Resenhas - O Andarilho

Gustavo.Cesar 06/06/2021

Arco Longo
A continuação do Arqueiro, começa bem empolgante, com uma narração implacável e clara dos acontecimentos, sem momentos tediosos que se estende até o final do livro. Teve um momento que achei forçado na narrativa, o que perde pontos na minha opinião, mas cresce um ponto forte nesse segundo livro da saga, que é a relação dos personagens novos e antigos, que chega a sobrepor a falta de personalidade de Thomas de Hookton. O Andarilho trás uma história com muita ação, algumas reviravoltas e um enredo fluente, quase apressado.

MWeirich 16/04/2020

Excelente.
Se você busca um livro que fale sobre os milagres do graal, sua parte mítica e tudo mais... Não encontrará.

O que irás encontrar neste é a importância do arqueiro inglês durante a guerra dos cem anos, batalhas bem descritas e a fé católica fanática.

Bernanrd Cornwell nos trás tudo isso e muito mais, a Trilogia "a busca do graal" mostrará o quanto a fé moveu verdadeiras guerras no período medieval, justificando-as através de Deus.

Cássio Ulisses 10/01/2015

Bom.
O Andarilho

A Busca do Graal # 02

Ano: 2003 / Páginas: 461

Editora: Record

Porcentagem leitores skoob: 62% Homem; 38% Mulher

Personagem principal: Thomas de Hookton (masculino)

Autor: Bernard Cornwell (masculino)


O livro é a continuação da série A Busca do Graal, iniciado com o livro o Arqueiro. Neste segundo livro, continuamos vendo Thomas indo atrás do Graal, só que não acreditando na sua existência. O livro se chama o andarilho porque Thomas e Jeanette, a condessa viúva de um povoado que Thomas ajudou a invadir no primeiro livro, só que Thomas tinha si apaixonado por ela, no qual ela o largou pelo príncipe da Inglaterra (uma bela troca rs, considerando o interesse econômico). Ele também prometeu a ela, resgatar o filho dela que foi pego por um dos condes da França. E com isso, os dois vãos até o local andando, como dois andarilhos. Acabei adiantando acontecimentos, na verdade ela vai primeiro solicitar ajuda ao conde, onde ele resolve ficar com o filho dela, sem antes estuprar ela. Thomas não presencia isso, já que estava esperando fora dos locais da cidade, já que era inglês e estava na França. Além do mais era um arqueiro e os Franceses odiavam os arqueiros.

Igualmente ao livro anterior, tivemos uma grande batalha, só que essa foi uma mais complicada que a primeira. A outra foram com dois grandes exércitos, que contou com erros do rei francês e com pericia inglesa. Esse aqui foi travado da seguinte forma. Já que o exercito inglês estava na França, os franceses persuadiram o Rei Escocês a mandar seu exercito a Inglaterra, considerando que estava indefesa. Só que os ingleses pensaram na possibilidade do ataque e deixaram uma força para cuidar de casa. Embora ela fosse bem menor que o exercito escocês. E mais uma vez o exercito inglês vence, contando com a tática militar por ter escolhido um terreno melhor. Thomas também ajudou na batalha, com suas flechas certeiras. O bom que como estava em casa, não houve falta de flechas, então os arqueiros tiveram uma vida mais fácil nesta batalha.

No primeiro livro, Thomas acabou encontrando uma esposa, iria se casar neste livro, após a batalha narrada anteriormente. Ele pediu para que ela e seu amigo padre fossem a cidade na sua frente, inquirisse o padre da região a respeito do Graal. Os dois padres e sua mulher foram mortos pelo seu primo. Thomas que até então não sabia que seu primo tinha matado, jurou matar ele o padre da inquisição que estava junto.

Este livro termina com uma batalha travada na cidade que foi tomada no inicio do primeiro livro. As forças da cidade tinha que repelir um exercito 4 vezes superior, contando com um exercito que estavam um pouco longe da cidade. O exercito francês tinha cerca de 4 mil homens, senão mais. E mais uma vez o exercito francês saiu derrotado. Tudo por causa da pericia militar dos ingleses e a burrice do conde francês.

O livro é bom pela história, não só a narrativa, mas o fator histórico que o autor nos apresenta. Ele próprio também diz que inventa algumas coisas, mas que muitas batalhas realmente ocorreram. Admito não gosta do estilo de escrita do autor, mas fazer o que, tenho que terminar a série rs.

Boa leitura.

Obs.: As informações no início servem como parâmetros as minhas próximas leituras. Gosto de livros com personagens masculinos, porque me imagino no lugar deles. Entretanto, com personagens femininas é bom porque me apaixono por elas rs. E quanto a autores, sinceramente lhes digo, as autoras femininas são fantásticas quanto à capacidade de criação de histórias. Exemplo: Harry Potter, Divergente, Jogos Vorazes, A Maldição do Tigre, Dezesseis Luas e outros tantos mais.

João 08/10/2023

Ok
Não tô afim de escrever uma resenha, mas preciso escrever aqui pra registrar a minha leitura. É só isso mesmo, mas o livro é bom.

marcelgianni 20/05/2015

Guerra dos Cem anos
Não se trata de um resumo ou sinopse do livro, mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.
*Para ver a resenha completa da trilogia, acesse o link no fim do texto.

Assim como no Livro 1, este é recomendado àqueles que gostam de histórias de guerras e combates. Ainda se passa na Guerra dos cem anos, entre a Inglaterra e a França, em que o autor continua com um grande realismo na descrição das batalhas, e traz um detalhamento sobre o clero e o fanatismo cristão da época, mostrando toda a influência da Igreja Católica na Europa. A trama é baseada em algumas batalhas e fatos históricos que realmente ocorreram, o que torna a leitura mais interessante. O leitor já está familiarizado com os personagens e entra na expectativa pelo sucesso do protagonista, em sua luta por vingança e pela missão que lhe foi confiada.

site: https://idaselidas.wordpress.com/2016/08/10/breves-analises-2015-parte-iii-bernard-cornwell/

Lynnë 04/10/2011

Muito bom, ainda preferi o primeiro volume, mas deixou com vontade de ler a continuação. Não queria que Eleanor e o padre Hobbe tivessem morrido! Gostava deles.

Mel 02/11/2021

O desejo de entrar na briga
Uma cópia do primeiro livro, mas com outros personagens. A morte de várias pessoas poderiam ser evitadas, se esse homem nao fosse viciado em entrar em qualquer conflito que encontra pela frente.

Julia.Dani 26/05/2021

O Andarilho
A escrita é bem tranquila terminei em menos de uma semana, apesar das 450 páginas. A história do Thomas em si deixa um pouco a desejar, para mim, ficou meio vago. Entretanto, a parte histórica da Guerra dos 100 anos, a descrição das armas, e o clima que o livro passa é muito bom!

JPHoppe 24/03/2017

Em trilogias, geralmente o capítulo do meio costuma ser o grande diferencial. Ele nem inicia a história, tampouco a conclui, ficando a sensação de que acabou antes da hora. Por vezes, é o melhor capítulo da saga, como Império Contra Ataca é para Star Wars. Em outras, é simplesmente encher linguiça até a chegada da conclusão. "Andarilho" não é exatamente uma obra-prima, mas está longe de ser um filler desnecessário.

Thomas ganha um novo parceiro, Robbie Douglas, e viaja pelo norte da França e sul da Inglaterra em busca do Graal. Encontra rastros do seu paradeiro, e acaba descobrindo que não é o único que está atrás do artefato mais sagrado do cristianismo. Eventualmente seus caminhos se encontram, e o resultado não poderia ser mais desagradável.

De resto, é uma história ambientada nas primeiras fases do que veio a ser conhecido como a Guerra dos 100 Anos. Exceto por algumas liberdades poéticas aqui e ali, muito do contexto é verdadeiro. Novamente, os arqueiros dedilham seus arcos com precisão e efeitos letais, criando a temida música do arco longo inglês. Por vezes a história fica um pouco repetitiva, com recursos de história passada novamente se repetindo aqui, apenas mudando os nomes dos personagens e os locais do acontecimento.

Ainda assim consegue empolgar e entregar um desfecho satisfatório, ao mesmo tempo que promete uma resolução da trilogia fantástica para o terceiro livro.

Babi 27/10/2021

Ok vamos lá
Eu realmente tô gostando muito dessa trilogia do Graal, como é um gênero novo pra mim, ainda é um um pouco difícil de ler, fica cansativo e lento, mas no final acaba valendo a pena.
O Thomas é um personagem que me irrita bastante por não se decidir de vez sobre buscar ou não buscar o Graal, mas também entendo os questionamentos dele, afinal de contas ele só queria ser um arqueiro e sair pra lutar. De qualquer forma acho ele incrivelmente inteligente e cada vez q ele comanda alguém ou alguma coisa fico impressionada. A tortura que ele sofreu na mão do padre foi uma das cenas mais elétricas do livro.
A morte do Will Skeat me deixou mega triste, gostei desse cara desde a primeira aparição dele no primeiro livro, foi uma perda doída, mesmo que esperada.
O autor como sempre retrata muito bem os cenários de guerra, chega perto do perturbador a precisão com a qual ele descreve os golpes e as lutas.
Vou descansar a cabeça desse segundo volume pra poder terminar a trilogia. Espero que o Thomas esteja mais decidido no próximo.

Jonas 24/01/2022

A busca pelo Graal continua ... surgem novas pistas do verdadeiro paradeiro da relíquia sagrada. O jovem arqueiro continua sua busca, enfrentando inimigos e participando de novas batalhas e desafios.

Thorio 21/07/2021

A saga continua.
É o segundo livro de Bernard Cornwell que eu terminei de ler. Eu gostei do segundo livro da trilogia e constato que a escrita do autor é muito boa. As narrativas das batalhas são muito boas. Fico na expectativa que o livro 3 seja muito bom.

Bianckah 02/01/2022

Fiquei com pena do Thomas depois de tudo o que ele passou nesse livro e na terrível sorte que ele tem de sempre se safar de uma quase morte. O livro é fantástico e já estou na ansiedade de ler O Herege.

Felipe Mello 07/06/2022

Uma Aula de como Destruir o seu Protagonista!
Por alguma razão, que eu gostaria muito que alguém pudesse me explicar, Cornwell achou que seria uma grandíssima ideia em transformar o seu carismático protagonista num completo insensível, estúpido e boçal, visto que a descaracterização de Thomas foi tão contraditória e tenebrosa que me pareceu que eu estava acompanhado um outro personagem(a amizade dele com Robbie surgiu praticamente do nada!), pois, além de o autor apresentar terrivelmente(com exceção de Bernard de Taillebourg) os novos personagens, com zero de carisma diga-se de passagem, os antigos foram somente utilizados para despertar um certo fan service(ainda estou me perguntado qual é a função da Jeanette e Will Skeat na estória), uma vez que foram tantos desnecessários momentos em que Cornwell descreve os acontecimentos do livro anterior, que eu tive uma leve sensação que o próprio escritor estava ciente que esta continuação não tinha nada para acrescentar ao seu universo. E antes que eu me esqueça, tanto “A Batalha da Cruz de Neville” como da “La Roche-Derrien”(a chorrada de coincidências desta última me fizeram rir de tão patéticas e aleatórias que foram) não arranham nem o dedinho das extraordinárias batalhas do livro anterior. Pois, nem pra isso, este livro se salva.