fundo de uma história que não conheciamos
Por mais importante que esse tipo de coisa seja, é vaga a minha lembrança sobre o que aprendi na escola sobre essa questão, a grande maioria dos livros didáticos não foca nessa questão das mulheres, mad sim do voto no geral, o que é um erro que percebemos ao longo deste livro, por causa da diferença de anos e da luta.
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Jessica1248 10/01/2023

É uma leitura mais informativa, bem escrita e introdutória. Me fez refletir sobre quão recente é o direito da mulher de votar e ser votada. 100 anos é bastante tempo, mas comparando com o ordenamento jurídico, esse direito é de ?ontem? - já que faz 90 anos só? traz datas de outros países também, mto interessante! Recomendo!
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vitoria.luisa 07/01/2023

Livro curtinho. Leitura rápida.
Não pretende ser denso ou definitivo sobre o voto feminino no Brasil, mas sim uma porta de entrada para quem quer começar a estudar política.
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