Resenhas - Herança

Isis Costa 13/03/2021

Uma bela conclusão para uma rica saga
Que conclusão bela e rica para o Ciclo da Herança! Ter acompanhado Eragon do começo da sua vida onde era um fazendeiro até o final se tornando esse grande Cavaleiro de Dragão!

Achei maravilhoso em como o autor se preocupou em amarrar as pontas soltas, solucionar os mistérios que foram apresentados no primeiro livro da saga, além de dar finais para os personagens.

Após os acontecimentos em Brisingr, Eragon começa a rumar mais diretamente à cidade de Uru'baen, local onde o Rei mora. Como Eragon ainda se sente insuficiente para confrontar Galbatorix, há divagações sobre as melhores formas de lidar com a situação.

Diante disso, nós “retornamos” ao Livro 1 do ciclo, no qual Solembum, o menino-gato de Angela, revela certo enigma. Enquanto parte do enigma garantiu a Eragon a espada Brisingr, a segunda parte ainda permanecia um mistério, o qual finalmente foi solucionado e se mostrou de extrema importância de uma forma geral.

Ao contrário dos livros anteriores, em Herança existe essa urgência em tornar o protagonista mais poderoso para enfrentar Galbatorix e seu dragão negro. E graças ao mistério do primeiro livro, essa solução se mostrou rápida e necessária.

Por outro lado, meu medo após a leitura de “Brisingr” realmente ocorreu: Galbatorix era poderoso demais. De modo que, infelizmente para mim, o confronto com o rei não foi tão satisfatório quanto poderia ser. Não entrarei em detalhes, apesar do mundo imaginar o resultado, mas eu esperava um duelo infinitamente melhor.

No mais, achei incrível como Paolini criou esse desfecho da história com muitas batalhas, dúvidas, medos e erros dos nosso personagens. Mas também rendenção, força, superação, amadurencimento para outros. Um final digno a esse universo lindo que o autor criou.
E ficarei aqui, sonhando com algum filme ou seriado baseado na obra!

Yaya 09/09/2015

Incrível,Emocionante e Magico
É assim que eu resumo essa serie, que cativou e nos predeu por quatro maravilhosos livros e fechou com chave de ouro o ciclo da herança, apesar do fim não ter agradado a todos (Ninguém esperava esse fim admito, fomos todos enganados...) Foi um final épico para uma história épica, com gostinho de quero mais, porque de certo modo não foi um fim, mas o começo de uma nova história, de novas aventuras, mas agora cabe a cada um nos imaginar o que virá a seguir. Essa foi uma bela História, repleta de Magia,Dragões e cavaleiros que viverá por muitos e muitos anos em nossos corações.

Sé onr sverdar sitja hvass (Que suas espadas continuem afiadas)

Noronha 24/04/2017

Ação, muita descrição e um final chato!
A tão esperada conclusão da saga de Eragon e da terra de Alagaesia. Quase 792 paginas, mais de 60% com capitulos claramente criados para encher linguiça e descrições desnecessárias, que aliás foram parte integrante da série. Mais uma vez a quantidade de descrição e bla bla bla, fizeram com que a leitura não fosse feita com tanta atenção, bastando passar os olhos pelas letras.
O que mais gostei nesse livro, foi a maior importância do meu personagem favorito Roran. As inumeras batalhas e cenas de ação, que apesar de serem grandes e muito descritivas, deram prazer em ler. A aparição de Galbatorix, que da as caras. O grande vilão finalmente da as caras. Ele sempre é citado, mas nunca apareceu durante toda a série, neste livro ele finalmente aparece.
Quanto ao final, bem, deixo que vocês tirem suas conclusões, mas eu fiquei extremamente decepcionado e frustrado com o final. Leiam e vejam.
Aqui não há mais politicagens e sim muita ação e revelações.

Pontos Fortes: Cenas de ação.
Pontos Fracos: Descrições, blas blas blas desnecessários, final chato e maçante.
Nota final: 5/10

Tomlucitor23 17/01/2014

IMPULSIVO DA SPOILERS SIM!!!!
2 da manha, e eu so descansei depois de terminar esse livro, vou logo falando que o começo foi chato, não me interessei muito pelo que tava rolando, mas conforme fui avançando na leitura, fui ficando cada vez mais atento ao que que estava acontecendo, primeiramente o desenvolvimento de todos os personagens foi ótimo, os capítulos de Nasuada e Rohan não desapontem, achei ate mais interessantes do que os capítulos do Eragon, porem la pro final mesmo, é que o bicho pega, ate então era simplesmente impossível derrotar Galbatorix, o cara acumulou poderes e defesas que ninguém consegue subjugar, então finalmente Eragon descobre uma maneira de derrota-lo, ate la acontece bastante coisa, que deixa o leitor simplesmente apegado a toda Alagaesia, e com um final que so deixou a desejar por um pequeno detalhe, no entanto o autor fechou de fato o cilo Herança de uma forma impecável, e deu um final para todos os personagens sem deixar nenhuma corda solta, acho que ainda podemos conhecer outras historias de Alagaesia, porem com outros persongens, confesso que terminei o livro me sentindo perdido, acabei me apegando a toda historia, e agora que acabou já estou sentindo falta.

Começo dos spoilers:
Cara oque foi aquela luta com Galbatorix? Achei justa, claro, e a forma de derrota-lo foi inteligente, ele de fato era muito forte, apelar para a consciência foi bom, porem eu ainda senti falta de uma pancadaria, mas essa parte ficou pra Rohan mesmo, ele é melhor no que faz, mas fiquei triste por Murtagh temrinar sozinho, queira mesmo que ele tivesse um destino melhor alem de se isolar, Nasuada ficou boa no que faz como sempre, porem ainda queria ela com Murtagh no final, achei Hilaria a parte da escolha do sucessor de Galbatoriz pra assumir o trono, agora PUTA QUE PARIU, fiquei esperando mesmo Eragon ficar com Arya no final, acho que todo mundo ficou frustrado com isso, Eragon sair de Alagaesia foi certo, visto que ele iria treinar os dragões, mas ainda queria que Rohan conseguisse um dragão pra ele, e Arya devia mesmo ir com Eragon visto que eles são imparciais no trono, e Murtagh, caaaara, ele devia ir junto, foi oque achei ruim no final, Arya e Murtagh não irem com Eragon, que alias, fiquei meio triste por ele terminar sozinho, porem o livro continua incrível, não achei que iria me apegar tanto a historia, vou sentir falta de Alagaesia

haylander_vidal 06/08/2011

Só mesmo Hercules para chegar até aqui!
É, só mesmo os herculianos que gostam de serem torturados. Melhor livro: Harry Potter e Senhor dos Aneis.

O resto é resto, mas há algumas exceções bem gritantes que vale a pena ler, mas este, só mesmo personagem do Olimpo! heheehe

Murilo 03/10/2012

O quarto imprevisto
Cinco longos anos...
Esse foi o tempo que Christopher Paolini demorou para escrever Inheritance, o último livro de uma saga épica, num universo chamado Alagaësia.
O Ciclo da Herança original tinha três livros. Mas o conteúdo e criatividade do jovem autor foi tanta que acabou se prolongando. Foram doze anos de criação para um final..."perfeito".
O começo do livro foi ótimo, trouxe um resumo dos outros três para que os cinco anos entre Brisingr e Herança fossem relembrados. Além, é claro, do mapinha clássico, que me fez lembrar da batalha da Campina Ardente, das lutas em Gil'lead e Dras Leona, do Deserto de Hadarac, de Farthen Dûr e as Montanhas Beor onde Eragon e Orik realizaram a tradição dos clãs em Eldest, de Du Weldenvarden e seu misticismo dos elfos e tudo mais.
No começo, Belatona vem a tona em minha memórias. Após matarem Vaurag, não lembrava do fim de Brisingr (exceto pela morte de Oromis). Tomamos dois sustos a priore: O muro caindo em Roran e a Dauthdaert em Saphira.
Ao decorrer do livro, notamos um Eragon fraquinho. Até chegarem em Dras Leona, o foco é apenas um: Martelo Forte. Roran dá aquela pitada de herói em Aroughs. A morte de Carn me deixou chateado, mas encaixou no livro.
A batalha enfim começa. Mesmo Whyrden morto, a batalha para destruir os ovos de Razaa'c foi aflitante, a mão de Arya especialmente.
Após isso, um sequestro confuso de Nasuada. O período de cárcere dela me surpeende e volta a lembrar o sofrimento que ela passou no Desafio das Facas Longas. Enquanto isso, a jornada de Eragon e Saphira para Vroengard compensa o livro a ficar equilibrado e bom novamente para leitura.
Por fim, a batalha final e os acontecimentos póstumos fecham o livro com chave de ouro. Galbatorix me pareceu extremamente diferente do que pensava, mas foi legal o modo dele agir.
Porém, o livro teve, como eu disse, o finalzinho perfeito que ninguém queria. Eu, como bom leitor, não queria ver Islanzadí morta, mas sim Solembum, Orik ou alguém que fosse mais importante. O final com Sloan e Brigit foi piegas, e nem mesmo Arya foi acompanhar Eragon. Blodgharm perdeu todo o foco no livro, que vinha obtendo no começo.
Ângela ficou sem final, Paolini se explicou e não concordei. E o cinto de Beloth sumiu sabe-se onde, e então? Sem resposta.
Porém, Firnen (na capa) foi uma grata surpresa, o modo dele agir compensou o final mal explicado.
Parece que além de Hedarth, ainda há esperança para os cavaleiros, mas além de Paolini, apenas há a imaginação dos leitores.

Gabriela Teixeira 21/02/2021

Essa resenha tá uma zona pq eu morri por dentro... de novo
O que falar sobre esse livro? Faz uns dias que eu terminei a releitura e to remoendo isso dentro de mim. A primeira vez que eu li Ciclo da Herança, acho que em 2015, não me lembro, o final me destruiu de uma forma, que eu entrei numa ressaca literária horrorosa. Então quando eu decidi reler, meu medo era isso acontecer de novo.
Bom, em Herança a gente vai fechar todo o arco do menino Eragon e Saphira. E acho que a gente pode resumir o livro em: desespero.
Aqui eles tão literalmente batendo na porta do Império, chegou o momento de ficar cara a cara com o rei. Mas como não é surpresa, Galbatorix não começou a jogar ontem, né? O cara sabe pro que veio e não é um garoto que virou Cavaleiro ontem que vai acabar com os planos dele ?
Eragon e Saphira tem o tempo todo que lidar com as expectativas que as pessoas colocam neles, sabendo que só um MILAGRE vai fazer os Varden ganhar a caralha da briga. Na moral, se eu tivesse lá no meio deles não sei se tava botando fé nos Varden não ?
Acho que foi aqui que eu elevei Roran a um dos meus personagens preferidos. Ele é favorecido pelo autor? Provavelmente, porque ninguém tem tanta sorte na vida como ele. Roran é o verdadeiro meme do brasileiro que vê os limites e decide ultrapassar todos, tanto que ele ganha moral com a Nasuada justamente por ser a pessoa que supera o insuperável. No fim é, Deus no céu e Roran na Terra.
E dessa vez vou tacar spoiler mesmo, porque eu quero desabafar. A primeira vez que eu li, achei meio pombo como Eragon derrotou Galbatorix, mas porque eu esperava que iria rolar uma fucking briga de dragão no céu, com eles queimando a cidade toda (ainda bem que não foi assim, ou o dragão do rei que tem um nome legal teria usado as costelas da Saphira pra limpar os dentes depois da refeição?). Felizmente evolui e hoje eu digo: foi incrível. Como um dos dragões fala depois que o rei virou poeira, Eragon derrotou o cara de uma forma improvável, que ninguem teria pensado em derrotar. Que melhor maneira de fazer um maluco certo de suas convicções ver a merda que fez senão colocando sobre os ombros dele a culpa de todas as sua ações? Imagina só o peso de lidar com um século perseguindo e matando geral que se opunha a ele...
Mas convenhamos, Galbatorix tinha um ponto ? o problema dele era a execução do plano, porque errado não tava em dizer que os mágicos estavam fora de controle. Mas que moral ele tem pra querer controlar os outros? Tanto que Nasuada usa a pauta e tenta achar uma solução menos pior pra ela.
Agora Eragon indo embora, tudo bem que a gente literalmente tem isso jogado na nossa cara lá no primeiro livro, MAS PORRA POR QUE???? Roran berrando de tristeza no final, o grito ecoou por uma semana na minha cabeça. A Katrina falando ?MAS ERA PRA VOCÊ SER O TIO DA FULANA? (já esqueci o nome da criança). QUE ÓDIO! Ele tá certo em querer achar um lugar seguro pra treinar os próximos Cavaleiros e trazer os dragões de volta, MAS ISSO NÃO TORNA MENOS DOLOROSO! Ele dando um rolê em Carvalhal no maior sentimento de nostalgia, a minha alma SAIU DO MEU CORPO QUANDO ELE VISITOU A CARALHA DO TÚMULO DO BROM (que até hoje eu não ADMITO que tenha morrido), vai se ferrar!!!! Essa resenha tá uma zona, eu peço perdão pra quem tá lendo, mas entenda: meu cérebro já desintegrou de tanta tristeza. Eu já não sei lidar com finais, qualquer tipo de final, aí me vem com um final onde o brother vai embora, deixando todo mundo que ama pra trás, PRA NUNCA MAIS VOLTAR é exigir demais do meu psicológico pouco estável. Vontade de meter um soco no Eragon... Mentira, metia era logo um beijo.
Enfim, essa é uma das minhas sagas preferidas, digo isso com toda a segurança do mundo. Ainda não li o livros dos contos lá (estaria eu emocionalmente preparar pra isso?), um dia lerei. Eu amo e defendo o Eragon com todas as minhas forças, ele é Saphira merecem toda a felicidade do mundo depois da vida de cão que eles tiveram só porque um brother se achava dono da magia. E já deixei um post-it na primeira página do primeiro livro com um aviso para o meu eu do futuro: estaria voce preparara para morrer novamente com o final dessa saga?
Obrigada por comparecer ao meu ted talks ??

Flavinha 30/09/2012

Resenha: Herança - www.chatadoslivros.blogspot.com
ALERTA SPOILERS!!!!

Neste livro, Eragon e Saphira tem uma enorme responsabilidade. Eles tem que derrotar Galbatorix e restaurar a paz no reino. Como nada disso será possível sem luta, a história já começa neste ritmo, cheia de batalhas, com muita carnificina e cheiro de morte.

Pra sorte de nossos heróis, eles não estão sozinhos, Arya e os elfos continuam ao lado deles assim como Roran Martelo Forte, os anões e Nasuada, que tem a sua liderança mais respeitada a cada dia.

Acompanhamos nossa dupla preferida na contínua busca por conhecimento e por uma maneira de derrotar Galbatorix e vamos com eles até os confins do mundo, onde um grande segredo é revelado e este se torna a chave e a fonte de esperança para a restauração do reino.

A história foi recheada de ação. Praticamente em cada capítulo havia uma batalha onde guerreiros mostravam o seu valor e a sua lealdade à causa de Eragon, lutando com bravura e fúria e derrotando grande parte dos seus inimigos, apesar de estarem sempre em menor número.

Roran teve grande destaque nessas batalhas. Posso dizer até que ele se destacou mais do que Eragon. Muitos capítulos foram destinados a ele, vimos sua luta interna e sua bravura ao cumprir as ordens que Nasuada dava a ele, mesmo que elas fossem de encontro aos seus deveres de marido e aos seus princípios.

Falando em Nasuada, ô mulherzinha intragável meu Deus. Sempre que começava um capítulo em que ela era a protagonista era uma tortura pra mim, não via a hora de acabar.
A eclosão do último ovo e a escolha de seu cavaleiro foi uma surpresa boa pra mim, gostei bastante dessa revelação e de como a vida de Saphira mudou depois desse acontecimento. Gostei também do destino de Murtag e seu dragão vermelho Thorn, não poderia ter escolhido um final melhor.

Uma das coisas interessantes é que o livro não termina no resultado da batalha final entre Eragon e Galbatorix, ele mostra o que aconteceu depois, como ficou o reino e como ficaram as pessoas que participaram diretamente e indiretamente desta luta, ou seja, a história continua não em forma de um epílogo, como acontece normalmente, mas em vários capítulos mais. Gostei do final, gostei da história, mas senti falta do romance. Este livro foi muito frio nesse aspecto e faltou o grande beijo que eu esperei a história toda.

Tenho que contar pra vocês que só consegui ler esse livro graças a um amigo aqui do trabalho que deixou comigo antes mesmo dele ler. Imaginem a minha responsabilidade em carregar esse livro por aí, cuidei como se fosse um filho, mas ainda sim ele foi danificado. A qualidade da capa não é boa, as bordas douradas envolta da imagem do dragão apagaram e a figura descascou, ou seja, como peguei emprestado, vou ter que comprar outro e devolver no lugar do que eu peguei, porque honestamente, eu odeio quando esse tipo de coisa acontece com os meus livros, se eu peguei intacto, vou devolver intacto. Editora Rocco, se atente um pouco mais a isso ok?

Tirando esse probleminha da capa, a história é muito boa e eu recomendo o livro com certeza!

www.chatadoslivros.blogspot.com

Absanttos 20/03/2012

Um Fim Esperado.
É uma boa série, com algumas coisas bem legais, o fim foi bem normal e esperado, Eragon precisa de um reforço a mais, todo fã se perguntava como ele iria matar Galbatorix, mesmo após muitos cavaleiros terem falhando, a resposta veio ao visitar a moradia dos antigos dragões e cavaleiros, encontrando várias Eldunari e reunindo um grande poder.

O fim da série trás lembranças das noites lendo os livros e boas e novas concepções sobre esse estilo literário, teve algo a apresentar depois de tantos outros livros parecidos.

Venson 03/02/2014

Aventura acima do romance barato
(Essa resenha realmente possui spoilers, leia por sua conta e risco!)

Depois de muito tempo protelando, finalmente terminei de ler o Ciclo da Herança. Ainda digerindo o final da história, resolvi ler algumas resenhas por aqui, que acabaram por me convencer do que eu já estava inclinado a acreditar: não havia melhor final para a história.

Desde o primeiro livro ficou claro que o objetivo da história era a transformação de Eragon, um garoto camponês que quase nada sabia sobre o mundo, em um cavaleiro forte o suficiente para derrotar o império e livrar o povo das garras de Galbatorix.

A decepção coletiva pelo destino do herói e da elfa Arya é compreensível, mas não justificada. Não se tratava de seres humanos comuns, e sim de dois personagens complexos com missões complexas. Um romance entre os dois poderia até ser interessante, mas não era disso que se tratava a história do Ciclo da Herança.

E falando nisso, o nome da saga me pareceu um tanto curioso e mais profundo do que inicialmente pareceu. Ocorreu que aqueles personagens mais impactantes, tiveram um final não muito distante daquele que seus pais eram. Arya e Nasuada, por exemplo, tomaram os postos que seus pais teriam ocupado. Murtagh, filho de Morzan, partiu sem muitas despedidas, disposto a refletir sobre sua própria existência. E Eragon, filho de Brom, partiu para uma terra distante para treinar e reformar a ordem dos Cavaleiros de Dragão, missão que havia anteriormente sido dada ao seu pai.

Ao final, ficou claro que os problemas de Alagaësia não chegaram ao fim com a morte de Galbatorix, fazendo com que essa história de aventura tivesse um final aberto para novas aventuras, quebrando as ilusões de muita gente que esperou um final feliz bobinho, onde a mocinha terminaria com o mocinho e pra sempre viveriam felizes.

Deia 23/03/2013

Herança!!
Quando peguei o livro Eragon pra ler não imaginava que fosse amar tanto!! Quando peguei Eldest pra ler não pensei que o amaria mais ainda e Brisingr então... um deleite de emoções, mas confesso que nada supera Herança!!!
O final da história de cavaleiro não podia ser melhor do que foi, o autor mostrou ter amadurecido muito, Eragon e Saphira passam por fortes emoções novamente e se veem cara-a-acara com Galbatorix e seu dragão Shruikan, o desenrolar da ação na história e tão profundo que o leitor se entrega a ele.... mal conseguia respirar nas batalhas.. O final do rei é impressionante, eu imaginava o que poderia ser capaz de destruir o poderio do rei, mas nunca imaginei o que o autor fez.. foi incrível!! Leiam logo que com certeza vocês vão amar!!

Herança fecha essa história de Eragon e Saphira, mas espero que o autor volte a falar sobre Alagaësia em outros livros, com certeza ele deve ter muito mais o que nos contar.

Nas palavras de Saphira: "Nós não estamos sozinhos, pequenino."

Thalita Branco 17/10/2013

Herança, de Christopher Paolini, encerra a trilogia de quatro livros sobre a luta de Eragon contra o Galbatorix a fim de libertar a Alagaesia de sua tirania.

Logo no começo temos um resumão de tudo o que aconteceu nos livros precedentes. Para mim isso foi excelente, fazia bastante tempo que havia lido os anteriores e deu para relembrar muita coisa. Mas ainda assim me perdi logo no primeiro capítulo. Peguei Brisingr, li as últimas folhas, tentei me situar, mas não entendi o motivo, razão ou circunstância daquela primeira batalha.

Christopher Paolini enrola demais. Sua mania de metrificar tudo é irritante. Leva meio livro para algo realmente relevante acontecer, e Herança é um calhamaço de 790 páginas.

A escrita do autor melhorou muito. Não gosto da forma com que as pessoas são mortas como se as lâminas das espadas estivessem cortando manteiga ao invés de carne, tendões e ossos, mas suas cenas de batalhas são bem descritas. O capítulo escrito pelo ponto de vista da Saphira é excelente! Mas se por um lado a narrativa é bastante adulta com suas descrições sangrentas de combate, por outro alguns diálogos do Eragon e cia são infantis e simplórios.

E o próprio Eragon é o mais infantil de todos. Elva, a criança amaldiçoada, se mostra infinitamente mais madura que ele. Vezes sem conta vemos o protagonista com pensamentos fracos, tolos e inseguros que vão contra a sua figura imponente de Cavaleiro do Dragão e Matador de Espectros. Por um lado é interessante, vemos um herói humanizado com dúvidas e anseios de gente comum, mas por outro não precisava de tanto mimimi.

Depois de tanto blábláblá é de se esperar que a luta contra o todo poderoso Galbatorix e seu imenso dragão negro seja AQUELA luta certo? ERRADO!

O modo como Eragon vence Galbatorix foi interessante, mas tremendamente mal executado. A luta é rápida, sem graça, sem emoção. Shruikan, o dragão mais temido de todos, ali se mostra um bicho lerdo e incapaz. Onde era para o autor ter sido descritivo até dizer chega ele não foi, se perdeu na não destrutividade da coisa. A luta de Ronan versus Barst é infinitamente mais emocionante e aflitiva.

Não entendo a falta de romance no livro. Não rola nem um selinho entre Eragon e Arya! Saphira pelo menos dá uns pegas no Fírnen, o dragão verde que eclode para Arya, mas de resto...

E o final então... Sim, depois da morte sem graça do Galbatorix ainda tem mais blábláblá. Uma lenga lenga imensa que podia ser resumida em um epílogo. E o final mesmo, as últimas páginas, beira o lamentável. Eragon vai embora da Alagaesia e dá um adeus a la Frodo. Tudo bem usar a obra de Tolkien como fonte de inspiração, mas precisa fazer uma coisa descarada dessas? Só faltou o Sam, Pippin e Merry aparecerem para se despedir do Cavaleiro do Dragão.

Anny Campos 07/02/2012

Final da serie Oo, que triste!
Bem, terminei de ler, com muitas olheiras nos olhos, lendo ate tarde, e tendo de acordar cedo para trabalhar ¬¬, mas compensou!^_^

O que mais odeio nas series, é que elas terminan!Mas mesmo assim, fiquei feliz em ler a serie, e saber o final dele!Final esse que me deixou triste, mas ao mesmo tempo feliz...Bem vamos lá!

O começo do livro o Eragon ainda estava em crescimento, ainda era meio moleque, e não estava muito preocupado com outras responsabilidades e ainda caçando uma meta para sua vida depois que derrotasse o vilão...ele sofreu nos treinos com a Aria, em que abusava do fato dele gostar dela, apesar que no final eles meio que se declararam Oo, mas não ficam juntos!?

O mais legal foi a Saphira e o dragão terem feito par, apesar de todos os personagens terem tido um final ate meio bom, os mais triste foram uns par que ficaram separados, e eu que nem gosto de finais felizes, queria que esses tivesem tido um final juntos!oo eles foram a Nasuada + Murtagh (por mais improvavel que pareça!Oo) Eragon + Aria... e relamente não queria que o Eragon tivesse de sair do pais...agora espero que autor decida fazer um livro falando ou usando a Angela como protagonista! ficou muita coisa que essa devia explicar...

QUanto ao final do vilão, meio que virou um cliche, mas o final ele não fica bonzinho, então perdoei esse final! mas nem teve uma batalha epica...entre ele e o Eragon!oo...esperar 4 livros para isso e nada? Me lembrou final de HP em que a varinha se vira contra o vilão e o mata!afe...mas o novo pacto será legal, alem dos torneios tb ^_^...queria mais livros da serie! Faz mais autor!

Jack 29/02/2012

Muitas páginas e pouca história
"O cavaleiro e seu dragão chegaram mais longe do que todos esperavam. Mas eles conseguirão derrotar o malvado rei e restaurar a justiça em Alagaësia? E se conseguirem, a que custo? Esta é a tão esperada e surpreendente conclusão da série O Ciclo da Herança,best-seller mundial."
Você encontra isso em N sites, porém a verdade é que é um livro pequeno, foi regular comparado a Eragon e Brisingr, e foi inferior a Eldest também, mas é um fim e como todo fim: termina quando estava ficando bom, muitas não são reveladas e é triste e dolorido.

Ramiro Catelan 07/07/2013

A herança que resta é a estafa
Sou fã de literatura fantástica há 10 anos. Acompanho desde a adolescência a saga Eragon, quando ainda era conhecida como Trilogia, e não Ciclo da Herança. O problema já começou com essa mudança. Li Eragon e Eldest, por volta dos 15/16 anos, com animação, apesar de o segundo ter alguns momentos bastante tediosos. Sempre achei a mitologia, os arquétipos e a construção do universo da Alagaësia interessantes, apesar das óbvias referências à obra de Tolkien e à saga Star Wars, com alguns elementos clichês.

Alguns anos depois, chegou ao Brasil a tradução de Brisingr, livro que devoreii com igual empolgação, apesar de torcer o nariz para a transformação da trilogia em "ciclo". Brisingr, mesmo com seu grande volume, é um livro veloz, fluido, de fácil leitura. Porém, já neste livro percebe-se o que, em Herança, seria uma marca forte, pegajosa: a enrolação. O terceiro livro do Ciclo da Herança já continha elementos que poderiam ser dispensados. Ficava, já, evidente a procrastinação da historia com vistas a vender mais com o lançamento de quatro, e não três livros, estratégia hoje em dia muito em voga no mercado cinematográfico hollywoodiano.

Então, em 2012, veio Herança. Me questionei se não foi o efeito da idade, do amadurecimento e da diversidade de leitura que desenvolvi, pois o começo da leitura foi difícil. Não tem nada a ver comigo, pensei melhor. Ainda gosto de literatura fantástica, mesmo a mais infanto-juvenil, apesar de ter ampliado meu leque de leituras desde a adolescência. O grande problema de Herança já foi citado nos parágrafos acima: a enrolação.

E a falta de enredo. Com essa falta de enredo, colocou-se, no texto, uma batalha atrás da outra, como que para preencher o vazio que a história foi tomando. Os conflitos interpessoais, as tramas políticas e outros elementos interessantes foram colocados em segundo plano, talvez porque Paolini pense que seus leitores sejam ávidos por uma batalha atrás da outra. Eu adoro cenas de batalha. Fizeram parte da minha infância, da minha adolescência. Mas o que temos aqui é um exagero.

Esse exagero tornou a leitura arrastada. Demorei dois meses para finalizar o livro. Sinto que Paolini se perdeu no meio do caminho e, na falta do que dizer, foi enchendo espaco ora com batalhas ora com a descrição de minúcias absolutamente irrelevantes para a história. Sério, metade do livro vai nessa onda. Longas descrições de jantares, de diálogos internos ridículos, de caminhadas que não levavam a lugar algum. Isso deixa uma impressão de que o texto é estático, não se move, apesar de tantas batalhas.

Personagens interessantes, como Angela, simplesmente foram usados como deus ex machina e dispensados quando não tinham mais serventia. Creio que isso foi consequência da falta de enredo. Pensando melhor agora, Brisingr e Herança poderiam ser condensados num livro só. Não se perderia muita coisa.

O que mais me marcou no livro, afora a encheção de linguiça, foi o final. Decepcionante. Não darei spoilers, mas, quando chega-se, afinal, à resolução do conflito da saga - muito fraca, a meu ver -, Paolini simplesmente gasta quase CEM páginas com... Nada. Cem páginas de pura enrolação, que poderiam ser condensadas em, sei lá, vinte, no máximo.

O final não é convincente. Não faz sentido. Me pareceu que a inspiração abandonou Paolini e foi substituída pela ânsia de vender mais livros, culminando em batalhas, batalhas, batalhas, descrições tediosas, mais descrições tediosas e longas. Elementos legais foram deixados de lado. Sacadas que apareceram no meio da história, que poderiam ser muito bem aproveitadas, foram mal utilizadas. Senti meu tempo e minha expectativa serem arrancados. Não pretendo ler nada mais vindo do autor, depois deste livro. Uma pena.

site: http://abstraindoarealidade.wordpress.com/