emilianamaia 06/05/2024
?encontramos as estrelas, você e eu.
E isso só acontece uma vez na vida.?
eu terminei esse livro segurando o coração de Elio comigo, querendo proteger todo sentimento vivido como se fosse meu, como se ele estivesse falando do meu ?Cor Cordium?.
?me chame pelo seu nome? já era uma das minhas histórias favoritas pelo filme, mas eu ainda não havia lido o livro e que experiência perdida ter demorado tanto pra fazer. Elio é intenso, sente, se frustra, ama, se apaixona e se confunde com o turbilhão que é entender, abraçar e viver o que o coração quer viver. Acho que o período entre a adolescência e o início da vida adulta é quando sentimos tudo muito mais intenso, porque nada acontece isolado, sempre existe o descobrimento próprio, do outro, do mundo, e lidar com tudo isso enquanto o coração entende o que é se apaixonar machuca na mesma intensidade que faz a gente querer muito mais.
confesso que perdi a tração da leitura em parte do livro, quando a confusão quer ser negação e a frustração toma conta do Elio de 17 anos e quer ser mais birra que sentimento, mas me irritar com Elio acontecia junto com um ?eu já estive nessa mesma idade e intensidade com o mundo?.
certos amores não são apenas paixões, assim como nunca serão história com começo, meio e fim organizados, e viver tudo isso com Elio fez com que eu me apaixonasse pela sua paixão por Oliver.
?e falaremos sobre dois jovens que encontraram muita felicidade por algumas semanas e viveram o resto de suas vidas mergulhando cotonetes naquela taça de feli-cidade, com medo de gastar tudo, sem ousar beber mais do que um dedal em datas come-morativas.?