spoiler visualizarJR 19/09/2013
No princípio: Uma historia de Eragon, Eldest e Brisingr
No início existiam dragões: criaturas altivas, ferozes e independentes. As escamas eram como jóias e todos os que contemplavam essas criaturas desesperavam, pois a sua beleza era grandiosa e assustadora. Durante muitas eras os dragões viveram sozinhos em Alagaësia. Depois, o deus Helzvog criou os vigorosos e robustos anões de pedra do Deserto de Hadarac. E ambas as raças guerrearam-se bastante. A seguir os Elfos viajaram pelo mar prateado, até Alagaësia, e também eles guerrearam com os dragões. Porém, os Elfos eram mais fortes que os Anões e poderiam ter destruído os dragões, tal como estes os poderiam ter destruído a eles. Por isso os dragões e os Elfos fizeram tréguas, selando um pacto entre si, e dessa aliança criaram os Cavaleiros do Dragão, que mantiveram a paz em Alagaësia, durante milhares de anos. Entretanto os humanos viajaram por mar até Alagaësia, tal como os Urgals e os Ra’zac – os caçadores das trevas que devoram carne humana –, e os humanos também se reuniram ao pacto com os dragões. Depois, Galbatorix, um jovem Cavaleiro do Dragão, revoltou-se contra a sua própria espécie, escravizou Shruikan, o dragão negro,e convenceu treze outros Cavaleiros a seguirem-no. Os treze ficaram conhecidos como os Renegados. Galbatorix e os Renegados derrotaram os Cavaleiros, incendiaram-lhes a cidade, na ilha de Vroengard, e chacinaram todos os dragões que não estavam do seu lado, poupando apenas três ovos: um vermelho, outro azul e um verde. Além disso, procuraram resgatar o maior número possível de Eldunarí – o coração dos corações –, que continha o poder e a mente dos dragões, uma vez separado da sua carne. Durante oitenta e dois anos, Galbatorix reinou entre os humanos como senhor absoluto. Os Renegados morreram, mas ele não, pois a sua força era a força de todos os dragões e ninguém poderia derrubá-lo. No octogésimo terceiro ano do reinado de Galbatorix, um homem roubou o ovo de dragão azul do seu castelo e entregou-o aos cuidados de um povo que ainda lutava contra Galbatorix e dava pelo nome de Varden. O elfo Arya viajou com o ovo entre os Varden e os Elfos, à procura de um humano ou de um elfo para este chocar e assim se passaram vinte e cinco anos. Depois, ao viajar para a cidade élfica de Osilon, um grupo de Urgals atacou Arya e os seus guardas.
Os Urgals estavam acompanhados do Espetro Durza: um feiticeiro possuído pelos espíritos que invocara, para obedecerem às suas ordens, que se tornara o mais temível criado de Galbatorix, após a morte dos Renegados. Os Urgals mataram os guardas de Arya, porém, antes que a capturassem, Arya usou magia e enviou o ovo para alguém que esperava poder protegê-lo. Mas o feitiço correu mal.
E foi assim que Eragon, um órfão de apenas quinze anos, descobriu o ovo nas montanhas da Espinha e o levou para a quinta onde vivia com o tio, Garrow e o primo, Roran. O ovo chocou para Eragon e ele criou ali o dragão. O seu nome era Saphira. Entretanto, Galbatorix mandou dois Ra’zac procurar o ovo para o resgatar, e estes mataram Garrow e incendiaram a casa de Eragon. Galbatorix escravizou os Ra’zac que já não eram muitos, na altura. Eragon e Saphira partiram para se vingarem dos Ra’zac, acompanhados de Brom, o contador de histórias, que fora também um Cavaleiro do Dragão, antes da queda dos Cavaleiros. Era a Brom que o elfo Arya planeara enviar o ovo azul. Brom ensinou muito a Eragon sobre o manejo de espada, magia e honra e ofereceu-lhe Za’roc, que fora em tempos a espada de Morzan, o primeiro e mais poderoso dos Renegados. Mas os Ra’zac mataram Brom, assim que os encontraram, e Eragon e Saphira escaparam graças à ajuda do jovem Murtagh, filho de Morzan. Durante as suas viagens, o Espetro Durza capturou Eragon na cidade de Gil’ead, mas Eragon conseguiu fugir e, ao fazê-lo, libertou Arya da sua cela. Arya fora envenenada e estava gravemente ferida, por isso Eragon, Saphira e Murtagh levaram-na para os Varden, que viviam entre os Anões, nas Montanhas Beor. Arya foi tratada e Eragon abençoou uma bebé chorona que dava pelo nome de Elva. Ele abençoou-a para a proteger do infortúnio, mas pronunciou mal as palavras, amaldiçoando-a sem dar conta, o que a forçou a tornar-se um escudo contra o infortúnio dos outros. Pouco tempo depois, Galbatorix mandou um grande exército de Urgals atacar os Anões e os Varden. Foi na batalha seguinte que Eragon matou o Espetro Durza. Durza, porém, feriu Eragon gravemente nas costas, fazendo-o padecer de dores horríveis, apesar dos feitiços dos curandeiros dos Varden. No meio da sua dor ele ouviu uma voz, que lhe disse: Vem até mim, Eragon, vem até mim, pois eu tenho respostas para todas as perguntas que fizeres. Três dias mais tarde, o líder dos Varden, Ajihad, sofreu uma emboscada e foi morto pelos Urgals, sob as ordens de dois feiticeiros gémeos que entregaram os Varden a Galbatorix. Os gémeos raptaram também Murtagh, que levaram em segredo até Galbatorix. Mas Eragon e todos os Varden pensaram que Murtagh tinha morrido, pelo que Eragon ficou bastante pesaroso. Nasuada, a filha de Ajihad, tornou-se líder dos Varden. De Tronjheim, o centro de poder dos Anões, Eragon, Saphira e Arya viajaram para a floresta de Du Weldenvarden, a Norte, onde viviam os Elfos. O anão Orik, sobrinho de Hrothgar, o rei dos Anões, acompanhou-os. Em Du Weldenvarden, Eragon e Saphira conheceram Oromis e Glaedr – o último Cavaleiro e dragão ainda livres – que há um século viviam escondidos, na esperança de poder ensinar a geração seguinte de Cavaleiros do Dragão. Eragon e Saphira encontraram- se também com a Rainha Islanzadí, soberana dos Elfos e mãe de Arya. Enquanto Oromis e Glaedr treinavam Eragon e Saphira, Galbatorix mandou os Ra’zac e um grupo de soldados a Carvahall, a aldeia natal de Eragon, desta vez para capturar o seu primo Roran. No entanto, Roran escondeu-se e eles não o teriam encontrado se não fosse o ódio do talhante Sloan, que ao matar uma sentinela permitiu que os Ra’zac entrassem na aldeia,
apanhando Roran desprevenido. Roran conseguiu desembaraçar-se deles, mas os Ra’zac levaram a sua amada Katrina, filha de Sloan. Depois disso, Roran convenceu os aldeões a partirem com ele. Viajaram pelas montanhas da Espinha até à costa de Alagaësia e, a seguir, até à região de Surda, a Sul, que ainda não estava sob o domínio de Galbatorix. O ferimento nas costas de Eragon continuava a atormentá-lo, mas durante a Celebração do Juramento de Sangue dos Elfos, onde estes comemoravam o pacto celebrado entre Cavaleiros e dragões, o dragão espectral que os Elfos invocavam no encerramento das festividades curou o ferimento de Eragon, concedendo-lhe, também, a mesma força e rapidez dos Elfos. A seguir, Eragon e Saphira voaram para Surda, para onde Nasuada tinha conduzido os Varden a fim de lançarem um ataque contra o Império de Galbatorix. Aí os Urgals aliaram-se aos Varden, alegando que Galbatorix lhes confundira a mente, pretendendo vingar-se dele. Entre os Varden, Eragon voltou a encontrar Elva, que crescera prodigiosamente depressa em consequência do feitiço. O bebé chorão dera lugar a uma rapariguinha de três ou quatro anos, com um olhar assustador, pois sentia a dor de todos os que a rodeavam. Não muito longe das fronteiras de Surda, na escuridão das Planícies Flamejantes, Eragon, Saphira e os Varden travaram uma longa e sangrenta batalha contra o exército de Galbatorix. Durante a batalha, Roran e os aldeões reuniram-se aos Varden, assim como os Anões que os tinham seguido desde as Montanhas Beor. Porém, uma figura de armadura polida, montada num dragão cintilante, vermelho, surgiu a Este e matou o rei Hrothgar com um feitiço. Eragon e Saphira lutaram com o Cavaleiro e com o dragão vermelho, descobrindo que este era Murtagh, ligado a Galbatorix por juramentos impossíveis de quebrar, e que o dragão era Thorn, o segundo ovo a chocar. Murtagh derrotou Eragon e Saphira com a força do Eldunarí que Galbatorix lhe dera, mas deixou-os partir, porque ainda nutria alguma amizade por Eragon, e porque eram irmãos, ambos filhos de Selena, a consorte favorita de Morzan – como ele próprio explicou a Eragon. Murtagh despojou Eragon de Zar’roc – a espada do seu pai – e partiu com Thorn das Planícies Flamejantes, tal como o resto das tropas de Galbatorix. Quando a batalha terminou, Eragon, Saphira e Roran voaram para Helgrind, a sombria torre de pedra, que era o esconderijo dos Ra’zac. Aí mataram um dos Ra’zac e os seus odiosos progenitores – os Lethrblaka –, resgatando Katrina de Helgrind, e nas celas Eragon descobriu o pai de Katrina, cego e moribundo. Eragon pensou em matar Sloan pela sua traição, mas acabou por afastar essa ideia. Em vez disso, fê-lo mergulhar num sono profundo, dizendo a Roran e a Katrina que o pai dela morrera. Depois pediu a Saphira que levasse Roran e Katrina de regresso aos Varden, enquanto ele perseguia o último Ra’zac. Sozinho, Eragon matou o Ra’zac e levou Sloan de Helgrind. Depois de muito pensar, Eragon descobriu o verdadeiro nome de Sloan na língua antiga, a língua do poder e da magia, e, através deste, forçou Sloan a jurar que nunca mais voltaria a ver a filha. Por fim, mandou-o viver com os Elfos. O que Eragon não disse ao talhante foi que os Elfos lhe devolveriam a visão se ele se arrependesse da traição e do assassínio que cometera. Arya encontrou Eragon a meio caminho dos Varden e os dois regressaram juntos, a pé, através de território inimigo. Nos Varden, Eragon soube que a Rainha Islanzadí enviara doze feiticeiros elfos, comandados por um elfo chamado Blödhgarm, para o proteger a ele e a Saphira. Eragon tentou remover a maldição de Elva, mas ela continuou a sofrer com a dor dos outros, embora já não se sentisse compelida a salvá-los do seu sofrimento. Roran casou com Katrina, que estava grávida, e Eragon sentiu- se feliz, pela primeira vez, desde há muito tempo. Depois Murtagh, Thorn e um grupo de homens de Galbatorix atacaram os Varden. Eragon e Saphira conseguiram contê-los com a ajuda dos Elfos, mas Eragon e Murtagh não conseguiram derrotar-se. Foi uma batalha difícil, pois Galbatorix encantara os soldados para que estes não sentissem dor. Os Varden sofrerem muitas baixas. Depois disso, Nasuada ordenou a Eragon que visitasse os Anões em representação dos Varden, enquanto eles escolhiam o novo rei. Eragon estava relutante em ir, pois Saphira teria de ficar para proteger o acampamento dos Varden, de qualquer forma ele acabou por ir. Roran serviu o exército dos Varden e subiu de posto, ao revelar-se um guerreiro hábil e um líder. Enquanto Eragon estava com os Anões, sete deles tentaram assassiná-lo, e uma investigação revelou que era o clã Az Sweldn rak Anhûin que planeara o ataque. Contudo, a reunião de clãs prosseguiu, Orik foi escolhido como sucessor do seu tio e Saphira reuniu-se a Eragon para assistir à coroação, durante a qual cumpriu a promessa de reparar a adorada estrela de safira dos Anões, que quebrara no combate de Eragon com o Espetro Durza. Eragon e Saphira regressaram a Du Weldenvarden, onde Oromis revelou ao cavaleiro a verdade acerca da sua herança: Eragon não era filho de Morzan, mas de Brom, embora ele e Murtagh partilhassem a mesma mãe, Selena. Oromis e Glaedr explicaram também o conceito do Eldunarí, que um dragão poderia decidir expulsar de dentro de si, em vida, embora exigisse uma grande cautela, pois quem possuísse o Eldunarí poderia usá-lo para controlar o dragão de onde ele provinha. Enquanto estava na floresta, Eragon decidiu que precisava de uma espada para substituir Zar’roc. Ao recordar o conselho que recebera de Solembum, o homem-gato, durante as suas viagens com Brom, Eragon foi até junto da senciente árvore de Menoa, em Du Weldenvarden. Falou com a árvore e esta aceitou ceder-lhe o aço brilhante que tinha sob as raízes, por um preço que não chegou a definir. Depois, Rhurön, a ferreira elfo – que forjara todas as espadas dos Cavaleiros – trabalhou com Eragon na sua nova espada. A espada era azul e Eragon chamou-lhe Brisingr – “fogo” –, mas a lâmina irrompia em chamas sempre que proferia o seu nome. Glaedr confiou o seu coração dos corações a Eragon e a Saphira, e eles regressaram aos Varden, enquanto Glaedr e Oromis se reuniam aos outros da sua espécie para atacarem o Norte do Império. Durante o cerco de Feinster, Eragon e Arya encontraram três feiticeiros inimigos, um dos quais se transformou no Espetro Varaug, mas Arya conseguiu matá-lo com a ajuda de Eragon. Enquanto isso, Oromis e Glaedr lutavam com Murtagh e Thorn.
Porém, Galbatorix controlou a mente de Murtagh, servindo-se do seu braço para matar Oromis, enquanto Thorn eliminava Glaedr. Apesar da vitória dos Varden em Feinster, Eragon e Saphira choraram a morte do seu mestre, Oromis. Porém os Varden seguiram em frente e marcham, neste momento, no coração do Império, rumo à capital, Urû’baen, onde Galbatorix os espera, altivo e confiante, pois a sua força é a força de todos os dragões.
site: http://perdidosnovortex.blogspot.com.br/